Integrantes da Comissão de Finanças e autoridades de Nova Crixás debatem projeto da LOA 2026
Lidiane 20 de novembro de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) deu seguimento ao ciclo de audiências públicas para discutir e aprimorar a proposta da Lei Orçamentária Anual para 2026 nesta quarta-feira, 19. Parlamentares integrantes da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento se reuniram com autoridades e lideranças de Nova Crixás, na região noroeste do Estado, para debater o projeto de lei em trâmite no colegiado.
Na visão do presidente da comissão, deputado Wagner Camargo Neto (SD), os encontros garantem uma maior divulgação e participação popular, trazendo mais transparência a todo o processo de elaboração orçamentária.“É importante dar transparência e ouvir demandas regionais”.
A pauta da audiência se concentrou na aplicação dos recursos contidos na previsão orçamentária para 2026, que fica a receita em R$53,4 bilhões.”Nesses encontros com a sociedade, as reivindicações representativas ajudam na elaboração aprimorada do relatório técnico para atender a todo o Estado. Essas audiências também fornecem informações para possíveis emendas e modificações que venham a ser feitas”, declarou o presidente da Comissão de Finanças.
Em Nova Crixás, a audiência pública também contou com a presença do deputado Lucas Calil (MDB) e do relator do projeto da lei orçamentária na Alego, Lineu Olimpio (MDB). Participaram ainda o prefeito de Nova Crixás, Rodrigo Tavares (MDB); a primeira-dama, Roberta Tavares; os vereadores pelo município, Alyene Rezende (UB), Flávio Rosa (PP), Pamella Lorrany (PP) e Idione Reis (UB).
Calendário
A proposta da LOA 2026 iniciou seu trâmite na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento no dia 29 de outubro, com a definição do deputado Lineu Olimpio como relator da matéria. O prazo para envio de emendas parlamentares e emendas impositivas vai até o próximo dia 3 de dezembro.
O relatório final será elaborado entre os dias 4 e 10 de dezembro, e a votação no colegiado está prevista para o dia 15 do mesmo mês.
O ciclo de audiências públicas promovidas pela Alego teve início na sede da Casa de Leis, em Goiânia, e já passou pelas cidades de Mineiros, Anápolis e Novas Crixás. O calendário de encontros segue com compromissos em Posse e Jaraguá.
Projeto de lei
A proposta da LOA estima a receita para 2026 em R$ 53,4 bilhões, sendo R$ 35,8 bilhões destinados ao orçamento fiscal, R$ 16,3 bilhões à seguridade social e R$ 1,24 milhão aos investimentos das estatais. A receita apresenta crescimento projetado de 13,8% em relação à LDO 2025. Entre as fontes de arrecadação estão ICMS, IPVA, IRRF, transferências da União, Protege e Fundeinfra.
A despesa com pessoal permanece como o maior componente dos gastos, totalizando R$ 29,4 bilhões, seguida das demais despesas correntes e dos investimentos, que representam 8,4% do orçamento total.
Relatório bipartidário diz que Pequim distorce preços, controla refino e amplia influência sobre cadeias estratégicas
A Comissão Especial da Câmara dos EUA sobre Competição Estratégica com o Partido Comunista Chinês divulgou na 4ª feira (12.nov.2025) um relatório preliminar que acusa o país asiático de manipular preços de minerais críticos de forma sistemática e prolongada. O documento, apresentado de maneira bipartidária, descreve o que chama de estratégia coordenada do governo chinês para dominar cadeias produtivas de insumos como terras raras, lítio, grafite e carvão, usados em setores industriais, de energia e de defesa.
Segundo o relatório, o Partido Comunista Chinês enxerga minerais críticos como um instrumento geopolítico. O texto afirma que o governo chinês combina subsídios extensos, regulação direta de preços, controle sobre índices de referência e domínio da etapa de refino para moldar o mercado global de acordo com seus interesses. Para os congressistas, essa atuação teria reduzido a capacidade dos EUA de manter cadeias de suprimentos industriais e militares seguras. Leia a íntegra do documento, em inglês (PDF – 1,8 MB).
O documento afirma que empresas chinesas receberam apoio financeiro estatal estimado em dezenas de bilhões de dólares, permitindo a compra de minas e projetos de exploração em diferentes continentes. O relatório também apresenta leis e regulações internas que, segundo a comissão, fortalecem a intervenção estatal, como a legislação de preços de 1998 e a norma de 2024 sobre índices de commodities, que amplia a capacidade do governo de supervisionar e intervir na formação de preços.
Outro ponto mencionado é o avanço da China em estruturas de mercado que influenciam preços globalmente. O relatório cita a aquisição da London Metal Exchange pela Hong Kong Exchanges and Clearing e o incentivo governamental à internacionalização de agências chinesas de preços, como a Shanghai Metals Market. Para o comitê, essas iniciativas aumentam a capacidade da China de influenciar referências usadas por mercados internacionais.
O domínio chinês na etapa de refino é descrito como central. O relatório aponta que empresas do país controlam fatia expressiva da capacidade global de processamento de lítio e que devem responder pela maior parte do refino de terras raras até 2030. Esses insumos, afirma o texto, são essenciais para itens como motores elétricos, turbinas eólicas, eletrônicos e equipamentos militares, incluindo sistemas avançados utilizados pelas Forças Armadas dos EUA.
Em estudo de caso sobre lítio, o relatório lista aquisições de ativos na América Latina, na África e em outros países, afirmando que a China consolidou presença em minas estratégicas. O texto afirma também que autoridades e empresas chinesas atuaram de forma coordenada para reduzir preços quando as cotações subiram, o que teria afetado produtores concorrentes. Outro estudo de caso, sobre carvão, descreve intervenções de autoridades chinesas para controlar preços no mercado doméstico, inclusive com investigações e orientações diretas a empresas.
A comissão norte-americana apresenta 13 recomendações de política pública, como criar um coordenador federal para alinhar programas de minerais críticos, reforçar setores de mineração e reciclagem dentro dos EUA, analisar mecanismos para evitar importações “subavaliadas”, estruturar um estoque estratégico de recursos e ampliar incentivos à fabricação doméstica de ímãs e materiais relacionados.
As conclusões são classificadas como interinas. A comissão afirma que o objetivo da divulgação é alertar autoridades norte-americanas sobre riscos associados à dependência de cadeias de suprimentos influenciadas pelo governo chinês e orientar futuras ações legislativas.
Como mostrou o Poder360, especialistas norte-americanos afirmam que políticas adotadas pelos próprios EUA nas últimas décadas contribuíram para acelerar o domínio da China no mercado global de terras raras. A análise destaca decisões industriais e regulatórias que teriam fragilizado a produção doméstica norte-americana, abrindo espaço para a expansão chinesa na extração, no refino e no processamento desses minerais estratégicos.
A China suspendeu parte das restrições impostas à exportação de determinados minérios para os EUA. A medida se deu depois de Pequim ter endurecido exigências de licença e controle sobre insumos como grafite e materiais usados em baterias. A suspensão parcial foi interpretada como movimento pontual dentro de uma política mais ampla em que o governo chinês ajusta o fluxo de exportações conforme seus objetivos industriais e diplomáticos.
Na 5ª feira (6.nov.2025), o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano), adicionou 10 novos minerais à lista oficial de materiais considerados essenciais para a economia e segurança nacional.
Proposta amplia direitos de estagiários em casos de afastamento por motivos de saúde; texto vai à Comissão de Assuntos Sociais
A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou na 3ª feira (4.nov.2025) o projeto de lei que assegura ao estagiário o direito de se afastar para tratamento de saúde sem desligamento do estágio. O PL 3.058 de 2024, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), recebeu voto favorável do relator, senador Dr. Hiran (PP-RR), e segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais.
O texto altera a Lei do Estágio (11.788 de 2008) para permitir o afastamento mediante atestado médico, mas desde que o estagiário mantenha ativa a matrícula na instituição de ensino. Dessa forma, não poderá ser desligado por iniciativa da empresa ou órgão em que faz o estágio.
A proposta também estabelece que o termo de compromisso deverá especificar o impacto sobre a bolsa e os benefícios durante o período de afastamento.
Para os casos de licença médica superior a 60 dias seguidos, o projeto estabelece que o estudante não será considerado no número máximo de estagiários permitidos no quadro de pessoal da empresa ou órgão. Segundo Dr. Hiran, essa medida equilibra os interesses do estagiário e da parte concedente, evitando prejuízos a ambos.
Ainda de acordo com o senador, o projeto assegura segurança jurídica e estabilidade na relação de estágio, contribuindo para a continuidade da formação do estudante: “Ao garantir que o educando não perca a oportunidade de estágio em decorrência do acometimento de doença e possa retornar às atividades após sua recuperação, o projeto promove maior segurança jurídica e estabilidade na relação de estágio”.
Audiência pública
A comissão aprovou ainda requerimento (46 de 2025) do senador Dr. Hiran para promover audiência pública com o objetivo de instruir o PLS 354 de 2015, que cria o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Fenilcetonúria, a ser celebrado no dia 3 de junho.
A fenilcetonúria é uma doença genética rara em que o organismo não consegue metabolizar corretamente a fenilalanina, um aminoácido presente em alimentos ricos em proteína (como carne, leite, ovos, queijo e alguns grãos). Isso ocorre porque a pessoa nasce com deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, responsável por transformar a fenilalanina em outra substância chamada tirosina.
No Brasil, a fenilcetonúria é detectada pelo teste do pezinho, obrigatório para recém-nascidos. Quanto mais cedo identificada, melhor o prognóstico.
Com informações da Agência Senado.
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado vota nesta 4ª feira (5.nov.2025), às 10h, o relatório do PL (projeto de lei) que isenta de IR (Imposto de Renda) para quem recebe até R$ 5.000 por mês.
O relator da proposta, senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou seu relatório ao colegiado na 3ª feira (4.nov). Foi concedida vista (mais tempo para análise) coletiva ao texto. Deve ser analisado no plenário à tarde.
O texto do PL nº 1.087, de 2025, de autoria do governo federal, foi aprovado pelos deputados por unanimidade em 1º de outubro. Eis a íntegra (PDF – 173 kB).
Além de estabelecer isenção para quem ganha até R$ 5.000 mensais, a proposta determina a redução gradual da alíquota do IR para quem ganha de R$ 5.000 a R$ 7.350.
Como compensação da renúncia fiscal, o projeto estabelece a tributação de lucros e dividendos na fonte para distribuições superiores a R$ 50 mil. Determina ainda a criação de um “imposto mínimo” de até 10% para pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil.
O projeto foi debatido em 4 audiências públicas a pedido do relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que defendeu uma tramitação ágil, sem alterações que obriguem o projeto a retornar à Câmara dos Deputados.
Até a publicação desta reportagem, foram registradas 133 emendas apresentadas por senadores que integram a CAE.
Comissão de Saúde da Alego realiza visita técnica ao Crer na terça-feira, 28
Lidiane 24 de outubro de 2025
Na próxima terça-feira, 28, às 9 horas, membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizarão uma visita técnica ao Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia.
A inspeção tem como objetivo acompanhar de perto o funcionamento da unidade, avaliar a qualidade dos serviços oferecidos e obter informações sobre o atendimento prestado à população goiana.
Em documento encaminhado à Alego, a direção do Crer confirmou o recebimento do comunicado oficial sobre a visita e informou que toda a equipe técnica e administrativa estará à disposição parlamentares.
“A diretoria do Crer e equipe técnica estará à disposição para acolher os representantes e prestar todos os esclarecimentos necessários, reafirmando o compromisso institucional com a transparência, a ética e a qualidade assistencial dos serviços prestados à população goiana”, destaca um trecho do ofício enviado à Casa de Leis.
O Crer atua como unidade especializada em reabilitação física e readaptação, atendendo pacientes de todo o Estado e de outras regiões do país. A visita da Comissão de Saúde faz parte das ações de fiscalização e acompanhamento dos serviços públicos de saúde estaduais.
Durante a inspeção, os deputados devem conhecer a estrutura da unidade, os setores de atendimento e reabilitação, além de ouvir profissionais e gestores sobre diferentes pontos.
As comissões Mista e de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), do Parlamento goiano, abriram rodadas de votação na tarde desta terça-feira, 7, sob a presidência do deputado Amilton Filho (MDB). Medida que favorece operações internas com sorgo e biomassa e a que disciplina a contratação temporária em empresas públicas e em sociedades de economia mista sobressaíram na pauta deliberada. Na reunião extraordinária da CCJ, foi autorizada proposta da Mesa Diretora que contempla servidoras com filhos de até 12 meses.
Comissão Mista
Na Comissão Mista, quatro processos da Governadoria foram acatados, com destaque ao relatório favorável emitido pelo deputado Amauri Ribeiro (PL) sobre a medida que favorece as operações internas com sorgo destinado à industrialização e com biomassas, definidas em regulamento, para uso na geração de energia elétrica ou a vapor. O projeto de lei nº 24300/25 altera o Código Tributário do Estado de Goiás com esse intuito.
Para que as operações com essas matérias-primas sejam favorecidas, a medida do Governo Estadual promove a adesão complementar de Goiás ao benefício fiscal previsto na legislação do Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos da Lei Complementar Federal n° 160, de 7 de agosto de 2017, e do convênio ICMS nº 190, de 15 de dezembro de 2017, bem como altera a Lei n° 13.453, de 16 de abril de 1999.
Segundo a Secretaria da Economia, quanto à isenção do ICMS nas operações internas com sorgo, pretende-se assegurar equivalência no tratamento tributário entre culturas que desempenham funções econômicas semelhantes. Atualmente, produtos como a cana-de-açúcar, o milho e a soja, que possuem características e destinações semelhantes às do sorgo, são contemplados pela isenção do ICMS nas operações internas destinadas à industrialização. Assim, com a extensão do benefício fiscal ao sorgo busca-se reforçar a competitividade da agroindústria goiana, ao serem reduzidos custos de aquisição pelas indústrias locais e ao ser permitido que Goiás se mantenha atrativo na instalação e na manutenção de empreendimentos industriais, com consequente geração de emprego e renda.
Quanto à isenção nas operações internas com biomassas, definidas em regulamento, para o uso na geração de energia elétrica ou a vapor, a propositura busca conferir maior competitividade à geração de energia renovável e fortalecer a cadeia de bioenergia. Conforme a pasta, permitir a concessão de incentivo fiscal a essas operações contribui para a destinação adequada desses produtos, evita sua disposição incorreta e reforça o compromisso do Estado com a economia circular, a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a sustentabilidade do setor agroindustrial.
Outra aprovação de destaque foi dada ao parecer favorável de Virmondes Cruvinel (UB) ao projeto de lei nº 14978/25, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária das empresas públicas e das sociedades de economia mista, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e revoga a Lei estadual nº 13.196, de 29 de dezembro de 1997, que dispõe sobre matéria semelhante.
O texto da proposição destaca a necessidade de atender a demandas temporárias de excepcional interesse público e determina que essas contratações temporárias seriam realizadas sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo maior flexibilidade e agilidade nas contratações das empresas estatais.
Entre as situações descritas na proposta, que justificariam tais contratações temporárias, estão emergências, calamidades públicas, necessidades de desenvolvimento econômico ou de serviços públicos urgentes. Sua redação especifica que os contratos poderão ter duração de até dois anos, com a possibilidade de uma única prorrogação, desde que observado o mesmo prazo máximo.
Também foram acatados pelo colegiado os relatórios favoráveis aos projetos de lei nº 25807/25 e nº 25213/25, que autorizam o chefe do Poder Executivo a alienar, por doação onerosa, os imóveis situados, respectivamente, nos municípios de Hidrolina e Montes Claros de Goiás.
Segundo justificativa do Poder Executivo, as doações objetivam a manutenção e as melhorias estruturais e pedagógicas da Escola Municipal Francisco Lopes Sobrinho, em Hidrolina, e a construção da sede própria da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos de Montes Claros.
Por fim, foi acolhido o processo nº 19687/25, que busca incluir o evento “Parada Obrigatória”, realizado anualmente no município de Morrinhos, no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás. Único projeto da pauta de autoria parlamentar, o texto é assinado por Lincoln Tejota (UB), com relatoria de Virmondes Cruvinel (UB).
A proposta, que segue para análise do Plenário, inclui no calendário oficial o tradicional encontro de motociclistas realizado anualmente no município de Morrinhos. Em justificativa, o parlamentar sublinhou que o encontro oferece uma programação diversificada que inclui shows musicais, área de camping estruturada, café da manhã gratuito, shows de manobras radicais, globo da morte, exposição de veículos, além de praça de alimentação e lojas temáticas. Finalizou observando que “a inclusão do evento no calendário oficial do Estado reconhece seu valor como um importante fomentador do turismo em Goiás”.
Pedidos de vista
Duas proposituras da Governadoria, porém, ficaram com suas votações prejudicadas em função de pedidos de vista feitos pelo deputado Antônio Gomide (PT). Um deles é o nº 25082/25, que altera três legislações estaduais para disciplinar repasses do Detran-GO ao Fundo Estadual de Segurança Pública de Goiás (Funesp-GO) e ao Fundo Constitucional de Transportes. A medida do Poder Executivo altera a Lei nº 14.750, de 22 de abril de 2004, a Lei nº 19.677, de 13 de junho de 2017, a Lei nº 23.246, de 25 de janeiro de 2025, e a Lei nº 23.570, de 10 de julho de 2025. O parecer pelo seu acolhimento foi emitido pelo deputado Lincoln Tejota (UB).
A outra medida que encontra-se sob análise do petista está protocolada na Casa sob o nº 25084/25 e trata de benefício tributário relacionado ao Programa Para Ter Onde Morar. A iniciativa da Governadoria altera a Lei nº 21.219, de 29 de dezembro de 2021, que estabelece regras e critérios para a reforma e a construção de unidades habitacionais do Programa Pra Ter Onde Morar, no âmbito das ações sociais suplementares, em conformidade com o art. 1º da Lei nº 14.469, de 16 de julho de 2003, que institui o Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás), e a Lei nº 22.552, de 8 de março de 2024, a qual autoriza a concessão de subsídio aos beneficiários de programas habitacionais realizados em parceria com o Governo Federal, por intermédio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil ou de outras instituições financeiras credenciadas pelo Ministério das Cidades, para a aquisição de unidades habitacionais em Goiás.
CCJ
Realizada logo após o encontro da Comissão Mista, a reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) deliberou sobre um projeto de resolução, da Mesa Diretora. Relatada por Lincoln Tejota, a proposta, protocolada sob o nº 24757/25, altera a Resolução nº 1.118, de 7 de janeiro de 2003, que dispõe sobre o Regulamento Administrativo dos Servidores e do Pessoal de Gabinete Parlamentar.
O objetivo é conceder às servidoras da Casa, com filhos de até 12 meses de idade, o direito ao intervalo diário de uma hora para amamentação, que pode ser fracionada em dois períodos de 30 minutos cada. “A aprovação deste projeto de resolução representa um avanço significativo na proteção da maternidade e da infância”, observa a justificativa da matéria, acrescentando que “o aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança”.
Comissão temática avalia criação de selo de mineração sustentável nesta 4ª-feira, 27
Lidiane 26 de agosto de 2025
Sob o comando do deputado Lineu Olimpio (MDB), a Comissão de Minas e Energia do Parlamento goiano se reunirá, nesta quarta-feira, 27, para discutir o projeto de lei que institui o Selo de Certificação de Mineração Sustentável para empresas do setor mineral.
De acordo com o texto da propositura (nº 17943/24), de autoria do presidente do colegiado, o selo será concedido às empresas do setor mineral que atendam aos critérios estabelecidos e demonstrem compromisso com a proteção ambiental, a responsabilidade social e a eficiência econômica.
Entre os critérios propostos para obtenção do selo incluem-se práticas efetivas de manejo de rejeitos, recuperação de áreas degradadas e controle de poluição, o que garantirá a proteção ambiental. A responsabilidade social será avaliada por meio das condições de trabalho e do respeito aos direitos humanos, enquanto a eficiência econômica assegurará o uso racional dos recursos naturais e a viabilidade a longo prazo das operações mineradoras. A transparência, com a divulgação de informações sobre operações e impacto ambiental, permitirá a monitorização e a prestação de contas das empresas.
O Poder Executivo poderá promover campanhas de conscientização e treinamentos para apoiar as empresas na adoção de práticas sustentáveis e na obtenção do selo.
Segundo o parlamentar, a mineração é uma atividade fundamental no desenvolvimento econômico e tecnológico, a qual gera empregos e receitas para o Estado. Lineu Olimpio aponta que a criação do selo pode ser uma solução para promover práticas mineradoras responsáveis, equilibrando desenvolvimento econômico com proteção ambiental e responsabilidade social.
De acordo com os dados da Comissão de Minerais do Brasil, práticas inadequadas podem levar a desastres ambientais e sociais que comprometem não apenas o meio ambiente, mas também a qualidade de vida das comunidades afetadas.
O deputado explica, ainda, que, para incentivar a adoção de práticas sustentáveis, é preciso criar mecanismos que reconheçam e valorizem as empresas que demonstram um verdadeiro compromisso com a sustentabilidade. A criação da chancela se apresenta como uma ferramenta eficaz para promover a responsabilidade e a transparência no setor.
Relatório
A matéria foi relatada pelo deputado Coronel Adailton (Solidariedade), com manifestação favorável à aprovação. Na redação, o relator destacou que a matéria é de “grande relevância porque representa uma medida legislativa de vanguarda, alinhada às demandas contemporâneas por desenvolvimento econômico com responsabilidade socioambiental”, pontuou.
Adailton também observou que o selo é um diferencial competitivo, pois agrega valor à marca da empresa certificada. “Em um contexto em que os consumidores, investidores e parceiros comerciais, cada vez mais, exigem responsabilidade socioambiental das empresas, dispor de uma chancela oficial que atesta o compromisso com a sustentabilidade pode ser decisivo para atrair investimentos, acesso a linhas de crédito verde e inserção em mercados mais exigentes”.
Comissão aprova matéria que concede gratificação a servidores da educação
Lidiane 20 de agosto de 2025
O projeto de lei de nº 18526/25, de autoria da Governadoria, teve o relatório favorável aprovado por unanimidade na reunião da Comissão Mista desta quarta-feira, 20. A matéria institui gratificações educacionais (GRATIEDUs), na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para permitir a adequada remuneração do pessoal que desempenha atribuições de direção, chefia e assessoramento no sistema estadual de ensino, especialmente nas unidades escolares da rede pública, nas Coordenações Regionais de Educação e na estrutura organizacional da pasta.
Conforme a Secretaria de Estado da Administração (Sead) e a Seduc, a finalidade maior é aprimorar a estrutura remuneratória vigente, para assegurar tratamento isonômico entre os que desempenham funções de igual complexidade e responsabilidade.
Ao discutir a matéria, a deputada Bia de Lima (PT) relatou que esteve na Seduc, com o objetivo de repassar demandas cobradas pelos servidores da pasta. A parlamentar destacou que a proposta apresenta melhorias para tutores e secretários, mas retira gratificações de servidores readaptados. “É uma situação complexa e fomos lá para entender o que podemos fazer para minimizar. Estamos nesse momento discutindo com o secretário da administração para conseguirmos uma valorização para os técnicos administrativos e melhorarmos todo o quadro do magistério público de Goiás”, afirmou.
O deputado Virmondes Cruvinel (UB) declarou seu voto favorável, ressaltou os esforços do Poder Executivo em favor da educação e citou o bom desempenho de Goiás no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Comissão temática vai votar regulamentação do empacotamento de cimento para venda
Lidiane 12 de agosto de 2025
A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), presidida pelo deputado Veter Martins (UB), tem reunião marcada para apreciar a propositura que normatiza a comercialização do cimento. O encontro está previsto para quarta-feira, 13, às 13h30, na Sala Júlio da Retífica
Entre as matérias a serem deliberadas, está a que dispõe sobre o peso das embalagens do saco de cimento em Goiás (nº 1619/23). O projeto de lei determina que as produtoras de cimento forneçam embalagens de 25 kg do produto. Caso desejem, também poderão oferecer embalagens com quantidades menores.
O autor da proposta, deputado Amauri Ribeiro (UB), argumenta que o objetivo é reduzir os riscos à saúde dos trabalhadores da construção civil, em decorrência do manuseio de carga excessiva, e, de forma secundária, evitar desperdícios para o consumidor, conforme preceitua a Constituição Federal. O processo foi relatado, de forma favorável, por Amilton Filho (MDB).
Distribuição
Na reunião, serão distribuídos dois projetos de lei à relatoria. O primeiro, nº 19571/24, é de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que protege o consumidor, especialmente o vulnerável, de publicidade, ofertas e contratações abusivas de produtos, serviços e crédito bancário. A segunda matéria, nº 17420/24, do deputado Lucas do Vale (MDB), altera a Lei nº 22.520, de 28 de dezembro de 2023, que proíbe a solicitação abusiva de dados pessoais de consumidores.
CEMDP, extinta em 2022, voltou por decisão judicial; famílias ainda buscam respostas sobre a Guerrilha do Araguaia
Apenas por ordem judicial e sob pena de multa, o governo federal reinstalou a CEMDP (Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), extinta em dezembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em abril de 2024, o Ministério da Justiça ratificou o parecer favorável à reinstalação da comissão e encaminhou o documento ao MDH (Ministério dos Direitos Humanos). Em 4 de julho daquele ano, o governo Lula (PT) promoveu o ato formal de recriação do colegiado, que realizou sua primeira reunião em 30 de agosto para discutir propostas de retomada das buscas e de análise de indenizações a familiares.
O MPF (Ministério Público Federal) reforçou a cobrança para que o plano de trabalho da comissão fosse executado, apontando falhas como ausência de recursos, fragilidade no cronograma e falta de indicadores e mecanismos de monitoramento.
A Justiça Federal do Distrito Federal indicou que autoridades responsáveis pela interrupção da comissão podem ser investigadas, e o juiz do caso deve apresentar decisão em breve. As informações são do UOL.
Entre as atribuições da comissão estão mobilizar esforços para localizar vítimas da ditadura militar e emitir pareceres sobre pedidos de reparação. A criação da CEMDP está ligada a uma ação movida em 1982 por 22 familiares de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, que há mais de 4 décadas cobram o direito ao sepultamento e à certidão de óbito. Atualmente, 32 familiares ainda aguardam respostas. O processo já acumula 185 volumes e 45,6 mil páginas, digitalizadas em 2020.
Ao longo dos anos, foram feitas expedições para tentar encontrar restos mortais de guerrilheiros, mas apenas 2 corpos foram identificados. A maior parte das famílias continua sem respostas, e a retomada das buscas segue como prioridade para o colegiado, que é vinculado ao MDH.
Em março de 2025, dez centrais sindicais divulgaram uma nota pedindo o fortalecimento da comissão e a ampliação do orçamento destinado às suas atividades. A categoria diz considerar “fundamental” que o governo abrace a causa das famílias que perderam entes durante a ditadura militar.





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