No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado
  • 18:25 Nike anuncia Elliott Hill como novo CEO


Dentista Igor Leonardo Soares Nascimento, suspeito de lesão corporal e exercício ilegal da medicina, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Instagram

À polícia, a paciente contou que fez um procedimento estético com Igor Leonardo e ficou com o rosto assimétrico. Ela acreditava que o dentista tivesse aplicado ácido hialurônico durante o procedimento, mas na realidade, segundo o delegado, foi usado polimetilmetacrilato, substância conhecida como PMMA.

“Foi utilizado PMMA ao invés de ácido hialurônico. Só foi descobrir posteriormente. Houve assimetria e só com cirurgia plástica para tentar remover e verificar o material”, disse o delegado.

Em nota, o advogado do dentista negou todas as acusações e disse que o cliente é inocente. Segundo Felipe Pereira Pedro, o dentista “jamais utilizou” o preenchedor permanente PMMA.

O uso de ácido hialurônico como preenchedor em procedimentos estéticos é visto como seguro pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e outras instituições de saúde, por se tratar de uma substância absorvida pelo corpo sem problemas.

Já o PMMA é um componente plástico com diversas utilizações na área de saúde, mas considerado de risco máximo. Ele não é absorvido pelo corpo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringiu a aplicação dele a correções pequenas de deformidades do corpo após tratamentos de AIDS ou de poliomielite. Além disso, só profissionais médicos treinados podem administrá-lo.

O delegado disse que a lesão deixada na paciente será analisada por um perito médico. Mas que, por conta deste caso e da denúncia de outra paciente, o dentista já está sendo investigado por lesão corporal, exercício ilegal da medicina e descumprimento de decisão judicial.

Conforme a polícia, Igor Leonardo é suspeito de exercer ilegalmente a medicina ao realizar procedimentos estéticos permitidos apenas à cirurgiões plásticos. Ele está preso desde segunda-feira (24), após ser flagrado fazendo procedimentos de forma clandestina em um consultório com as portas fechadas.

Antes e depois da cirurgia no nariz de Elielma Carvalho com o dentista Igor Leonardo e após procedimentos reconstrutores — Foto: Arquivo Pessoal/Elielma Carvalho

A história de uma paciente do dentista ganhou repercussão nacional por conta de complicações graves. Elielma Carvalho Braga fez uma cirurgia chamada alectomia, em junho de 2020, após ver anúncios do dentista na internet. O objetivo era reduzir as asas nasais e afinar o nariz, mas o procedimento não pode ser feito por dentistas.

Inicialmente, Elielma acreditou que a cirurgia tinha dado certo, mas nos dias seguintes, começou a sentir fortes dores e alterações no rosto. Ela teve uma necrose no lado direito do nariz e, por perder parte da pele, já fez pelo menos 20 cirurgias reconstrutoras.

“Meu rosto começou a queimar. No outro dia ficou cheio de bolha, como se fosse queimadura”, contou.

A paciente nunca mais teve a mesma aparência por conta das cicatrizes, além de outras consequências, como a dificuldade de respirar. Ela afirma que continua tentando recuperar o nariz, apenas para ter uma qualidade de vida melhor

“Quero poder respirar direito novamente e voltar a trabalhar. Estou bem melhor psicologicamente. Tenho muito apoio da minha família e amigos. Estou vivendo um dia após o outro”, disse.

Íntegra defesa Igor Leonardo

Na qualidade de procurador do Dr. Igor Leonardo Soares Nascimento, sirvo-me da presente para relatar que Igor Leonardo é odontólogo, formado desde janeiro de 2004, pai de três filhos, sendo um deles acometido com doença grave, a hemofilia.

Igor sempre prezou pela boa qualidade dos seus atendimentos, jamais tendo utilizado preenchedor permanente – o PMMA, conforme alegado.

Ademais, é necessário destacar que Igor está sendo punido por exercer procedimentos compatíveis e permitidos pelas normas do Conselho Federal de Odontologia.

Embora pairem sobre o mesmo tais imputações, sua inocência restará devidamente comprovada nos autos.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A paciente Elielma Carvalho que perdeu parte do nariz após fazer uma cirurgia estética com um dentista, relatou que já fez pelo menos 20 procedimentos reconstrutores.

Na ocasião, ela perdeu parte do nariz depois de uma alectomia e uma bichectomia que foi realizada em 2020, em Aparecida de Goiânia.

Paciente que perdeu parte do nariz

Procedimento de alectomia é utilizada para reduzir as asas nasais e afinar o nariz e não pode ser feita por dentistas. Foto: Divulgação

Na ocasião, o dentista informou que o problema não foi decorrente da cirurgia, e sim uma síndrome desenvolvida após uso de medicamentos, o que causou a necrose.

Ele ainda afirmou que deu todo atendimento à paciente. Com as investigações o dentista foi preso em flagrante na segunda-feira (25), em Aparecida de Goiânia, logo após fazer procedimentos de forma clandestina em um consultório com as portas fechadas. A Justiça de Goiás converteu a prisão dele em preventiva.

“Quero poder respirar direito novamente e voltar a trabalhar. Estou bem melhor psicologicamente. Tenho muito apoio da minha família, amigos. Estou vivendo um dia após o outro”, disse a mulher.

Exercício ilegal da medicinaExercício ilegal da medicina
Mulher teve uma necrose no lado direito do nariz e após perder parte da pele, precisou fazer mais de dez cirurgias. Foto: Divulgação

Um dos casos que levou ao indiciamento do dentista Igor Leonardo Soares Nascimento por exercício ilegal da medicina e lesão corporal, foi o da paciente Elielma Carvalho Braga, que fez os procedimentos após ver anúncios do dentista na internet.

A alectomia é utilizada para reduzir as asas nasais e afinar o nariz e não pode ser feita por dentistas. Inicialmente, Elielma acreditou que o procedimento tinha dado certo, mas após dias do procedimento, ela começou a sentir fortes dores e alterações no rosto. A vítima precisou fazer diversas cirurgias para reconstrução e ficou com cicatrizes.

“Meu rosto começou a queimar. No outro dia ficou cheio de bolha, como se fosse queimadura”, relatou.

Devido a isso, em julho de 2022 ela decidiu denunciar o caso publicamente. A mulher teve uma necrose no lado direito do nariz e após perder parte da pele, precisou fazer mais de dez cirurgias e ficou com cicatrizes, abalando sua autoestima.

“Foi um procedimento atrás do outro: aplicação de ácido hialurônico, inxertos, mas agora preciso fazer um procedimento de reconstituição com cartilagem da minha costela”, explicou. 

Autor


Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Goiás investiga os influenciadores Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos por crimes praticados contra a filha, de 2 anos, com paralisia cerebral. Uma das denúncias que estão sendo apuradas é de que mãe usou dinheiro doado para a filha em cirurgia plástica. Os dois tem como única fonte de renda a criação de conteúdo para a internet, com foco na rotina da filha.

“Há suspeitas de que a mãe tenha feito cirurgia plástica com o dinheiro doado para menina. Isso a gente também está investigando. Temos também a informação de que nenhum dos dois, nem o pai e nem a mãe, possuem qualquer fonte de renda, a não ser a produção de conteúdo na internet. E o conteúdo deles na internet é 90% em volta da filha, da exploração da imagem da filha, da deficiência da filha”, afirmou a delegada do caso, Aline Lopes.

Em nota, a defesa de Ana Vitória disse que ela é inocente, mas que por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação.

O advogado de defesa Daniel Louredo Cardoso informou também que a mãe da menina já se apresentou a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer; veja nota completa ao final da reportagem.

“Minha filha não tem PIX, então se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidade de serem supridas. Também sou um ser humano”, falou Igor.

ÁUDIO: Influencer suspeito de maus-tratos ironiza filha com paralisia cerebraL

Igor, então, passou a ser suspeito de maus-tratos, estelionato, desvio de proventos de pessoa com deficiência e por causar constrangimento à criança. Ana Vitória, além da suspeita de desvio de dinheiro, também é investigada pelos outros crimes citados, mas na forma de omissão.

O casal teria se separado recentemente, mas não há processo judicial sobre a guarda da menina. Segundo as investigações, os dois tinham um acordo verbal de que Igor moraria com a filha.

“Segundo conta que a gente apurou, eles estavam juntos até pouco tempo. Nesse último mês eles se separaram. E essa separação se deu de forma amigável, mas eles estariam chamando uma briga pública entre os dois, de forma a gerar mais engajamento. Tudo que acontecia com ela, a exposição, o desvio, aconteceu enquanto morava com a mãe também. Então, ainda que ela não seja autora direta, se ficar comprovado que ela não atuou para impedir o que o pai vinha fazendo, ela também pode ser responsabilizada pelos mesmos crimes, mas na forma omissiva”, explicou a delegada.

‘Vontade de largar no orfanato’

Influenciador debocha de filha com paralisia cerebral

Igor, de 24 anos, compartilha a rotina da filha nas redes sociais e, em algumas momentos, debocha da criança. Em um dos vídeos investigados, Igor chama a filha de inútil após pedir que ela vá ao mercado (assista acima).

Sobre os vídeos ironizando a filha, Igor alegou que a criança “é chata” e que já deu muito trabalho para ele. Ainda ao g1, o influenciador disse que sua vontade às vezes “é de largar na porta do orfanato”, referindo-se à filha.

“Eu não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema. A vontade, às vezes, é de largar na porta do orfanato e deixar alguém se virar, alguém tomar conta”, finalizou.

Delegada afirma que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora.

“Você não está fazendo uma brincadeira, você está expondo e causando constrangimento, não só a ela, mas a todas as crianças com deficiência, além da fala problemática no final. Tem outras postagens em que ele inferioriza a menina, causando constrangimento a ela pela condição de pessoa com deficiência”, explicou a delegada.

Ao g1, Igor afirmou que debochou da conselheira tutelar em resposta a um suposto deboche dela. O influenciador explicou que não pode ver a filha e que, agora, apenas a mãe tem acesso à criança.

Íntegra nota Ana Vitória

A defesa da Sra. Ana Vitória Alves dos Santos, vêm por meio desta esclarecer que a Sra. Ana Vitória já se apresentou espontaneamente junto a delegacia de proteção à criança e adolescente – DPCA da Cidade de Anápolis/GO, para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer.

Informamos ainda que para proteção da integridade da menor S.A.V, bem como por se tratar de inquérito policial que tramita sob sigilo, a defesa e os envolvidos estão impedidos de prestar informações mais detalhadas sobre a investigação; ressaltando que todas as provas necessárias a elucidação dos fatos serão fornecidas a autoridade Policial que preside o inquérito.

Por fim, a defesa informa que está convicta que ao final das investigações o caso será esclarecido a sociedade, sendo que a investigada provará sua inocência.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Marrone em show no São João 2023 de Campina Grande — Foto: Rondinelle de Paula / Divulgação

Os médicos oftamologistas Francisco Eduardo Lima e José Beniz Neto fizeram uma coletiva nesta terça-feira (18) para explicar o caso do artista que precisou fazer um cirurgia de urgência nos dois olhos por conta do avanço da doença.

“O Marrone chegou com uma dor de cabeça e irritação nos olhos e foi levado para fazer exames. Os resultados mostraram que o glaucoma, que ele já tinha sido diagnosticado há meses, havia se agravado. Para impedir o avanço da doença, foi necessário a realização da cirurgia”, disse Francisco.

“Ele já fazia uso de colírios para o glaucoma, mas no caso dele, apesar de já ter um comprometimento de campo visual, felizmente a visão central não foi perdida, por isso, a acuidade visual, ou seja, a clareza de visão, dele é 100% e boa”, conta o médico.

Conforme José, o artista segue levando uma vida normal e pode continuar fazendo shows sem nenhum problema desde que não haja progressão da doença. “Com isso, ele deve manter o acompanhando oftamológico para verificar a situação de campo visual, de tomografia óptica, do nervo óptico e da pressão ocular”, disse o médico.

Os médicos contaram que o cantor mencionou que a mãe dele e alguns parentes tiveram o diagnóstico de glaucoma e que o fator hereditário pode sim contribuir para ter a doença.

A assessoria informou que ele recebeu alta e foi para casa no mesmo dia. Segundo a irmã do cantor, Cida Ferreira, a cirurgia foi rápida, cerca de 25 minutos em cada olho, e Marrone passa bem.

Segundo o Hospital de Olhos (CBCO), ele foi operado e está bem, mas vai precisar de 15 dias de afastamento e posteriormente deve passar por uma nova avaliação do caso. Conforme a assessoria, nenhum show será cancelado e Bruno, dupla com Marrone, vai seguir com a agenda.

Estação Verão Show tem noite de sertanejo com Gustavo Mioto e Bruno & Marrone

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Marrone durante apresentação na Festa do Peão de Barretos 2023 — Foto: Érico Andrade/g1

O cantor Marrone, da dupla com Bruno, passou por um procedimento de urgência em um hospital de Goiânia na noite desta segunda-feira (17). Segundo a assessoria do artista, foi uma cirurgia de glaucoma nos dois olhos.

“Está tudo bem e a cirurgia foi ótima. Ele veio fazer exames de rotina e viram que o glaucoma dele estava bem avançado. O médico optou por fazer essa cirurgia, ele já fez, está no quarto e daqui a pouco estamos indo para casa”, disse Cida, irmã do cantor.

Segundo o Hospital de Olhos (CBCO), ele foi operado e está bem, mas vai precisar de 15 dias de afastamento e posteriormente deve passar por uma nova avaliação do caso.

Conforme a assessoria, nenhum show será cancelado e Bruno, dupla com Marrone, vai seguir com a agenda.

José Roberto Ferreira, conhecido artisticamente como Marrone, é natural de Buriti Alegre. Em março de 2023, o cantor sertanejo fez seis procedimentos no rosto que dividiu opiniões na internet. Entre os procedimentos estão ‘levantamento’ da pele do rosto, diminuição da papada e até preenchimento dos lábios.

Marrone comemora resultado de procedimentos no rosto

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Mulher denuncia erro médico após ter perna amputada depois de fazer cirurgia de safena

O delegado responsável pelo caso, Fernando Gontijo, afirmou que o médico vai responder por lesão corporal culposa. O g1 pediu um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina (Cremego), mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Até esta terça-feira (5), o registro profissional do médico estava regular.

A advogada do médico e do hospital, Cristiene Couto, afirmou que a Casa de Saúde Sylvio de Mello, onde o procedimento foi feito, está colaborando com as autoridades para fornecer informações sobre o caso e sobre a conduta dos profissionais. No entanto, estão aguardando uma perícia médica judicial para esclarecer as circunstâncias do ocorrido – leia nota na íntegra no final do texto.

Maria Helena mora em Bela Vista de Goiás, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o filho dela, Elias Mario, em julho do ano passado ela descobriu que estava com insuficiência venosa nas pernas, o que lhe causava fortes dores. A dona de casa, então, procurou tratamento na rede pública de saúde, onde foi orientada a fazer uma cirurgia vascular.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, teve uma das pernas amputadas após passar por cirurgia de safena — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

Maria Helena ficou aguardando na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) pela liberação da cirurgia. Em novembro do ano passado, o procedimento foi liberado para execução na Casa de Saúde Sylvio de Mello, em Morrinhos, cerca de 100 km de distância da cidade onde a dona de casa mora.

A paciente novamente passou por uma avaliação médica e, finalmente, marcou a cirurgia de safena para o dia 6 de fevereiro deste ano. O procedimento foi realizado, mas segundo a família, assim que o efeito da anestesia acabou, a mãe começou a reclamar de dores.

“Logo depois da cirurgia ela sentiu muita dor na perna direita e relatou para o médico. Ele falou que era normal, de pós-cirurgia, mas a dor só foi aumentando. No terceiro dia, não estava aguentando mais”, lembra Elias.

O filho relata que, além das intensas dores, a mãe não conseguia mexer a perna direita, pois estava completamente dormente e fria. Apesar dos medicamentos prescritos pelo médico, que insistia em dizer que as dores eram comuns nos primeiros dias de pós-operatório, a intensidade das dores só aumentava.

No dia 9 de fevereiro, três dias depois da cirurgia de safena, o médico atendeu aos pedidos de Maria Helena e a transferiu para o Hospital Municipal de Morrinhos, onde ela foi submetida a exames. No dia seguinte, a dona de casa foi transferida para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo).

Na capital, Maria Helena foi avaliada pela equipe médica que, rapidamente, determinou que ela fosse levada direto para o centro cirúrgico, com suspeita de trombose. Porém, segundo a família, durante o procedimento, os médicos constataram que a paciente estava com a artéria femoral destruída.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, denuncia que precisou amputar uma das pernas após erro médico (Goiás) — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

No prontuário médico da amputação, feito pelos médicos do Hugo, eles relatam que: “Evidenciado alguns segmentos com fragmentos de artéria totalmente dilacerados sem possibilidade de revascularização de membro. (…). Por impossibilidade de qualquer tipo de revascularização foi indicado amputação transfemoral”.

“A médica foi e falou para mim que ela precisava urgentemente fazer amputação do membro, porque a perna dela estava morta por causa da retirada da artéria. E que eu teria que assinar o termo de responsabilidade, se não ela perderia a vida”, lembrou Elias.

Sem saída, a família autorizou a amputação, mas segundo o filho, o sentimento é de completa tristeza e revolta pelo que aconteceu. “Ela está revoltada, porque se você for olhar sobre a cirurgia de safena ela é uma cirurgia relativamente simples, que um dia depois você já é liberado, com 15 dias você já pode fazer exercício físico. Minha mãe gosta muito de forró, sempre foi muito ativa, ninguém esperava. Foi um trauma completo aqui da família, todo mundo chateado com a situação”, desabafou o filho.

Nota da defesa do médico e do hospital:

A Casa de Saúde Sylvio de Mello informa que vem colaborando com as autoridades para o fornecimento de todas as informações envolvendo a paciente Maria Helena dos Santos e a conduta dos profissionais de seu quadro clínico. No entanto, a unidade de saúde aguarda a realização de uma perícia médica judicial, pois somente por meio deste exame conduzido por profissional especialista, legalmente habilitado, é que será possível verificar e esclarecer o que determinou o fato e apurar as causas motivadoras.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia

Antes de morrer por complicações de uma cirurgia plástica, em Goiânia, a empresária Fábia Portilho reclamou de dores intensas, que causavam a sensação de queimação dentro do corpo. De acordo com o advogado da família, Pedro Gonçalves, a mulher sabia que a situação não era normal, pois conhecia o próprio corpo e já tinha feito plásticas antes. O médico e o hospital estão sendo investigados por omissão de socorro que resultou em morte.

“Fábia era muito vaidosa, já havia se submetido a outras cirurgias e estava habituada a possíveis reações, desconforto, dor, uma limitação de movimento. Mas foi surpreendida com dores muito fortes. Ela dizia que aquela dor ela nunca tinha sentido, relatava como se estivesse queimando ela por dentro”, explicou o advogado à TV Anhanguera.

Fábia passou por uma mamoplastia e uma lipoaspiração no Hospital Unique, no dia 3 de maio. Mas quatro dias depois, voltou a ser internada e morreu. Para os familiares, houve omissão de socorro por parte do hospital e do cirurgião plástico Nelson Fernandes, que não solicitaram exames ou transferiram a mulher para outra unidade de saúde, já que no local onde a cirurgia foi feita não havia unidade de terapia intensiva (UTI).

Fábia Portilho morreu após fazer cirurgia plástica em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em nota, o cirurgião plástico lamentou a morte da paciente e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas.

O Hospital Unique também negou que houve negligência por parte da equipe médica e disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que colabora com a investigação (leia as duas notas na íntegra ao final da reportagem).

O advogado da família afirma que complicações após cirurgias plásticas são comuns e, de certo modo, até esperadas. Por isso, os pacientes assinam termos de ciência dos riscos antes de serem operados. Mesmo assim, considera que o grande problema do caso não foi existir uma complicação, mas sim a demora e descaso no socorro à Fábia.

“Do ponto de vista médico e até jurídico, uma complicação após a cirurgia é uma coisa que pode ser esperada. O que não é normal é você ter uma complicação e não ter socorro. A família só removeu Fábia para outro hospital, porque não encontrou no Hospital Unique o socorro que precisava. Não tinha uma tomografia, não tinha UTI, ela estava chorando de dor na maca”, afirma.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Fábia, dois dias depois da cirurgia, o cirurgião plástico Nelson Fernandes deu alta para a empresária, mas ela começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7 e foi internada.

Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mariana Batista, prima da empresária, diz que ela gritava de dor, mas os médicos de plantão e o cirurgião plástico não a examinaram ou pediram uma tomografia. “Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de UTI”, afirma a prima.

Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite do dia 7 de maio, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.

Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. “Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.

Fábia morreu na noite de terça-feira (7), segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A família denuncia falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.

Polícia Civil investiga morte da empresária Fábia Portilho — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme documentos obtidos pela TV Anhanguera, a morte da empresária está sendo investigada pela delegada Jane Cristina Gondim Melo, que já enviou ofício ao Hospital Unique solicitando imagens e o prontuário da vítima.

A delegada também enviou ofício ao Hospital Albert Einstein Goiânia, para onde a empresária foi levada pela família e morreu, solicitando o prontuário dela. A Polícia Civil também intimou para depor o cirurgião plástico e a equipe médica dos dois hospitais onde Fábia esteve.

O Instituto Médico Legal (IML) também participa do inquérito apresentando o resultado do laudo cadavérico feito no corpo da empresária. O exame serve para constatar a verdadeira causa da morte.

Em nota, o Hospital Albert Einstein disse que “por respeito ao sigilo e à Lei Geral de Proteção de Dados, não fornece ou comenta informações de atendimentos médicos” e, por isso, não respondeu se está colaborando com as investigações. O Hospital Unique e o médico Nelson Fernandes já informaram, em nota, que estão colaborando com as investigações.

Íntegra da nota do médico

Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.

Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreu sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.

Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.

Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.

Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.

Íntegra da nota do hospital

Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.

​​​A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.

​​​O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.

​​​O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.

O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.

​​​O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.

​​​O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. ​O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.

​​​A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia

“Ela foi internada e fez exames de sangue. A família pediu uma tomografia, mas os médicos disseram que ela estava só com anemia e não precisava da tomografia, só bolsas de sangue”, reclama a prima da vítima, Mariana Batista.

A morte de Fábia está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia. Em nota, o Hospital Unique, onde as cirurgias foram feitas, nega que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação (leia nota na íntegra ao final da reportagem).

Também em nota, o cirurgião plástico Nelson Fernandes lamentou a morte da paciente e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas (leia nota na íntegra ao final da reportagem).

Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Fábia, a cirurgia aconteceu no dia 3 de maio, no Hospital Unique, no Setor Bueno. Dois dias depois da operação, o médico da empresária, o cirurgião plástico Nelson Fernandes, a deu alta.

No dia 5 de maio, dois dias depois da cirurgia, Fábia começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7, última terça-feira, e foi internada. A prima narra que a empresária gritava de dor, mas os médicos de plantão e Nelson não a examinaram ou pediram uma tomografia.

“Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, afirma Marina.

Fábia Portilho morreu após fazer cirurgia plástica em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.

Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. “Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.

Fábia morreu na noite de terça-feira (7), segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A família denuncia negligência médica e falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.

De acordo o boletim de ocorrência, a polícia pediu um exame cadavérico para descobrir a verdadeira causa da morte de Fábia. O g1 questionou a Polícia Científica sobre o resultado do exame, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Íntegra da nota do médico

Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.

Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreu sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.

Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.

Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.

Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.

Íntegra da nota do hospital

Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.

​​​A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.

​​​O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.

​​​O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.

O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.

​​​O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.

​​​O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. ​O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.

​​​A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.

Autor


Fã de motos e dona de hotel: quem era a empresária de GO que morreu após cirurgia plástica

Foto: Reprodução/Instagram

Uma empresária identificada como Fábia Portilho, de 52 anos, morreu na terça-feira, 7, após fazer um procedimento estético em um hospital particular de Goiânia (GO). A família acusa o médico responsável e o hospital de negligência e falta de socorro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

Natural de Goianésia, no centro do Estado, ela era dona de um hotel de luxo na cidade. A unidade que tinha até SPA já recebeu cantores famosos, como Zé Neto e Cristiano, Eduardo Costa e Cesar Menotti e Fabiano. 

Nas redes sociais, Fábia demonstrava que era apaixonada por motos, viagens e pela família. Nos comentários das últimas publicações, entre as homenagens, amigos e parentes comentaram que ela era uma pessoa “querida por toda a cidade”, “forte” e “muito amiga”.

O que aconteceu

Segundo informações da família, a mulher fez uma mamoplastia e uma lipoaspiração na última sexta-feira, 3, no Hospital Unique, e recebeu alta no domingo, 5. Porém, retornou à unidade na terça-feira com reclamações de dores abdominais. 


Os familiares da vítima denunciaram à Polícia Civil que Fábia gritava de dor, mas que os médicos plantonistas não a examinaram ou pediram exames. Na tentativa de salvá-la, pediram a transferência dela para um outro hospital, mas ela não resistiu. 

Em nota ao Terra, tanto o médico responsável pelo procedimento, Nelson Fernandes, quanto o hospital lamentam a morte de Fábia e afirmam que não houve negligência com a paciente, prestando todo o atendimento necessário enquanto ela esteve na unidade. 

Fonte: Redação Terra

Autor


Morreu nesta terça-feira, 7, em Goiânia (GO), a empresária Fábia Portilho, de 52 anos. Ela foi vítima de complicações decorrentes de uma cirurgia plástica. A Polícia Civil de Goiás já instaurou inquérito para investigar o ocorrido.

No sábado, 4, a empresária foi submetida a uma mamoplastia e uma lipoaspiração no Hospital Unique, em Goiânia. Segundo o “UOL”, de onde são as informações, o registro policial indica que a empresária teria sentido fortes dores abdominais e retornado ao hospital no dia de sua morte.

Mesmo tendo sido admitida na emergência sob gritos de dor, segundo o depoimento da família, o hospital teria se recusado a interná-la, o que fez com que familiares solicitassem sua transferência para outro hospital. No intervalo entre a liberação médica e a chegada ao outro hospital, de cerca de três horas, a dona do Planalto’s Palace Hotel, em Goianésia, foi a óbito.

A causa da morte de Fábia foi apontada como tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo, mas a Polícia Civil de Goiás solicita autópsia para apurar se houve negligência médica.

Em nota à imprensa, Nelson Fernandes, médico responsável pela cirurgia da empresária, afirmou que ela não teria apresentado queixas em sua consulta pós-operatória. O cirurgião e o Hospital Unique também negaram que tenham negligenciado assistência na terça-feira.

 

Autor