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21 de setembro de 2024
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(Foto: Reprodução)

Um adolescente, de 16 anos, filho de um dos presos, também foi alvo por suspeita de criar e operar as páginas falsas. As páginas foram retiradas do ar. Foram cumpridos, nesta quarta-feira (19), dois mandados prisão e quatro mandados de busca e apreensão, em Goiás e São Paulo
Divulgação/Polícia Civil
Um jovem, de 20 anos, e uma mulher, de 46, foram presos, em Goiás, suspeitos de criar páginas falsas de ajuda para vítimas da enchente no Rio Grande do Sul (RS) e desviar mais de R$ 39 milhões. Um adolescente, de 16 anos, filho da mulher presa, também foi um dos alvos de busca e apreensão por suspeita de criar e operar os sites, segundo a Polícia Civil (PC). Os nomes dos investigados não foram divulgados.
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O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para que pudessem se posicionar até a última atualização desta reportagem.
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Ao todo, foram cumpridos, nesta quarta-feira (19), dois mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão, em Goiás e São Paulo. De acordo com a polícia, a primeira prisão ocorreu, em Goiânia, contra o homem apontado como um dos principais responsáveis pelos estelionatos, que movimentou mais de R$ 36 milhões em transações suspeitas recentes.
A segunda prisão aconteceu em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), contra uma mulher suspeita de ser sócia de uma empresa de pagamentos que colaborava para o desvio e lavagem dos valores adquiridos no golpe. Ela também movimentou cerca de R$ 3 milhões, de acordo com a polícia.
Conforme as investigações, ela atuava em conjunto com o filho dela, de 16 anos, e outro adolescente de mesma idade que morava em Balneário Camboriú (SC), alvo da primeira fase da operação.
O golpe
O delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais do Rio Grande do Sul (Deic), João Vitor Herédia, explicou que o grupo criava páginas na internet que simulavam sites oficiais do Governo do Rio Grande do Sul em mais de um domínio. Nesses portais, havia alertas à população sobre o desastre natural no Estado e uma chamada para doações que redirecionavam os usuários para uma nova página falsa.
A partir deste site falso, eles direcionam a pessoa que quer contribuir para um site falso de arrecadação através de um QR Code. Esse QR Code simula uma doação, mas na verdade, esse dinheiro entra para essa empresa, de titularidade dos golpistas, como se fosse uma compra virtual”, relatou o Herédia.
A página era impulsionada pelas redes sociais e sites de buscas, com o objetivo de atingir o maior número possível de pessoas, segundo o delegado.
Central do crime
A polícia conseguiu chegar até esses suspeitos a partir da primeira fase da operação, realizada no dia 15 de maio. Na ocasião foram cumpridos três mandados de busca e apreensão contra um adolescente de 16 anos, em Santa Catarina, que morava em um apartamento de alto padrão em Balneário Camboriú. O local funcionava como “central” para aplicação de golpes na internet, segundo a polícia.
Todos os alvos operacionalizam esses sites falsos. Eles acessavam, faziam movimentações financeiras, trabalhavam com hospedagem desses sites, todos trabalhavam em conjunto para a prática desses golpes”, contou o investigador.
No local, foram apreendidos os aparelhos eletrônicos e outras provas da participação de todos os suspeitos na fraude, segundo a polícia.
As páginas foram retiradas do ar, além do bloqueio de todas as contas bancárias vinculadas ao CPF e aos CNPJs dos investigados, conforme a polícia.
Jovem é preso por golpe em doações para as vítimas de enchentes do Rio Grande do Sul
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/20/duas-pessoas-sao-presas-suspeitas-de-criar-sites-falsos-de-ajuda-para-vitimas-da-enchente-no-rs-e-desviar-r-39-milhoes.ghtml

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Professora cria máquina de lavar de papelão para atrair o foco de aluno autista em Araçu

A professora Elaine Garcia criou uma máquina de lavar roupas feita de papelão para atrair o foco de um aluno de 7 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Araçu, na região noroeste de Goiás. A decisão de fazer o brinquedo ocorreu depois de Elaine perceber que Pedro dos Santos sempre perguntava sobre o item.

“Todos os dias, ele perguntava: ‘Você tem máquina de lavar? Qual é sua máquina?’. Aí, eu pensei: Alguma coisa tem de diferente”, contou a professora à TV Anhanguera.

Assim, Elaine passou a elaborar atividades para atrair a atenção do aluno com a chamada “máquina da sabedoria”.

“Ele consegue ter uma interação maior, compartilhar, viver a pausa. Podemos trabalhar com números, porque há uma quantidade de roupas que ele colocou, quais são as cores das roupas. Então, a partir disso, eu montei um plano pedagógico individualizado para ele”, relatou Elaine.

Aluno com ‘máquina da sabedoria’ criada por professora em Araçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a Elaine, que é pedagoga, sua atuação com o aluno é resultado de enxergar o que Pedro precisava. “O direito de inclusão é deles. Nós não podemos tirar esse direito deles”, afirmou.

De acordo com a família do aluno, a mudança na abordagem teve resultados positivos.

“Essa máquina de lavar avançou muito o conhecimento dele. Para a gente que é pai de uma criança com autismo, ver uma obra de arte dessa, não tem preço”, elogia Gustavo Henrique dos Santos, pai de Pedro.

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Professora cria plano pedagógico com máquina de lavar de papelão para aluno autista — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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