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22 de julho de 2025
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  • 01:56 Flávio Bolsonaro irá protocolar pedido de impeachment de Moraes
  • 22:11 Empresária Márcia José Stevanato deve obter cidadania goiana em reconhecimento
  • 18:28 Senador Canedo inicia construção de Caps 24h para dependentes químicos
  • 14:44 MP da zona de processamento de exportação viabiliza data center no CE


Secretário-executivo da Fazenda afirma haver espaço para que o Banco Central “reveja a política monetária”

O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta 3ª feira (1º.jul.2025) haver condições para que os juros passem a cair no Brasil. Ele mencionou que a inflação está desacelerando e isso abre espaço para uma revisão na política monetária.

“Tem muita gente que reclama da inflação, e a gente deve se preocupar sempre com inflação, mas ela começa a cair. Maio e junho mostram que no período de 12 meses, a inflação começa a dar sinais de queda, dando condições para que a gente reveja a política monetária e consiga em algum momento ter taxas de juros baixas no país”, declarou.

A declaração foi dada durante o seminário Governança e Estratégias Públicas em Inteligência Artificial, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio.

Na 5ª feira (26.jun), o IPCA-15 –considerado a prévia da inflação– acumulado em 12 meses desacelerou de 5,40% em maio para 5,27% em junho. Já a taxa básica de juros está em 15% ao ano.

Durigan afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está apresentando dados econômicos positivos. Citou a taxa de desemprego na mínima histórica: atingiu 6,2% no trimestre encerrado em maio.

“Vocês estão acompanhando a quantidade de problema e de ruído que a gente tem, mas acho que faz parte da democracia, do diálogo institucional, e a gente tem que perseverar para seguir entregando esses bons resultados para a população”, declarou.

DÍVIDA PÚBLICA

Pela manhã, o número 2 da Fazenda participou da 17ª Equity Conference, do Citi Brasil, em São Paulo. Durante o evento defendeu que a política econômica está “gerando bons resultados” para assegurar a estabilização da dívida pública.

Na sua visão, se for mantida, haveria uma melhoria no cenário da dívida nos próximos 5 anos.


Leia também:

Dívida pública sobe para R$ 7,671 trilhões em maio, diz Tesouro;

Dívida bruta do Brasil sobe para 76,1% do PIB em maio.



Autor Poder360 ·


Novo modelo permitirá débito automático de contas como água, luz e serviços por assinatura

O Pix Automático entra em operação nesta 2ª feira (16.jun.2025). A nova modalidade permitirá o débito automático de pagamentos recorrentes, como contas de água, luz, telefone, academias e serviços por assinatura.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em 4 de junho que a ferramenta poderá beneficiar até 60 milhões de pessoas que não têm cartão de crédito.

Com uma autorização inicial, os débitos serão feitos automaticamente, sem a necessidade de nova confirmação a cada cobrança. O usuário poderá definir limite de valor, periodicidade (mensal, bimestral etc.) e data de vencimento.

Os agendamentos do Pix Automático poderão ser acompanhados na seção específica do Pix dentro dos aplicativos bancários.

A modalidade não terá custo para o pagador, mas as empresas recebedoras poderão ser tarifadas. A oferta do Pix Automático é feita por quem recebe o pagamento.

Se não houver saldo suficiente, o sistema fará até 5 tentativas de débito –duas no dia agendado e 3 nos dias seguintes. Eventuais multas e juros serão adicionados ao vencimento seguinte.

O Pix Automático dispensa o uso de chaves Pix. As transações também poderão ser feitas com os dados bancários tradicionais do recebedor –número da conta e da agência.

Como autorizar as cobranças recorrentes

O Pix Automático oferece diferentes formas para o pagador autorizar pagamentos recorrentes. Eis as opções:

  • notificação pelo celular – o recebedor envia a proposta de pagamento. O pagador recebe uma notificação no aplicativo do banco e checa os dados da cobrança (valor, periodicidade, data de débito e identificação do recebedor). Em seguida, confirma a autorização.
  • site do recebedor – ao escolher o Pix Automático no site, o usuário seleciona o banco, checa os dados e é redirecionado ao aplicativo para autorizar a cobrança;

  • QR Code ou Pix Copia e Cola – a autorização também pode ser feita pela leitura de um QR Code ou de um código Pix Copia e Cola. Empresas que enviam faturas ou oferecem serviços com pagamento imediato poderão incluir a opção do Pix Automático no mesmo QR Code da cobrança;

  • QR Code com pagamento imediato + recorrência – o QR Code inclui um pagamento único e a autorização de futuras cobranças automáticas. Ao pagar, o usuário habilita os débitos recorrentes.

Após autorizar, o usuário poderá:

  • consultar ou cancelar autorizações e débitos agendados;
  • ativar ou desativar notificações de agendamento;
  • verificar o histórico de autorizações;
  • gerenciar o limite exclusivo para o Pix Automático.

Segurança

O Banco Central afirma que o Pix Automático segue os mesmos padrões de segurança do Pix tradicional e continuará operando com alto nível de proteção.

A oferta da modalidade será restrita a empresas consideradas idôneas, com CNPJ ativo há pelo menos 6 meses.

Em caso de cobrança indevida, o ressarcimento deverá ser solicitado por meio do MED (Mecanismo Especial de Devolução). Quando o erro for do banco –como falhas na gestão da autorização–, a devolução será obrigatória.

Já em situações de fraude ou golpe, continuam valendo as regras atuais do MED: os 2 bancos envolvidos devem avaliar o caso, e o ressarcimento só ocorre se houver concordância entre as instituições e saldo disponível na conta do recebedor.

Diferença de outras modalidades

O Pix Automático tem funcionalidades próprias que o distinguem de outras formas de pagamento já disponíveis:

  • Pix Agendado – permite o agendamento de um único pagamento para uma data futura;
  • Pix Agendado Recorrente – possibilita o agendamento de transferências com valores fixos, repetidas regularmente;
  • débito automático tradicional – só funciona em bancos que tenham convênio com a prestadora do serviço, o que limita o número de instituições e prestadores disponíveis.

O Pix Automático amplia o alcance dos pagamentos recorrentes, pois não depende de convênios específicos entre empresas e bancos, e oferece maior flexibilidade de configuração e controle para o usuário.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebe, nesta quinta e sexta-feira, dias 12 e 13, o 1º Congresso Goiano de Direito Econômico, que irá reunir importantes nomes do cenário jurídico nacional para discutir o papel do Estado nas relações econômicas contemporâneas. O evento acontece das 8 às 18 horas, e todas as 1.400 vagas disponibilizadas já foram preenchidas.

Com o tema “Estado e as Relações Econômicas: Direito, Crescimento Econômico, Novas Tecnologias e Democracia”, o congresso contará com 12 painéis e uma aula magna, abordando questões como o controle preventivo de convencionalidade, o armazenamento de dados digitais no processo penal e os desafios regulatórios da inteligência artificial generativa no setor público.

Entre os palestrantes confirmados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Também participarão autoridades como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto (UB), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), Helder Valin.

As atividades ocorrerão no Auditório Carlos Vieira, com capacidade para 600 pessoas, e no saguão do Parlamento, onde haverá uma estrutura adicional para acomodar outros 600 participantes e nos auditórios 1 e 2 da Casa. A ocupação dos espaços será feita por ordem de chegada.

O credenciamento será realizado apenas no primeiro dia, em área localizada antes das catracas de entrada do Palácio Maguito Vilela. Os inscritos terão direito a certificado de 20 horas.

O congresso é uma iniciativa da Assembleia Legislativa, em parceria com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Supremo Tribunal Federal, com apoio da Associação dos Procuradores da Alego (Apalego), da Escola do Legislativo e do aplicativo Deputados Aqui.

Segundo o subprocurador da Alego e idealizador do evento, Iure Castro, a proposta é fortalecer o debate técnico e jurídico sobre as transformações econômicas em curso no país. “Estamos empenhados em trazer algumas das mais brilhantes mentes do cenário jurídico nacional e internacional. Vem muita coisa boa por aí”, destaca.

A programação completa do congresso, com todos os temas e participantes, está disponível aqui.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A primeira noite do Canedo Fest Show 2025, em comemoração aos 36 anos de emancipação do município de Senador Canedo, foi daquelas para ficar na memória. Mesmo com o friozinho típico desta época do ano, mais de 17 mil pessoas lotaram a Estação da Cultura na quinta-feira (29/05), provando que a energia do público aquece qualquer noite gelada.

E não era para menos. A dupla Maiara & Maraisa entregou um show completo, com sucessos que embalaram o coração dos fãs. Quem estava ali cantou, se emocionou e se divertiu do início ao fim, e reforçou o espírito de celebração dos 36 anos de Senador Canedo.

Além do show, a primeira noite do rodeio também foi um espetáculo à parte. A arena tremeu com montarias eletrizantes e a vibração do público a cada desafio vencido.

As boiadas mais respeitadas do Brasil mostraram por que o Canedo Fest Show já se firma como um dos maiores eventos da região. E é só o começo! Até domingo, a disputa segue com força total e no último dia será conhecido o peão campeão de 2025.

E nesta sexta-feira (30/05) o Canedo Fest Show recebe Os Barões da Pisadinha, que prometem sacudir a arena com seus hits. Também sobem ao palco os artistas locais Jhully Marialvy, Gregory Dutra, Tulio & Max, Nerildo & Nerivan e Thiago Alexandre. A programação começa às 19h, com abertura da arena e nova rodada de montarias no rodeio.

O acesso ao evento é feito mediante doação de 1kg de alimento não perecível (arroz, feijão, açúcar) ou 1 litro de leite ou óleo por noite de show. A entrada é solidária, e não há necessidade de troca antecipada — basta levar o alimento no dia. Menores de idade só podem entrar acompanhados pelo responsável legal, garantindo mais segurança para todos durante os quatro dias de programação.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Começaram na manhã desta terça-feira (27/5) as obras de reforma do Terminal Osvaldo Augustinho Cardoso, em Senador Canedo, fundamental para o transporte coletivo da cidade da região metropolitana de Goiânia. O terminal é o último do sistema BRT Leste-Oeste (Eixo Anhanguera) a ser contemplado pelo projeto Nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Nova RMTC), com investimentos do Estado, prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira e concessionárias que exploram o serviço.

O evento contou com a presença do prefeito Fernando Pellozo (UB), do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Guimarães Ulhôa, do subsecretário estadual de Transportes, Miguel Ângelo Princenotti, e outras autoridades locais.

Com investimento de R$ 8 milhões, a obra vai reformar completamente a estrutura do terminal, que recebe cerca de 11 mil pessoas diariamente.

“Essa melhoria terá um impacto muito positivo para a cidade. E é muito especial que, bem na semana do aniversário da cidade, a gente comece mais essa reforma importante para Senador Canedo”, destacou Fernando Pellozo.

“Quando assumimos a gestão, a cidade contava com cinco linhas internas; hoje são dez. Fizemos uma reforma inicial, depois a administração passou para a Rede Mob, e agora o terminal será totalmente modernizado. A população já percebeu avanços nos ônibus e abrigos e sentirá essa transformação no terminal”, completou o prefeito, ao pontuar que a mobilidade urbana é prioridade no município.

A obra será realizada em etapas, garantindo que o terminal funcione normalmente durante todo o período, evitando transtornos aos usuários. Entre as melhorias previstas estão novos banheiros públicos com acessibilidade, sanitário familiar, salas para a Guarda, administração e fiscalização, além de espaços para os funcionários, como refeitório e banheiros internos.

O terminal também receberá sala de tecnologias, gerador, central de resíduos e usina de energia solar. Os acessos serão modernizados com bloqueio eletrônico, sistema de som, câmeras de segurança e painéis digitais com informações para os usuários.

Meia tarifa quase dobrou número de usuários’

A Prefeitura de Senador Canedo destaca que a modernização do Terminal Osvaldo Augustinho Cardoso, prevista para ser concluída em dezembro, representa um avanço significativo na mobilidade urbana, fortalecendo o município como referência em transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia.

A prefeitura informou que desde 2021 a gestão do prefeito Fernando Pellozo tem investido no transporte público de Senador Canedo.

“A meia tarifa quase dobrou o número de usuários, que passou de 132 mil em 2021 para mais de 223 mil em 2024. A Tarifa Zero está em implantação, novas linhas foram criadas e mais de 30 abrigos foram instalados, totalizando mais de 500 pontos de ônibus”, informou a prefeitura em nota.

Vai melhorar a mobilidade e qualidade de vida da população’

O presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, ressaltou a importância da modernização do terminal para o transporte coletivo de Senador Canedo e Eixo Anhanguera.

“Essa reforma é necessária. Com essa modernização, o transporte ficará mais eficiente e organizado”, afirmou.

“A partir de janeiro teremos na região metropolitana um dos melhores transportes públicos do país”, acrescentou, citando utilização de veículos elétricos e outras tecnologias.

O subsecretário estadual de Transportes, Miguel Ângelo Princenotti, também destacou o papel estratégico da cidade e o compromisso do governo com a mobilidade.

“Senador Canedo é uma cidade estratégica, e essa obra demonstra o investimento do Governo para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida da população da região”, disse.

Ao portal NG, o usuário Ugney Borges disse que a reforma é bem-vinda: “É importante as pessoas terem um local para embarcar e esperar os ônibus”.

A também usuária do transporte coletivo Marcela Pereira comemorou as melhorias anunciadas.

“É muito bom ver essas mudanças chegando para a gente. Estou muito feliz e agradecida”, declarou.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), vetou integralmente (processo n. 5856/25) o projeto de lei nº 6928/24, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), que prevê obrigatoriedade no tratamento de chorume (lixiviado) de aterros sanitários urbanos e industriais no estado. O veto, que está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa de Leis, sob relatoria da deputada  Rosângela Rezende (Agir), foi motivado por preocupações sobre os custos para os municípios e a adequação da proposta à legislação vigente.

A Associação Goiana de Municípios (AGM) e a Federação Goiana de Municípios (FGM) manifestaram-se contrárias ao projeto, alegando que a exigência de estações próprias de tratamento de chorume com tecnologia avançada poderia gerar custos elevados, especialmente para os municípios menores. Além disso, as entidades argumentaram que a proposta desconsidera a Lei Complementar nº 182/2023, que institui as Microrregiões de Saneamento Básico (MSBs) no estado.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) recomendou o veto específico a dois pontos do projeto. O artigo 2º, que obrigava a implantação de estações próprias de tratamento nos aterros sanitários, foi considerado inadequado por contrariar normas técnicas que permitem o tratamento do chorume em estações licenciadas, próprias ou de terceiros. Já o artigo 5º, que tratava do encerramento dos lixões municipais, foi considerado inconveniente por já existir um programa específico do governo estadual para essa finalidade.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também recomendou o veto ao artigo 5º, por considerá-lo ilegal e contrário à legislação federal sobre resíduos sólidos. Outras entidades, como o Conselho Estadual do Meio Ambiente e a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), também se manifestaram contrárias ao projeto, apontando inconstitucionalidades e baixa viabilidade técnica da proposta.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A semana começa com chuvas em várias regiões de Goiás, mas a partir de quarta-feira (5/2), o tempo volta a ficar quente e ensolarado. De acordo com a previsão do Cimehgo (Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás), o início da semana será marcado por uma combinação de calor e umidade, o que favorece a formação de áreas de instabilidade e a ocorrência de chuvas. No entanto, a partir de quarta-feira, as chuvas começam a perder força, e o sol brilha com mais intensidade, elevando as temperaturas máximas.

Para esta terça-feira (4/2), o Cimehgo emitiu um aviso para o risco potencial de chuvas intensas, com volumes que podem variar de 30 a 50 milímetros por hora ou até 70 milímetros no acumulado do dia. Além disso, rajadas de vento de até 70 km/h podem ocorrer. A recomendação é que a população fique atenta e tome precauções para evitar transtornos.

O Instituto Nacional de Meteorologia também publicou um alerta laranja para perigo de chuvas fortes iniciado nesta terça-feira (3/2) com fim na quarta-feira (4/2). Segundo o órgão, existe o risco de cortes de energia, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas em Goiás e outros 13 estados brasileiros.

De acordo com o Clima Tempo, o Brasil terá muitas chuvas durante o mês de fevereiro. O fenômeno climático La Niña ainda está ativo, o que favorece a passagem de frentes frias do Sul para o Sudeste e a formação dos corredores de umidade, responsáveis pelas chuvas frequentes nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país.

Em Goiás, a previsão indica que a temperatura ficará próxima da normalidade, devido ao excesso de nebulosidade e chuvas frequentes. Mesmo assim, algumas áreas do estado, como o centro-sul de Goiás e o norte e centro-leste de Mato Grosso, devem registrar pancadas de chuva mais prolongadas.

Autor Agatha Castro


Do total, 38,9% das queimadas são na Amazônia; Maranhão é o Estado com mais focos de incêndio: são 434 ocorrências do tipo

O Brasil registrou 3.137 focos de incêndio em janeiro de 2025. Os dados são do sistema  BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 1.219 –ou 38,9%. 

Maranhão é o Estado com o maior número de queimadas, com 434 focos registrados em janeiro. É seguido por Roraima (384) e Pará (356).

Os 6 biomas brasileiros registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 726 focos –23,1% do total.  

2024

O Brasil encerrou o ano de 2024 com 278.299 focos de incêndio –um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando foram registradas 189.901 ocorrências do tipo.

No ano passado, o Brasil enfrentou, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade).

A quantidade de incêndios em 2024 foi a mais elevada desde 2010. Na série histórica, o ano de 2007 continua como o pior.

A área devastada por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália. 

Desses mais de 30 milhões de hectares, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. Os fogos em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024. Eis a íntegra dos dados (PDF – 4 MB). 



Autor Poder360 ·


O Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), deu início a uma segunda etapa de construção no Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), em Aparecida de Goiânia, durante o fim de ano. As obras começaram em junho de 2024, na área onde funcionava a antiga colônia do regime semiaberto, e devem transformar a região em um polo estratégico para o agronegócio e outras indústrias.

Com um investimento previsto de R$ 100 milhões, sendo R$ 40 milhões empenhados apenas neste ano, o novo parque industrial terá capacidade para abrigar cerca de 200 indústrias em uma área de dois milhões de metros quadrados. O empreendimento é considerado um marco para o município e para o estado, com a expectativa de gerar 30 mil empregos diretos e indiretos.

A primeira etapa de construção do Dianot incluiu a abertura de ruas, construção de rotatórias, instalação de sistemas de drenagem pluvial e de postes de luz (70% já concluídos), além do início das fundações para reservatórios elevados de água que abastecerão o parque. Na segunda etapa, foram implantadas as redes de água e esgoto, mantendo o cronograma das obras em dia, mesmo com o período chuvoso.

De acordo com Francisco Jr, presidente da Codego, o planejamento está dividido em três etapas. “A conclusão da primeira parte e a instalação das primeiras indústrias estão previstas para 2025. Em 2026, será finalizada a infraestrutura da última etapa, possibilitando a instalação de mais empresas”, afirmou.

O Dianot foi pensado como uma iniciativa estratégica para o desenvolvimento de Aparecida de Goiânia e de toda a região metropolitana. Segundo o Secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, o projeto reflete o compromisso do Governo de Goiás com o crescimento econômico sustentável.

“A construção vem ganhando musculatura e está sendo muito bem conduzida pela equipe técnica da Codego. Este distrito será um marco pela sua dimensão e pela importância para a cidade e para o estado”, destacou o secretário.

Autor Agatha Castro


Uma nova proposta de emenda à constituição (PEC) começou seu rito processual na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, visando a revogar o § 5º do art. 111-A da Constituição Estadual, que trata das transferências especiais, para eliminar a rigidez imposta pelo dispositivo atual, o qual, para o autor da propositura, tem sido um obstáculo à autonomia dos municípios na gestão de seus recursos. Trata-se do processo nº 19569/24, de autoria do deputado Julio Pina (Solidariedade), que será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJ) e, se acolhido, passará pela deliberação do Plenário.

Atualmente, a norma constitucional determina um percentual mínimo para aplicação em despesas de capital, o que restringe a capacidade dos municípios de atender às suas demandas mais urgentes, muitas vezes relacionadas a despesas correntes. Segundo Julio Pina, a diversidade e complexidade socioeconômica dos municípios goianos tornam inviável a imposição de um modelo único de aplicação de recursos, sem considerar as peculiaridades locais.

“A obrigatoriedade de aplicação em despesas de capital, embora relevante, pode incentivar a realização de obras e investimentos que nem sempre são prioritários ou adequados às necessidades da comunidade. Em alguns casos, a falta de recursos para custeio compromete a manutenção e o funcionamento de equipamentos públicos já existentes, gerando desperdício e ineficiência”, explica o deputado em suas justificativas.

De acordo com ele, a revogação do § 5º do art. 111-A da Constituição Estadual pretende conferir maior flexibilidade aos municípios, permitindo que eles definam suas prioridades de acordo com as demandas locais. Pina acredita que essa medida fortalecerá a autonomia municipal e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida da população goiana.

A proposta ainda será debatida e votada pelos deputados estaduais, mas já gera expectativas positivas entre gestores municipais e especialistas em administração pública. O legislador ressalta que a flexibilização das normas de aplicação de recursos representa um passo importante para a adaptação das políticas públicas às realidades locais, promovendo uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos públicos.

Tramitação

Como se sabe, na estrutura política do nosso País, o Poder Legislativo é responsável pela elaboração das leis e pela fiscalização dos atos do Poder Executivo. Na esfera estadual, são os deputados, como representantes legítimos do povo, que apresentam os projetos que serão votados e, se aprovados, se transformarão em leis a serem cumpridas por todos os cidadãos. E, para garantir o conhecimento e a ampla discussão, todas as matérias protocoladas passam por um rito específico até serem convertidas em legislação.

Todas as matérias que chegam à Casa e aquelas apresentadas pela Mesa Diretora e pelos deputados se transformam em um processo com um número para sua identificação. Podem ser relatórios de contas, vetos, projetos de lei ordinárias ou complementares, vetos, projetos de resolução e propostas de emenda constitucional (PEC).

Após ser apresentado e aprovado preliminarmente em Plenário, o projeto de lei é enviado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que emitirá parecer favorável ou não quanto ao aspecto formal. Um relator escolhido pela presidência da comissão prepara um relatório, que é submetido à aprovação dos pares do colegiado. Nessa etapa, os deputados podem pedir vistas e, no caso de discordarem do documento, apresentarem voto em separado. Quando não há pedido de vista ou voto em separado, o relatório original vai à votação. Caso contrário, o novo documento também segue para avaliação da CCJ.

O parecer aprovado pelo CCJ segue então para o Plenário para ratificação. Em caso de aprovação, o processo é encaminhado às comissões temáticas, como de Educação, Cultura e Esporte ou de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, dependendo do assunto a que se referem. Nesse colegiado, a proposta em questão é analisada, para elaboração de parecer quanto ao mérito. Depois de aprovado na comissão temática, o parecer é novamente encaminhado ao Plenário para entrar na Ordem do Dia e iniciar a primeira discussão e votação. Caso o projeto receba alguma emenda no Plenário, ele volta à CCJ para elaboração de novo parecer e nova votação. Se não for emendado, o projeto segue para segunda votação em Plenário. Sendo aprovado, é encaminhado para extração de autógrafo e passa a se chamar autógrafo de lei.

O autógrafo de lei¸ documento oficial contendo o texto da norma aprovada em Plenário, segue, então, para a Governadoria para sanção ou veto. Em caso de veto do governador, o autógrafo volta à Assembleia Legislativa, que tem a prerrogativa de manter ou derrubar o veto. No último caso, o governador é obrigado a sancionar o autógrafo de lei. Se não o fizer em 48 horas, o presidente da Assembleia Legislativa tem o poder de homologar.

Outras proposições

Alguns processos analisados pela Assembleia Legislativa têm uma tramitação com algumas particularidades diferentes dos projetos de lei apresentados pelo próprio Legislativo, seja por deputados, seja pela Mesa Diretora.

No caso de projetos enviados pela Governadoria, a diferença é que o projeto passa, primeiramente, pela avaliação da Comissão Mista, antes de ser apreciado em Plenário e votado em dois turnos.

As PECs – propostas de emenda constitucional – também seguem um rito diferente. Primeiro, precisam das assinaturas de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos deputados para começar a tramitar. Além disso, uma PEC pode ser apresentada pelos deputados, pelo governador, por câmaras municipais e até por 1% do eleitorado do Estado. Para ser aprovada, tem que ter, nas duas votações, maioria absoluta, ou seja, 3/5 (três quintos) dos votos dos membros da Casa. Por fim, se for aprovada, a PEC é promulgada pela Mesa Diretora da Casa e não necessita da sanção do governador.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás