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8 de junho de 2025
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Maurício Quadrado, que deixou o Banco Master em 2024, comprará instituição controlada por Edir Macedo; negócio depende de aval do BC

O empresário Maurício Quadrado assinou nesta terça-feira (28.jan.2025) a compra do Banco Digimais, controlado pela BA Empreendimentos e Participações, de Edir Macedo. O negócio, que depende de aprovação do Banco Central (BC), prevê aporte de R$ 800 milhões. As informações são da Folha de S. Paulo.

Com a capitalização, o patrimônio líquido do Digimais alcançará R$ 2 bilhões. A instituição tem cerca de 100 mil clientes e R$ 9,1 bilhões em ativos, com operações concentradas em crédito consignado e financiamento de veículos.

A aquisição amplia o portfólio do grupo BlueBank, que já possui uma corretora, uma gestora de recursos e o Letsbank, banco em processo de aprovação pelo BC.

O Digimais terá sede no edifício Birmann 32, conhecido como “prédio da Baleia”, na avenida Faria Lima, em São Paulo, onde funcionam as demais empresas do grupo.

Quadrado iniciou sua carreira no mercado financeiro no Bradesco, onde dirigiu a área de mercado de capitais. Coordenou a primeira listagem de uma empresa brasileira na Bolsa de Nova York, a Aracruz Papel e Celulose, por meio de recibos de depósito de ações.

O executivo participou do processo de privatizações durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), com destaque para a desestatização da Vale. Entre 2007 e 2020, foi acionista e diretor da corretora Planner.

Em 2021, tornou-se sócio do Banco Master, onde permaneceu até setembro de 2024. Após vender sua participação, estimada entre 20% e 30%, dedicou-se à expansão do BlueBank.



Autor Poder360 ·


VACINAS PARTICULARES

Apesar disso, compras podem acontecer após o cumprimento integral do contrato junto ao Ministério da Saúde

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, o texto-base do Projeto de Lei 948/21, que permite à iniciativa privada comprar vacinas para a imunização gratuita de seus empregados.

O projeto de relatoria da deputada Celina Leão (PP-DF) prevê que essas compras, se feitas junto a laboratórios que já venderam vacinas ao governo federal, poderão ocorrer apenas depois do cumprimento integral do contrato e da entrega dos imunizantes ao Ministério da Saúde. Além disso, o texto determina que as empresas doem ao SUS a mesma quantidade adquirida para os trabalhadores.

Em entrevista à CNN, a deputada disse que não será permitida “qualquer vacina”, ou seja, que não tenha eficácia comprovada, para a imunização dos funcionários. No entanto, o texto prevê que não será necessária a autorização da Anvisa. “São vacinas usadas em outros países e aprovadas pela OMS. Isso só vai agilizar e ampliar o número de vacinados,” afirmou.

Ainda faltam serem analisados os destaques que podem alterar pontos do projeto.

Compra de vacinas pela iniciativa privada

O setor privado já tem autorização para adquirir vacinas por meio da Lei 14.125/21 que partiu de projeto de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Mas as regras atuais determinam que as doses adquiridas sejam integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até que tenha sido vacinado todo o grupo de risco descrito no Programa Nacional de Imunização (PNI). Uma vez imunizada essa parcela da população, o setor privado ainda deve doar metade do que adquirir ao SUS.

O projeto em discussão na Câmara nesta terça prevê que empresas, associações e cooperativas possam comprar vacinas e disponibilizá-las para seus empregados e determina que doem ao SUS a mesma quantidade adquirida para os trabalhadores. Também será permitida a compra pelo setor privado para doação direta ao SUS.

A deputada Celina Leão (PP-DF) retirou o artigo que permitiria ao empresário vacinar os familiares dos trabalhadores e incluiu no texto a previsão que a vacinação de funcionários siga os critérios do Plano Nacional de Imunização, levando em conta os grupos de risco.

Mas críticos à proposta, que não se resumem apenas à oposição, alertam para o risco de a entrada do setor privado no mercado criar uma disputa entre empresas e o Ministério da Saúde por vacinas, em um momento de pouca oferta e muita demanda.

Autor maisgoias@maisgoias.com.br