Políticos criticam economista nas redes sociais e afirmam que medida penalizaria os trabalhadores mais pobres
Políticos aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram nas redes sociais o ex-presidente do BC (Banco Central) Armínio Fraga após ele sugerir o congelamento do salário mínimo por 6 anos.
De acordo com o economista, a medida seria fundamental para melhorar as contas da Previdência Social, que, segundo ele, estão se deteriorando de forma alarmante. Fraga afirmou ainda que as prioridades do gasto público no Brasil estão “completamente erradas”.
O deputado federal Alencar Santana (PT-SP) reescreveu a manchete com o que chamou de versão “sincera” da fala de Fraga: “Brasil precisa trazer escravidão de volta para o bem do país, diz Armínio Fraga”, publicou o parlamentar.
A deputada Duda Salabert (PDT-MG) afirmou que, sempre que uma crise se aproxima, as soluções apresentadas pelo mercado são voltadas a “ferir de morte o trabalhador”.
“Para os ricos, subsídios e isenções. Para os pobres, o arrocho”, declarou.
“É inacreditável! Basicamente, ele diz que metade do Brasil deve morrer de fome. Essa gente tem ódio do povo e adoração por dinheiro”, disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
O presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Ricardo Cappelli, questionou se o economista, a quem chamou de “parasita do mercado financeiro”, aceitaria viver com o salário mínimo por 6 anos.
“A elite brasileira perdeu a vergonha de vez e resolveu assumir, sem pudor, sua origem escravocrata. O desespero desses parasitas do mercado financeiro é que Lula vai ganhar de novo”, escreveu.
ENTENDA
Armínio Fraga disse que a conta da Previdência Social, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos brasileiros, está piorando “assustadoramente”. Afirmou que o quadro de desequilíbrio tende a piorar tanto pela demografia da população, que tem ficado mais velha, quanto pelas regras atuais, que precisam ser refeitas, segundo ele.
Ele deu a declaração na Brazil Conference, evento realizado neste fim de semana na Universidade Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), em Cambridge, nos Estados Unidos, no sábado (12.abr.2025).
“Eu acho que precisa de uma reforma grande. Uma boa já seria, provavelmente a mais fácil, congelar o salário mínimo em termos reais. Seis anos congelados já ajudaria”, declarou o economista. Armínio Fraga foi presidente do Banco Central de 1999 a 2003.
O salário mínimo é utilizado como referência para o piso das aposentadorias e de outros benefícios previdenciários e sociais, como o abono salarial, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o Bolsa Família.



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