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7 de junho de 2025
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O Palácio Maguito Vilela abrigou mais uma atividade do Cineclube Laranjeiras, na noite desta quinta-feira, 29, com a sessão especial sobre cinemas decoloniais. Dessa feita foi exibido o documentário “Dzi Croquettes”, de 2010, dirigido por Raphael Alvarez e Tatiana Issa. O evento teve lugar no Auditório Francisco Geeda, às 19 horas.

O filme explora temas como sexualidade, arte, dança, teatro e performatividade de gênero. A sessão teve como convidada especial a gestora de cultura da Casa de Leis, Emiliana Pereira dos Santos. O longa conta a história do grupo Dzi Croquettes, que foi pioneiro em questionar as normas de gênero e sexualidade através da arte e da performance. O grupo de teatro e dança atuou na década de 1970 no Rio de Janeiro e São Paulo. 

Emiliana Santos destacou a importância do debate sobre o cinema decolonial e o fato dessa disussão ser feita na Assembleia Legislativa. “Trata-se de um debate político, de movimento epistemológico, de buscar as diversas formas de acesso a produção do conhecimento. De repensar esses acessos; quem pode produzir, para quem se produz e quem tem acesso a essas produções. Principalmente garantindo que todas as histórias sejam contadas, a partir da vivência de cada um”, destacou a gestora.  

Cineclube Laranjeiras

O Cineclube Laranjeiras é um espaço de discussão e reflexão sobre cinema e sociedade. Com o tema Cinemas Decoloniais, o clube busca promover a reflexão sobre a importância da descolonização do pensamento e da arte.

O tema Cinemas Decoloniais é uma referência aos estudos sobre filmes e artistas que produzem uma arte que questiona as estruturas coloniais ainda presentes nas sociedades anteriormente colonizadas. O objetivo do evento é promover a reflexão sobre as estruturas econômicas, sociais, simbólicas e jurídicas que ainda persistem nessas sociedades.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


VÍDEO: Menino com paralisia cerebral dança quadrilha em cadeira de rodas com colegas

“Inclusão” e “alegria” representam a festa junina de uma turminha do ensino fundamental de um colégio em Goiânia. Em uma cadeira de rodas, o pequeno Luiz Felipe, de 6 anos, dançou quadrilha ao lado dos colegas, e a gravação emocionou internautas e o público que assistiu à apresentação (assista acima).

“É a festa preferida dele, não teve outra igual a deste ano. Essa interação dele, ele querer fazer as coisas bonitinho assim, foi a primeira vez. Foi muito emocionante, muito lindo. Ele estava muito feliz, empolgado, ele fica pedindo para dançar de novo”, contou Sinara Carrijo, mãe do menino.

O vídeo alcançou milhões de visualizações nas redes sociais e mostrou os coleguinhas dançando com Luiz Felipe, que esbanjou felicidade. Letícia Inácio foi a parceira do menino durante a apresentação, e Heitor Alves também participou da dança com o colega.

“Eu me senti feliz. [E nos ensaios, como foi?] Foi bom. [O que você mais gostou?] Que eu dancei com o Luiz”, disse Letícia, de 6 anos, respondendo às perguntas da mãe, Jennifer Inácio Cantuária.

“O dia da apresentação foi emocionante, superou todas as minhas expectativas. Depois da apresentação, a professora veio me parabenizar pela dedicação do Heitor e me contar que a iniciativa de conduzir o Luiz Felipe partiu dele, que ele que pediu para levar o Luiz Felipe”, contou Samara Alves, mãe do Heitor, de 6 anos.

Luiz Felipe, Letícia Inácio e Heitor Alves durante a apresentação de quadrilha em Goiânia — Foto: Reprodução/Sesc Goiás

A apresentação foi feita pelos alunos do Sesc Cidadania no último sábado (15). Ao g1, a professora Aline Brito contou que ela e a auxiliar de apoio acompanharam Luiz de perto, orientando-o nos movimentos e motivando-o. A docente explicou que o pequeno fez muitos dos passos sozinho.

“Introduzimos a locomoção da cadeira em todos os passos. Isso foi muito importante para o Luiz na questão de socialização, independência, interação, motivação, concentração e para superar as dificuldades que apareciam”, explicou a professora.

Luiz Felipe, Letícia Inácio e Heitor Alves durante a apresentação de quadrilha em Goiânia — Foto: Arquivo Pessoal/Família Luiz Felipe, Letícia Inácio e Heitor Alves

Aline completou que outros alunos também queriam acompanhar Luiz na apresentação. Porém, como Letícia e Heitor foram os primeiros a se disponibilizar, eles foram escolhidos. A mãe do menino se emocionou com a interação dos colegas do filho e com o apoio da escola.

“Este ano ele se encontrou. O carinho dos amigos e a maneira como trataram ele de igual para igual foi fundamental para ele se sentir bem e importante naquele momento. Luiz Felipe me surpreendeu com sua força de vontade de dançar com tanta alegria, autonomia e independência”, comemorou Sinara.

Sinara explicou que Luiz Felipe tem paralisia cerebral, mas com o sistema cognitivo 100% preservado. A mãe esclareceu que a paralisia dele afeta o sistema motor e a fala. Não foi a primeira apresentação do menino, mas, para a mãe, foi a mais especial.

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