Gecex também incluiu fibras de poliéster de 4 países, limitou importações de resíduos e reduziu tarifas de insumos
O Gecex-Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior) aprovou nesta 4ª feira (27.ago.2025) a aplicação de direito antidumping definitivo sobre as importações de folhas metálicas de aço carbono da China e de fibras de poliéster provenientes do mesmo país, além de Índia, Tailândia e Vietnã.
No âmbito do comércio internacional, a prática do “dumping” refere-se à venda de produtos em um país importador a preços muito inferiores aos praticados no mercado de origem, muitas vezes até abaixo do custo de produção ou do valor corrente no mercado doméstico.
Essa estratégia, que pode contar com subsídios estatais ou com a disposição da empresa em suportar prejuízos temporários, visa a eliminar concorrentes locais e conquistar participação de mercado. Posteriormente, o exportador pode elevar os preços para assegurar lucros e consolidar o controle no mercado estrangeiro.
O comunicado divulgado pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) informa que também foi aprovada a aplicação de direito antidumping provisório, por até 6 meses, sobre as importações de resinas de polietileno dos Estados Unidos e do Canadá.
“Todos os casos promovem a proteção da indústria nacional contra o comércio desleal“, diz a nota.
Também foi definida a imposição de limites à importação de itens de papel e vidro, a partir de valores propostos pelo Fórum Nacional de Economia Circular e pelo Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis.
Na mesma reunião, o órgão aprovou reduções tarifárias para 7 produtos, entre eles insumos da indústria de saúde. As alíquotas do imposto de importação, nesses casos, foram reduzidas a 0.
Foram igualmente zeradas as alíquotas de importação para diversos bens de capital e produtos de telecomunicações e informática, na modalidade de Ex-tarifário, medida que busca estimular investimentos no país e a modernização do parque fabril.
Entre as demais deliberações desta 4ª feira está a alteração da Resolução Gecex nº 633/2024, medida vinculada ao Plano Brasil Soberano, lançado na semana passada para proteger empresas e trabalhadores afetados pelas tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos em 30 de julho.
Casa dos pais de Rogéria Bolsonaro fica em cidade no sudoeste do Estado do Rio de Janeiro e ladrões queriam “dinheiro que o Bolsonaro mandava”
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou neste domingo (24.ago.2025) que sua mãe, Rogéria Bolsonaro, 65 anos, e seus avós (os 2 na faixa dos 80 anos) foram feitos reféns durante um assalto em Resende (RJ). Segundo ele, os criminosos mantiveram a família sob ameaça por mais de 1 hora “de terror”. Ninguém se feriu.
O congressista compartilhou nas redes sociais um vídeo e relatou que eles foram amarrados com fita adesiva e tiveram armas apontadas contra a cabeça. Flávio afirmou que os assaltantes abordaram sua mãe ao chegarem à casa, no sudoeste do Estado. Armados, teriam dito que “sabiam quem ela [Rogéria] era” e perguntaram sobre “onde estava o dinheiro” que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviaria aos avós.
“Reviraram a casa inteira. Como não havia dinheiro, levaram alguns anéis e fugiram roubando o carro do meu avô”, disse.
O senador declarou que providências já foram tomadas e disse esperar que os responsáveis sejam encontrados.
Assista (1min16s):
Leia abaixo a íntegra da nota de Flávio Bolsonaro:
“Acabaram de fazer minha mãe e meus octogenários avós de reféns, na casa deles em Resende/RJ. E não foi um simples assalto.
“Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva.
“Os marginais chegaram abordando minha mãe, dizendo que sabiam quem ela era e querendo saber onde estava o “dinheiro que o Bolsonaro mandava para meus avós”.
“Reviraram a casa inteira.
“Como não havia dinheiro, levaram alguns anéis e fugiram roubando o carro do meu avô.
“Já tomamos as providências e, se Deus quiser, em breve esses marginais covardes serão encontrados!”
Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniram na tarde desta terça-feira, 19, para a primeira sessão ordinária da semana, oportunidade em que o Plenário chancelou uma medida de mobilização contra a violência de gênero, enviada pelo Poder Executivo. A deliberação de um pacote de proposituras parlamentares e discursos da tribuna também movimentaram a tarde.
O projeto que institui o Dia Estadual de Mobilização pelo Fim da Violência contra a Mulher, da Governadoria (nº 18000/25), logrou êxito em segunda votação.
Conforme a redação da matéria, a data será celebrada no dia 25 de cada mês, com ênfase em 25 de novembro, incentivando campanhas educativas, mobilizações sociais e eventos para conscientização sobre o enfrentamento da violência de gênero, além de fixar o uso da cor laranja como símbolo da causa.
A iniciativa é conjuntamente do Conselho Estadual da Mulher (Conem) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds). Fica estabelecido, segundo a medida, que o Estado poderá firmar parcerias com instituições nacionais e internacionais para ampliar a visibilidade e o impacto das ações.
Na esteira, os deputados deram sinal verde ao processo nº 17543/24, do deputado Antônio Gomide (PT), que institui a Política de Conscientização sobre a Depressão da Pessoa Idosa em Goiás.
A proposta prevê a promoção de campanhas educativas, capacitação de profissionais de saúde e criação de redes de apoio para identificar precocemente os sinais da doença, oferecendo tratamento adequado e suporte emocional.
Gomide também assegura, no texto, a realização de parcerias com instituições públicas e privadas para ampliar o acesso a serviços de saúde mental de qualidade. Esses serviços incluem atendimento psicológico e psiquiátrico, além da distribuição de materiais informativos e ações educativas.
No campo do esporte, segue para extração de autógrafo de lei uma proposição do deputado Mauro Rubem (PT), que cria a Política de Incentivo aos Esportes de Rua no Estado de Goiás (nº 13086/24). Os objetivos são estimular a prática esportiva, promover a inclusão social e a ocupação saudável dos espaços públicos, com a criação e manutenção de locais adequados para esportes, além de realizar eventos e competições.
O projeto de lei acolhido em definitivo também versa sobre cursos para capacitação de instrutores e praticantes, focando especialmente em jovens de comunidades vulneráveis. “A criação e manutenção de espaços adequados para a prática esportiva é essencial para garantir que todos tenham acesso a atividades esportivas de qualidade”, explica o parlamentar. Estão previstos, por exemplo, cursos para capacitação de instrutores e praticantes, além de programas de inclusão social por meio do esporte, com foco em jovens de comunidades vulneráveis.
Primeira fase
Na lista das matérias que foram aprovadas em primeira votação está a de nº 11024/24, do deputado Veter Martins (UB), que inclui o Arraiá Pé de Serra, realizado na última quinzena de junho no município de Mairipotaba, no calendário oficial do Estado de Goiás.
O evento, que teve início em 2016, é uma celebração de quatro dias que atrai milhares de visitantes e é caracterizado por shows de artistas contemporâneos, apresentações de quadrilhas escolares e uma diversidade de pratos típicos juninos.
De acordo com Martins, a inclusão no calendário não apenas reconhece a importância cultural e turística da festa para o município de Mairipotaba, mas também contribui para o fortalecimento da economia local.
“A celebração é uma expressão significativa da cultura regional e reúne grande público, sendo uma fonte de renda importante para a comunidade e para os comerciantes da região”, afirma na justificativa da matéria.
Outras matérias também avançam à segunda votação em Plenário. Uma delas é o processo nº 3435/24, que cria a Política Estadual de Controle Parental do Acesso à Internet, de autoria da deputada Bia de Lima (PT). Outra leva o nº 9840/24 e inclui a Fenashow, realizada em Pontalina, no Calendário Cívico, Cultural e Turístico de Goiás. Veter Martins assina a proposição.
Discursos
Ao todo, nove parlamentares pediram a palavra durante o Pequeno Expediente. O primeiro deles foi o deputado Clécio Alves (Republicanos).
Clécio criticou declarações do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, que, ao participar de entrega de novos ônibus, feita pelo Governo estadual, insinuou que os vereadores estariam chantageando-o por meio da instauração de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar contratos de limpeza urbana.
“Esse é o prefeito que nós temos. E os vereadores de Goiânia ainda se prestam a falar com ele. Fui vereador por seis mandatos e nunca vi um prefeito fazer um negócio desses e a Câmara [de Vereadores] ficar quieta”, afirmou Alves, considerando ainda que as falas são desrespeitosas e constrangedoras para o Legislativo.
Por sua vez, o deputado Léo Portilho (Podemos) comentou a cassação da chapa que elegeu o prefeito de Joviânia, Max Barbosa, seu correligionário, e manifestou solidariedade ao gestor, destacando seu trabalho pela cidade e defendendo o respeito ao voto popular. A decisão da Justiça Eleitoral, ainda sujeita a recurso, também atingiu o vice-prefeito e dois vereadores, todos condenados por compra de votos nas eleições de 2024. Portilho afirmou confiar na reversão da decisão e reiterou seu apoio a Max Barbosa.
Já o deputado Mauro Rubem (PT) usou a tribuna para relatar a sensação de insegurança vivida pela Comunidade Antinha de Baixo, em Santo Antônio do Descoberto, após a destruição de 32 casas, mesmo com decisão da Justiça Federal impedindo novas desocupações. O parlamentar também expressou preocupação com a gestão da saúde em Goiás, especialmente em Goiânia, criticando a atuação das organizações sociais na administração de maternidades, que, segundo ele, estão envolvidas em frequentes escândalos.
Em contraste, o deputado Amauri Ribeiro (UB) defendeu Caiado de críticas relacionadas à ocupação de terras em Santo Antônio do Descoberto, alegando que as decisões judiciais favoráveis aos proprietários, incluindo um familiar do governador, são de natureza jurídica e não política.
Amauri elogiou o governador e afirmou que ele “é o homem e o político que mais combateu a esquerda no país”, destacando sua longa atuação contra o MST e o PT, desde a época em que presidia a União Democrática Ruralista (UDR). “Ninguém nesse Estado e nesse país combateu a esquerda como Ronaldo Caiado e, sim, é um forte candidato da direita a presidente”, arrematou.
Depois, foi a vez do deputado Major Araújo (PL) pedir a palavra. Araújo teceu críticas ao chefe do Poder Executivo, questionando sua coerência política e postura diante do cenário nacional, especialmente após sua presença em um evento social com ministro da Suprema Corte e figuras ligadas à esquerda, o que gerou reprovações de apoiadores da direita.
O parlamentar acusou Caiado de contradições em suas falas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e os atos de 8 de janeiro, e disse que sua falta de posicionamento claro demonstra insegurança política, o que contribui para a queda de sua popularidade. Para Major, o governador precisa “criar coragem e assumir um lado”.
Posteriormente, o deputado Cairo Salim (PSD) fez uso da tribuna para celebrar a absolvição do prefeito de Acreúna, Claudiomar Portugal (PP), após a rejeição pela Câmara Municipal da recomendação de cassação. Ele afirmou que a maioria dos vereadores “compreendeu os fatos”. Salim também declarou apoio ao prefeito de Joviânia, Max Barbosa (Podemos), cassado pela Justiça Eleitoral, e disse confiar que a justiça será feita.
A deputada Bia de Lima (PT) foi na esteira e aproveitou para defender o respeito às instituições democráticas e aos representantes eleitos, acrescentando que é necessário agir com responsabilidade em prol do país. “É o momento de defender nosso país, nossa economia, empregos e nossa produção”, defendeu. Ela também destacou a importância de apoiar empresários e o agronegócio, mencionando o pacote de ajuda lançado recentemente pelo presidente Lula.
Penúltimo a discursar, o deputado Wagner Camargo Neto (SD) destacou sua participação em reunião com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), onde defendeu a parceria entre o Governo estadual e o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) na gestão do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Ele ressaltou que essa colaboração, baseada na legislação que regulamenta as organizações da sociedade civil, agiliza processos burocráticos para a execução de obras.
O legislador também rebateu críticas envolvendo familiares do governador Ronaldo Caiado em disputa judicial na Comunidade Antinha de Baixo. Wagner observou que o caso é uma questão jurídica antiga e que não deve ser usada politicamente, confiando nas decisões advindas do Poder Judiciário.
Para encerrar, o deputado Issy Quinan (MDB) reforçou seu apoio aos investimentos anunciados pelo Ifag em sete rodovias estaduais, destacando a importância dessas obras, especialmente as da GO-147 para o escoamento da produção agrícola do interior do Estado. Quinan também aproveitou para celebrar os 77 anos de emancipação política de Vianópolis e adicionou que as comemorações impulsionam a economia local.
PC cumpre mandados em Caldas Novas contra venda de drogas em redes socais
Lidiane 16 de agosto de 2025
A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta sexta-feira (15/8) a Operação Perfil Fantasma em Caldas Novas. A ação, realizada pelo Grupo Especializado de Repressão a Narcóticos (Genarc) com apoio de outras unidades policiais, teve como alvo perfis em redes sociais usados para venda de drogas.
“Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços distintos. Durante as buscas, duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado, por uso de entorpecentes”, informou o delegado André Luiz Barbosa Santos.
Em uma das residências, os policiais encontraram porções de maconha, cocaína e crack, além de balança de precisão, embalagens “ziplock”, celulares e facas grandes. Um caderno com anotações também foi apreendido.
Os imóveis já eram monitorados por serem pontos conhecidos de venda de drogas, fato confirmado pela presença de sistemas de videomonitoramento com equipamentos escondidos.
Em outro local, foram apreendidas sete porções de crack e um DVR (gravador de vídeo digital) com imagens de segurança. No terceiro endereço, encontraram mais drogas, incluindo maconha e cocaína.
Durante a ação, uma mulher tentou se desfazer de cocaína jogando-a pela janela e danificou seu celular para dificultar a investigação. Um dos alvos não foi localizado.
A operação contou com a participação do Geic, Delegacia Municipal, Central de Flagrantes e do 1º Batalhão de Policiamento Turístico da PM.
Os nomes dos presos não foram divulgados.
Duas mulheres são presas em Goiânia com grande quantidade de droga
A Polícia Civil de Goiás desarticulou uma central de drogas em Goiânia na última terça-feira (12/8). A ação, divulgada nesta sexta-feira (15), foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) no setor Itamaracá.
Duas mulheres foram presas em flagrante no apartamento usado como ponto de distribuição. Luana Rodrigues de Paiva e Anna Luiza Barbosa Reis estavam com cocaína, maconha, skunk e drogas sintéticas.

Os policiais apreenderam ainda balança de precisão e material para embalar e etiquetar as drogas. O local funcionava como base de um grupo criminoso que atua na região metropolitana.
O grupo utilizava mulheres jovens para guardar as drogas e veículos locados para fazer entregas. O esquema movimentava valores milionários com o tráfico.

As imagens das presas foram divulgadas conforme a Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021 da PC. A publicação visa identificar possíveis testemunhas e obter novas provas.
A investigação continua para desarticular completamente a organização criminosa.
Projeto SOS Saúde para proteger profissionais da área contra violência é apresentado na Casa
Lidiane 14 de agosto de 2025
A regulamentação de medidas protetivas para os profissionais da saúde contra diversas formas de violência no ambiente de trabalho, por meio do projeto SOS Saúde, é o tema do projeto de lei nº 19008/25, de autoria do deputado Antônio Gomide (PT). A proposta, que visa a combater agressões físicas, verbais e psicológicas, será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) para análise e parecer.
O texto do projeto de lei define como violência contra os trabalhadores da saúde as agressões físicas, verbais, psicológicas e patrimoniais. Gomide argumenta que a criação do SOS Saúde tem o objetivo de oferecer suporte jurídico, psicológico e administrativo às vítimas e conscientizar a comunidade sobre a importância do respeito a esses profissionais.
Entre as medidas previstas, o projeto determina ações de prevenção, como campanhas educativas anuais e a capacitação contínua dos profissionais da saúde para o manejo de conflitos. Também está prevista a implementação de um sistema on-line para o registro de ocorrências de violência, além de oferecer licença remunerada para as vítimas, suporte psicológico e jurídico gratuito e afastamento temporário do agressor. As ocorrências serão registradas em um sistema eletrônico, garantindo o sigilo dos dados, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A intenção, segundo Gomide, é criar um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso para os profissionais da saúde, melhorando as condições de atendimento à população e reforçando a segurança desses trabalhadores essenciais.
CNI, Fiesp e FecomercioSP veem pacote como positivo; Fiemg diz que medidas são “paliativas” e não enfrentam problema estrutural
A CNI (Confederação Nacional da Indústria), a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado) elogiaram nesta 4ª feira (13.ago.2025) a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de lançar um pacote de ajuda a empresas atingidas pelo tarifaço dos Estados Unidos.
A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) classificou a medida como “paliativa”.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, disse que o pacote do governo brasileiro contempla “muitas das demandas feitas pelas indústrias, federações e associações setoriais” e priorizam a negociação.
Para ele, o plano representa abertura de mercado e é resultado de um esforço para manter o diálogo e buscar soluções. “Temos que exacerbar o máximo possível novos acordos bilaterais e do Mercosul, principalmente com a União Europeia”, afirmou.
Alban destacou pontos como linha de crédito especial, prorrogação de prazos de exportação e reativação do Reintegra.
A Fiesp declarou apoio ao plano, destacando que as medidas são importantes para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional.
A entidade afirmou ainda que há continuidade do diálogo com empresas norte-americanas para minimizar efeitos das tarifas em ambos os países e fortalecer relações comerciais históricas.
A FecomercioSP afirmou que as medidas eram necessárias “diante da gravidade da situação” e terão efeitos significativos para setores mais atingidos, sobretudo produtos industrializados.
No entanto, disse que é preciso evitar “aumentar ainda mais a tensão diplomática com a Casa Branca” e defendeu que “o momento é de negociar com responsabilidade e moderação”.
Ao classificar as ações como “paliativas”, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse que as medidas “podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema”.
Ele defendeu negociações firmes com os EUA para reverter as tarifas e declarou que, “se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel”.
O pacote do governo federal estabelece a liberação de R$ 30 bilhões do FGE (Fundo de Garantia à Exportação), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Na área fiscal, o governo avalia usar recursos do Tesouro Nacional para realizar compras públicas de produtos impactados pelas tarifas americanas.
O pacote inclui ainda o adiamento temporário da cobrança de impostos e contribuições federais para as empresas afetadas.
Zucco critica envio de representações disciplinares contra 14 congressistas
Lidiane 12 de agosto de 2025
Líder da oposição diz que processo é inadequado e lembra que o PT já fez atos semelhantes no passado
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), criticou a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de enviar representações disciplinares contra 14 congressistas que teriam comandado a ocupação do plenário e da Mesa Diretora.
De acordo com Zucco, o trâmite é inadequado e não deve prosperar. Ele afirmou que Motta está “tendo a maturidade para analisar as imagens”.
“Não existe nenhum critério. Tem nomes ali que não entendi. Havia mais de 40 parlamentares mobilizados próximo à Mesa Diretora em protesto contra a perseguição ao [ex] presidente [Jair] Bolsonaro (PL), mas mandaram esses 14 por puro achismo”, afirmou Zucco, segundo o blog Painel, da Folha de S. Paulo.
O deputado federal também disse que o PT defende punições para os congressistas, mas lembrou que o partido já realizou manifestações semelhantes no passado.
O corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), recebeu nesta 2ª feira (11.ago.2025) as representações disciplinares contra 14 deputados acusados de comandar a ocupação do plenário e da Mesa Diretora da Casa por cerca de 30 horas, em 5 e 6 de agosto de 2025. Na ocasião, o grupo impediu os trabalhos da Casa Baixa.
A Mesa Diretora se reunirá na 3ª feira (12.ago.2025), às 8h, para decidir como será o processo para analisar os requerimentos apresentados.
O corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), afirmou ao Poder360 que irá defender que seja mantido o prazo maior. Disse, porém, que os pedidos serão analisados um por um. Ou seja, não significa que os pareceres só serão expedidos daqui a 45 dias. Ele também pode optar por usar o prazo do trâmite cautelar –como solicitado nas representações– a depender do caso.
ENTENDA
Coronel recebeu as representações disciplinares nesta 2ª feira (11.ago.). Motta enviou os pedidos em 8 de agosto.
A depender do andar do processo, os deputados podem ser suspensos por até 6 meses.
Eis abaixo como deve se dar o rito:
- a Mesa Diretora da Câmara enviou na 6ª feira (8.ago) todas as denúncias envolvendo os 14 deputados à Corregedoria para análise;
- depois que o pedido chegar, a Corregedoria terá 48 horas para analisar os casos e emitir pareceres à Mesa Diretora;
- se a Mesa quiser sugerir o afastamento, as denúncias serão enviadas ao Conselho de Ética;
- cada pedido terá um relator, a ser definido caso o processo seja instaurado;
- Conselho de Ética tem 3 dias úteis para analisar cada caso, com prioridade sobre as demais deliberações no colegiado;
- se o conselho der aval ao afastamento, deputados podem recorrer diretamente ao plenário da Câmara;
- para manter ou cancelar a suspensão, é necessário o voto da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 deles.
OUTRO CAMINHO
Se o Conselho de Ética deliberar contra a suspensão dos mandatos, a Mesa Diretora pode apresentar recurso ao plenário. Caso o colegiado não tome uma decisão nos 3 dias úteis, a Mesa pode enviar o pedido de suspensão diretamente ao plenário da Casa Baixa.
DEPUTADOS DENUNCIADOS
Eis a lista dos 14 deputados:
A deputada Camila Jara (PT-MS), que foi acusada por Nikolas de o ter empurrado, mas não foi denunciada até o momento.
A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (6/8) a Operação Mensa Ficta, cumprindo 12 mandados judiciais nos estados de Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina. A ação visa desarticular uma associação criminosa especializada em golpes de estelionato eletrônico envolvendo a venda fraudulenta de veículos de luxo.
Foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Pires do Rio (GO), Ituiutaba (MG), Joinville e Chapecó (SC). A polícia também determinou o bloqueio e sequestro de R$ 1 milhão ligado às atividades ilícitas.
“O grupo atuava há pelo menos quatro anos, causando prejuízos milionários em vários estados”, informou a PCGO. A operação foi realizada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), via Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes (Gref).
Os criminosos agiam por meio de aplicativos de mensagens, criando grupos para anunciar falsas vendas de carros seminovos de luxo.
“Eles apresentavam laudos cautelares e documentos veiculares falsos para dar aparência de legalidade às transações”, explicou a delegacia. As vítimas eram induzidas a realizar pagamentos, mas nunca recebiam os veículos.
A investigação começou após denúncia de uma vítima em Goiânia, que perdeu cerca de R$ 1 milhão. Segundo a PCGO, o esquema também teve vítimas em Santa Catarina, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul.
Em Joinville (SC), foram cumpridos três mandados de busca e dois de prisão – o maior número entre as cidades alvo. Ituiutaba e Pires do Rio tiveram um mandado de cada tipo, enquanto Chapecó registrou duas prisões e uma busca.
A operação contou com apoio das polícias civis de Minas Gerais e Santa Catarina. Os investigados respondem por estelionato qualificado, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Os nomes dos alvos não foram divulgados, impossibilitando o contato com suas defesas.
“Esta é uma estrutura criminosa sofisticada, que se aproveitava da confiança das vítimas em transações online”, destacou a PCGO.
Idoso bêbado na contramão quase atropela PRF em Goiás
Um idoso de 72 anos foi preso na madrugada desta quarta-feira (6) após dirigir embriagado e na contramão na BR-153, entre Jaraguá e Anápolis (GO). O motorista desobedeceu à ordem de parada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e quase atropelou um agente durante a tentativa de fuga, que durou cerca de 1 km.

Com evidentes sinais de embriaguez, o homem foi submetido ao teste do etilômetro, que registrou 1,01 mg/L de álcool no sangue – valor três vezes acima do limite legal (0,33 mg/L). Além disso, sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) estava vencida há mais de dez anos.
O veículo apresentava irregularidades, incluindo pneus carecas, e um frasco de cachaça foi encontrado no interior do carro. O idoso foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Jaraguá. As informações são do Núcleo de Comunicação Institucional da PRF em Goiás.
Agora, em 2025, Alexandre de Moraes atendeu a pedido do procurador-geral, Paulo Gonet, e vetou manifestações no local
A praça dos Três Poderes, em Brasília, amanheceu fechada neste sábado (26.jul.2025) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o magistrado, a decisão busca prevenir novos episódios semelhantes ao 8 de Janeiro. Leia a íntegra do documento (PDF – 50 MB).
Só que há 18 anos, por unanimidade, o Supremo decidiu que era inconstitucional proibir manifestações públicas na praça. A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 1.969-4, proferida em 28 de junho de 2007, derrubou o Decreto nº 2098 do governo do Distrito Federal que vedava atos com carros ou aparelhos de som no local.
Foi o PT (Partido dos Trabalhadores) quem propôs a ação contra o decreto distrital. O relator foi o ministro Ricardo Lewandowski –hoje ministro da Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)– considerou a restrição “inadequada, desnecessária e desproporcional”.
Decreto de 1999 proibia manifestações
Em 1999, o então governador do DF, Joaquim Roriz, eleito pelo PMDB, proibiu “qualquer manifestação pública” com carros ou aparelhos de som na praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, na praça do Buriti e em vias adjacentes.
O PT, junto com a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores), questionou a constitucionalidade do decreto.
Na decisão, o relator pontuou que a CUT não tinha legitimidade ativa para propor a ação, conforme entendimento consolidado da Corte. No entanto, a ação prosseguiu em relação aos outros requerentes.
Os partidos e entidades argumentaram que a medida violava a liberdade de reunião garantida pela Constituição Federal, que assegura o direito de reunião pacífica em locais abertos ao público.
Ministros defenderam direito de manifestação
A ADI 1.969-4 foi julgada por unanimidade entre os ministros que votaram (Joaquim Barbosa estava ausente). Foram eles:
- Ricardo Lewandowski (relator);
- Ellen Gracie (presidente da sessão);
- Carlos Ayres Britto;
- Cármen Lúcia;
- Celso de Mello;
- Cezar Peluso;
- Eros Grau;
- Gilmar Mendes;
- Marco Aurélio;
- Sepúlveda Pertence.
Lewandowski afirmou em seu voto que “a liberdade de reunião e de associação para fins lícitos é uma das mais importantes conquistas da civilização e um fundamento das democracias políticas”.
Ayres Britto disse que Constituição brasileira é “tão enfática e comprometida com a liberdade de reunião, que chega a ser regulamentar”.
Já a ministra Cármen Lúcia disse que as reuniões “firmam braços em profusão” e fortalecem os direitos humanos: “A praça dos Três Poderes não pode ser mais do que do povo”.
Celso de Mello afirmou que o direito de reunião é constitucionalmente assegurado e alertou que agentes públicos não podem impedir seu exercício sob pena de responsabilidade criminal.
Gilmar Mendes ponderou sobre o impacto do barulho de manifestações próximo a hospitais, mas concluiu que proibir totalmente aparelhos sonoros “inviabilizaria por completo a livre expressão do pensamento nas reuniões”.
Já Sepúlveda Pertence sugeriu que a finalidade original do espaço era ser ocupado pelo povo. Referiu-se ao decreto que vedava a reunião como uma “rombuda inconstitucionalidade” em relação a uma área “projetada na esperança de que um dia o povo a encobre, a inunda”.
Mudança de postura
O Decreto nº 2098 surgiu num contexto de tensões políticas dos anos 1990.
Durante o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), grandes manifestações levaram o poder público a buscar formas de controlar protestos na capital federal.
Em 21 de junho de 1996, por exemplo, uma greve geral mobilizou trabalhadores em protesto contra as medidas econômicas do governo.
Vale lembrar que nos últimos 28 anos, a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) foi usada só 3 vezes contra protestos: duas justamente na gestão de FHC. A outra foi no governo Michel Temer.
A decisão de 2025 representa uma guinada no STF. A ordem foi cumprida pela Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça a pedido da Secretaria de Segurança Pública.
A área, geralmente movimentada por turistas que visitam o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF, aos finais de semana, permanece isolada.
Veja fotos:
PM fecha praça dos Três Poderes a pedido de Moraes, veja fotos:

A Polícia Militar fechou a praça dos Três Poderes a pedido de Moraes. A Polícia instalou uma faixa adicional de grades de contenção; atividades turísticas não podem ser retomadas até 2ª ordem
A Polícia Militar fechou a praça dos Três Poderes a pedido de Moraes. A Polícia instalou uma faixa adicional de grades de contenção; atividades turísticas não podem ser retomadas até 2ª ordem

Durante a tarde, Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça
Durante a tarde, Polícia Militar do Distrito Federal, que instalou uma nova camada de grades de contenção no entorno da praça

Fotos da nova camada de grades de contenção no entorno da praça
Fotos da nova camada de grades de contenção no entorno da praça

A praça permanece por tempo indeterminado, e todas as atividades turísticas na região estão suspensas até nova orientação
A praça permanece por tempo indeterminado, e todas as atividades turísticas na região estão suspensas até nova orientação

Atrás das grades, o Supremo Tribunal Federal | Pedro Linguitte/Poder360 – 26.jul.2025
Atrás das grades, o Supremo Tribunal Federal | Pedro Linguitte/Poder360 – 26.jul.2025

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes justificou o fechamento da praça como forma de prevenir novos episódios semelhantes aos atos golpistas de 8 de Janeiro
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes justificou o fechamento da praça como forma de prevenir novos episódios semelhantes aos atos golpistas de 8 de Janeiro
Francesa se tornou símbolo depois do julgamento de seus estupradores; será condecorada com a Legião de Honra da França
Símbolo da luta feministas depois do julgamento de seus estupradores, Gisèle Pelicot, de 72 anos, receberá a Ordem Nacional da Legião de Honra, a mais alta condecoração da França. O Diário Oficial francês publicou a informação no domingo (13.jul.2025).
Ela será nomeada ao posto de cavaleiro, o 1º dos 3 graus da condecoração criada em 1802. Ao todo, 589 pessoas foram agraciadas com a honraria. Eis a íntegra (PDF – 215 kB, em francês).
Em setembro de 2024, o caso Pelicot chamou a atenção da mídia internacional. Ela sofreu dezenas de estupros ao longo de 10 anos, cometidos tanto por seu ex-marido Dominique Pelicot, que a sedava para facilitar os abusos, quanto por homens que ele recrutava pela internet.
Dominique recebeu sentença de 20 anos de prisão em dezembro passado e não apresentou recurso. Os outros 50 acusados, com idades de 27 a 74 anos, receberam penas que variam de 3 a 15 anos de reclusão.
O processo judicial não foi público, diferentemente do comum em casos de violência sexual no país europeu. A francesa exigiu que o julgamento fosse aberto para que a “vergonha mudasse de lado” e não recaísse mais sobre as vítimas de estupro.
Em abril de 2025, a revista norte-americana Time já havia reconhecido a importante de Gisèle Pelicot ao incluí-la entre as 100 personalidades mais influentes do ano.






Posts recentes
- Sinqia diz que recuperou parte de R$ 710 mi desviados em ataque hacker
- Tormim propõe combate à exploração e ao abuso sexual infantil no ambiente virtual
- Adriana Accorsi destina R$ 2,8 milhões para Aparecida de Goiânia
- PGR defende ao Supremo que Braga Netto deve continuar preso
- Matérias que contemplam pacientes com doenças genéticas raras e indivíduos com epilepsia estão na pauta da CCJ
Comentários
Arquivos
- setembro 2025
- agosto 2025
- julho 2025
- junho 2025
- maio 2025
- abril 2025
- março 2025
- fevereiro 2025
- janeiro 2025
- dezembro 2024
- novembro 2024
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- janeiro 2023
- outubro 2022
- setembro 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018