Homem é preso com abortivos proibidos no Brasil, anabolizantes, remédios controlados e carimbos de médicos | Goiás
Lidiane 18 de junho de 2024
Homem é preso com abortivos proibidos no Brasil, anabolizantes e remédios controlados
A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de vender anabolizantes, remédios controlados e até abortivos que são proibidos no Brasil, em Goiânia. Na casa dele, foram encontrados 22 carimbos de médicos e diversos blocos de receitas em branco.
O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização da reportagem.
A prisão do homem foi feita em flagrante durante uma ação na casa dele, no Setor Colorado, na última sexta-feira (14). A polícia afirma ter recebido uma denúncia anônima sobre a atuação ilegal do suspeito e, após também fazer alguns levantamentos de inteligência, decidiu realizar uma operação.
Com isso, a polícia descobriu que a casa do homem funcionava como um depósito para diversos medicamentos que causam dependência e são sujeitos a controle rigoroso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como morfina, e também medicamento abortivo, proibido de ser comercializado no Brasil.
Além disso, foram encontrados 22 carimbos de médicos e diversos blocos de receitas em branco, com assainatura de médicos e psiquiatras goianos. Agora, a polícia vai investigar se os carimbos foram falsificados ou se tem outras pessoas envolvidas no crime.
“Esses carimbos, a maioria deles, assinados por psiquiatras e neurologistas aqui do estado de Goiás. Há suspeita e as investigações vão continuar no sentido de verificar a provável falsificação de receitas e usos indevidos desses carimbos pelo suspeito”, disse o delegado do caso, Murillo Leal.
A polícia também fez buscas no carro do suspeito, pois ele foi abordado quando dirigia, e encontrou mais remédios.
A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária de Goiânia (VISA), que constatou que o homem não possui alvará ou autorização para a comercialização dos medicamentos e não apresentou notas fiscais de aquisição dos mesmos. Por conta disso, a VISA autuou o suspeito com uma multa de R$ 70 mil e apreendeu todos os medicamentos para fins de descarte.
“É de suma importância que a população, ao adquirir medicamentos, principalmente de tarja preta, remédios controlados, procure um médico especializado e procure a drogaria, porque um medicamento fora da lei pode causar sérios riscos à saúde. A pessoa, além de criar dependência, ela pode chegar até a suicídio com o tipo de medicamento que ela toma”, orientou o diretor da Vigilância Sanitária, Leonardo Catoira.
O suspeito foi conduzido para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelo crime de manter em depósito produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais sem registro do órgão de Vigilância Sanitária competente.
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Médico e farmacêuticos são presos suspeitos de venda ilegal de remédios controlados após morte de estudante de medicina por overdose | Goiás
Lidiane 6 de junho de 2024
Polícia prende suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados em Mineiros
Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (6) um médico, dois farmacêuticos e um funcionário de uma farmácia suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados, em Mineiros, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, o caso começou a ser apurado após uma estudante de medicina morrer em outubro de 2023 e ter a causa da morte apontada como suicídio, o que foi negado pelo laudo cadavérico, que apontou overdose de medicamentos. Os suspeitos foram presos por associação criminosa.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Um posicionamento foi pedido aos respectivos conselhos profissionais dos presos, mas também não houve retorno.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, foram encontradas mensagens no celular da estudante solicitando as medicações para o funcionário de uma farmácia afirmando que não conseguia dormir, mas que tinha planos para o dia seguinte.
“Nas mensagens do celular dela, a estudante falava que não conseguia dormir e pedia para mandar um medicamento ainda mais forte para ela. Ela tinha planos para o outro dia. Ela não tinha a intenção de se matar, ela misturou muitos medicamentos perigosos e acabou ocasionando a morte”, afirmou o delegado.
Ao g1, Martinho detalhou a participação dos envolvidos presos. A investigação apontou que o médico preso assinava as receitas dos medicamentos vendidos de forma ilegal, o que facilitava a venda para os clientes, incluindo a estudante, que não tinha prescrição médica para usá-los.
Os farmacêuticos presos recebiam essas receitas por meio de contato direto com o médico e, com elas, conseguiam fazer a liberação dos medicamentos controlados para a venda. Já o funcionário da farmácia, segundo a investigação, era o responsável por oferecer aos clientes e concluir a venda dos remédios.
“O que a gente apurou hoje, com a quebra do sigilo telefónico deles, é de que de fato eles praticavam a venda reiteradamente de medicamentos controlados”, disse Thiago Martinho.
Assim, as vendas eram vistas como legais pelo órgão responsável por verificar as farmácias, já que existiam as receitas devidamente assinadas e carimbadas por um médico. O delegado ainda informou que remédios como Morfina, Ozempic e Rivotril estavam entre os oferecidos ilegalmente.
Thiago afirmou ainda que, ao ser interrogado após a prisão, o funcionário confessou o crime e detalhou como o médico participavam do esquema criminoso. Os depoimentos do médico e dos farmacêuticos não tinham sido divulgados até a última atualização desta reportagem.
Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos nas farmácias onde os suspeitos atuavam. A polícia acredita que os proprietários das farmácias não tinham envolvimento com o esquema criminoso. Ao todo, seis mandados foram cumpridos na operação intitulada Operação Morfina.
Perito preso por corrupção
Segundo o delegado, enquanto comiam, alguns peritos do IML começaram a conversar sobre a morte da estudante e que, durante o assunto, o suspeito informou que mexeu no celular da vítima. Ainda durante a conversa, o perito informou ao delegado que a vítima tinha R$ 6 mil e perguntou se seria errado fazer a transferência do valor para eles.
O delegado contou ao g1 que informou que o ato era ilegal e que o dinheiro deveria ser destinado aos familiares da vítima. Após a conversa, o investigador, juntamente com outro agente policial, foram até o IML e pediram para que o perito mostrasse o celular da vítima e suas contas bancárias, momento em que constaram ter apenas o valor de R$ 1 mil na conta.
O suspeito foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão na época por corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a um funcionário público, nesse caso, ao delegado. O perito se encontra solto e, segundo Thiago Martinho, o inquérito aguardava a operação feita nesta quinta-feira para seguir com as investigações.
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