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7 de junho de 2025
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Alta foi puxada pela agropecuária, que avançou 6,1% no período em relação ao 4º trimestre de 2024

Considerado a prévia do Produto Interno Bruto, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central subiu 1,3% no 1º trimestre de 2025 em relação ao 4º trimestre de 2024. O crescimento foi puxado pela agropecuária, que avançou 6,1% no período.

O Banco Central publica mensalmente os dados da atividade econômica. A autoridade monetária passou a detalhar as informações setoriais no relatório de fevereiro de 2025. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 146 kB).

A indústria cresceu 1,6% no 1º trimestre ante o trimestre anterior, segundo o BC. O setor de serviços teve alta de 0,7%.

Em comparação com o 1º trimestre de 2024, a economia brasileira cresceu 3,7% de janeiro a março. A atividade econômica avançou 4,2% no acumulado de 12 meses.

A taxa do IBC-Br em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, foi de 0,8%.

O IBC-Br mede a evolução da atividade econômica e auxilia o Banco Central nas decisões sobre possíveis alterações na Selic, a taxa básica de juros. O índice considera informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos.

Contudo, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB é a soma de tudo o que o país produziu em determinado período. É um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia.

Nos dados oficiais do IBGE, a economia brasileira cresceu 3,4% em 2024 em relação a 2023.



Autor Poder360 ·


A indústria brasileira voltou a crescer de forma significativa e interrompeu um ciclo de estagnação que durava cinco meses. Em março de 2025, o setor industrial nacional registrou alta de 1,2% em relação a fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o melhor resultado para o mês de março desde 2018, quando houve crescimento de 1,4%. Também representa a maior expansão mensal desde junho de 2024, período em que a indústria havia avançado 4,3%.

Na comparação com março de 2024, o avanço é de 3,1%, configurando a décima alta consecutiva nessa base de comparação. No acumulado de 12 meses, o setor industrial também registra crescimento de 3,1%.

Setor industrial supera nível pré-pandemia

Com o desempenho de março, a indústria brasileira se encontra 2,8% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020 — período pré-pandemia. No entanto, ainda está 14,4% abaixo do pico histórico alcançado em maio de 2011.

A retomada é vista como uma resposta aos meses anteriores de baixo dinamismo. Veja a variação nos últimos seis meses:

Crescimento espalhado por setores relevantes

De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, o desempenho de março representa uma “compensação” das perdas recentes. Ele destaca que o crescimento foi “disseminado”, com diversos segmentos relevantes registrando aumento na produção.

Três das quatro grandes categorias econômicas tiveram expansão:

  • Bens de consumo duráveis: +3,8%

  • Bens de consumo semi e não duráveis: +2,4%

  • Bens intermediários: +0,3%

  • Bens de capital: -0,7%

Entre as 25 atividades pesquisadas, 16 apresentaram crescimento. Os destaques positivos foram:

  • Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis: +3,4%

  • Indústrias extrativas: +2,8%

  • Produtos farmoquímicos e farmacêuticos: +13,7%

  • Veículos automotores, reboques e carrocerias: +4%

O índice de difusão — que mede o percentual de produtos com aumento de produção — atingiu 59,7% de fevereiro para março.

A média móvel trimestral, que indica a tendência do setor eliminando oscilações pontuais, foi positiva em 0,4%. Este é o primeiro resultado positivo desde outubro de 2024, encerrando uma sequência de retrações iniciada em novembro do mesmo ano.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha o desempenho econômico e industrial com responsabilidade e independência, destacando seus reflexos para Goiás, Goiânia e o Brasil.

Análise editorial

O resultado de março representa um sinal importante de recuperação para a indústria nacional, em um momento de cautela no cenário macroeconômico. A expansão, embora modesta, demonstra capacidade de reação após meses de estagnação, o que pode refletir também em maior confiança para investimentos produtivos. A retomada, no entanto, ainda esbarra na necessidade de políticas industriais mais robustas e na superação de gargalos históricos — como logística, carga tributária e custo do crédito.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Estudo do Todos pela Educação e do Iede mostra que a diferença entre a porcentagem de estudantes com ensino adequado de português e matemática nos 2 grupos aumentou de 2013 a 2023

A desigualdade na aprendizagem entre estudantes brancos e amarelos e negros e indígenas no Brasil cresceu em 10 anos. Um estudo do Todos Pela Educação e do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), divulgado nesta 2ª feira (28.abr.2025), mostra que a diferença percentual entre os alunos considerados com ensino adequado para a etapa educacional dos 2 grupos se aprofundou de 2013 a 2023. 

Os dados consideram o desempenho de alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio, matriculados na rede pública, para as disciplinas de língua portuguesa e matemática. O levantamento tem como base os resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). Eis a íntegra (PDF – 9 MB).

Apesar do aumento na desigualdade, ambos os grupos registraram alta nos percentuais gerais de estudantes com ensino considerado adequado no 5º e 9º anos do ensino fundamental e em português no 3º ano do ensino médio. Só em matemática, no 3º ano do ensino médio, houve um leve recuo dessa taxa. 

A defasagem entre os estudantes brancos e negros com ensino considerado adequado é mais acentuada entre os que cursam o 9º ano do ensino fundamental:

  • língua portuguesa – em 2013, 30,7% dos estudantes brancos e amarelos alcançaram o nível adequado em língua portuguesa, enquanto entre estudantes pretos, pardos e indígenas o resultado foi de 21,1% –uma diferença de 9,6 pontos percentuais. Em 2023, os resultados subiram para 45,6% e 31,5%, respectivamente, e a diferença saltou para 14,1 pontos percentuais.
  • matemática – em 2013, 15,7% dos estudantes brancos e amarelos alcançaram o nível adequado em matemática, enquanto entre estudantes pretos, pardos e indígenas o resultado foi de 9,5% –uma diferença de 6,2 pontos percentuais. Em 2023, os resultados subiram para 22,3% e 13,7%, respectivamente, e a diferença saltou para 8,6 pontos percentuais.

No 5º ano do ensino fundamental, a diferença entre os grupos foi de 7,9 pontos percentuais para 8,2 pontos percentuais em língua portuguesa; e de 8,6 pontos percentuais para 9,5 pontos percentuais em matemática.

Já no 3º ano do ensino médio, os resultados para o aprendizado de português repetem o padrão registrado nas outras fases da educação básica. Houve um aumento no percentual de estudantes com ensino adequado e um aprofundamento da desigualdade. 

No ensino de matemática, porém, houve um leve recuo na desigualdade entre os 2 grupos raciais de 4,4 pontos percentuais para 3,9 pontos percentuais. Há ainda que se considerar que nesse estrato também houve um recuo no percentual de estudantes com nível de aprendizado considerado adequado.

O diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa, avalia que o cenário ainda é “bastante crítico” para a educação básica. Segundo ele, “o olhar para a equidade é central. É inadmissível que o país não tenha conseguido, em uma década, reduzir as enormes diferenças de aprendizagem entre estudantes de diferentes grupos raciais e socioeconômicos”.

NÍVEL DE APRENDIZAGEM POR ESTADO

O estudo também fez recortes dos resultados de aprendizagem por Estado. As unidades da Federação que registraram os maiores percentuais de estudantes com aprendizagem considerada adequada para os níveis avaliados em 2023 foram Paraná (5º ano do ensino fundamental), Ceará (9º ano do ensino fundamental) e Espírito Santo (3º ano do ensino médio).

Apesar disso, na comparação com 2019, os Estados que mais evoluíram, isto é, conseguiram aumentar os percentuais de estudantes com nível adequado de aprendizado foram Alagoas (5º e 9º anos do ensino fundamental) e Amapá (3º ano do ensino médio).

Na outra ponta, os Estados que tinham as maiores taxas de estudantes com desempenho abaixo do básico em 2023 eram:

  • português – Sergipe (5º ano do ensino fundamental), Roraima (9º ano do ensino fundamental) e Maranhão (3º ano do ensino médio);
  • matemática – Pará (5º ano do ensino fundamental), Roraima (9º ano do ensino fundamental) e Maranhão (3º ano do ensino médio).



Autor Poder360 ·


Região Norte do país liderou crescimento; dados são do Ideal (Instituto de Desenvolvimento das Empresas de Alimentação)

O faturamento do setor de panificação alcançou R$ 153,3 bilhões em 2024, um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior. Os dados são do Ideal (Instituto de Desenvolvimento das Empresas de Alimentação).

De acordo com a Abip (Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria), o resultado está ligado ao aumento do fluxo de clientes nas padarias, que cresceu cerca de 4,57% no ano passado.

“A padaria voltou a ser o local para refeições rápidas, encontros e até reuniões de trabalho. Alcançamos um crescimento fantástico, pois foi quase 4 vezes maior que a performance do ano passado [2023] e reforça o quanto a padaria retomou seu posicionamento como um espaço versátil de serviços”, declarou Emerson Amaral, da Abip.

A Região Norte do país liderou o crescimento do faturamento do setor em 2024, com um aumento de 16,3%. Já o Sudeste, região onde se concentra o maior número de empresas, cresceu 8,8%.

A cidade de São Paulo permaneceu sendo a capital com maior número de estabelecimentos (21.358), seguida por Rio de Janeiro (12.191), Belo Horizonte (4.809), Brasília (4.723) e Salvador (4.005).


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·


Em comunicado, o CEO da Alphabet afirmou que Google Cloud e YouTube tiveram lucro conjunto de US$ 110 bilhões em 2024

A Alphabet, empresa controladora do Google, registrou um lucro operacional de US$ 30,972 bilhões no 4º trimestre de 2024, segundo balanço divulgado nesta 3ª feira (4.fev.2025). O valor representa um aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2023, quando o lucro foi de US$ 23,697 bilhões.

A receita total da empresa foi de US$ 96,5 bilhões. Além disso, houve crescimento no lucro por ação, que atingiu US$ 2,15, ante US$ 1,64 no 4º trimestre de 2023. O lucro líquido chegou a US$ 26,536 bilhões, um aumento de 28% em relação a 2023. Eis a íntegra do balanço divulgado (PDF – 145 kB, em inglês).

DESEMPENHO POR SEGMENTO

A receita dos serviços do Google cresceu 10%, alcançando US$ 84,1 bilhões, impulsionada principalmente pela Pesquisa do Google e pelos anúncios do YouTube.

O segmento do Google Cloud também apresentou crescimento significativo com um avanço de 30%, totalizando US$ 12 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado pela expansão da GCP (Google Cloud Platform), da infraestrutura de IA (inteligência artificial) e das soluções de IA generativa.

Os pagamentos de dividendos para os acionistas das classes A, B e C totalizaram US$ 2,4 bilhões no 4º trimestre de 2024.

Em comunicado, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, destacou o desempenho expressivo do Google Cloud e do YouTube, que juntos alcançaram uma receita anual de US$ 110 bilhões.

Estamos construindo, testando e lançando produtos e modelos mais rapidamente do que nunca, com avanços significativos em computação e eficiência. Na Pesquisa, recursos como AI Overviews e Circle to Search estão aumentando o engajamento dos usuários. Nosso portfólio do Google Cloud, impulsionado por IA, está registrando uma demanda crescente, e o YouTube continua líder em tempo de visualização de streaming e podcasts. Juntos, Cloud e YouTube encerraram 2024 com uma receita anualizada de US$ 110 bilhões”, disse Pichai.



Autor Poder360 ·


O comércio em Goiás registrou um crescimento de 8,1% na variação interanual, em comparação com outubro do último ano. Esse resultado marca o 11º mês consecutivo de alta no setor, sequência que não acontece desde 2014, segundo o Instituto Mauro Borges (IMB).

Os dados, divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o bom desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceram 40,7%. Outro destaque foi o aumento de 23,6% nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

Entre janeiro e outubro de 2024, o comércio goiano acumulou um crescimento de 6,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 5%. Esses resultados foram influenciados, em grande parte, pelas vendas de artigos farmacêuticos e pelo desempenho de hipermercados e supermercados.

Comparado à média nacional, Goiás se destacou. No Brasil, o crescimento foi de 6,5% na variação interanual, 5% no acumulado do ano e 4,4% nos últimos 12 meses.

“O registro de 11 meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, destacou Adriano da Rocha Lima, titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG).

A pesquisa também mostrou resultados expressivos no comércio varejista ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção. Nesse segmento, o crescimento foi de 11,2%, colocando Goiás na terceira posição entre os estados com maior alta, atrás apenas da Paraíba (11,8%) e do Amapá (18,2%).

O principal responsável por esse desempenho foi o aumento de 27,8% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) monitora o desempenho do comércio varejista em todo o país, analisando a receita bruta de empresas com 20 ou mais empregados e cuja atividade principal é o varejo.

Autor Agatha Castro


Crescimento de 5,8% na variação acumulada em 12 meses é superior à média nacional, que foi de 1,7% no mesmo indicador

Governador Ronaldo Caiado fala sobre o avanço da economia goiana: “Crescemos acima da média nacional porque oferecemos segurança e liberdade para o empreendedor” (Foto: Edinan Ferreira/SGG)

A economia goiana foi a segunda que mais cresceu no país nos últimos 12 meses, com crescimento acumulado de 5,8% até o mês maio, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as unidades federativas com o índice divulgado, Goiás ficou atrás apenas do Espírito Santo (6,7%), além de superar a média brasileira de 1,7% no indicador.

Conforme apuração de dados realizada pelo Instituto Mauro Borges (IMB) em relação à variação interanual, na comparação entre maio de 2024 contra o mesmo mês do ano anterior, o crescimento da economia no estado foi de 4%, superando em mais que o triplo a média nacional, que foi de 1,3%.

Na variação acumulada no ano, o crescimento goiano foi de 2,8% contra 2% da média nacional, enquanto na variação mensal com ajuste sazonal a economia goiana se manteve estável (0,4%).

“Goiás cresce acima da média nacional porque oferece segurança e liberdade para o empreendedor. Em vez de atrapalhar, o Governo de Goiás trabalha em parceria com o setor produtivo, solucionando os gargalos de infraestrutura, desburocratizando e abrindo novos mercados para os nossos produtos”, explica o governador Ronaldo Caiado.

“A economia goiana segue aquecida e os bons resultados são importantes, pois significam mais emprego e renda para a sociedade goiana. Alcançamos neste mês o maior nível de produção para um mês de maio em toda a série histórica”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima ao comemorar os números.



Autor


Avanço é puxado pelas atividades de informação e comunicação, que incluem serviços na área de TI e telefonia, entre outros; índice está acima da média nacional para o período

Em Goiás, setor de serviços cresceu acima da média nacional no recorte dos últimos 12 meses (Fotos: Secom)

No mês de maio, o setor de serviços em Goiás apresentou crescimento de 3,8% na variação acumulada em 12 meses, ficando acima da média nacional para o período, que foi de 1,3%. Os dados foram compilados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a partir de levantamento divulgado, nesta sexta-feira (12/7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em território goiano, as atividades de informação e comunicação tiveram maior avanço, com alta de 9,4%. Esta classificação inclui, por exemplo, negócios de telecomunicações e serviços de tecnológica da informação (TI), como desenvolvimento de softwares, aplicativos e consultorias. Na sequência está a categoria de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,4%), que engloba entrega de mercadorias, entre outros.

 

A pesquisa também mostra que na variação mensal com ajuste sazonal, na comparação entre maio e abril deste ano, houve estabilidade (0,2%), enquanto 19 das 27 unidades da federação pesquisadas tiveram queda. “Estamos intensificando esforços para promover a manutenção e o fomento do setor, avançando ainda mais na oferta de empregos, redução da desocupação e capacitação”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

 

*Sobre a pesquisa*

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.



Autor


  • Médicos e médicas em atividade se concentram em regiões onde há escassez ou ausência de profissionais de saúde. Novo edital vai contratar mais 3,1 mil profissionais

O número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022. 

O estado de Goiás registrou crescimento de 48,5% no número de profissionais em atividade no programa. Em 18 meses, o total saltou de 499 para 741. Do total de médicos e médicas ativas em Goiás, 705 são brasileiros (95,14%), 55,06% são mulheres; 348 profissionais têm entre 30 e 39 anos. 

Há uma vaga do programa ocupada por indígena, enquanto 34,55% são pretos ou pardos e 58,43% são brancos. Quanto ao tipo de equipe e onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 740 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 438 estão em regiões de médio ou alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS). 

A capital do estado, Goiânia, registrou um crescimento de 15% no programa e conta agora com 60 médicos e médicas — recebeu 18 novos profissionais entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, eram 42. 

NACIONAL — Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo. 

No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas 

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos. 

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.
 

Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 meses

REGIÕES — Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127).

Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%). 

QUEM SÃO — Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS). 

CONFIRA TAMBÉM
Painel de Monitoramento dos Programas de Provimento da Secretaria de Atenção Primária à Saúde
 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República



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Crescimento de 25% preocupa especialistas

Postado em: 13-06-2024 às 20h44

Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos

Lei prevê penalidades. Foto: Divulgação

A média mensal de casos de maus-tratos a animais em Goiás registrou um aumento significativo neste ano. Dados da Polícia Civil revelam que, de janeiro a maio, foram contabilizados 715 casos, resultando em uma média de 114 ocorrências mensais.

Esse número representa um aumento de aproximadamente 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), práticas como abandono, privação de alimentação e atos de violência são as formas mais comuns de maus-tratos identificadas.

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A delegada Simelli Lemes, chefe do Grupo de Proteção Animal (GPA), destacou que, embora a maioria dos casos seja cometida por homens de idade avançada, há um aumento nas prisões de mulheres e jovens envolvidos nesses crimes.

A legislação brasileira prevê pena de até um ano de prisão e multa para os responsáveis por maus-tratos a animais, podendo chegar a quatro anos em casos de lesões corporais graves. Se o animal morrer devido às agressões ou negligência, a pena pode ser ampliada para até 12 anos de reclusão.

Nesta segunda-feira (10), duas pessoas foram presas em Cidade Ocidental, no entorno do Distrito Federal, sob suspeita de envolvimento na morte de um cachorro. A dona do animal alegou que ele estava doente e pediu a um homem que o sacrificasse. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Paralelamente, a Câmara de Anápolis discute um projeto de lei que visa incorporar a educação humanitária em bem-estar animal no currículo escolar.

Proposta pela vereadora Thaís Souza (Republicanos), a iniciativa pretende incluir essa disciplina no projeto político pedagógico de todas as escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas.

O projeto abrange temas como ética e bioética, direitos dos animais, principais zoonoses em saúde pública, guarda responsável, manejo populacional ético e reconhecimento de maus-tratos.

A intenção é promover uma convivência harmoniosa entre humanos e animais, além de ampliar a percepção sobre os animais como seres sencientes, dotados de dignidade.

Thaís Souza acredita que a educação humanitária pode contribuir significativamente para a redução dos casos de maus-tratos e abandono de animais, além de promover a preservação ambiental e o bem-estar animal em geral.

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