Ex-presidente deu sinal verde para seu partido, o PL, seguir adiante e aprovar proposta que também livrará todos os que foram presos por causa do 8 de Janeiro; no STF, Alexandre de Moraes recuou por causa de Magnitsky contra mulher
O ex-presidente Jair Bolsonaro deu sinal verde para seu partido, o PL, apoiar o PL da Anistia (também chamada de PL da Dosimetria), segundo apurou o Poder360. Pelo que será apresentado para votação no plenário da Câmara, a pena total de Bolsonaro cairá dos mais de 27 anos para 1 ano e 7 meses de prisão domiciliar. Com essa pena, Bolsonaro seguirá inelegível e não poderá disputar a eleição de 2026.
A proposta que está em debate vai reduzir as penas para vários crimes imputados a Bolsonaro e outros acusados –por isso vem sendo chamada de PL da Dosimetria. Além disso, haverá um dispositivo que vai impedir a sobreposição de penas para crimes correlatos que estejam no mesmo processo.
Todos os presos condenados pelo 8 de Janeiro poderão ir para casa e não terão mais pena a cumprir assim que for sancionado o PL da Anistia.
Pelas contas de deputados que cuidam das negociações, há 144 presos do 8 de Janeiro em penitenciárias, 44 pessoas cumprindo prisão domiciliar e cerca de 500 considerados foragidos –tinham de cumprir algum tipo de restrição (uso de tornozeleira ou prisão domiciliar) e desrespeitaram as medidas. Todos ficarão livres com o PL da Anistia.
No Supremo Tribunal Federal houve um certo recuo neste momento por parte do ministro Alexandre de Moraes. Ele ficou irritado com a última investida do governo dos Estados Unidos, que aplicou sanções da Lei Magnitsky contra sua mulher, a advogada Viviane Barci, e contra a empresa da família, o Instituto Lex. O próprio Moraes já havia sido enquadrado na Magnitsky.
O maior obstáculo no momento são as investidas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atua a partir dos Estados Unidos para que o governo norte-americano siga impondo mais sanções contra autoridades brasileiras. Dentro do STF, o ministro Gilmar Mendes está com a missão de convencer Moraes a não se opor ao PL da Anistia, que basicamente vai reduzir as penas para os crimes pelos quais Bolsonaro e outros foram condenados.
É necessário que no STF a maioria dos 11 ministros não se oponha ao que for aprovado no Congresso. Só assim haverá garantia de que a emenda constitucional não será posteriormente anulada no Supremo.
O ex-presidente já está em regime de prisão domiciliar. Se o PL for aprovado, seus advogados terão de entrar com petições requerendo a redução da pena e a possibilidade de continuar a cumprir a sentença em casa por causa do seu estado de saúde –Bolsonaro até hoje sobre efeitos da facada da qual foi alvo em 6 de setembro de 2018.
Pelo que está sendo acordado, quando a defesa de Bolsonaro entrar com os pedidos pós-PL da Anistia, haverá uma maioria de ministros favorável aos requerimentos.
No Congresso, embora vários partidos como o PL ainda sustentem em público que só aceitam uma anistia ampla, geral e irrestrita, nos bastidores tudo está praticamente resolvido –sobretudo porque Bolsonaro já deu o sinal verde para uma redução de pena que resulte para ele em menos de 2 anos de prisão domiciliar, que é onde já está.
Pavel Durov diz ser pai de mais de uma centena de crianças por meio de doação de esperma; afirma que só vai liberar o patrimônio depois de 30 anos
O dono do Telegram, Pavel Durov, disse que deixará sua herança bilionária aos seus filhos. Ele afirmou ser “pai oficial” de 6 crianças com 3 parceiras, mas que tem mais de 100 herdeiros por meio de doação de esperma.
O empresário concentra uma fortuna de US$ 17,1 bilhões, segundo a revista especializada Forbes. Se o dinheiro fosse dividido hoje entre os filhos, cada um receberia aproximadamente US$ 160 milhões.
“A clínica em que comecei a doar esperma há 15 anos para ajudar um amigo me disse que mais de 100 bebês foram concebidos dessa forma em 12 países”, declarou em entrevista à revista francesa Le Point publicada nesta 5ª feira (19.jun.2025).
Segundo ele, a herança não será liberada imediatamente depois de sua morte. Afirmou ser necessário esperar um período de “ao menos” 30 anos para distribuir o patrimônio aos herdeiros.
Durov não explicou ao longo da entrevista como seria capaz de identificar quem é ou não seu filho ao escrever o testamento.
“Quero deixar claro que não faço diferença entre meus filhos: há aqueles que foram concebidos naturalmente e aqueles que vieram das minhas doações de esperma. Todos são meus filhos e todos terão os mesmos direitos”, disse.
Questionado sobre qual seria o destino do Telegram depois de sua morte, o bilionário respondeu que uma organização sem fins lucrativos tomaria conta da plataforma. O objetivo é manter a ferramenta funcionando.
“Se eu desaparecer, uma fundação sem fins lucrativos assumirá. Meu objetivo é garantir a continuidade da plataforma: quero que ela continue existindo de forma independente, respeitando a privacidade e a liberdade de expressão”, afirmou.
QUEM É PAVEL DUROV
Pavel Durov tem 40 anos. É o criador do Telegram, lançado com foco em comunicação digital. Depois de conflitos com o governo russo, deixou o país e passou a viver fora. Ele alega que as diferenças com a Rússia se deram por liberdade de expressão.


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