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5 de junho de 2025
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A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e o governo do Chipre firmaram um Memorando de Entendimento para ampliar as relações comerciais entre empresas goianas e o país europeu. O acordo foi assinado na última quinta-feira (20/06) durante um evento na Casa da Indústria, em Goiânia.

O evento contou com a participação de representantes do governo cipriota e de empresários locais. O presidente em exercício da Fieg, Flávio Rassi, destacou a estratégia de expansão do comércio goiano para novos mercados.

“O Chipre é uma importante porta de entrada à Europa, além de possuir uma localização estratégica que permite acesso também à África e Ásia. Entendemos o potencial que temos para ampliar o intercâmbio comercial de Goiás com novos países, diversificando nossa atuação para além dos grandes players internacionais, como Estados Unidos e China. Temos feito um trabalho muito grande nesse sentido e a realização desse evento e a assinatura desse memorando é mais um passo nosso nessa jornada de levar Goiás cada vez mais longe”, afirmou.

O embaixador do Chipre no Brasil, Vasilios Philippou, ressaltou a relevância do acordo e o ambiente favorável a investimentos no país. Segundo ele, o Chipre atraiu €3,2 bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2023, ficando atrás apenas de Malta na União Europeia em termos de IED per capita.

“Hoje escrevemos um novo capítulo da diplomacia econômica que pode abrir importantes portas e criar janelas de oportunidades para promover o intercâmbio econômico entre Goiás e Chipre”, afirmou. Ele também destacou setores estratégicos, como grãos, minérios e fármacos, e mencionou a possibilidade de uma missão empresarial da Fieg ao país ainda neste ano.

Para o presidente do CTComex, William O’Dwyer, o memorando representa uma oportunidade para os empresários goianos expandirem suas operações internacionais.

“Para os empresários goianos que buscam expandir suas operações internacionais, explorar essas oportunidades pode significar um salto significativo na competitividade global”, afirmou.

O CEO da Invest Cyprus, Marios Tanousis, participou do evento remotamente e apresentou oportunidades para investidores brasileiros. Ele mencionou setores como tecnologia da informação, turismo e energias renováveis, além da possibilidade de conectar empresários brasileiros a projetos locais.

O evento marcou o primeiro encontro do ano de 2025 do Conselho Temático de Comércio Exterior (CTComex) da Fieg e incluiu palestras e seminários. Os participantes puderam aprender sobre ferramentas financeiras para mitigar riscos e otimizar transações, analisando tendências do cenário econômico e perspectivas para produtos estratégicos da economia goiana, especialmente commodities.

Além disso, estiveram presentes líderes empresariais e representantes de entidades como o Sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Goiás (Siaeg), Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia), Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-Goiás) e Conselho Temático da Micro e Pequena Indústria da Fieg (Compem).

Fieg discute desafios da infraestrutura de Goiânia e propõe soluções para 2025

O Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Fieg deu início à sua agenda de 2025 com um encontro na Casa da Indústria, em Goiânia, realizado na quarta-feira (19/02). O evento reuniu representantes do setor produtivo e do governo municipal para debater os principais desafios e soluções para a infraestrutura da cidade.

Entre os temas discutidos estavam a situação do aterro sanitário e a urgência de investimentos em drenagem urbana, questões que afetam diretamente o desenvolvimento sustentável da capital. A conclusão das obras do Anel Viário de Goiânia também foi apontada como prioridade, além da necessidade de um programa de manutenção para pontes, viadutos e outros equipamentos urbanos essenciais.

Outro ponto foi a continuidade das obras inacabadas e a revitalização do Centro da cidade, temas que têm sido debatidos como formas de impulsionar o crescimento e melhorar a qualidade de vida na capital. Também foi abordado o projeto da Marginal do Córrego Capim Puba, que visa aliviar o trânsito nas regiões da 44 e Praça do Trabalhador.

Célio Eustáquio de Moura, presidente do Coinfra, ressaltou a importância do diálogo entre a Prefeitura de Goiânia e o setor produtivo.

“Percebemos uma visão de parceria, de estabelecer diálogo com o empresário, com as soluções perpassando pelas empresas e pela avaliação das entidades do setor.”

O encontro contou com a presença do secretário municipal de Infraestrutura, Francisco Elisio Lacerda, e foi acompanhado por líderes do setor da construção, como Hidebrair de Freitas, presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), e Sarkis Curi, presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC) da Fieg.

Autor Agatha Castro


O Brasil acaba de firmar um importante acordo comercial com Singapura, visando garantir a continuidade das exportações de carne suína mesmo no caso de um possível surto de Peste Suína Africana (PSA) no país. A medida de regionalização, anunciada pelas autoridades sanitárias de ambos os países, permitirá que a carne suína brasileira seja exportada para Singapura, desde que o surto da doença seja confinado a uma região específica, sem afetar outras áreas do Brasil.

A Peste Suína Africana é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens, mas que não representa risco à saúde humana. Apesar de sua gravidade para a indústria de carne suína, o acordo com Singapura demonstra a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e na qualidade das suas práticas de saúde animal.

Entendendo a Regionalização e Seus Benefícios para o Comércio Internacional

O conceito de regionalização permite que, em caso de surto de PSA, apenas as áreas afetadas sejam proibidas de exportar. Isso é particularmente importante para o Brasil, que possui um mercado de carne suína altamente desenvolvido e é um dos principais exportadores mundiais desse produto. Ao invés de suspender todas as exportações, como era feito anteriormente, a regionalização permite que o Brasil continue a exportar carne suína de regiões não afetadas pelo surto.

Esse modelo tem sido adotado por diversos países como uma forma de garantir a continuidade das exportações enquanto mantém a segurança alimentar global. O Brasil, reconhecido por suas práticas sanitárias rigorosas, tem sido um líder na implementação de medidas de controle de doenças animais, garantindo que os seus produtos atendam aos mais elevados padrões de segurança e qualidade.

Singapura: Um Mercado Estratégico para a Carne Suína Brasileira

Singapura, com uma população de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes, é um mercado crescente para produtos alimentícios de alta qualidade, e a carne suína brasileira tem ganhado cada vez mais espaço nesse mercado. O acordo com o governo de Singapura é uma conquista significativa para o Brasil, que já é um dos principais fornecedores de carne suína para diversos países ao redor do mundo.

Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 1,2 bilhão em carne suína para vários mercados, incluindo países da Ásia, como China, Japão e Singapura. A exportação de carne suína é um pilar importante da indústria alimentícia brasileira, que se destaca pela qualidade, sustentabilidade e conformidade com normas internacionais de segurança alimentar.

Impacto do Acordo para o Setor Suinícola Brasileiro

Este acordo de regionalização representa um grande avanço para o setor suinícola brasileiro, que tem enfrentado desafios com surtos de doenças, mas que, ao mesmo tempo, tem se mostrado resiliente e inovador na implementação de medidas sanitárias e tecnológicas. A medida permitirá que a indústria suinícola continue suas exportações para Singapura e outros mercados internacionais, mantendo as vendas estáveis e reduzindo o impacto econômico de possíveis surtos de PSA.

Além disso, o acordo fortalece a credibilidade do Brasil como fornecedor de carne suína de alta qualidade, o que tem contribuído para a expansão das exportações de carne suína para novos mercados ao redor do mundo. A indústria suinícola brasileira está se tornando cada vez mais competitiva em mercados internacionais, devido à sua eficiência produtiva, qualidade genética dos animais e controle rigoroso de doenças.

A Confiabilidade do Brasil no Comércio Internacional de Carne Suína

O sucesso do Brasil em manter sua posição de liderança no comércio internacional de carne suína, mesmo com desafios relacionados a surtos de PSA, está diretamente ligado ao sistema de controle sanitário altamente eficiente que o país tem implementado ao longo dos anos. A atuação do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e de outros órgãos regulatórios, como a Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional), tem sido essencial para garantir que o Brasil continue sendo um fornecedor confiável e de qualidade no mercado global de carne suína.

Além disso, o Brasil segue avançando em sua agenda de sustentabilidade no setor, com a implementação de práticas de produção sustentável e bem-estar animal, o que agrega ainda mais valor aos produtos exportados. O agro brasileiro está cada vez mais alinhado com as exigências ambientais e de bem-estar animal dos mercados internacionais, o que fortalece a posição do Brasil como líder global na produção de alimentos sustentáveis.

Conclusão: Um Passo Importante para o Comércio de Carne Suína Brasileiro

Com o acordo de regionalização assinado entre o Brasil e Singapura, o país dá mais um passo significativo em sua estratégia de fortalecimento comercial. A continuidade das exportações de carne suína para um dos mercados mais exigentes da Ásia representa uma oportunidade para o Brasil não apenas consolidar sua posição de liderança, mas também expandir suas exportações para outros mercados globais, garantindo o sucesso contínuo do agronegócio brasileiro.

O acordo é também uma prova da confiança internacional nas práticas sanitárias do Brasil, que se destaca pela qualidade de seus produtos e padrões elevados de segurança alimentar. O Brasil segue, portanto, como referência mundial no comércio de carne suína e em outras exportações agropecuárias, com um olhar firme para o futuro e para a expansão de sua presença internacional.

Autor # Gil Campos


O comércio em Goiás registrou um crescimento de 8,1% na variação interanual, em comparação com outubro do último ano. Esse resultado marca o 11º mês consecutivo de alta no setor, sequência que não acontece desde 2014, segundo o Instituto Mauro Borges (IMB).

Os dados, divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o bom desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceram 40,7%. Outro destaque foi o aumento de 23,6% nas vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

Entre janeiro e outubro de 2024, o comércio goiano acumulou um crescimento de 6,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 5%. Esses resultados foram influenciados, em grande parte, pelas vendas de artigos farmacêuticos e pelo desempenho de hipermercados e supermercados.

Comparado à média nacional, Goiás se destacou. No Brasil, o crescimento foi de 6,5% na variação interanual, 5% no acumulado do ano e 4,4% nos últimos 12 meses.

“O registro de 11 meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, destacou Adriano da Rocha Lima, titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG).

A pesquisa também mostrou resultados expressivos no comércio varejista ampliado, que inclui a venda de veículos e materiais de construção. Nesse segmento, o crescimento foi de 11,2%, colocando Goiás na terceira posição entre os estados com maior alta, atrás apenas da Paraíba (11,8%) e do Amapá (18,2%).

O principal responsável por esse desempenho foi o aumento de 27,8% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) monitora o desempenho do comércio varejista em todo o país, analisando a receita bruta de empresas com 20 ou mais empregados e cuja atividade principal é o varejo.

Autor Agatha Castro


As vendas do comércio aumentaram 1,2% em maio em comparação a abril, marcando o quinto mês consecutivo de crescimento e atingindo o maior volume registrado na série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em janeiro de 2000. Anteriormente, o recorde era de abril. Com os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (11), o setor acumula uma expansão de 5,6% em 2024 e de 3,4% nos últimos 12 meses.

Em maio, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento. O principal destaque foi o setor de hiper e supermercados, que teve um aumento de 0,7% nas vendas, representando o segundo mês consecutivo de alta e respondendo por mais da metade (54,7%) do volume de vendas do comércio.

Outras atividades que se destacaram foram: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Cristiano Santos, gerente da pesquisa, considera o resultado “bastante forte”. Segundo ele, fatores como o aumento no nível de emprego, da massa salarial e a concessão de crédito contribuíram para os resultados positivos.

Os segmentos que tiveram desempenho negativo foram móveis e eletrodomésticos (-1,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

“No setor de combustíveis e lubrificantes, a queda está relacionada à diminuição da atividade de transporte no sul do país, devido às enchentes”, explicou Cristiano.

Comparação anual
Comparado a maio do ano passado, o comércio brasileiro teve um aumento de 8,1%, com alta em cinco das oito atividades pesquisadas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (2,0%).

As atividades que apresentaram resultados negativos foram livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).

Autor # Gil Campos


Em agosto, durante três dias, Goiânia será a capital brasileira do comércio exterior. A Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) ocorre entre os dias 27 e 29 e promete ser o maior evento de negociações internacionais já sediado no País. A participação de pelo menos sete estados já está garantida, afinal, esta é uma ação conjunta com o grupo Consórcio Brasil Central, que tem como integrantes: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

A Ficomex é organizada pela Associação Comercial Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), em parceria com a Federação das Associações (Faciest) e tem como co-realizador o Governo de Goiás. Estarão reunidos, em um só lugar, empresas brasileiras e de dezenas de países; universidades; câmaras de comércio exterior e embaixadas.

O cenário goiano demonstra espaço fértil para o ingresso de empresários no mundo do comércio exterior. O agronegócio, por exemplo, representa 20% de todas as exportações realizadas e fica atrás dos produtos farmacêuticos, com 47%, e da indústria têxtil, com 26,7%. Enquanto isso, a área de mineração ainda tem potencial e pode ocupar novos espaços, pois representa apenas 3% das exportações feitas pelo Estado de Goiás. Os dados são do Instituto Mauro Borges (IMB).

“Nós temos um cenário que é totalmente favorável às empresas e os números de Goiás demonstram isso. Agora, a Acieg traz este evento que é uma oportunidade para empresários de todos os portes entenderem melhor como funciona o mercado internacional, fazer negociações e se preparar para ingressar no comércio exterior”, afirma o presidente da Acieg, Rubens Fileti.

Aos empresários que nunca tiveram contato com este universo do comércio exterior, a Ficomex prepara uma série de capacitações para quem quer participar da Feira. O objetivo de qualificar o empresário goiano para realizar negociações mais qualificadas durante a Feira. O intuito é que, com os conteúdos absorvidos, os empresários sejam capazes de superar barreiras de idiomas e culturais. Bem como usar a seu favor práticas e expressões habituais das negociações.

Há palestras online, na chamada Jornada da Internacionalização. Bem como eventos presenciais, na sede da Acieg. A primeira palestra presencial do ciclo ocorreu em abril, com a presença dos chineses Reinaldo Ma e Tian Bin, do Grupo Iest.

A segunda delas será na terça-feira (28), às 18h30, e tem como temática “Negócios Brasil-México: Oportunidades e desafios”. Laura Villegas é sócia-diretora do Vcorp Group e será uma das palestrantes da noite. Além disso, a escola de idiomas CCAA vai promover uma simulação de negociações em espanhol.

Para participar das capacitações os interessados podem se inscrever no site: www.ficomex.acieg.com.br. Todos os eventos são gratuitos.

Também estão confirmados governos de sete estados brasileiros, que participam do Consórcio Brasil Central — Foto: Divulgação | Acieg

Ao todo, são três dias de evento em 14 mil m² de estrutura física, no Centro de Convenções, em Goiânia. Na programação estão previstas rodadas de negócios entre empresas brasileiras e de outros países. Entre os stands, há espaços com área de alimentação, sala vip para reuniões e negociações fechadas.

Workshops sobre diversos setores da economia compõem a programação: Turismo; Gente e Gestão; Smart Cities; Agroindústria; Logística; Mineração; Energia; Inovação e Inteligência Artificial; Farmoquímico e Saúde; Serviços; Têxtil e Moda; Meio Ambiente e Social.

A Ficomex também tem feito parcerias com universidades para garantir a produção e a troca de conhecimentos durante o evento, com a participação de palestrantes e pesquisadores de renome das áreas supracitadas. Entre as instituições de Ensino Superior já confirmadas estão Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Universidade Paulista (Unip) e Centro Universitário Alves Faria (Unialfa).

“Nós vamos reunir diferentes eixos em um só local, durante três dias: educação, negócios e políticas. É um tripé muito forte, que vai dar todo o subsídio e segurança para que o empresário faça negociações e saia dali com novas perspectivas para o seu projeto”, finaliza Fileti.

Serviço
Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex)
Data: 27, 28 e 29 de agosto de 2024
Local: Centro de Convenções, Goiânia Mais informações: www.ficomex.acieg.com.br

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Dados do IBGE mostram que alta registrada no terceiro mês do ano foi puxada pela venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

(Foto: Acervo IBGE)

O comércio goiano registrou alta de 5,9% no mês de março, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou acima da média nacional no período, que foi de 5,7%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com apuração do Instituto Mauro Borges (IMB).

Goiás também registrou alta de 5,6% na variação acumulada no ano; seguido pelo crescimento de 1,7% no acumulado em 12 meses. Em todos os indicadores, os resultados foram impulsionados pela venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e hipermercados e supermercados.

Os números revelam a prioridade dada pelos consumidores à compra de itens básicos, como medicamentos e alimentos, em detrimento de outras mercadorias que são consideradas não essenciais.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que os resultados são muito positivos e ressaltam a importância do setor para a economia. “O desenvolvimento do comércio goiano contribui com o desenvolvimento econômico e social do nosso estado, impactando diretamente na geração de emprego e renda para as famílias goianas”, enfatiza o titular da pasta.

Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, pontua o trabalho feito pelo governo estadual para fortalecer o setor terciário, uma das bases da economia goiana. “As altas consecutivas atestam que estamos no caminho certo para tornar Goiás o melhor lugar para se empreender e trabalhar”, afirma.

O comércio varejista ampliado em Goiás obteve crescimento acumulado no ano de 6%, com destaque para as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, seguido pelas vendas especializadas em produtos alimentícios, bebidas e fumo. Já no acumulado em 12 meses e na variação interanual, Goiás registrou leve aumento de 0,6% e 0,5%, respectivamente.

Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.



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Homem é preso após ser filmado matando mulher na calçada de comércio, em Nerópolis — Foto: Divulgação/Polícia Militar

O homem acusado de matar uma mulher enforcada e a pedradas em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, planejou o crime. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, ele confessou que chamou a vítima para usar drogas já com a intenção de matá-la. Apesar de inicialmente a Polícia Militar ter informado que o homem havia estuprado a vítima, a Polícia Civil e o MP informaram que laudos apontaram ausência de espermatozoide e, por isso, o homem não irá responder por estupro.

O g1 entrou em contato com a defesa do denunciado, que disse que só vai se manifestar em juízo.

Segundo a denúncia, o homem conheceu a mulher no dia 19 de março, em um bar. Em depoimento, ele explicou que a vítima roubou R$ 1 mil dele e, por conta disso, ele quis se vingar. Na madrugada do dia 20 do mesmo mês, marcou outro encontro com ela para fumar crack no mesmo local.

A denúncia afirma que, depois de usarem drogas, o homem enforcou a mulher até que ela desmaiasse. Depois, a carregou até um local mais escuro e a atingiu na cabeça com uma pedra várias vezes. Quando a vítima já estava morta, ele roubou o celular dela e fugiu.

Homem é preso após ser filmado matando mulher na calçada de comércio

O documento destaca que o acusado agiu de modo cruel, sem permitir a defesa da vítima. Por conta disso, ele foi denunciado por feminicídio duplamente qualificado, roubo e porte de drogas. A Justiça aceitou e tornou o homem réu por todos os crimes.

Quando preso em flagrante, a Polícia Militar informou que o homem também tinha abusado sexualmente da mulher. Um vídeo mostra ele de calças abaixadas durante o crime. Mas o delegado André Fernandes, que apurou o caso, disse que o homem explicou em depoimento que desistiu de estuprar a mulher.

O g1 não publicou o vídeo na íntegra devido à gravidade das imagens registradas pela câmera de segurança.

Exames periciais foram feitos para saber se o corpo da vítima apresentava sinais de abuso sexual, mas como os resultados não ficaram prontos a tempo da finalização do inquérito, o delegado optou por não indiciá-lo por estupro.

Ao desenvolver a denúncia, o promotor de Justiça Daniel Godoy também considerou que o homem negou em depoimento ter abusado da vítima, apesar de ambos estarem nus, conforme consta no inquérito e no vídeo.

Segundo o promotor, uma audiência de instrução deve acontecer nas próximas semanas e, se fatos novos surgirem, incluindo o estudo das perícias indicando o estupro, é possível que o Ministério Público peça o aditamento da denúncia.

“A fim de fazer maldade”

Homem confessa ter matado vítima de feminicídio em Nerópolis.

O acusado fugiu depois do crime e só foi preso horas depois, na Avenida Goiás, setor central de Goiânia. Na abordagem, ele justificou à polícia que “havia ocorrido um desacordo comercial entre ele e a vítima”. Por isso, ele teria decidido cometer o crime.

“Eu combinei com ela pra gente fazer um programa, entendeu? Mas eu não estava a fim de fazer programa, eu estava a fim de fazer maldade com ela mesmo”, disse o suspeito em um vídeo gravado pelos policiais militares.

De acordo com o soldado Rafael Moreira, da Polícia Militar, o homem nasceu no estado do Pará e tem passagem no Mato Grosso por por porte ilegal de arma de fogo.

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