Por Gil Campos: Goiânia, 29 de novembro – O dólar fechou esta sexta-feira (29) em R$ 6,11, marcando o maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994. Esse aumento expressivo reflete um cenário de instabilidade econômica, agravado pelas incertezas sobre o pacote fiscal do governo Lula e as pressões do mercado global.
Comparações e críticas
A alta do dólar ocorre em meio a um cenário delicado para a economia brasileira. A moeda norte-americana atingiu níveis preocupantes, superando recordes históricos e reacendendo o debate político sobre a condução da política econômica. Para efeito de comparação, em 2019, durante o governo Bolsonaro, o dólar chegou a R$ 4,26, gerando críticas severas do Partido dos Trabalhadores, que acusou a gestão anterior de “instabilidade total”. Hoje, o mesmo discurso enfrenta um teste de realidade, com o câmbio disparado sob a gestão petista.
Fatores que impulsionaram o dólar
1️⃣ Pacote fiscal sob questionamento: A proposta de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, estimada em um custo de R$ 35 bilhões, gerou dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal do governo. 2️⃣ Mercado desconfiado: Investidores nacionais e internacionais demonstram falta de confiança nas políticas econômicas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 3️⃣ Pressões globais: A possibilidade de novos aumentos nos juros dos Estados Unidos também influenciou a valorização do dólar frente a moedas emergentes.
Impactos no dia a dia do brasileiro
A disparada do dólar tem efeitos imediatos no custo de vida da população:
- Alimentos e medicamentos importados: Produtos essenciais ficam mais caros, afetando diretamente o orçamento das famílias.
- Viagens internacionais: Planejar viagens ao exterior tornou-se ainda mais oneroso.
- Combustíveis: A alta do dólar impacta o preço do barril de petróleo, refletindo no valor da gasolina.
E agora?
A disparada do dólar intensifica a pressão sobre o governo Lula, que já enfrenta críticas sobre a falta de clareza em suas medidas fiscais e econômicas. A valorização cambial também coloca em xeque a credibilidade da equipe econômica, aumentando as especulações sobre possíveis ajustes ou mudanças na condução da política econômica.
🗣️ E você, acredita que o governo conseguirá reverter esse cenário? O recorde de R$ 6,11 é reflexo da gestão atual ou um movimento do mercado global? Participe do debate e deixe sua opinião nos comentários!
Para todos os filmes exibidos no Curta Circuito foram produzidos textos inéditos de autoria da equipe de críticas da mostra
Lidiane 29 de julho de 2024
Curadora Convidada:
Lorenna Montenegro – crítica de cinema, curadora, roteirista, jornalista e professora na Academia Internacional de Cinema. Votante internacional do Globo de Ouro, faz parte do Coletivo Elviras e é filiada à Abraccine, a Abra Roteiristas e ao FORCINE, além de ser liderança do +Mulheres do Audiovisual Brasileiro.
Críticas:
Alcilene Cavalcante – historiadora, docente da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás. Fez doutoramento em Letras: Estudos Literários na UFMG. Tem formação técnica em audiovisual. Publicou o livro “Uma Escritora na Periferia do Império: Vida e Obra de Emília Freitas” (Editora Mulheres, 2008) e participou como autora de “Feminino e Plural: Mulheres no Cinema Brasileiro” (Papirus, 2017) e “Mulheres de Cinema” (Numa, 2019).
Carol Almeida – pesquisadora, professora e curadora de cinema. Doutora em Comunicação na UFPE, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro. Faz parte da equipe curatorial do festival Olhar de Cinema/Curitiba, da Mostra de Cinema Árabe Feminino e da Mostra que Desejo, além de participações na curadoria de festivais como Recifest, festival de cinema queer do Recife, e do For Rainbow.
Carol Magno – Diretora, dramaturga e roteirista. Doutora em Artes pela UFPA e pesquisadora no grupo de estudos PETECA (Etdufpa/UFPA). Ministra cursos na área de teatro, cinema, literatura e performance. Atua nos coletivos Grita! E Abayá.
Cecília Barroso – jornalista, crítica de cinema, curadora, pesquisadora e professora. Participou como autora da publicação “Mulheres atrás das câmeras: As cineastas brasileiras de 1930 a 2018”, finalista do Prêmio Jabuti. É integrante da Abraccine, da FIPRESCI, da Critics Choice Association, do Coletivo Elviras e votante internacional do Globo de Ouro.
Fernanda Pessoa – cineasta e artista, trabalha com documentário e cinema experimental. Doutorando na ECA/USP e mestre em Audiovisual na Sorbonne Nouvelle. Diretora dos longas “Histórias que nosso cinema (não) contava”, “Zona Árida” e “Vai e Vem”, exibidos em festivais como IDFA, RIDM, DOC NYC, DocLisboa, DOK Leipzig e Festival de Brasília.
Flavia Guerra – documentarista, curadora, crítica de cinema e jornalista. Vice-presidente da Abraccine. Mestre em Direção de Documentário e Cinema na Goldsmiths – University of London. É colunista de cinema da Rádio Band News FM e cobre os principais festivais de cinema do mundo. Apresenta o podcast Plano Geral, no portal Splash UOL.
Glênis Cardoso: transita entre a produção, crítica, curadoria e preservação audiovisual. Foi cofundadora e editora-chefe do Verberenas, site e revista online sobre cinema sob uma perspectiva feminista. É editora-chefe e preservadora assistente da Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros, da organização Cinelimite.
Karla Holanda – professora do departamento de Cinema e Vídeo e do PPGCine da Universidade Federal Fluminense, é também cineasta, tendo dirigido, dentro outros filmes, “Kátia” (2013). É co-organizadora do livro “Feminino e Plural: Mulheres no Cinema Brasileiro” (Papirus, 2017) e organizadora do livro “Mulheres de Cinema” (Numa, 2019).
Lorenna Montenegro – crítica de cinema, curadora, roteirista, jornalista e professora na Academia Internacional de Cinema. Votante internacional do Globo de Ouro, faz parte do Coletivo Elviras e é filiada à Abraccine, a Abra Roteiristas e ao FORCINE, além de ser liderança do +Mulheres do Audiovisual Brasileiro.
Tatiana Carvalho Costa – Professora e curadora em Cinema e Audiovisual. Doutoranda no PPGCom/UFMG. Presidenta da APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro – e integrante do FICINE – Fórum Itinerante de Cinema Negro. Docente no Centro Universitário UNA (BH/MG).
Vivi Pistache – Pesquisadora, crítica de cinema, curadora, júri e roteirista, com passagem pela Casa de Criação e Cinema, O2 Filmes e Globo. Graduada em Psicologia pela UFMG e Doutora em Sociologia pela USP. Possui formação em roteiro e direção pela Academia Internacional de Cinema – AIC.
***
Próximas sessões em Belo Horizonte:
30 de julho (terça-feira)
Histerias | Inês Castilho | SP, 1983, 16’
Mar de Rosas | Ana Carolina | BR, 1977, 90’
Bate-papo após a sessão com as diretoras Ana Carolina e Inês Castilho e com a crítica Flavia Guerra
6 de agosto (terça-feira)
Maria Gladys, uma Atriz Brasileira | Norma Bengell | BR, 1979, 9’
Os Homens Que Eu Tive* | Tereza Trautman | BR, 1973, 85’
Bate-papo após a sessão com a diretora Tereza Trautman e a crítica Cecilia Barroso
*Exibição com Cópia Restaurada do filme Os Homens Que Eu Tive
20 de agosto (terça-feira)
A Entrevista | Helena Solberg | BR, 1966, 20’
Cristais de Sangue*| Luna Alkalay | BR, 1977, 83’
Bate-papo após a sessão com a diretora Luna Alkalay e a crítica Karla Holanda e o pesquisador Felipe Abramovictz.
*Exibição com Cópia Restaurada do filme Cristais de Sangue
1º de outubro (terça-feira)
Mestiça, A Escrava Indomável | Lenita Perroy | BR, 1973, 100’
Bate-papo após a sessão com a crítica Vivi Pistache + convidado a confirmar
8 de outubro (terça-feira)
O Segredo da Rosa | Vanja Orico | RJ, 1974, 80’
Bate-papo após a sessão com a crítica Tatiana Carvalho da Costa e a produtora Adelia Sampaio
15 de outubro (terça-feira)
Preparação-1 | Letícia Parente | BR, 1975, 3’
Feminino Plural | Vera Figueiredo | BR, 1976, 80’
Bate-papo após a sessão com a crítica Carol Almeida e a atriz Ângela Figueiredo
O Curta Circuito também leva parte da programação para as cidades mineiras de Araçuaí (em sessões entre 29 de agosto e 25 de setembro) e Montes Claros ( em sessões entre 5 e 26 de setembro).
Confira a programação completa no site oficial da Mostra: curtacircuito.com.br
O Curta Circuito
A mostra exibe filmes nacionais, clássicos e atuais, sempre com entrada franca. Desde sua criação, em 2001, até hoje reuniu um público de quase cem mil pessoas, que estiveram presentes nas mais de cinco mil sessões apresentadas. O Curta Circuito é dirigido por Daniela Fernandes, da Le Petit Comunicação Visual e Editorial. É referência em Minas e no Brasil como ação de formação qualificada de público, espaço de reflexão e debates sobre a cultura audiovisual e todos os aspectos que a envolvem, sejam técnicos, narrativos, estéticos, culturais e políticos. O Curta Circuito já atuou em 18 cidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pará e atualmente está presente em Belo Horizonte – onde tem como “sede” de suas exibições o Cine Humberto Mauro – e nos municípios mineiros de Montes Claros e Araçuaí. Já passaram pelo projeto convidados como Nelson Pereira dos Santos, Zé do Caixão, Sidney Magal, Othon Bastos, Antônio Pitanga, Nelson Xavier, Darlene Glória entre outros. O Curta Circuito atua também na preservação e memória do cinema brasileiro, trabalhando na restauração de filmes, em parceria com a Cinemateca do MAM-RJ. A iniciativa recebeu Mention do D’Hounner em Milão, em 2013, pela restauração do filme “Tostão, a fera de Ouro”, da década de 1970.
Curta Circuito em Números | 24 anos:
Público: quase 92.000 pessoas já prestigiaram em 24 anos de projeto
Programações exibidas : 5.020
Formatos de exibição dos Filmes : 35mm, 16mm, digital e DCP
Cidades que já participaram do Circuito | 18 cidades: Belo Horizonte, Montes Claros,
Araçuaí, Ipatinga, Uberlândia, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Divinópolis, Uberaba,
Santana do Paraíso, Mariana, Ouro Preto, Tiradentes, Sete Lagoas, Contagem, Belém do
Pará, Salvador e São Paulo.
Estados que fizeram parte do Circuito: Minas Gerais, Pará, Bahia e São Paulo
Filme Restaurado: Tostão, a fera de Ouro de Paulo Lander e Ricardo Gomes Leite – 1970,
Prêmios pela restauração: Gol de Placa – 4 Cinefoot – Festival Internacional de Cinema de
Futebol – 2013 Mention do D’Hounner – FICTS, Milão -2013
Prêmios pelo Conjunto Gráfico: Brasil Design Award Medalha de Prata 2018 e Medalha de Bronze 2021
Alguns Convidados que já passaram pelo Curta Circuito em 24 anos:
Realizadores: José Mojica Marins (Zé do Caixão), Vladimir Carvalho, Nelson Pereira dos
Santos, Walter Lima Jr, Antonio Carlos da Fontoura, Xavier de Oliveira, Lirio Ferreira, Claudio
Assis, Marcelo Gomes, João Batista de Andrade, Kiko Goifman, Geraldo Moraes, Beto Brant,
Joao Saraceni, Marília Rocha, Paula Gaitan, Jeferson De, Andres Lieban, Guto Parente, Noa
Bressane, Bruno Safadi, Eduardo Escorel, Alfredo Sternheim, Carlo Mossy…
Músicos: Sidney Magal, Pepeu Gomes, Seu Jorge, Agnaldo Timóteo, Max de Castro, Vander
Lee, Regina Souza, Marco Souza e Guto Borges…
Atores: Othon Bastos, Tonico Pereira, Antônio Pitanga, Nelson Xavier, Stepan Nercessian,
Paulo Tiefenthaler, Jonathan Haagensen, Darlene Glória, Monique Lafond, Mario Gomes, Nuno Leal Maia,David Cardoso, Anselmo Vasconcelos …
Críticos: Jean Claude Bernard, Andrea Ormond, Raul Arthuso, Fernando Oriente, Amanda
Aouad, Eliska Altmann, Bianca Dias, Daniel Salomão, Ailton Monteiro, Rafael Carvalho, Paulo Henrique Silva, Marcelo Miranda, Humberto Silva, Marcelo Carrard, Felipe Guerra, Everton Belico, Roberto Cotta, Victor Guimarães, Carlos Primati, João Carlos Rodrigues e Beatriz Saldanha…
***
Serviç
24ª Mostra de Cinema Curta Circuito
Transgressoras Brasileiras do Cinema
Filmes e bate-papos
16 de julho a 15 de outubro de 2024 – Belo Horizonte
Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Belo Horizonte
Sessões às 19h30, em terças-feiras específicas
Entrada gratuita, sujeita a lotação do espaço
Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema, 1 hora antes da sessão
Capacidade da sala | 129 lugares
Classificação indicativa | 16 anos
Informações: 31 998059625 | www.curtacircuito.com.br
O Curta Circuito conta com o patrocínio da MGS; apresentação da Secretaria de Cultura e Turismo, Governo de Minas Gerais através da Lei Paulo Gustavo e Le Petit. Com incentivo da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Realização: Le Petit. Projeto Curta Circuito
curtacircuito.com.br
instagram.com/curtacircuito
youtube.com/@MostraCurtaCircuito
Foto: Divulgação
Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show: ‘Eu canto há 10 anos’ | Goiás
Lidiane 24 de junho de 2024
Maiara rebate críticas sobre sua voz durante show: ‘Eu canto há 10 anos’
Durante apresentação no São João de Caruaru, em Pernambuco, a cantora sertaneja Maiara, da dupla Maiara e Maraisa, fez um desabafo após receber uma crítica sobre sua voz. No show, ela conta que, antes de entrar no palco, uma pessoa criticou a voz dela, colocando defeito. “Eu canto há 10 anos! A minha voz é feia, é? Ela tem defeito?” pergunta ela ao público (veja o vídeo acima).
O show aconteceu na última sexta-feira (21) e, após sua pergunta, o público pernambucano respondeu que não. “Eu me senti uma bosta no camarim, sabe? Eu não sou a pessoa mais bonita, mais gente boa. Eu não tenho a voz mais linda e não sou a mais perfeita. Eu também erro, mas olha só onde tô hoje!”, declara. Em seguida, a cantora agradece o público pelo apoio.
“Vocês são a resposta de que tudo que fiz na minha vida, eu fiz certo. São vocês que vão me qualificar, não é qualquer um, não, desculpa o desabafo”, declara e encerra perguntando se o show foi bom, se sua voz estava boa e se estava bonita para o público.
Em resposta, ela explicou que tem uma genética que favorece um maior índice de gordura. Além da predisposição a engordar, ela contou que sua família lida com casos de obesidade, pressão alta e diabetes.
“Sempre foi difícil eu conseguir baixar a gordura do meu corpo e, pela primeira vez, eu consegui. Ela ainda está alta, mas está dentro do normal,” desabafou a cantora.
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