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21 de setembro de 2024
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A deputada estadual Rosângela Rezende (Agir), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Alego abriu a mesa redonda sobre “Contribuições para a preservação do Cerrado” e pontuou que o momento é de alerta. “ O número de ocorrências já supera o total de registros de 2023, temos que preservar nosso Cerrado tão querido e rico para nosso Estado”.

Rosângela pontuou que o problema das queimadas vai muito além da atuação dos bombeiros no combate às chamas; é essencial enfrentar a raiz do problema climático. Para isso, precisamos adotar uma abordagem mais ampla e integrada, que envolva as ações de toda sociedade. 

Bia de Lima fez uso da palavra  e reiterou sobre  a necessidade de união entre parlamentares, pesquisadores, brigadistas e voluntários para enfrentar as crises ambientais agravadas pelo clima extremo.

A deputada ressaltou que, a cada ano, o Estado de Goiás enfrenta secas mais severas, enquanto outras regiões do País, como o Rio Grande do Sul, lidam com chuvas intensas. Segundo Bia de Lima, é fundamental que os representantes e a sociedade civil tomem atitudes proativas, evitando a passividade diante da destruição do bioma e dos prejuízos causados pelas queimadas, muitas vezes de origem criminosa.

“Precisamos somar forças e ampliar o número de brigadistas, além de garantir melhores condições para esses profissionais, que recebem um valor irrisório pelo seu trabalho. Não podemos contar apenas com o voluntariado, mas com um planejamento estruturado e apoio das forças armadas, como já foi apontado em discussões recentes”, afirmou a deputada.

Bia  também defendeu que o maior prejuízo das queimadas não está apenas na esfera econômica, mas na devastação da fauna e flora do Cerrado, que, apesar de sua capacidade de regeneração, sofre impactos cada vez mais graves. Bia de Lima concluiu reafirmando sua disposição em apoiar as ações da Comissão e todas as iniciativas que busquem minimizar os danos ao meio ambiente e proteger a vida.

A deputada Dra. Zeli também se pronunciou e  expressou sua frustração com a falta de eficácia das leis ambientais e a influência do setor financeiro na preservação do meio ambiente. A parlamentar destacou que a situação das queimadas em Goiás, que se inicia nas estradas e rodovias, reflete um problema mais amplo, exacerbado pela falta de responsabilidade de alguns motoristas, especialmente fumantes que descartam bitucas de cigarro de forma inadequada.

Dra. Zeli lamentou a falta de mudanças significativas nas práticas ambientais desde sua infância e criticou a lentidão na aprovação e implementação de leis mais rígidas. Ela mencionou o projeto de lei do governador Ronaldo Caiado (UB), que não obteve sucesso, e enfatizou a necessidade de uma justiça mais eficaz e punições severas para infratores, incluindo aqueles que cometem agressões de diversos tipos.

A deputada também fez um apelo para que se ouça mais os especialistas e brigadistas envolvidos no combate às queimadas. A parlamentar concluiu pedindo que o conhecimento dos especialistas, como o professor Nilson Clementino que pesquisa o Cerrado há 30 anos, seja levado em consideração para a defesa e proteção desse bioma vital.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás