No Banner to display

20 de abril de 2025
  • 02:10 Incêndio em lancha deixa dez feridos em Maragogi, Alagoas
  • 22:26 Trump cancela vistos de 1.556 estudantes estrangeiros nos EUA
  • 18:42 Pró-reitor da instituição enfatiza papel da educação como agente de mudanças
  • 14:59 Jovem morre após colisão de carro com muro na BR-060
  • 11:15 Deportado por engano está traumatizado, diz senador democrata


Lideranças sindicais marcam protestos pelo continente; ao menos 6 países já se posicionaram contra o pacto

O anúncio da conclusão das negociações do acordo entre a União Europeia e o Mercosul nesta 6ª feira (6.dez.2024) deixou os camponeses europeus insatisfeitos. A FNSEA (Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas), o maior sindicato de agricultores da França, organiza manifestações pelo país para 2ª e 3ª feira (9-10.dez) com o intuito de pressionar por um bloqueio do acordo.  

Manifestantes já fizeram atos espontâneos nesta 6ª feira (6.dez) contra o tratado de livre-comércio. Em Verdum, pequena cidade na região de Grande Leste, cerca de 150 agricultores se reuniram em frente à sede da prefeitura local. 

Assista ao protesto (27seg): 

O grupo pretende pressionar os órgãos da União Europeia a não aprovarem o pacto. Ao menos 6 países já se posicionam contra. Foram eles: França, Irlanda, Itália, Holanda, Áustria e Polônia. 

O governo do presidente francês, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), deve articular com outros governantes para criar uma coalizão contra o acordo, que segue para validação do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu para ser ratificado e passar a vigorar. 

No Conselho da União Europeia, é necessário que ao menos 15 dos 27 países integrantes da UE e que representem 65% da população do bloco aprovem. Se os países que tiverem 35% da população do continente votarem contra, o acordo é bloqueado, mesmo em minoria. 

A União Europeia tem 448 milhões de habitantes. A França representa cerca de 15%. A Itália, 12,9%. A Polônia, 8,1%. Juntos, totalizam 36% da população do bloco europeu. 

Isso dificulta que o acordo passe a vigorar, mesmo que as negociações entre os blocos tenham sido finalizadas depois de 25 anos.

Porém, diplomatas europeus avaliam que não será fácil formar o bloqueio, embora o lobby contrário ao acordo seja forte. Os agricultores franceses lideram a oposição à iniciativa e pressionam o governo do país por temer que a abertura do mercado prejudique os produtos locais.

Há dúvidas, no entanto, se o governo francês terá capacidade de bloquear o acordo. O país enfrenta uma crise política depois que o primeiro-ministro Michel Barnier foi deposto do cargo na 4ª feira (4.dez) e tende a focar nos problemas internos primeiro.

O QUE MUDA COM O ACORDO

A União Europeia vai zerar as tarifas que incidem sobre 92% das importações do bloco sul-americano em até 10 anos.

O Mercosul, por sua vez, acabará com 72% das tarifas que incidem sobre produtos comprados do bloco europeu no mesmo período. A isenção chegará a 91% em 15 anos.

Para o setor agrícola, 81,8% do que a União Europeia importa do Mercosul terá tarifa zero em 10 anos. No mesmo período, 67,4% do que o bloco sul-americano compra ficará sem tarifa.

O acordo inclui cotas para determinados produtos para impedir o aumento muito grande nas vendas de determinados produtos. Entre essas cotas, estão:

  • frango – 180 mil toneladas a mais por ano;
  • açúcar – 180 mil toneladas;
  • etanol – 450 mil toneladas para uso industrial e 200 mil toneladas para uso geral;
  • carne bovina – 99 mil toneladas.

Haverá também flexibilização da chamada regra de origem. Isso permitirá que produtos comercializados dentro do acordo tenham maior volume de componentes importados de outros países.

Na área industrial, a União Europeia vai zerar em 10 anos as tarifas de todas as importações vindas do Mercosul. No mesmo período, 72% dos produtos industriais exportados pela UE para o bloco sul-americano terão os impostos reduzidos. O percentual sobe para 90,8% em 15 anos.



Autor Poder360 ·


Viaduto continua interditado; a finalização dos trabalhos estão previstos para meados do segundo semestre deste ano.

(Foto: Enviada por internauta)

Catalão, GO – Há mais de 45 dias, a interdição do viaduto localizado no quilômetro 270 da BR-050 tem causado grande transtorno para moradores da região de Macaúba e trabalhadores das mineradoras locais. O viaduto, que faz a ligação entre o Arco Viário Mauro Campos Neto e a rodovia GO-504, está fechado para manutenção desde o último dia 14 de junho.

A decisão da Concessionária Eco050 Rodovias de interditar o viaduto foi adotada após uma colisão com a base da estrutura por um veículo comercial. A medida foi implementada como precaução para permitir uma avaliação detalhada dos possíveis danos estruturais.

A interrupção no tráfego tem gerado desconforto significativo para os usuários das rodovias locais. Para acessar a cidade de Catalão, os motoristas precisam contornar o bloqueio, aumentando consideravelmente o tempo de deslocamento. A insatisfação com a demora nas obras é evidente, com uma faixa sendo exibida no local com a mensagem “Isso é uma Vergonha”, expressando o descontentamento da comunidade.

Em resposta às preocupações da população, nossa reportagem entrou em contato com a Eco050 Rodovias. A seguir, a nota oficial da concessionária:

“A Eco050 informa que o viaduto do km 270 da BR-050, em Catalão-GO, permanece interditado por questões de segurança após ter sua estrutura danificada por um caminhão com carga superdimensionada. Assim que informada da ocorrência, a concessionária prontamente realizou vistorias com especialistas, que recomendaram a interdição do viaduto até a conclusão do estudo de recuperação das vigas danificadas.

Como se trata de um local com alto fluxo de veículos de carga, o tráfego nas pistas superiores permanecerá bloqueado até a finalização dos trabalhos, previstos para meados do segundo semestre deste ano. A concessionária ressalta que o bloqueio do tráfego é para garantir a segurança de todos os usuários, que contam com outras opções de acesso ao Arco Viário e às mineradoras.”

Enquanto isso, os moradores e trabalhadores aguardam com expectativa a conclusão das obras, esperando que a situação seja resolvida com a maior brevidade possível para minimizar os transtornos diários.



Autor