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17 de junho de 2025
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Relatório indica que responsáveis por descontos indevidos operavam em locais precários e sem capacidade para atender beneficiários

Um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) indica que algumas das organizações investigadas por realizar descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) operavam em locais pequenos e sem estrutura adequada para atender beneficiários em todo o país.

A investigação tem como foco sindicatos e associações de classe que firmaram Acordos de Cooperação Técnica com o INSS. Esses acordos autorizavam o desconto de mensalidades associativas diretamente nos pagamentos dos segurados, desde que houvesse consentimento por parte dos aposentados e pensionistas, segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo.

Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União em 29 dessas instituições apontou que muitas delas não tinham capacidade estrutural para oferecer os serviços prometidos aos filiados, como parcerias com academias, planos de saúde e assistência funerária.

Representantes da CGU visitaram 8 sedes dessas entidades, distribuídas em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e Aracaju. Segundo um relatório, alguns dos escritórios apresentavam estrutura física relativamente ampla, embora considerada insuficiente para atender beneficiários distribuídos por todo o território nacional. Outros, no entanto, estavam em condições precárias: um funcionava em um imóvel pequeno e sem mobília, outro operava em uma casa adaptada, e 2 ocupavam salas reduzidas.

Um dos exemplos citados é o da CBPA, localizada em Brasília, que, conforme avaliação da CGU, funcionava em uma sala modesta, com só uma secretária disponível no momento da inspeção. O relatório descreve o local como “uma pequena sala comercial”. Segundo a CGU, a entidade não dispunha de estrutura adequada para localizar, captar, cadastrar ou, ainda, prestar serviços aos associados — que somavam mais de 360 mil, distribuídos por 3.677 municípios.

Na 4ª feira (23.abr.2025), a CGU e a Polícia Federal deflagraram uma operação contra um esquema nacional de cobranças indevidas promovidas por associações. Segundo as apurações, essas entidades teriam descontado, sem autorização, aproximadamente R$ 6,5 bilhões dos beneficiários de 2019 a 2024.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema envolvia organizações de classe que aplicavam descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas, sob a justificativa de cobrança de mensalidades associativas, embora sem a correspondente oferta de serviços. Uma auditoria conduzida pela Controladoria-Geral da União revelou que 70% das 29 entidades examinadas não apresentaram a documentação exigida pelo INSS.

Em entrevistas feitas com 1.300 beneficiários, a maioria disse não ter consentido com os descontos. A apuração também apontou falhas nos procedimentos de verificação de autorização e suspeitas de falsificação de documentos. Apesar de formalizarem acordos com o INSS permitindo os descontos, muitas dessas entidades agiram sem o aval dos segurados.



Autor Poder360 ·


Em discurso no Congresso Americano, nesta terça-feira (4/3), Donald Trump reforçou o compromisso de seu governo com pautas como imigração, tarifas e economia, mas usou dados imprecisos, de acordo com o serviço de checagem de fatos da Agência Associated Press. Sobre travessias ilegais, o presidente afirmou que os números de fevereiro foram os mais baixos já registrados, o que não é verdade. Também inflacionou estatísticas sobre imigrantes ilegais durante o governo Biden, dobrando a quantidade real de prisões na fronteira. Além disso, não há provas de que criminosos estrangeiros estejam sendo enviados aos EUA intencionalmente.  

Trump defendeu tarifas como solução econômica, mas especialistas discordam. Segundo a Universidade de Yale, as taxas sobre importações do Canadá, México e China podem elevar a inflação em um ponto percentual e reduzir o crescimento econômico. Já sobre a Previdência Social, o presidente citou milhões de centenários recebendo benefícios indevidamente, mas as falhas no sistema não significam que esses pagamentos realmente aconteçam. Desde 2015, o governo bloqueia benefícios para pessoas acima de 115 anos.  

O ex-presidente também descreveu a economia como “catastrófica”, mas os dados mostram o contrário. Apesar da inflação alta em 2022, o PIB cresceu 2,8% em 2024 e o desemprego caiu para 4% em janeiro de 2025. Sobre veículos elétricos, afirmou ter revogado um “mandato” da administração Biden, mas não havia exigência de compra, apenas metas de redução de emissões e incentivo à eletrificação.  

No setor militar, Trump celebrou um recorde de recrutamento em janeiro, atribuindo a melhora ao seu governo. No entanto, o crescimento começou em 2022, com um programa de treinamento que ajudou novos recrutas a atender aos padrões do Exército. De acordo com a Associated Press muitas das alegações do ex-presidente foram exageradas ou distorcidas para reforçar sua narrativa política.

Kremlin crítica Macron por discurso “combativo” sobre Rússia

O Kremlin condenou o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, classificando-o como altamente combativo e uma ameaça à Rússia. Macron afirmou que Moscou representa um perigo para a Europa e sugeriu a possibilidade de estender a proteção nuclear francesa a outros países. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, disse que a retórica nuclear do francês indica uma intenção de prolongar a guerra na Ucrânia, em vez de buscar a paz.  

Além disso, Peskov acusou Macron de ignorar as preocupações russas sobre a expansão da Otan para o leste. A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de “charlatão” e disse que ele está desconectado da realidade. A França já forneceu armas à Ucrânia e cogita o envio de tropas, o que Moscou considera uma escalada inaceitável do conflito. Putin reforçou que uma eventual presença da Otan na Ucrânia poderia levar a uma resposta nuclear.  

Macron também criticou o alinhamento de Donald Trump com Moscou e sua guerra tarifária contra aliados ocidentais. Segundo ele, a Rússia continua se rearmando e planeja expandir suas forças militares até 2030, aumentando seu Exército em 300 mil soldados, além de reforçar seus tanques e aviões de combate. Diante disso, o líder francês defendeu o uso da dissuasão nuclear como forma de proteção do continente.  

O presidente francês anunciou ainda que pretende debater o tema com outros líderes europeus nos próximos dias. Desde o Brexit, a França é o único país da União Europeia com arsenal nuclear. Macron ressaltou que qualquer decisão sobre o uso desse poder militar seguirá sendo exclusiva do chefe das Forças Armadas francesas.



Autor Felipe Fulquim


Em entrevista a uma rádio, petista fez a mesma análise que havia feito sobre Biden, dizendo que não se pode mentir para si mesmo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 6ª feira (14.fev.2025) que precisará analisar a sua saúde e sua idade em 2026 para decidir se será candidato à reeleição em 2026. Em entrevista a uma rádio em Belém (PA), o petista disse ser cedo para pensar nas eleições e fez a mesma análise que havia feito sobre o ex-presidente norte-americano Joe Biden, dizendo que não se pode mentir para si mesmo.

“É por isso que digo, 2025 é o meu ano. Agora, se vou ser candidato ou não, tem uma discussão com muitos partidos políticos, com a sociedade brasileira. Tenho 79 anos. Eu tenho que ter consciência comigo mesmo, eu não posso mentir para ninguém e muito menos para mim”, declarou.

Antes do ex-presidente Joe Biden anunciar a sua desistência das eleições norte-americanas, Lula falava que ele precisaria fazer uma análise interna porque ninguém pode mentir para si.

“Um homem, para tomar a atitude que o Biden tomou, de desistir de ser candidato, a poucos meses da eleição, em função de um problema que só ele sabe o que tem, não sou eu, é preciso ter muito caráter, muita dignidade, ser muito ético e gostar muito de seu povo. Foi o que ele fez”, declarou em cerimônia de sanção da Lei nº 1.818 de 2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, em Corumbá (MS), em julho de 2024.

Lula declarou nesta 6ª feira que o pleito de 2026 não é sua prioridade e que analisará se estará “legal” daqui a 2 anos.

“Se eu tiver com 100% de saúde, com a energia que tenho hoje. Se eu tiver legal e achar que devo ser candidato, posso ser candidato, mas não é a minha prioridade agora. Quero governar 2025, eu quero andar esse país”, disse.



Autor Poder360 ·