Mulher com criança no colo cai em bueiro
Uma mulher com um bebê no colo caiu em um bueiro que tinha um buraco nas grades em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que a mãe cai no buraco antes de entrar em um carro estacionado próximo à calçada.
Ao g1, Mayara do Carmo contou que no momento da queda estava com o filho de oito meses no colo. O acidente aconteceu na noite de quinta-feira (16), no bairro Jardim Brasília. Em nota, a Prefeitura afirmou que enviou uma equipe até o local para consertar o buraco nas grades do bueiro.
O vídeo mostra quando Mayara sai de uma loja acompanhada do filho de sete anos e com o bebê nos braços. Um carro branco para próximo à calçada, o menino mais velho entra e, quando a mãe vai entrar, ela cai no buraco. Em seguida, pessoas que estavam próximas ao local a socorrem.
Segundo Mayara, ela teve um corte profundo na perna e precisou de oito pontos para fechá-lo. Apesar do susto, o bebê não se feriu. Mayara afirma que, atualmente, está em casa tomando remédios, mas sente muitas dores porque é difícil ficar de repouso com duas crianças em casa.
“Os pontos estão inflamados devido eu ser mãe de duas crianças e não posso ter repouso”, desabafou.
Mayara contou ainda que não viu o buraco nas grades do bueiro e que, após o acidente, descobriu que outras pessoas também já caíram e se machucaram no local. “O buraco já existia e sei mais pessoas caíram”, afirmou. A mulher cobra que as grades sem consertadas para evitar mais vítimas.
Íntegra da nota da Prefeitura
Em resposta à demanda a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás informa que uma equipe da Secretaria Municipal de Obras será encaminhada ao local para realizar uma inspeção detalhada e verificar as medidas necessárias para solucionar o problema do buraco no bueiro mencionado. Garantimos que todas as ações corretivas serão tomadas de forma rápida e eficiente para evitar que situações semelhantes ocorram novamente.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
‘Fofão’ da Carreta Furacão viraliza na web ao abraçar vira-lata caramelo e correr o carregando no colo; vídeo | Goiás
Lidiane 25 de março de 2024
Dançarino intérprete do Fofão viraliza ao dançar com vira-lata caramelo, em Caldas Novas
O dançarino Eduardo José, de 20 anos, que interpreta o “Fofão” na Carreta Furacão, viralizou na internet depois de abraçar e correr carregando um cachorrinho vira-lata caramelo no colo, em Caldas Novas, no sul do estado. Um dos vários vídeos gravados com o cãozinho, já soma quase 10 milhões de views no TikTok.
Os vídeos foram gravados no dia 9 de março, mas viralizaram nas redes sociais essa semana após uma página de memes repostar os conteúdos. Nas imagens, é possível ver que o personagem se deita com o animal na rua, e depois de conquistá-lo com um carinho, carrega o vira-lata no colo pela rua.
Em entrevista ao g1, Eduardo contou que conhece e trata do cãozinho, que mora nas ruas, há mais de um ano.
“Ele infelizmente é um cachorrinho de rua, porém dá pra perceber nos vídeos que é bem alimentado. Nós mesmo do trenzinho cuidamos dele e temos um carinho enorme por ele”, disse o intérprete de Fofão.
O dançarino ainda contou que está assustado, feliz com a repercussão dos vídeos e que trabalha no ramo há quase um ano.
“Consegui comprar a minha fantasia em dezembro do ano passado, mas já trabalho como personagem desde julho do mesmo ano. Antes eu tinha que usar fantasia dos outros, era bem difícil sair pra poder dançar nos shows, depois que consegui comprar a minha, foi só sucesso”, afirmou Eduardo.
O jovem ainda contou que sempre gostou de dançar e que descobriu que essa seria a profissão dele quando recebeu o convite de um primo para participar da Carreta Furacão.
“Sempre gostei de dançar, e descobri que essa seria minha profissão quando meu primo me chamou para trabalhar de personagem com ele no começo de 2023”, contou o dançarino.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
660 mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero em Goiás anualmente
Lidiane 19 de março de 2024
Cerca de 17 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero no Brasil anualmente, conforme dados do Ministério da Saúde. Esse tipo de câncer, que ocupa o quarto lugar entre os mais comuns em mulheres brasileiras, resulta em aproximadamente 6.500 óbitos por ano no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em Goiás, a taxa de mortalidade é estimada em 4,47 casos para cada 100 mil mulheres.
Para reduzir esses números, a campanha do Março Lilás se dedica a conscientizar e prevenir o câncer de colo de útero, educando as pessoas sobre fatores de risco, sintomas, métodos de detecção precoce e opções de tratamento disponíveis para essa forma de câncer. A campanha também busca reduzir o estigma associado à doença e promover o acesso igualitário aos serviços de saúde relacionados ao seu diagnóstico e tratamento.
O que é o câncer de colo de útero?
O câncer de colo de útero é uma condição maligna que afeta a região situada entre a vagina e o útero, principalmente devido à infecção pelo vírus HPV. Apesar de ser uma doença que pode ser prevenida, ela é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres em todo o mundo, atrás do câncer de mama, do câncer de cólon e reto e do câncer de pulmão. As principais vítimas são mulheres negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
A biomédica e professora dos cursos de Ciências da Saúde da Faculdade Una – que integra a Ânima Educação –, Allana Souza, explica que o câncer do colo de útero está intimamente relacionado com a infecção do vírus HPV, dependendo sempre do subtipo e da carga viral na infecção. “A vacinação permite que se diminua os níveis de infecção pelo HPV, reduzindo o principal fator de risco para o desenvolvimento desse câncer. É observado que a vacinação em meninas de 9 a 14 anos sem início de vida sexual se mostra eficaz na proteção da saúde delas”.
Além da infecção pelo HPV, existem outros fatores de risco, geralmente associados à comportamentos que comprometem a imunidade ou dizem respeito ao desenvolvimento sexual. “Alguns deles são a iniciação sexual precoce, a prática sexual com múltiplos parceiros, o uso de contraceptivos orais e o tabagismo”, elenca a professora.
Diagnóstico precoce e tratamento
O câncer de colo de útero pode ser silencioso no seu estágio inicial, tornando o diagnóstico precoce fundamental. Souza alerta que a doença possui um desenvolvimento de velocidade baixa, podendo passar despercebida no início, e que os sintomas surgem com a evolução do câncer: “são observados, principalmente, sangramento vaginal ao acaso ou depois da relação sexual e dor na região do útero e abdômen”.
Por esse motivo, a professora destaca a importância do diagnóstico precoce na luta contra o câncer de colo de útero. “O rastreamento inicial é muito importante. O exame preventivo, que é o Papanicolau, permite que sejam observadas alterações iniciais da doença e, consequentemente, uma efetiva inibição de sua progressão”. A docente complementa que é necessário realizar o exame com frequência, mas que, após dois anos consecutivos sem alterações observadas, a mulher pode aguardar até três anos para repetir o exame”.
Quanto aos tratamentos disponíveis para mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero, a biomédica ressalta a necessidade de uma abordagem individualizada. “Normalmente, é necessário realizar a retirada das lesões mais graves por eletrocirurgia e fazer radioterapia em centros especializados. Mas o tipo de tratamento dependerá sempre do tamanho do tumor, nível de desenvolvimento, idade da mulher e se ela pretende preservar a fertilidade. Ou seja, o tratamento será sempre individual, considerando os fatores pessoais e preservando ao máximo a saúde e integridade da paciente”, conclui Souza.
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