6 de outubro de 2025
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Veículo oficial de Xi Jinping, conhecido como “Bandeira Vermelha”, é utilizado desde 1959

A limusine Hongqi, que significa “Bandeira Vermelha” em chinês, serve como veículo oficial do presidente Xi Jinping (PCCh, esquerda) e outros líderes chineses em eventos de Estado. Utilizado no desfile militar de 4ª feira (3.set.2025), o modelo L5, avaliado em R$ 3,8 milhões, representa o poder político e militar do país. Sua primeira aparição foi em 1959.

Nesta semana, Xi Jinping utilizou uma versão conversível preta da Hongqi durante inspeção militar na Praça da Paz Celestial, demonstrando simbolicamente seu comando sobre as Forças Armadas chinesas.

O veículo, produzido pela empresa estatal FAW (First Automobile Works), carrega forte significado político por ser fabricado domesticamente, representando o desenvolvimento tecnológico nacional.

O uso da Hongqi em cerimônias oficiais começou em 1959, no Desfile do Dia Nacional. Desde então, tornou-se presença constante em eventos governamentais, incluindo recepções diplomáticas e paradas militares.

Durante a Revolução Cultural, Mao Zedong usou uma versão conversível para saudar os Guardas Vermelhos. Em 1972, quando Richard Nixon visitou Pequim, ele foi transportado em uma Hongqi, marcando um novo capítulo nas relações EUA-China.

O modelo L5 é conhecido por suas características técnicas. Equipado com motor V12 de 6,0 litros, atinge mais de 400 cavalos de potência. O veículo acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e atinge velocidade máxima de 210 km/h.

As dimensões do carro também chamam atenção: seu comprimento é superior a 5,5 metros e ele pesa mais de 3 toneladas.

Por dentro, os assentos são revestidos de couro com acabamentos de madeira e jade. Também há funções de massagem, aquecimento e ventilação nos bancos, além de telas de entretenimento.

Na parte de segurança, o L5 conta com tração integral, controle de cruzeiro adaptativo, sensores de estacionamento e sistema de câmeras com visão de 360 graus.

O preço do Hongqi L5 reflete seu posicionamento exclusivo: aproximadamente 5 milhões de yuans, equivalente a R$ 3,8 milhões.

O Hongqi foi inicialmente projetado exclusivamente para os líderes do Partido Comunista Chinês. A FAW ainda não divulgou planos de expansão internacional para o Hongqi, mantendo seu foco principal no mercado chinês.



Autor Poder360 ·


Empresas investiram US$ 4,18 bilhões em 2024, mostra estudo do Centro Empresarial Brasil-China; valor é o maior desde 2021

Empresas chinesas investiram US$ 4,18 bilhões no Brasil em 2024 –alta de 113% sobre o total de 2023. Foi o maior valor desde os US$ 5,9 bilhões de 2021. Os dados são de estudo que o CEBC (Centro Empresarial Brasil-China) apresentou nesta 5ª feira (4.set.2025). Leia a íntegra (PDF – 2,5 MB).

Houve aceleração do fluxo de investimentos chineses no Brasil. Em 2023, a alta havia sido de 33% sobre o total de 2022. Leia a íntegra do relatório (PDF – 2 MB).

O diretor de Pesquisa do CEBC, Tulio Cariello, disse que os investimentos em 2021 foram especialmente altos por causa de projetos de exploração de petróleo. Os valores também aumentaram muito naquele ano porque houve retomada de atividades com a redução da intensidade da pandemia.

Cariello afirmou que os investimentos são favorecidos pelo fato de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter relações mais próximas com a China do que o de Jair Bolsonaro (PL).

Mas o especialista avalia que os números de 2021 mostram que essa proximidade é apenas um dos fatores: “A política externa conta, mas não é o mais importante. Os investidores buscam oportunidade e segurança, que o Brasil oferece”.

O CEBC monitora e registra constantemente os investimentos que a mídia e as empresas anunciam. Checa o que é realizado de fato. Considera o fato de a empresa ter sede na China, não o país de onde manda o dinheiro para o Brasil.

O valor do CEBC é muito superior aos US$ 306 milhões de investimentos chineses em 2024 registrados pelo BC (Banco Central).

A série do CEBC, com a metodologia atual, começa em 2010. Houve investimentos chineses de US$ 13 bilhões. Os picos em alguns anos se devem a aportes em grandes projetos. Não há atualização dos números pela inflação do dólar. Isso significa que valores mais antigos são ainda maiores em termos relativos do que parecem.

QUEDA NOS EUA

Os investimentos chineses nos EUA em 2024 foram de US$ 2,23 bilhões em 2024 –queda de 11% ante 2023. Para a América Latina sem o Brasil, o fluxo foi 8,4% menor no período. Os investimentos globais chineses cresceram 11% em 2024 ante 2023.

O Reino Unido foi o país que teve o maior volume de investimentos chineses em 2024, com US$ 4,6 bilhões segundo dados do Cgit (China Global Investment Tracker). O Brasil teve US$ 3,21 bilhões. O valor é menor do que o do CEBC porque inclui só investimentos acima de US$ 100 milhões. O Brasil fica em 6º lugar na comparação com outros países listados pelo Cgit.

O setor de energia elétrica investiu US$ 1,43 bilhão em 2024. A alta de 115% foi acima da média. Tem também a maior fatia, de 34% do total.

Muitos desses investimentos foram realizados em energia eólica e solar por empresas chinesas que já estão instaladas no Brasil há muito tempo”, disse Cariello.

As fábricas de veículos ficaram em 3º lugar em 2024 com investimentos de US$ 575 milhões. A alta foi de 1% ante 2023.



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Cerimônia é em celebração aos 80 anos da vitória chinesa em guerra com o Japão, quando os 3 países eram aliados

O desfile militar chinês marcado para 3 de setembro deste ano pode reunir os líderes Donald Trump (EUA), Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China) na capital chinesa. Segundo reportagem do jornal japonês Kyodo News, o governo chinês planeja convidar o norte-americano para a solenidade. O governo russo já confirmou que Putin estará na China na data do desfile.

A cerimônia anunciada pelo governo da China na semana passada é uma celebração aos 80 anos da vitória do país contra o Japão na 2ª Guerra Mundial, também chamada pelos chineses de Guerra Mundial Contra o Fascismo. A China, os EUA e a Rússia eram aliados nesse confronto.

O site japonês diz que integrantes do governo dos EUA estão desconfortáveis com a ideia de Trump ir para a China e que os norte-americanos propuseram outro encontro entre os líderes, também em setembro, mas dessa vez em Nova York para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Por outro lado, o governo chinês também não estaria disposto a que Xi Jinping se encontre com Trump nos EUA. A reportagem do jornal japonês diz que o primeiro-ministro da China, Li Qiang, é quem deve representar o país asiático em Nova York.

Na 2ª feira (30.jun.2025), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, foi perguntada por jornalistas se haverá representantes dos EUA na celebração de setembro. Ning disse que “ainda não tem informações sobre o assunto”.

Caso se concretize um dos encontros entre Trump e Xi, será a 1ª vez que os líderes se encontrarão desde o início da guerra tarifária entre os países em março deste ano. Os presidentes já conversaram por telefone sobre as negociações para suspender as barreiras comerciais no início do mês.



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Em 1º encontro com o norte-americano, Wang Yi diz que a relação entre os países vive um momento crítico e que espera colaboração

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou na 3ª feira (3.jun.2025) com o embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue. A reunião se deu em Pequim e foi o 1º encontro entre os diplomatas desde que o norte-americano chegou à capital chinesa em 15 de maio.

Na reunião, Wang Yi disse que espera ter a colaboração de Perdue para melhorar as relações diplomáticas entre os 2 países, que na visão do chanceler chinês, vivem “um momento importante e crítico”. 

“A lição mais importante é que a igualdade e o respeito mútuo são os pré-requisitos para a interação entre as duas partes, e o diálogo e a cooperação são as únicas escolhas corretas”, disse Wang Yi.

O encontro entre os diplomatas se deu em um momento em que a tensão entre os países por causa das tarifas comerciais voltou a subir. Desde 6ª feira (30.mai), a Casa Branca e o governo chinês trocam acusações sobre descumprimentos no acordo de Genebra. O pacto firmado em 12 de maio estabeleceu a redução de tarifas impostas durante a guerra comercial.

O ministro chinês declarou que, desde as negociações em Genebra, o país implementou as medidas acordadas, mas que os EUA tomaram uma série de ações “injustificadas” que prejudicaram interesses e direitos da China.

Por sua vez, Perdue afirmou que os países devem manter as relações em um nível respeitoso e com um canal aberto entre suas lideranças. Disse que está disposto a manter uma comunicação próxima com o governo chinês.


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