No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 13:08 Hotsite da Procuradoria Especial da Mulher é o novo canal de denúncia para vítimas de violência doméstica
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado


Abelha criada como pet morre após ser internada com a asa quebrada em clínica veterinária

Já imaginou criar uma abelha como pet? Uma estudante de Goiânia não só imaginou como colocou em prática depois que encontrou o inseto ferido no quintal de casa. Sarah Borges, de 25 anos, chegou a levar a abelha ao veterinário, mas ela acabou morrendo. Um vídeo postado pelo médico veterinário Thiago Augusto Lourenço em que fala do tratamento dado a Odete, como era chamada pela tutora, impressionou a web (veja vídeo acima).

A abelha, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante Sarah Borges no dia 9 junho. A tutora contou que o pai dela viu o inseto com a asa ferida e que, desde então, toda a família cuidou e alimentou Odete.

Até que, na quinta-feira (4), Sarah decidiu procurar ajuda especializada porque Odete começou a ficar muito inquieta, rejeitou alimento e passou a deixar a língua para fora da boca. “Pensei que ela pudesse ter se intoxicado com o próprio mel, porque me informei com criadores que disseram que quando esfria muito, um fungo pode ser ativado no mel e intoxicar as abelhas”, explicou.

O veterinário Thiago Augusto Lourenço contou que o inseto chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.

“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou Thiago Augusto.

Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.

O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

Abelha da espécie mamangava, conhecida como abelha carpinteira, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

De acordo com o veterinário Thiago, a abelha era da espécie mamangava, também conhecida como abelha carpinteira. Por ser uma espécie de vida solitária, não foi possível devolvê-la a um grupo de abelhas para que ela se recuperasse em comunidade.

Sarah Borges disse ao g1 que espera que a história de Odete sirva para conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar de tudo que é vivo. “Essa é uma espécie indispensável pra nossa vida e que bom que ela teve o propósito de conscientizar as pessoas”, declarou a estudante.

Nas redes sociais, o vídeo sobre em que Thiago Augusto detalha os procedimentos e tratamentos dedicados à abelha Odete tem gerado repercussão.

“Gente, eu estou simplesmente fascinada! Nunca na minha vida pensei na possibilidade de resgatar uma abelha! E que se chegasse a resgatar, teria como levar em veterinário pra buscar tratamento! Parabéns mesmo. Toda vida importa”, escreveu uma seguidora.

Outra internauta questionou se a abelha não tinha ferrão, já que não feriu o veterinário: “Fiquei na dúvida de como ela não ferroou você? Ela não tem ferrão?”. O veterinário explicou que ela tinha ferrão, mas não o usou por estar bem debilitada.

Depois de conhecer a história da Odete, alguns seguidores manifestaram interesse em criar abelhas. “Agora eu quero uma também 😍😢”, escreveu uma internauta.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A filha de Heloísa de Carvalho presta depoimento na Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira, para denunciar uma seita que teria sido criada pelo pai, Olavo de Carvalho, guru da extrema direita brasileira e que faleceu em janeiro de 2022.

Segundo Heloisa, a seita teria aliciado mulheres, inclusive menores de idade, e criado uma rede de divulgação de pornografia infantil e até pedofilia. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O depoimento de Heloísa ocorre como desdobramento de uma ação judicial que levou ao resgate de uma jovem de Goiás que vivia como quarta esposa de um dos filhos de Olavo de Carvalho, Tales, líder da seita criada pelo pai.

A seita se definiria como uma vertente herética do Islã, e se sustentaria com contribuições dos membros. Tales é presidente do Instituto Cultural Lux Et Sapienti (ICLS), que oferece cursos de formação on-line sobre filosofia, cosmologia e simbolismo .

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Heloisa, que rompeu com o pai e os irmãos há alguns anos, já está na capital federal, com a advogada Talitha Camargo da Fonseca, que pediu ao Ministério dos Direitos Humanos para incluí-la no Programa de Proteção a Testemunhas.

“Vou entregar provas de tudo que venho denunciando há anos”, afirmou Heloísa.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em março deste ano, a Polícia do Paraguai entrou na residência em que Tales vivia com suas esposas, e uma filha de 14 anos. 

A operação foi para cumprir decisão da desembargadora  Lília Mônica de Castro Borges Escher, do Tribunal de Justiça de Goiás, acionada pela família da jovem, que morava em Catalão, no sudeste do Estado.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo os advogados da família, a jovem começou a ser aliciada quando tinha 13 anos (hoje tem 22), depois de participar das lives de Olavo de Carvalho.

A Polícia Federal encaminhou o mandado de resgate para a Interpol e esta comunicou as autoridades paraguaias.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Resgatada, a jovem foi entregue à Polícia Federal na fronteira com o Brasil. O advogado de Tales disse, na época, que o pai da estudante a trata como louca e não respeita a autonomia afetiva e religiosa da jovem.

“Ela nunca esteve desaparecida. Apenas estava evitando contato com o pai, que parece ainda não ter compreendido que sua filha já é uma mulher adulta e independente. Ressalte-se que se encontra na companhia do pai por vontade própria e na esperança de acalmá-lo, apesar de suas insistentes tentativas de infantilizá-la e tratá-la como louca”, declarou Frank Romualdo Reche Maciel.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo Heloísa de Carvalho, a jovem tem bipolaridade, e a ascendência de Tales sobre ela pode ser comprovada com a orientação que ele deu por áudio, quando soube da operação policial.

“Não volta para casa com esse celular aí, não. Você sabe que esse celular vai para o lixo. Joga no rio antes de chegar em casa”, afirmou ele, em áudio enviado pela WhatsApp, na manhã do dia 14 de março.

Em 2019, Heloísa de Carvalho deu entrevista em que relatou que o pai já foi adepto de uma seita islâmica e chegou a ter três esposas ao mesmo tempo. Na época, ela disse que Tales e Luiz eram de uma vertente esotérica do islã.

Heloisa foi contestada por isso, e uma campanha da extrema direita a difamou. Ela foi chamada de “espermatozóide desviado”. 

Depois do resgate da jovem no Paraguai, Heloisa disse ter reunido provas, que serão entregues para a PF nesta quinta-feira.

Para Heloísa, ao mesmo tempo em que o irmão ajudava o pai a orientar a extrema direita brasileira, participava uma rede de crimes de conotação sexual.

Tales de Carvalho(Photo: Reprodução)Reprodução

Autor