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7 de junho de 2025
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Durante a coletiva de imprensa no evento de assinatura do termo de cooperação entre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Goiás (Fecomércio), no Paço Municipal, na última semana, o prefeito Sandro Mabel (União) falou sobre as mudanças que está promovendo na companhia durante coletiva de imprensa com a presença da reportagem do Portal NG.

Sem citar nomes diretamente, o prefeito relembrou que existem pessoas que são conhecidas no meio político que estiveram envolvidas na desorganização financeira e administrativa que ocorreram na Comurg. “É sabido que temos pessoas que foram responsáveis pela desorganização administrativa dentro da Comurg nos últimos anos. Gostaríamos que algumas pessoas que foram vereadoras e que hoje estão na Assembleia deveriam ajudar na sua recuperação. A fama dessas pessoas é conhecida e isso não me atinge. A mamata que está lá dentro está acabando”, reafirmou.

Mabel também reafirmou não temer as críticas das pessoas às quais retirou privilégios indevidos na administração da Prefeitura de Goiânia nestes quase seis meses de mandato. “Existe uma série de pessoas na administração que podem não estar felizes comigo. São pessoas que tinham benefícios indevidos na prefeitura e que estão me xingando. Não há funcionários públicos me xingando sem motivos. As pessoas que não estão felizes comigo são pessoas que não trabalhavam e que agora não tem mais condições de fazer isso. Todos estão tendo que trabalhar”, destacou.

Ex-presidente da Federação das Indústrias de Goiás, Mabel ratifica o sucesso da contratação do Sesi para auxiliar na verificação de atestados médicos dos servidores da prefeitura. “Haviam pessoas há dois ou três anos com atestados que não estavam trabalhando. A consultoria do Sesi nos ajudou a retornar 60%, 70% dessas pessoas e estamos fazendo com que essas pessoas devolvam os salários recebidos sem que elas trabalhassem. Essas pessoas não vão gostar mesmo de mim? Mas a cidade vai me agradecer, pois estamos tendo esse dinheiro que seria desperdiçado para fazermos as obras que precisam ser feitas na cidade”, frisou.

O chefe do executivo da capital falou sobre as pessoas em situação de rua. “Estamos analisando vários casos e buscando soluções para ajudar essas pessoas. Temos pessoas que usam tornozeleiras e às 19 horas eles não podem estar nas ruas. Vamos endurecer nosso trabalho e  ajudaremos o Estado nessa fiscalização para não permitir que essas pessoas andem fora do horário permitido pela cidade. Há também pessoas de outros estados que estão andando por Goiânia com tornozeleiras. Observe a Região da 44, fizemos ajustes e hoje as pessoas podem caminhar e fazer suas compras com maior tranquilidade”, evidenciou.



Autor Felipe Fulquim


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), reafirmou, nesta quarta-feira (23/4), a disposição de sua gestão de reestruturar a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), empresa pública responsável pela maior parte das dívidas da prefeitura.

“Estamos organizando a Comurg. Vamos modernizá-la e dar condições para que ela possa crescer, andar com as próprias pernas, um lugar onde todos que queiram trabalhar encontrem um ambiente digno e que respeita os trabalhadores”, disse Mabel, ao participar da entrega de 40 certificados de conclusão de curso para os técnicos de segurança do trabalho da companhia.

Na ocasião, o prefeito destacou que as entregas marcam uma nova era na Comurg, que passou por crises em sucessivos governos, e reforçam a dedicação pessoal para o conserto, a reestruturação e a autonomia financeira da empresa.

Sandro Mabel ainda pontuou que irá regularizar a questão fiscal da companhia, com pagamento de tributos que estavam atrasados, além de quitar as demais dívidas existentes com fornecedores e também as trabalhistas, para que a empresa volte a crescer.

“Eu quero uma Comurg cada vez mais independente. A Comurg vai ser do mercado, vai ter condição de ser independente da prefeitura, de faturar para fora, e as pessoas envolvidas terão cada vez mais compromisso com a verdade, com a honestidade aqui dentro”, pontuou.

Capacitação de funcionários para boas práticas

A Comurg, em parceria com o Senai Vila Canaã e o Ministério Público do Trabalho (MPT), realizou, durante 25 dias em fevereiro, o curso de segurança do trabalho nas atividades de limpeza urbana e manejo de resíduos. A capacitação teve 40 horas e objetivou capacitar os profissionais para a adoção de boas práticas de segurança e a aplicação de normas vigentes no setor de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Todo o treinamento foi realizado no auditório da sede administrativa da empresa.

“A gente precisa entender que é o nosso trabalho demonstrar a nossa capacidade em cumprir a nossa missão. Vamos deixar esse passado ruim da Comurg para trás e criar uma nova fase”, disse o presidente da Comurg, Coronel Cleber Aparecido dos Santos, ao parabenizar os participantes do curso.

A vice-prefeita, Coronel Cláudia, destacou que o maior patrimônio da Comurg são os servidores que estão dia e noite nas ruas para deixar a cidade mais cuidada: “Desejamos a vocês muito sucesso. Parabéns pela capacitação e saibam que esse conhecimento deve ser compartilhado entre a profissão e na vida de vocês”.

Aliana Calaça, diretora do Senai, elogiou a parceria com a Comurg para capacitação dos servidores.

“Esse time aqui esteve com a gente nas aulas, foi participativo, foi para o Senai, e eu quero que a gente continue com essa parceria para ajudar ainda mais a comunidade da Comurg”, pontua.

O técnico de segurança do trabalho Willian Alves dos Santos explicou que o curso foi dividido em duas etapas e que já está colocando todo o aprendizado em prática.

“O instrutor proporcionou um conhecimento amplo e claro sobre segurança do trabalho, em uma experiência enriquecedora que já está sendo aplicada na prática”, disse.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O prefeito Sandro Mabel reuniu 29 vereadores nesta terça-feira (11/3), no 6º andar do Paço Municipal, para detalhar o plano de recuperação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Durante o encontro, ele reforçou o compromisso com a transparência e anunciou que fará prestações de contas periódicas à Câmara Municipal. A medida visa manter o Legislativo informado sobre as ações da prefeitura e fortalecer a fiscalização da empresa.  

Para equilibrar as contas da Comurg, a prefeitura prevê um aporte de R$ 190 milhões ao longo do ano, além da redução de cargos de diretoria e revisão de contratos. A expectativa é alcançar superávit em 2025. Mabel destacou que a companhia já cortou R$ 6,6 milhões na folha salarial de janeiro e ressaltou sua importância para a zeladoria urbana. “A Comurg estava praticamente falida, mas vamos recuperá-la”, afirmou.  

O prefeito também garantiu melhorias para os trabalhadores, incluindo novos uniformes, equipamentos de proteção e alimentação de qualidade. Além disso, anunciou que os salários serão pagos dentro do mês trabalhado, como já ocorre com os servidores municipais. Embora a reestruturação não precise de aval da Câmara, Mabel decidiu apresentar o plano aos vereadores e recebeu apoio do Legislativo.  

Além da Comurg, a reunião abordou a eleição para diretores da Rede Municipal de Ensino, baseada em mérito e desempenho, e melhorias no atendimento de saúde. O encontro com vereadores aliados contou também com a participação de secretários municipais e do presidente da Comurg, coronel Cleber Aparecido Santos.

Reunião é vista como gesto de parceria da gestão de Mabel com a Câmara

Durante a reunião de Mabel com os vereadores da base aliada na Câmara, o presidente do legislativo goianiense, Romário Policarpo (PRD), elogiou a iniciativa de diálogo em entrevista à imprensa e frisou o papel fiscalizador dos vereadores ao projeto de recuperação das contas da Comurg. “Eu acho que o diálogo é sempre importante e é o que está acontecendo aqui hoje, pois existe uma dúvida sempre muito grande por parte dos vereadores da base sobre como será o formato da transferência dos R$ 190 milhões e existe um entendimento do TCM que esse projeto não passe pela Câmara, o que felizmente não está sendo feito e a conversa com os vereadores está sendo importante para essas definições. Nosso papel será fiscalizar todas as ações de recuperação da Comurg”, evidenciou.

Policarpo também falou sobre a formatação da base aliada do Paço Municipal na Câmara e as indicações de cargos na administração de Mabel. “Sobre os espaços para indicações na prefeitura eu acho natural da política que cada prefeito aja de uma forma e as reclamações estão diminuindo e a base está se consolidando e as novas contratações serão feitas de acordo com as regras do prefeito. Vamos testar essa base quando os projetos chegarem para serem votados em breve no parlamento e ter a presença de 29 vereadores aqui é um indicativo positivo sobre o trabalho de parceria que está sendo constituído entre nós”, destacou.

O vereador e líder do prefeito, Igor Franco (MDB), também enalteceu a iniciativa do diálogo proposta pelo Paço Municipal e falou sobre o humor de seus colegas que aguardam as nomeações no executivo. “Já temos uma definição de que a Comurg é dependente financeiramente da prefeitura, o que afasta a necessidade do Paço discutir um projeto para aportar os R$ 190 milhões para recuperar suas finanças. Está também esclarecido que esses valores serão economizados na gestão da própria companhia ao longo do ano conforme explicado pelo prefeito Sandro Mabel. É natural que no início da gestão se segurem as nomeações para não inflar a folha de pagamento. Hoje já temos uma paz maior na Câmara em relação às nomeações e os vereadores têm sido parceiros e pacientes compreendendo que as indicações vão atender a critérios técnicos para atender melhor a população”, explicou.

“A Comurg gastava cerca de R$ 70 milhões por mês antes da nossa gestão e agora passará a gastar R$ 40 milhões. A própria Comurg está gerando a economia que está tornando possível o aporte dos R$ 190 milhões que iremos usar para sanear as contas e fazer os ajustes necessários”, explicou o prefeito Sandro Mabel em reunião com os vereadores de sua base aliada no legislativo municipal.



Autor Felipe Fulquim


O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), vai aguardar conclusão de uma auditoria na folha da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) para definir o quantitativo de servidores que serão demitidos da empresa. Ele deu a informação durante coletiva em que falou sobre os primeiros 30 dias de sua gestão, nesta sexta-feira (31/1).

A Comurg, que é uma autarquia mantida pela prefeitura, informou recentemente que precisa de R$ 100 milhões para pagar verbas rescisórias dos funcionários para que eles comecem a ser demitidos. O prefeito disse que as rescisões contratuais precisam ser feitas, já que boa parte dos servidores recebem sem estar. Estima-se que entre 600 e 1200 servidores podem ser demitidos.

“O Tribunal de Conta dos Municípios nos orientou que tivéssemos mais cuidado nessas demissões, no sentido que tem muita coisa ilegal, incorporações de salários que foram feitas, incorporações de gratificações. Então, estamos fazendo uma auditoria geral nisso daí para atender o que o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios estão orientando para que a gente possa fazer, então, a demissão do tamanho que ela tem que ser”, explicou Mabel.

“Nós vamos arrumar o dinheiro porque a Comurg custa muito caro”, acrescentou.

O prefeito disse ainda que a meta é que até maio, a Comurg esteja sustentável.

“O serviço que ela presta, pelo valor que é faturado o serviço, vai dar sustentabilidade para ela. E isso aí nós teremos que ter diminuído em torno de R$ 35 milhões”, projetou, ao destacar que sua gestão já cortou R$ 20 milhões de despesas na companhia.

“Vamos derrubar mais R$ 15 milhões, dar sustentabilidade. Mas a Comurg, no total, nós precisamos derrubar R$ 70 milhões”, completou.

“É uma tarefa que é mais árdua, mas vamos conseguir também”, finalizou Mabel.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Mais da metade dos cargos de livre nomeação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foram extintos pela atual gestão, liderada pelo coronel PM Cleber Aparecido Santos. Dos 800 postos comissionados, 420 foram dispensados por decisão interna.

O corte faz parte de um plano de redução de despesas, conforme reportagem na edição desta quinta-feira (9/1) do jornal O Popular. A expectativa é economizar R$ 3 milhões mensalmente na folha de pagamento. Além disso, está prevista a reformulação do estatuto e do organograma da empresa, eliminando quase 95% das vagas comissionadas.

Segundo Valdivino Oliveira, secretário da Fazenda, diminuir os gastos da Comurg é essencial para enfrentar a dívida da companhia, que a nova gestão da capital calcula em R$ 2,358 bilhões. Atualmente, a folha de pagamento consome R$ 41 milhões por mês, incluindo encargos trabalhistas e os salários de dezembro ainda pendentes de pagamento.

Oliveira informou que a meta é reduzir a folha de R$ 40 milhões para R$ 28 milhões. “O prefeito deseja uma redução maior, mas essa é a nossa projeção”, afirmou.

A reportagem destacou a existência de supersalários, que ultrapassam o teto constitucional e os vencimentos do prefeito de Goiânia. Segundo a TV Anhanguera, alguns funcionários receberam até 18 vezes o valor do salário base.

Casos de salários inflados chamaram atenção. Em novembro de 2024, um servente de obras com salário mínimo recebeu R$ 18 mil, incluindo gratificações. Um pedreiro com vencimento base de R$ 2 mil ganhou R$ 15,8 mil. Outros exemplos incluem um coletor de resíduos, que recebeu R$ 17,3 mil; uma jardineira, com R$ 19,2 mil; e um motorista, que chegou a R$ 27 mil no mesmo mês.

Cleber Aparecido Santos, novo presidente da Comurg

Criada em outubro de 1974 com a finalidade legal de executar os serviços de limpeza urbana em forma de concessão e de realizar investimentos dos programas de equipamento urbano, a Comurg é uma empresa de economia mista, com capital majoritário da prefeitura de Goiânia. É responsável pela limpeza, jardinagem, coleta de lixo, construção, manutenção de praças e de logradouros públicos, entre outras atribuições.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução

O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, renunciou ao cargo após ser alvo de operação que investiga esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço Municipal, em empresas e em residências dos servidores (veja abaixo quem são os alvos da operação).

A Comurg informou que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários. Além disso, a companhia afirmou que Alisson Borges quer disputar as eleições neste ano e, por isso, já pretendia deixar o cargo até o 6 de abril – veja nota na íntegra no final do texto.

A investigação aponta que os envolvidos se uniram para vencer licitações promovidas pelos órgãos investigados, que eram ofertadas em concursos realizados em forma de pregão eletrônico. Foram identificadas supostas fraudes em cinco licitações em que os investigados supostamente se uniram para vencer os lotes de maior valor, excluindo assim os outros concorrentes por meio do crime conhecido como “mergulho de preço”.

A Polícia Civil informou que 10 contratos em favor dos investigados foram gerados a partir das cinco licitações com suspeita de fraude. Mais de R$ 50 milhões foram recebidos por meio dos contratos, que consistiam em fornecer materiais para construção das obras de recapeamento da malha asfáltica que é executada pela Prefeitura de Goiânia.

A investigação apontou que as empresas vencedoras das licitações de fornecimento de emulsão asfáltica não tinham autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar o produto. Uma certidão falsa de autorização foi apresentada para vencer a licitação.

O lance ofertado para vencer essa licitação estava abaixo do valor de custo do produto, que é vendido exclusivamente pela Petrobras. Um esquema de superfaturamento dos valores, prazos e quantidades a serem fornecidas também foram identificados em outros contratos feitos pelos órgãos.

Veja quem são os alvos da operação:

Compõe o núcleo empresarial investigado:

  • José Teodoro de Oliveira e sua ex-esposa, Wilma Alves de Sousa, que são sócios das empresas Comercial J. Teodoro Ltda;
  • Raimundo Rairton Paulo de Assunção e sua esposa Jakeline Dutra de Aguiar Assunção, que são sócios administradores das empresas Sobrado Materiais para Construção Eireli e Gyn Comercial e Atacadista Ltda.

Compõe o núcleo de funcionários públicos investigados:

  • Alisson Silva Borges (Diretor-Presidente da COMURG)
  • Denes Pereira Alves (Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia e ex-Secretário Municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado)
  • Edimar Ferreira da Silva (Diretor de Urbanismo da Comurg)
  • Adriano Renato Gouveia (Diretor administrativo-financeiro da Comurg)
  • Luan Deodato Machado Alves (Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente)

Além dos pregoeiros, gestores e fiscais das licitações e contratos supostamente fraudados, a saber:

  • Ana Paula Salviano Campos (Pregoeira da Comurg)
  • Mônica Luíza Vicznevski (Pregoeira da Comurg)
  • Suzana Carneiro de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Kerley Lanuce Pereira de Araújo (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Luiz Sávio Dias Cardoso (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • José Fernandes de Queiroz Júnior (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Nilton César Pinto (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • Wellington Alves de Oliveira (Fiscal de Contratos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia – Seinfra)
  • Cleverson Alves Ferreira (Pregoeiro da Semad)
  • Hendy Adriana Barbosa de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Mylenna Francisco Araújo (Pregoeira da Comurg)
  • Suziane da Silva Sampaio (Fiscal de Contratos da Amma)
  • Elissa Andrade Zago Ribeiro (Fiscal de Contrato da Amma)

Nota da Comurg na íntegra:

A Companhia de Urbanização de Goiânia – Comurg – informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários.

Informa ainda que o presidente Alisson Borges possui pretensão político eleitoral no ano de 2024, razão pela qual já teria que se descompatibilizar do cargo até o dia 6 de abril, sendo assim resolveu antecipar sua saída, apresentando nesta data ao Prefeito Rogério Cruz, seu pedido de renúncia do cargo.

Nota Prefeitura de Goiânia na íntegra

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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Quase R$ 500 mil são apreendidos na casa do presidente da Comurg durante operação, diz PC

A operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. Segundo a polícia, pelo menos dois sacos transparentes com dinheiro em espécie foram levados na manhã desta quarta-feira (20) para a Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR) (veja o vídeo acima).

O g1 pediu um posicionamento para a Comurg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não localizou a defesa de Alisson Silva Borges.

O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa e disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados. Rogério Cruz ainda negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil.

A investigação apura um suposto esquema de fraudes em licitações do recapeamento asfáltico na capital. Apesar disso, o prefeito afirmou que as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas. Segundo a PC, a operação aconteceu de forma simultânea na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretária Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução/PC-GO e Redes Sociais

Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil e contribuindo com o acesso das equipes aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos. (nota na íntegra no final do texto)

De acordo com a DECCOR, os outros alvos da operação são: Denes Pereira Alves, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e ex-secretário municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado; Edimar Ferreira da Silva, Diretor de Urbanismo da Comurg; Adriano Renato Gouveia, Diretor Administrativo Financeiro da Comurg; Luan Deodato Machado Alves, Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Como funcionava o esquema?

De acordo com a DECCOR, as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar os produtos. Ainda segundo a delegacia, as empresas teriam apresentado certidões falsas que pertenciam a outra empresa para vencer a licitação.

Segundo a delegacia, os valores ofertados nos lances para vencer as licitações eram menores que o valor de custo do mesmo produtor vendido pela Petrobras, sendo essa a única fornecedora deste tipo de material.

Segundo a DECCOR, são investigados os crimes de fraude em licitações e contratos, modificação irregular de contratos, peculato, corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa. Ainda de acordo com a delegacia, os crimes estariam sendo praticados desde 2022.

Ao todo são cumpridos 32 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 4 em sedes de órgãos públicos municipais, 3 em sedes de empresas e 25 para pessoas físicas. Conforme divulgou a delegacia, mais de 100 policiais de várias delegacias da capital estão envolvidos na operação.

Segundo a Polícia Civil, na casa do presidente da Amma, Luan Alves, foram encontradas diversas armas que não foram apreendidas, uma vez que ele comprovou via documentos que as armas são dele e que ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ainda segundo os investigadores, o presidente da Amma teria uma empresa de comercialização de armas que é regularizada.

Os policiais recolheram documentos e acessando os computadores para localizar e reunir documentos que comprovem as fraudes investigadas pela delegacia. Conforme apurou a polícia, os envolvidos alteravam os preços dos itens de licitações e após serem selecionadas na licitação essas empresas solicitavam aditivos no contrato para conseguir entregar os materiais que estavam descritos no edital.

Segundo a Polícia Civil, foram identificados dois núcleos envolvidos no suposto esquema criminoso, um deles era composto pelos sócios administradores das empresas usadas para a prática dos crimes e outro era formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos que teriam sido fraudados.

De acordo com a DECCOR, durante as investigações foi apurado que os investigados que compõe o núcleo empresarial se uniram para vencer as licitações que eram promovidas pelos órgãos públicos investigados.

Nota prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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