No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado
  • 18:25 Nike anuncia Elliott Hill como novo CEO


Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A defesa de Alexandre White Rodrigues Araújo disse que ele matou o irmão a tiros durante uma festa de família, em Uruaçu, porque se sentiu humilhado por ter sido espancado pelo parente. A vítima, o soldado Tiago White, celebrava a aprovação em um curso da Polícia Militar e o aniversário de 34 anos quando foi morto. Durante a discussão, o militar espancou o irmão, que revidou com os disparos. Alexandre continua preso de forma preventiva.

“Alexandre está bastante consternado com o acontecido. No mais, saliento que Alexandre nunca quis tal resultado, que agiu sem raciocínio, movido tão somente pela humilhação”, disse o advogado Martiniano Neto.

A defesa explicou ao g1 que as imagens e depoimentos colhidos pela Polícia Civil foram suficientes para elucidar o caso e que Alexandre “está bastante consternado com o acontecido” e que ele “nunca quis tal resultado”. O inquérito foi concluído e remetido ao Judiciário na segunda-feira (23) e, agora, o processo segue em segredo de Justiça.

A Polícia Civil indiciou Alexandre por homicídio e concordou com a motivação repassada pela defesa dele. Foram ouvidos diversos parentes dos dois durante a investigação. O delegado Sandro Leal Costa concluiu que a discussão inicial entre os irmãos se deu por questões financeiras de uma pizzaria que tinham em conjunto, além de outros assuntos pessoais.

O delegado afirmou, também, que os dois agiram sob efeito de álcool, já que a festa começou ao meio dia e se estendeu até a madrugada. Mas, o que verdadeiramente motivou o crime foi Alexandre ter sido espancado pelo irmão.

Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

Para o delegado, Alexandre não deu chances de defesa ao irmão e, ainda, atirou com uma arma de uso restrito, que era a arma que Tiago usava no trabalho.

“Foi considerada a qualificadora uma vez que, cessadas as agressões físicas, o autor buscou a pistola institucional da vítima no quarto e partiu de encontro à vítima sem qualquer conversa ou discussão no caminho, desferindo dois disparos”, afirmou o delegado.

Apesar disso, o inquérito destaca que os irmãos eram unidos e ligados por bons laços afetivos e que, pelo que se pode constatar, Alexandre agiu “sob o domínio de violenta emoção”.

“A vítima era reconhecida como amigo e protetor dos demais irmãos, sem queixas anteriores de comportamento agressivo no seio familiar. O autor era caracterizado como pessoa calma e pacífica, sem registros criminais anteriores aos fatos, e que nutria pela vítima sentimentos de respeito e admiração por se tratar do irmão mais velho”, afirma o delegado.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


PM que confessou ter matado homem que reclamou dele urinar em muro se entrega à polícia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O policial militar Elsinval José Adelardo, que confessou ter matado o vigilante Romário Santos após ele reclamar de o agente ter urinado em um muro, se entregou à Polícia Civil de Goiás, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na terça-feira (25). A arma dele também foi deixada com a corporação.

De acordo com a TV Anhanguera, a Polícia Civil informou que Elsinval se entregou, mas não foi preso por uma decisão técnico jurídica do delegado, visto que não houve flagrante. A reportagem questionou a corporação o motivo de o militar não ter ficado preso e aguarda retorno.

À Polícia Militar, o g1 solicitou um posicionamento por e-mail, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.

O g1 não obteve o contato da defesa do policial para um posicionamento.

PM que confessou ter matado homem que reclamou dele urinar em muro se entrega à polícia

O crime pelo qual o policial Elsinval é investigado aconteceu no último domingo (23), no Marista Sul, em Aparecida de Goiânia. A vigilante chegou a filmar o momento em que o policial e outro homem urinavam no muro da casa dele (veja acima).

Quando atingido, Romário estava saindo de casa com a filha para visitar a mãe dele. Ele foi levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Elsinval José Adelardo é suspeito de matar vigilante em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor