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7 de junho de 2025
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira (7) o novo valor da taxa Selic, que deve subir pela sexta vez consecutiva. Pressionado pelo aumento nos preços de alimentos e energia, o BC indicou que manterá o ritmo de contenção da inflação, embora analistas já projetem que esta possa ser a última alta antes de uma eventual pausa.

A projeção predominante entre analistas do mercado, conforme o mais recente Boletim Focus, é de aumento de 0,5 ponto percentual, elevando a Selic de 14,25% para 14,75% ao ano. A decisão será anunciada no fim do dia pelo Copom, após dois dias de reuniões técnicas e análise dos cenários econômicos interno e internacional.

Inflação persiste e exige juros elevados

Apesar de alguns sinais de desaceleração econômica global, o Banco Central ainda vê resistência inflacionária, o que dificulta uma flexibilização monetária mais imediata. No último comunicado, em março, o Copom já havia sinalizado uma elevação “de menor magnitude”, após três aumentos seguidos de 1 ponto percentual.

Segundo a ata da reunião anterior, o comitê defende “parcimônia” na condução da política monetária, mencionando a desancoragem das expectativas de inflação, especialmente para o curto prazo. A estimativa para o IPCA em 2025 está em 5,53%, bem acima do teto da meta, que é de 4,5%, considerando o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual acima da meta central de 3%.

O papel da Selic na economia

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Ela serve de referência para os juros cobrados em empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Quando é elevada, tende a reduzir o consumo ao encarecer o crédito, enquanto estimula a poupança.

No entanto, taxas mais altas também desaceleram a atividade econômica, freando investimentos e prejudicando o crescimento. Já quando a Selic é reduzida, o crédito tende a ficar mais barato, impulsionando o consumo e a produção, o que estimula o crescimento — mas pode gerar pressão inflacionária.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia, são feitas apresentações técnicas sobre o cenário econômico. No segundo, os diretores do BC definem a taxa com base nas projeções internas e nos riscos percebidos.

Novo modelo de meta contínua

Desde este mês, o Banco Central segue o modelo de meta contínua de inflação, em que o IPCA é apurado mês a mês em janelas de 12 meses móveis — e não mais com foco exclusivo no índice acumulado até dezembro.

A meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, variando entre 1,5% e 4,5%. O sistema visa dar mais previsibilidade ao mercado e melhorar a gestão de expectativas.

Expectativas futuras

De acordo com o último Relatório de Inflação, divulgado pelo BC em março, a projeção oficial é que o IPCA encerre 2025 em 5,1%. Esse número, no entanto, pode ser revisado, especialmente diante do comportamento do dólar, da inflação de serviços e da tensão nos mercados internacionais.

A próxima atualização do relatório está prevista para o fim de junho. Até lá, o cenário segue desafiador para o Banco Central, que tenta equilibrar inflação, crescimento e estabilidade do sistema financeiro.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência as decisões do Copom e seus impactos na economia de Goiás, do Brasil e nos lares dos brasileiros.

Análise editorial

O ciclo de alta da Selic reflete a complexa missão do Banco Central em conter uma inflação persistente sem sufocar de vez a economia real. A expectativa de que esta seja a última alta pode ser um indicativo de que a autoridade monetária vê sinais de enfraquecimento da atividade econômica, mas o dilema entre controlar preços e evitar recessão continua no centro das decisões. Para o cidadão comum, isso significa crédito mais caro e consumo mais retraído, enquanto o empresariado segue em compasso de espera por condições mais favoráveis ao investimento.

Autor # Jornal Folha de Goiás


O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), anunciou nesta terça-feira (17) os nomes que vão ocupar, a partir de 1º de janeiro, a Procuradoria-Geral do Município (PGM), Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria Municipal de Educação (SME) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Com a definição, o futuro prefeito já definiu dez nomes de sua equipe de auxiliares de primeiro escalão.

Segundo Mabel, todas as pessoas escolhidas são técnicas e atendem às exigências de atuação em cada pasta.

“Eu tenho um ritmo acelerado e estou montando uma equipe que vai trabalhar no meu ritmo. Goiânia está em crise e precisa de soluções urgentes e eficientes”, afirma.

A Procuradoria-Geral será ocupada pelo advogado Wandir Allan de Oliveira, que é especialista em direito público e direito eleitoral. Ele também tem formação em Gestão Pública pela Universidad Miguel Cervantes de Santiago do Chile e em Gestão Pública Municipal pela Fundação Getúlio Vargas-FGV Rio. Atualmente ele exerce o cargo de conselheiro Seccional da OAB Goiás e é vice-presidente da Comissão de Compliance Eleitoral e Partidário da OAB Nacional. É coautor da obra “Introdução ao direito eleitoral”, pela editora Lúmen Júris.

A Educação será comandada por Giselle Faria, que faz parte da equipe de transição, mas atuava como superintendente de Educação Infantil e do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Formada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), a nova secretária tem mestrado em educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e especialização em psicopedagogia, além de ter participado de uma extensão universitária voltada para a Literatura Infantil. Ainda na gestão de Iris Rezende, Giselle ocupou função de coordenadora Regional de Educação.

A Seinfra será comandada por Francisco Elísio Lacerda, engenheiro com ampla formação e qualificação. Ele já foi secretário de Obras em Anápolis e de Serviços Urbanos em Senador Canedo. Também atuou como consultor de engenharia na prefeitura de Goiânia, foi diretor administrativo e financeiro, além de diretor de planejamento da empresa Valec. Entre outras atividades, também prestou serviços na área de engenharia e obras em Aparecida.

Para a Comurg, o nome escolhido é do Coronel Cleber Aparecido dos Santos, que tem mais de 30 anos de experiência em cargos de liderança, entre eles, durante 10 anos, presidiu a Fundação Tiradentes, que apoia policiais militares. Ele também atuou como diretor-geral da Faculdade da PM por nove anos. Na Secretaria de Segurança Pública, foi gerente de suporte de TI.

Na sexta-feira (13/12), conforme mostra pelo PORTAL NG, Sandro Mabel já havia anunciado os nomes de mais quatro integrantes da sua gestão que inicia em 1° de janeiro de 2025. Foram anunciados a vereadora Sabrina Garcez para a Secretaria de Governo; a advogada Gabriela Machado Tejota, para a Casa Civil; o advogado Juliano Gomes Bezerra, para a Controladoria Geral do Município; e o cerimonialista Thiago Ferreira para Chefia de Gabinete.

Até o momento, a equipe de auxiliares conta ainda com o economista e ex-deputado Valdivino Oliveira, para a Secretaria da Fazenda, e Luiz Gaspar Pellizzer, para a Saúde.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O cooperativismo brasileiro acaba de fazer história. De forma democrática, o Sistema OCB reuniu 3 mil congressistas para escolherem as diretrizes estratégicas que vão delinear os próximos cinco anos de ação do coop. No último dia do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) (16/05), dentre as 100 propostas priorizadas durante as sessões temáticas e de debates, 25 foram escolhidas para orientar o planejamento estratégico do Sistema OCB para o período de 2025 a 2030.

O cooperativismo goiano esteve presente com uma comitiva composta por mais de 100 participantes, entre presidentes, vice-presidentes e diretores de cooperativas, além de gestores do Sistema OCB/GO, liderados pelo presidente da entidade, Luís Alberto Pereira.

Comitiva de cooperativistas de Goiás presente no 15º CBC — Foto: Divulgação Sistema OCB

A escolha das diretrizes prioritárias foi baseada em dois critérios-chave: impacto e urgência. O primeiro focou na capacidade que uma diretriz possui de promover o aumento da competitividade das cooperativas e do cooperativismo como um todo e, o segundo, no indicativo do quanto é imediata e prioritária sua implementação.

Com a condução da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, e do consultor da Falconi, Rodrigo Rodrigues, os congressistas votaram de forma democrática, atribuindo notas de 1 a 5, de acordo com suas prioridades, ao grupo de dez propostas por tema definidas no segundo dia. Foram escolhidas, então, duas propostas de cada. Outras cinco foram eleitas por terem sido as mais votadas entre as restantes, independente do tema.

Esse processo, inclusivo e participativo, refletiu o compromisso do movimento em envolver seus membros na definição de metas e diretrizes para o futuro. As pontuações foram determinadas de acordo com cada critério e com destaque para as duas com mais pontos em cada tema trabalhado durante o congresso. Em todas as áreas, as diretrizes foram definidas com base nas palestras e debates realizados também durante o segundo dia do congresso.

Na área de Comunicação, os congressistas destacaram a importância de um alinhamento do discurso para atingir todos os públicos de forma eficaz, acessível e inclusiva, bem como a realização de ações de sensibilização e engajamento da comunidade escolar.

Já as relacionadas à Cultura Cooperativista visam a difusão do cooperativismo na educação formal brasileira em todos os níveis e a promoção da formação de lideranças como promotores e multiplicadores dos princípios e benefícios oferecidos pelo movimento.

No âmbito do ESG (Ambiental, Social e de Governança), foram delineadas diretrizes para comunicar à sociedade os impactos positivos das ações ambientais realizadas pelas cooperativas; promover a educação ambiental dos cooperados e colaboradores; aprimorar as qualificações das lideranças em gestão e tomada de decisão baseada em dados; promover a sucessão nas cooperativas; e realizar estudos que demonstrem os benefícios e impactos que a presença das cooperativas garantem para o desenvolvimento social das comunidades onde estão inseridas.

O tema da Inovação destacou a necessidade de aumentar a disseminação das soluções oferecidas pelo Sistema OCB e de promover a prática da intercooperação como ferramenta para potencializar novas ideias e reduzir custos com tecnologia nas cooperativas.

Para a Intercooperação, as estratégias incluem a capacitação de lideranças e equipes para desenvolver uma mentalidade orientada às necessidades dos clientes, com foco na agregação de valor; a expansão do uso de novas tecnologias para gerar automação, ganho de eficiência e crescimento dos negócios; e a promoção de ações de educação e conscientização que destaquem os benefícios econômicos e sociais do cooperativismo como modelo de negócios estável.

No campo dos Negócios, o foco ficou em ampliar a conscientização para o consumo dos produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas dentro do ecossistema do movimento e na realização de eventos para fortalecer a intercooperação entre os diferentes ramos de atividades e cooperativas.

E, por fim, as definições do campo Representação ressaltaram a importância de ampliar o relacionamento com os Três Poderes, incluindo o Ministério Público e os Tribunais de Contas; de defender soluções para a transformação digital e as fontes de financiamento das cooperativas; de reforçar as fontes orçamentárias e linhas de crédito para todos os segmentos do movimento; e de atuar junto ao governo federal para adequar a tributação do INSS do cooperado autônomo.

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Situação atual

Situação atual:

O aguardado concurso público para a Polícia Penal de Goiás está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Um passo crucial foi dado com a definição da banca organizadora, cujo nome foi publicado no Diário Oficial do estado nesta segunda-feira, 6 de maio.A seleção ficará sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

Remuneração e benefícios

No último concurso, realizado pelo IADES, o cargo de Agente Penitenciário oferecia uma remuneração inicial de R$ 4.891,25, com exigência de nível superior de escolaridade. No entanto, com as mudanças recentes e a criação de novos cargos, é esperado que a remuneração e os benefícios também sejam atualizados no próximo edital.

Inscrições

As informações sobre as inscrições, incluindo datas e procedimentos, serão divulgadas no edital quando este for publicado.

Cargos e vagas

O Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás prevê a criação de 843 cargos, aumentando significativamente o número de vagas disponíveis. Com isso, a expectativa é que o próximo edital do concurso Polícia Penal GO ofereça um grande número de vagas para candidatos de ambos os sexos, seguindo a distribuição de 80% para homens e 20% para mulheres.

Etapas de prova

As etapas de prova do próximo concurso Polícia Penal GO ainda não foram divulgadas. No entanto, é comum que concursos desse tipo incluam provas objetivas, provas discursivas, testes físicos e outras avaliações.

Motivos para fazer o concurso

Há diversas razões para considerar participar do concurso da Polícia Penal de Goiás. Além das boas perspectivas de remuneração e benefícios, a segurança no emprego e a oportunidade de servir à comunidade são motivos atrativos para os interessados em carreiras na área de segurança pública. Com a criação de novos cargos, as chances de aprovação aumentam, tornando este um momento promissor para aqueles que desejam ingressar na Polícia Penal do estado de Goiás. Fique atento ao edital oficial para obter informações detalhadas sobre o concurso e os requisitos específicos para cada cargo.



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