Segundo o levantamento da Confederação Nacional da Indústria, o movimento não alterou o quadro geral de falta de confiança
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial subiu em 15 e caiu em 14 dos 29 setores industriais em junho, aponta levantamento divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta semana.
Com o resultado, os segmentos de perfumaria, limpeza e higiene pessoal e de produtos de borracha migraram de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. O setor de bebidas fez movimento contrário. O balanço do mês de junho tem 21 setores da indústria pessimistas, 7 otimistas e 1 neutro.
“A avaliação negativa dos empresários sobre as condições correntes e as expectativas para a economia é o que mais contribui para o quadro de pessimismo. Isso se deve, principalmente, à elevação dos juros iniciada no fim do ano passado, que causa demanda mais baixa por produtos industriais e dificuldades para a realização de investimentos”, disse o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Nas pequenas indústrias, o ICEI caiu 0,2 ponto, para 47,4 pontos. Nas médias, também diminuiu 0,2 ponto, para 48,5 pontos. Ambas continuam sem confiança.
Entre as grandes indústrias, o indicador recuou de forma mais expressiva: queda de 0,5 ponto. O movimento fez o índice dessas empresas cair para 49,7 pontos, para um estado de falta de confiança, consolidando o quadro de pessimismo disseminado entre todos os portes.
No recorte por região, a confiança caiu 2,1 pontos nas indústrias do Centro-Oeste e 0,5 ponto nas indústrias do Sudeste. Ficou estável entre as empresas do Sul e aumentou 1,7 ponto no Norte e 0,6 ponto no Nordeste.
Os empresários do Centro-Oeste estão pessimistas, sentimento que já se via entre os industriais do Sudeste e do Sul. No Norte e no Nordeste, permanece o cenário de otimismo.
- Norte: 53 pontos;
- Nordeste: 52,3 pontos;
- Centro-Oeste: 48,8 pontos;
- Sul: 48,2 pontos;
- Sudeste: 47,2 pontos.
Para esta edição, a CNI consultou 1.766 empresas: 694 de pequeno porte; 649 de médio porte; e 423 de grande porte, de 2 e 11 de junho.
Com informações da Agência CNI.
Donald Tusk declarou que a votação no Parlamento será um “teste” para o governo; Karol Nawrocki foi eleito presidente no domingo (1º.jun)
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk (Plataforma Cívica, centro), disse nesta 2ª feira (2.jun.2025) que pedirá ao Parlamento um voto de confiança testar a continuidade de seu governo. A declaração se deu 1 depois da vitória de Karol Nawrocki (independente, direita), opositor do atual governo, nas eleições presidenciais de domingo (1º.jun).
O voto de confiança é um mecanismo do Parlamento para confirmar o apoio dos congressistas ao trabalho do primeiro-ministro. Apesar de não possuir partido, Nawrocki é apoiado pelo PiS (Lei e Justiça, direita) do presidente Andzrej Duda, que barrou várias reformas propostas pelo premiê.
“Quero que todos vejam, incluindo nossos oponentes, em casa e no exterior, que estamos prontos para esta situação, que entendemos a gravidade do momento, mas que não pretendemos dar um único passo para trás”, disse Tusk em discurso na televisão.
O sistema semipresidencialista da Polônia exige uma boa relação entre o presidente e o primeiro-ministro, visto que as leis aprovadas pelo Parlamento só podem ser sancionadas pelo chefe do Executivo.
A derrota de Rafał Trzaskowski –mesmo partido de Tusk– representa uma derrota nas relações internas do governo, que tende a aprovar medidas que não serão aplicadas por causa da oposição presidencial.
Tusk disse que estaria disponível a cooperar com Karol se ele desejasse, mas que tal cenário seria uma “surpresa”. O líder polonês afirmou que o governo já possui experiência com um presidente que deseja barrar suas propostas.
“Segundo a Constituição e com a nossa própria consciência, cooperaremos com o novo presidente sempre que necessário e possível. Estou ciente de que pode ser mais difícil do que muitos de vocês imaginaram quando foram votar ontem [1º.jun]. Mas isso não altera em nada a minha determinação e vontade de agir em defesa de tudo em que acreditamos juntos”, disse o premiê.
Tusk não informou quando será a votação, somente que apresentará o pedido à Sejm –Casa Baixa do Parlamento– em um “futuro próximo”. Diferente de outros países como Reino Unido, França e Portugal, o primeiro-ministro da Polônia não é obrigado a deixar o governo caso perca o voto de confiança.
A derrota na votação, no entanto, tende a desestabilizar a base de Tusk e pode aumentar a pressão para a sua renúncia. Atualmente, a coalizão governista poderia aprovar o premiê com relativa tranquilidade, visto que são necessários 231 dos 460 votos. A Plataforma Cívica possui 242 cadeiras no Parlamento.
A aprovação, no entanto, dependeria da união dos partidos e a resolução de divergências políticas. O Polônia 2050, um dos partidos da coalizão, disse, por exemplo, que revisaria o acordo com o governo.
CNC indicou que, apesar do recuo de 1,1% em relação a dezembro, há leve aumento nas intenções de investimento
No início de 2025, o setor varejista brasileiro enfrentou uma redução na confiança, conforme indicado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta 3ª feira (28.jan.2025). O Índice de Icec (Confiança do Empresário do Comércio) apresentou uma diminuição de 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos.
Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, houve um decréscimo de 0,1%, refletindo uma moderação no otimismo dos comerciantes.
A CNC relaciona essa diminuição da confiança aos desafios econômicos enfrentados pelo país, além dos gastos elevados característicos do período, incluindo impostos como IPTU e IPVA e despesas escolares.
A análise da confederação aponta que a prudência dos empresários varejistas impactou os resultados do Icec, com recuos nas condições atuais (-1,7%) e nas expectativas (-1,7%), enquanto as intenções de investimento tiveram um leve aumento de 0,2%.
“A pressão sobre os custos é um desafio, mas o avanço nos investimentos mostra o comprometimento dos varejistas em superar as dificuldades atuais,” dissJosé Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senace.
Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, destacou o nível de juros, os impostos elevados, o gasto público descontrolado e o dólar em alta como fatores que aumentam a preocupação dos empresários. Tavares sugeriu que os comerciantes adotem estratégias assertivas, como promoções e maior controle dos estoques, para enfrentar o período desafiador.
“É essencial que os varejistas se adaptem para navegar com sucesso por este cenário”, disse Tavares.




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