No Banner to display

16 de junho de 2025
  • 21:28 Presidente da Câmara dos EUA adia visita a Israel
  • 17:44 Exposição “Meditações Visíveis” será realizada no Palácio Maguito Vilela
  • 14:01 Goiás registra estabilidade térmica e umidade variável
  • 10:16 Pix Automático começa nesta 2ª feira; saiba como utilizar
  • 06:32 Aniversário da Junta Comercial de Goiás foi comemorado em sessão solene no Legislativo


Em solenidade realizada na última sexta-feira, 13, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) rendeu homenagem ao aniversário de 125 anos da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). A sessão, proposta pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB), foi em reconhecimento à contribuição do órgão para o ambiente de negócios no estado.

A solenidade foi presidida, inicialmente, pelo presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), e compartilhada com o propositor da homenagem, Virmondes Cruvinel.

Primeiro orador da noite, Cruvinel iniciou seu discurso lembrando que o presidente do Legislativo, Bruno Peixoto, que já tem uma vivência como empreendedor e agora está na missão de chefiar o Parlamento, tem procurado dar ferramentas que promovam o progresso dos negócios no estado. Segundo o parlamentar, dentro dessa política, Bruno Peixoto deu a ele a missão de presidir a Comissão de Empreendedorismo e coordenar um fórum de desburocratização. “Por meio dessa comissão, possamos avançar Goiás no caminho certo. Chamar o poder público para que tenha diálogo institucional com o empreendedor, para ajudar o negócio avançar. E quando se ajuda o negócio avançar, gera emprego, gera renda, fortalece a economia, aumento o PIB goiano”.

Virmondes Cruvinel citou as legislações aprovadas pela Casa e que caminham nesse sentido, como uma lei de liberdade econômica, outra que estabelece o marco legal sobre a inteligência artificial e o Estatuto Goiano da Micro e Pequena Empresa.  

“A nossa mensagem aqui hoje é celebrar o fortalecimento dos negócios, celebrar, cada vez mais, a oportunidade de que dentro do poder público, o cidadão tem que ter a certeza de que será bem atendido e terá resposta, porque nós sabemos que é assim que as coisas podem avançar”, afirmou Virmondes.

Em sua fala,  o presidente da Juceg, Euclides Siqueira, destacou que participava da comemoração com extremo orgulho. “Agradeço aos nobres deputados, Virmondes Cruvinel, que é presidente da Comissão de Empreendedorismo e a Bruno Peixoto, amigo dileto e de longa data. Agradeço também aos representantes de entidades presentes, nas pessoas dos nobres vogais e aos nossos servidores, pois sem eles não teríamos chegado até aqui”.

Ele também pontuou que as cidades só se desenvolvem a partir dos comércios e da prestação de serviços e, consequentemente, surge a necessidade de se regular essas atividades, papel que cabe às juntas comerciais.

Euclides também ressaltou os avanços implementados nos últimos anos na Junta, que resultaram na desburocratização do órgão, a exemplo da digitalização, o que possibilitou a realização dos processos de abertura, alteração e baixa das empresas, em modo integralmente eletrônico, a análise dos contratos em modelo padrão sem a necessidade de avaliação humana, o que permitiu a abertura de empresas em 14 segundos, em média.  “E por fim, coroando toda essa revolução tecnológica que a Junta vem promovendo, implantamos a inteligência artificial nas análises processuais, o que irá reduzir ainda mais o tempo de andamento de processos empresariais, bem como auxiliará o usuário na elaboração de seus documentos”.  

Ao fim do seu discurso, Siqueira entregou a Bruno Peixoto e a Virmondes Cruvinel uma comenda concedida pela Junta Comercial do Estado de Goiás.

Bruno Peixoto agradeceu a homenagem recebida e garantiu que o Legislativo está de portas abertas para contribuir com a instituição. “Essa comenda  aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com os servidores, servidoras e com a legislação no que tange à Junta Comercial do Estado de Goiás. Contem com essa Casa para avanços na legislação e para continuarmos juntos servindo à população de Goiás”.

A mesa diretiva da solenidade foi comandada por Bruno Peixoto, que teve ao seu lado Virmondes Cruvinel; o presidente da Juceg, Euclides Siqueira; o secretário de Estado da Economia, Francisco Sérvulo, na oportunidade representando o governador Ronaldo Caiado; o presidente da Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), Rubens Filetti; o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiochi; o presidente em exercício da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Thales Jayme; a presidente do Conselho Regional de Contabilidade,  Sucena Hummel; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras  no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira;  o diretor da Juceg, Sérgio Floriano Lemos; o superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Luís Rocha.  

A Juceg

A Junta Comercial do Estado de Goiás, cujos 125 anos serão completados em 12 de julho deste ano, é responsável por administrar e executar os serviços de registro público de empresas mercantis e atividades afins no Estado de Goiás. Efetua o registro de atos referentes à criação, alteração, dissolução e à extinção de empresas de naturezas jurídicas individuais, cooperativas, grupo de sociedade, de declarações de microempresas, empresa de pequeno porte e afins, fornecendo ao empreendimento personalidade jurídica após o seu registro.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,153 bilhões em abril de 2025, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Apesar de expressivo, o saldo representa queda de 3,3% em relação a abril do ano passado, em razão da baixa nos preços de commodities como soja e minério de ferro — principais produtos da pauta exportadora brasileira.

Mesmo com o início de algumas safras, o valor acumulado no ano recuou 34,2% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 17,728 bilhões de superávit entre janeiro e abril. Esse resultado reflete também o déficit de US$ 471,6 milhões registrado em fevereiro, provocado pela importação de uma plataforma de petróleo.

Exportações e importações bateram recordes históricos

Abril apresentou o maior volume de exportações da série histórica iniciada em 1989, somando US$ 30,409 bilhões, com leve alta de 0,3% na comparação anual. As importações também cresceram, totalizando US$ 22,256 bilhões, um avanço de 1,6%, também recorde histórico.

O quarto melhor superávit da história para o mês só ficou atrás de abril de 2021 (US$ 9,963 bilhões), 2022 e 2024.

Commodities pressionam exportações

Apesar do desempenho histórico no volume financeiro, as exportações de alguns dos principais produtos agropecuários recuaram. A soja, carro-chefe da pauta agrícola, caiu 6,1% em valor, puxada por uma redução média de 9,7% nos preços internacionais. O minério de ferro teve retração de 14,3%, influenciada pela queda de 16,4% nos preços.

Por outro lado, produtos como café, carne bovina, veículos e ferro-gusa compensaram parte das perdas, com aumento no valor exportado, graças à valorização dos preços e à retomada de compradores estratégicos como a Argentina.

Importações crescem com destaque para fertilizantes

Do lado das importações, o destaque ficou para os fertilizantes químicos, que cresceram 36,2% em valor — um acréscimo de US$ 327,4 milhões em abril. Também aumentaram as compras de máquinas, motores, medicamentos, peças automotivas e adubos, refletindo o dinamismo da indústria e a preparação para o plantio.

Em volume, o Brasil importou 4,4% a mais que em abril de 2024, enquanto os preços médios das importações recuaram 2,9%.

Desempenho por setor exportador

  • Agropecuária: queda de 0,8% nas exportações. Volume caiu 4,9%, enquanto o preço médio subiu 4,5%.

  • Indústria de transformação: volume cresceu 1,3% e preço médio, 1,5%, impulsionado pela recuperação econômica da Argentina.

  • Indústria extrativa: aumento de 1,6% no volume exportado, mas queda de 5% nos preços, influenciada pela desaceleração da China e tensões comerciais com os EUA.

Projeções indicam queda no superávit em 2025

A estimativa atual do MDIC prevê que o Brasil feche o ano com superávit de US$ 70,2 bilhões, queda de 5,4% em relação a 2024. As exportações devem crescer 4,8%, totalizando US$ 353,1 bilhões, enquanto as importações devem aumentar 7,6%, somando US$ 282,9 bilhões.

Entretanto, essas projeções devem ser revisadas em julho, pois não consideram os impactos da nova rodada de tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, nem as possíveis retaliações da China.

O mercado financeiro é mais otimista: o Boletim Focus, do Banco Central, projeta superávit de US$ 75 bilhões em 2025.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência os movimentos do comércio exterior e seus reflexos para a economia de Goiás, do Brasil e do agronegócio nacional.

Análise editorial

A retração no superávit da balança comercial revela um alerta: o Brasil continua excessivamente dependente da exportação de commodities, cuja volatilidade de preços afeta diretamente o desempenho externo. A recuperação de mercados estratégicos como Argentina é um sinal positivo, mas o cenário global incerto — com desaceleração chinesa e guerra comercial com os EUA — pode afetar o fôlego das exportações brasileiras. É preciso diversificar a pauta exportadora e fortalecer a presença de produtos industrializados e de alto valor agregado nos mercados internacionais.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Cientistas norte-americanos poderão estudar materiais, mas Nasa não apoiará financeiramente as pesquisas

Mesmo em guerra comercial, a CNSA (sigla para Administração Espacial Nacional da China) decidiu enviar a pesquisadores dos EUA amostras de rochas lunares consideradas raras e que foram trazidas à Terra em 2020 por uma missão espacial chinesa.

O pesquisador Timothy Glotch, da Universidade Stony Brook, em Nova York, foi escolhido pelo governo chinês para receber as rochas. Segundo o jornal chinês South China Morning Post, a ideia de Glotch é comparar as amostras com rochas coletadas pelas missões Apollo –realizadas nas décadas de 60 e 70.

Apesar de autorizado a receber as rochas, Glotch não contará com o apoio financeiro da agência espacial dos EUA. A legislação norte-americana impede que a Nasa faça cooperações diretas com entidades do governo chinês.

As rochas lunares foram coletadas pela sonda espacial chinesa Chang’e-5. É o 1º material lunar coletado desde 1976. Ao todo, foram coletadas 1.731 gramas de rocha e solo vulcânico da Lua.

Os cientistas chineses descobriram que a lava endurecida presente nas amostras é significativamente mais jovem do que qualquer material trazido pelas missões realizadas pelos EUA e pela União Soviética. Isso sugere que os vulcões da lua permaneceram ativos por muito mais tempo do que se pensava anteriormente.

CHINESES CRITICAM OS EUA

A partir da negativa da Nasa em apoiar as pesquisas, o jornal estatal chinês Global Times publicou um artigo afirmando que, diferente da China, os EUA não estão preocupados com o avanço científico do planeta, mas só de si.

Segundo o texto, os EUA apostam em uma visão competitiva sobre o avanço tecnológico da humanidade, enquanto a China tem uma filosofia de compartilhar suas descobertas científicas com outros países.

“A essência aqui é clara: os EUA apostam no incentivo à inovação de diversas fontes, ao mesmo tempo em que mantêm certos concorrentes cuidadosamente afastados. Em contraste, a China investe na mobilização estratégica sistêmica, aliada a uma postura cada vez mais voltada para o exterior”, afirmou o jornal.



Autor Poder360 ·


Presidente busca abrir mercado japonês para carne bovina brasileira, avançar em acordo Mercosul-Japão, promover a Embraer e reforçar relações com a Ásia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (23.mar.2025) em Tóquio, no Japão, onde cumprirá agenda até 5ª feira (27.mar). Em seguida, ele viaja a Hanói, no Vietnã, com volta ao Brasil programada para o sábado (29.mar).

A incursão à Ásia terá forte caráter comercial, com o possível avanço nas negociações para abrir os mercados japonês e vietnamita à carne bovina brasileira, a intensificação das discussões por um acordo entre o Mercosul e o Japão e a venda de aeronaves da Embraer para os 2 países.

Assista ao vídeo compartilhado pelo presidente após o desembarque (1min19s):

Lula também aproveitará o palco internacional para defender o multilateralismo diante de uma reorganização da geopolítica desde o início do 2º mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (partido Republicano). O petista pretende mostrar que o Brasil dialoga e mantém negócios robustos com países importantes da Ásia e não está apenas sob a zona de influência da China na região.

O petista convidou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e os seus antecessores nos comandos das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

EXPORTAÇÃO DE CARNE

No Japão, Lula tentará obter o compromisso de que uma missão sanitária japonesa visite o Brasil em breve. A inspeção local é fundamental para o início da liberação do mercado nipônico para a carne brasileira.

Cerca de 500 empresários participarão de um fórum empresarial na capital japonesa. Do total, 100 devem ser brasileiros. Dentre eles estarão os donos da JBS, Wesley Batista e Joesley Batista, a maior empresa de proteína animal do mundo.

“Existe um empenho político de fazer avançar esse assunto. Porque o Brasil é um grande produtor do agronegócio, muito competitivo, muito seguro e muito responsável. Nós achamos que isso é algo que é importante e que deve ser reconhecido. Isso depende do entendimento que está em curso. Acho que a visita do presidente certamente ajuda nesse sentido”, disse secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Saboia, em entrevista a jornalistas.

O Brasil se autodeclarou como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Por isso, o governo defende que o país atende a todas as condições impostas pelo Japão para tornar-se exportador para aquele país.

“O Brasil vem melhorando sua condição sanitária há muitos anos. Hoje já tem a condição sanitária de zona livre de febre aftosa sem vacinação, uma condição da Organização Mundial de Saúde Animal, o que já deveria nos habilitar a ter acesso ao mercado japonês. Mas isso depende de uma série de possibilidades, incluindo uma missão sanitária de avaliação de risco”, afirmou Saboia.

De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil tem 20% da produção mundial de carne bovina e detém 25% do mercado mundial deste produto. O mercado japonês importa US$ 4 bilhões por ano e o Brasil não tem participação nele.

Na viagem, Lula pretende também ampliar o mercado de carne suína. Atualmente, apenas Santa Catarina tem autorização sanitária para exportar para o Japão. Mas, de acordo com Saboia, outros Estados brasileiros estão preparados para a exportar também. A missão sanitária atuaria também para analisar esse setor.

ACORDO COM O MERCOSUL

O bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia negocia um acordo comercial com os japoneses. As conversas estão em andamento há alguns anos, mas o anúncio de conclusão das negociações do grupo com a União Europeia, no fim do ano passado, podem ajudar a pressionar por um avanço com o Japão. Ainda que haja algum avanço nas conversas, elas ainda são iniciais.

BRICS

Lula pretende convidar o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, para a cúpula do Brics que será realizada no Rio em 6 e 7 de julho. O país foi convidado em 2024 para se tornar parceiro do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente, passou a incluir como parceiros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. Mas o governo vietnamita ainda não divulgou uma posição oficial.

COMITIVA DE LULA

Lula fará uma viagem de Estado ao Japão, o mais alto grau da diplomacia nipônica. Será recebido em Tóquio pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako no Palácio Imperial. Terá ainda uma reunião bilateral com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba.

Esta é a 1ª recepção de Estado que o Japão faz desde 2019, quando recebeu Donald Trump, ainda no seu 1º mandato.

De acordo com o Itamaraty, o Japão é o parceiro comercial mais tradicional do Brasil na Ásia e é a 9ª origem de investimentos estrangeiros no país, com US$ 35 bilhões em investimentos em 2023. O fluxo comercial em 2024 foi de US$ 11 bilhões.

O Japão é o 2º parceiro comercial do Brasil na região, atrás da China, e o 11º no mundo.



Autor Poder360 ·


O Brasil e o Irã avançaram em negociações para expandir o comércio agropecuário bilateral, com foco na importação de caviar e frutas iranianas e no fortalecimento das exportações brasileiras para o país persa. O tema foi debatido em reunião realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadiri.

O encontro reforçou a importância do Irã como um dos principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio e discutiu novas oportunidades para ampliação do intercâmbio comercial no setor agrícola.

Irã busca ampliar exportações para o Brasil com caviar e frutas

O embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri destacou o interesse do Irã em ampliar as exportações de caviar, romã, maçã e kiwi para o mercado brasileiro. A reunião ocorreu no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), onde foram discutidas formas de facilitar a entrada desses produtos no Brasil e estreitar os laços comerciais entre os dois países.

“Nosso objetivo é fortalecer o comércio com o Brasil, especialmente no setor agropecuário. Um diálogo mais próximo permitirá que essa relação comercial se torne ainda mais sólida e vantajosa para ambos os lados”, afirmou Ghadiri.

Por sua vez, Fávaro destacou os esforços do governo brasileiro em reforçar as relações com os principais mercados internacionais, citando a expansão da rede de adidos agrícolas de 29 para 40 representantes, incluindo um diplomata exclusivamente dedicado a Teerã.

Exportações do Brasil para o Irã superam US$ 3 bilhões

O Irã ocupa a 12ª posição no ranking de exportações agropecuárias brasileiras, consolidando-se como um mercado estratégico para produtos agrícolas nacionais. Somente em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários para o país do Oriente Médio.

Os principais produtos exportados ao Irã foram:

  • Complexo da soja – US$ 1,65 bilhão
  • Cereais, farinhas e preparações – US$ 921 milhões
  • Complexo sucroalcooleiro – US$ 418 milhões

Enquanto isso, as importações brasileiras de produtos iranianos somaram valores menores, com destaque para frutas como nozes e castanhas (US$ 5,88 milhões), fumo e seus derivados (US$ 850 mil) e fibras têxteis (US$ 74,9 mil).

Brasil fortalece relações comerciais no Oriente Médio

A ampliação do comércio entre Brasil e Irã faz parte da estratégia do governo brasileiro para diversificar mercados e garantir o crescimento sustentável das exportações agropecuárias. O Oriente Médio tem se consolidado como um dos destinos mais importantes para os produtos brasileiros, especialmente no setor de grãos, carnes e açúcar.

Além do ministro Carlos Fávaro e do embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri, participaram da reunião empresários e representantes do setor agropecuário, incluindo o empresário Paulo Octávio, o empresário iraniano Ali Akbari, a advogada Paula Coreau, o segundo secretário da Embaixada do Irã no Brasil, Mehdi Dehghan, e os secretários adjuntos do Mapa Allan Alvarenga e Marcel Moreira.

Perspectivas para a ampliação do comércio Brasil-Irã

As negociações entre os dois países seguem avançando, com expectativas de que novos acordos sejam firmados para diversificar a pauta exportadora e aumentar as trocas comerciais no setor agrícola.

A crescente demanda por alimentos no Irã e a reconhecida qualidade dos produtos brasileiros podem impulsionar novos investimentos e parcerias estratégicas, fortalecendo ainda mais as relações bilaterais no setor agropecuário.

Autor # Gil Campos


Fala foi em resposta a questionamento da posição do Brasil em relação a tarifas impostas pelos EUA sobre importações de aço

O ministro da SRI (Secretaria das Relações Institucionais), Alexandre Padilha, disse nesta 3ª feira (11.fev.2025) que o Brasil não entrará em nenhuma guerra comercial e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforça o livre comércio.

“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre favorável a que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, disse a jornalistas.

A declaração foi em resposta a um questionamento da posição do país em relação à imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio feita pelo presidente dos EUA (Estados Unidos), Donald Trump (Partido Republicano).

A medida, anunciada na 2ª feira (10.fev), deve afetar a economia brasileira, já que os norte-americanos são os principais compradores de ferro, aço e alumínio do Brasil. Trump disse ainda aumentar “automaticamente as tarifas” caso os países afetados pela imposição queiram retaliar.

“O que o presidente Lula tem dito sobre isso com muita clareza, e outros países também, guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes dos últimos anos foi exatamente constituir um instrumento de diálogo entre os países e o reforço do livre comércio”, disse o ministro.

O Brasil exportou US$ 6,37 bilhões em produtos de ferro, aço e alumínio em 2024, sendo que US$ 6,10 bilhões foram de ferro e aço e US$ 267 milhões foram de alumínio. O levantamento foi feito pelo Poder360 com base no Comex Stat, que tem dados oficiais da balança comercial divulgada pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).



Autor Poder360 ·