No Banner to display

27 de junho de 2025
  • 15:18 Ronaldo Caiado e Marden Júnior inauguram viaduto em Trindade
  • 11:34 Sandramara Matias Chaves é a mais votada em consulta pública para assumir reitoria da UFG
  • 07:50 Venezuela condena jovem a prisão por crítica em rede social
  • 04:06 Representantes dos servidores e vereadora discutem situação financeira da Prefeitura de Goiânia em audiência pública
  • 00:22 Câmara de Goiânia quer proibir corte de energia em unidades de saúde


Em 1º encontro com o norte-americano, Wang Yi diz que a relação entre os países vive um momento crítico e que espera colaboração

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou na 3ª feira (3.jun.2025) com o embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue. A reunião se deu em Pequim e foi o 1º encontro entre os diplomatas desde que o norte-americano chegou à capital chinesa em 15 de maio.

Na reunião, Wang Yi disse que espera ter a colaboração de Perdue para melhorar as relações diplomáticas entre os 2 países, que na visão do chanceler chinês, vivem “um momento importante e crítico”. 

“A lição mais importante é que a igualdade e o respeito mútuo são os pré-requisitos para a interação entre as duas partes, e o diálogo e a cooperação são as únicas escolhas corretas”, disse Wang Yi.

O encontro entre os diplomatas se deu em um momento em que a tensão entre os países por causa das tarifas comerciais voltou a subir. Desde 6ª feira (30.mai), a Casa Branca e o governo chinês trocam acusações sobre descumprimentos no acordo de Genebra. O pacto firmado em 12 de maio estabeleceu a redução de tarifas impostas durante a guerra comercial.

O ministro chinês declarou que, desde as negociações em Genebra, o país implementou as medidas acordadas, mas que os EUA tomaram uma série de ações “injustificadas” que prejudicaram interesses e direitos da China.

Por sua vez, Perdue afirmou que os países devem manter as relações em um nível respeitoso e com um canal aberto entre suas lideranças. Disse que está disposto a manter uma comunicação próxima com o governo chinês.


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao diz que os países latino-americanos não são “quintal de ninguém” ao defender cooperação

A China tem reforçado seu investimento nas relações com a América Latina e com o Caribe como estratégia para ampliar sua influência global e se contrapor à hegemonia dos Estados Unidos na região. A aproximação foi reafirmada durante a 4ª reunião do fórum do país asiático com a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), realizada em 13 de maio de 2025, em Pequim, com a presença dos presidentes Xi Jinping (China), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia), Gabriel Boric (Chile) e outros representantes regionais.

O evento marcou os 10 anos do fórum criado em 2014, durante visita de Xi ao Brasil, e resultou na aprovação da Declaração de Beijing e de um Plano de Ação Conjunto. O pacote inclui medidas nas áreas de infraestrutura, comércio, educação, cultura e conectividade digital.

O governo chinês também anunciou a concessão de 3.500 bolsas de estudo e 10.000 vagas de treinamento aos Estados que integram a Celac e o início, em fase experimental, da isenção de vistos para cidadãos de 5 países da região, entre eles o Brasil.

Um ponto importante foi a presença de representantes do Haiti e de Santa Lúcia na reunião em Pequim. Embora mantenham relações diplomáticas com Taiwan, e não com a China, ambos foram bem recebidos no encontro. Outros 5 países da América Latina que também reconhecem Taiwan —como o Paraguai — não enviaram representantes.

REAÇÃO AOS EUA

A intensificação das relações entre China e América Latina pode ser interpretada como uma resposta aos Estados Unidos. Desde o início do 2º mandato de Donald Trump (Partido Republicano), os 2 países travam uma guerra comercial, com tarifas superiores a 100%.

Como já mostrou o Poder360, os chineses têm ampliado sua influência na América Latina e, em muitos casos, deslocado os EUA como principal parceiro comercial da região. No Brasil, por exemplo, o comércio com os norte-americanos cresceu 215,3% de 2000 a 2024, passando de US$ 29,2 bilhões para US$ 92 bilhões. No mesmo período, as trocas com a China saltaram de US$ 2,8 bilhões para US$ 188,4 bilhões —um aumento de 6.522%.

Em 1981, a China ocupava a 38ª posição entre os maiores parceiros comerciais do Brasil. Em 2009, alcançou o 1º lugar, posição que mantém até hoje.

INVESTIDA CHINESA NA REGIÃO

Na avaliação do governo de Xi Jinping, a América Latina representa uma aliada estratégica diante de um cenário global marcado por disputas entre blocos e avanço do protecionismo.

Em artigo publicado neste Poder360, o embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, afirma que a relação busca fortalecer a autonomia dos países latino-americanos diante de potências externas.

Ele defende que a região “não é o quintal de ninguém” –em referência a uma fala do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, em 13 de abril de 2025. Trump também já afirmou que a região “talvez” tenha que escolher entre os EUA e a China.

A cooperação entre as partes tem avançado sobretudo por meio da Iniciativa Cinturão e Rota, proposta por Xi em 2013. A chamada Nova Rota da Seda é um dos maiores programas econômicos do gigante asiático. Inclui projetos de infraestrutura e logística que interligam o país por terra e água à Ásia Central, ao sul e ao sudeste do continente, à Europa, à África e a outros lugares do mundo.

Atualmente, 149 países já integram a iniciativa. O Brasil não faz parte da Nova Rota da Seda.

Durante a reunião ministerial, o presidente Xi também anunciou 5 novos eixos de ação entre China e América Latina: solidariedade, desenvolvimento, civilização, paz e intercâmbio entre povos. A intenção, segundo Pequim, é construir uma “comunidade de futuro compartilhado”.

Além das parcerias comerciais, a China tem buscado estreitar laços políticos com os países latino-americanos. Em 2024, por exemplo, Brasil e China firmaram o “Consenso de 6 Pontos” sobre a guerra na Ucrânia e criaram o “Grupo de Amigos da Paz” na ONU (Organização das Nações Unidas), com uma declaração conjunta em favor do diálogo e da solução pacífica do conflito.



Autor Poder360 ·


Presidente está hospedado em estabelecimento luxuoso em Pequim; estada é cortesia do governo chinês

O hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua comitiva estão hospedados em Pequim, o St. Regis Beijing, um dos mais luxuosos da capital chinesa, possui um cardápio caro.

Uma xícara de café simples preparado no modo expresso –aquele feito na máquina– é vendido à 70 yuans. Considerando a conversão de que a moeda chinesa equivale a R$ 0,78, a bebida custa R$ 54,60. A título de comparação, um pacote de 250 gramas de café na China custa, em média, 22 yuans, ou seja, R$ 17,18.

Um expresso duplo é vendido por 80 yuans (R$ 62,40), enquanto uma garrafa de água mineral de 250 ml pode ser comprada por 50 yuans (R$ 39). Leia abaixo o preço de alguns itens no hotel:

  • café expresso simples – 70 yuans (R$ 54,60);
  • café expresso duplo – 80 yuans (R$ 62,40);
  • café americano – 70 yuans (R$ 54,60);
  • capuccino – 85 yuans (R$ 66,30);
  • garrafa de água (250 ml) – 50 yuans (R$ 39);
  • garrafa de água (330 ml) – 55 yuans (R$ 42,90);
  • garrafa de água (750 ml) – 88 yuans (R$ 68,64);
  • jarra de suco de fruta fresco – 95 yuans (R$ 74,10);
  • jarra de suco de fruta gelado – 80 yuans (R$ 62,40).

Localizado próximo às embaixadas e ao centro financeiro de Pequim, o empreendimento tem diárias de até R$ 2.500. Lula ficará no hotel por 4 noites. Chegou na noite de sábado (10.mai.2025) e deixará a China na manhã de 4ª feira (14.mai).

O hotel pertence ao governo chinês e a estada de Lula e sua comitiva é uma cortesia dos chineses.

VIAGEM DE LULA

A visita oficial começará em Pequim, na 2ª feira (12.mai), quando Lula participará do seminário Brasil-China, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Já na 3ª feira (13.mai), o chefe do Executivo brasileiro participará da abertura do 4º Fórum China-América Latina e Caribe pela manhã. À tarde, Lula terá encontros bilaterais com as seguintes autoridades chinesas:

  • presidente da República Popular da China, Xi Jinping;
  • presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji;
  • primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Qiang.

Neste domingo (11.mai), não há compromissos oficiais na agenda do presidente. Essa é a 5ª vez que Lula viaja para a China como presidente do Brasil.



Autor Poder360 ·


Cientistas norte-americanos poderão estudar materiais, mas Nasa não apoiará financeiramente as pesquisas

Mesmo em guerra comercial, a CNSA (sigla para Administração Espacial Nacional da China) decidiu enviar a pesquisadores dos EUA amostras de rochas lunares consideradas raras e que foram trazidas à Terra em 2020 por uma missão espacial chinesa.

O pesquisador Timothy Glotch, da Universidade Stony Brook, em Nova York, foi escolhido pelo governo chinês para receber as rochas. Segundo o jornal chinês South China Morning Post, a ideia de Glotch é comparar as amostras com rochas coletadas pelas missões Apollo –realizadas nas décadas de 60 e 70.

Apesar de autorizado a receber as rochas, Glotch não contará com o apoio financeiro da agência espacial dos EUA. A legislação norte-americana impede que a Nasa faça cooperações diretas com entidades do governo chinês.

As rochas lunares foram coletadas pela sonda espacial chinesa Chang’e-5. É o 1º material lunar coletado desde 1976. Ao todo, foram coletadas 1.731 gramas de rocha e solo vulcânico da Lua.

Os cientistas chineses descobriram que a lava endurecida presente nas amostras é significativamente mais jovem do que qualquer material trazido pelas missões realizadas pelos EUA e pela União Soviética. Isso sugere que os vulcões da lua permaneceram ativos por muito mais tempo do que se pensava anteriormente.

CHINESES CRITICAM OS EUA

A partir da negativa da Nasa em apoiar as pesquisas, o jornal estatal chinês Global Times publicou um artigo afirmando que, diferente da China, os EUA não estão preocupados com o avanço científico do planeta, mas só de si.

Segundo o texto, os EUA apostam em uma visão competitiva sobre o avanço tecnológico da humanidade, enquanto a China tem uma filosofia de compartilhar suas descobertas científicas com outros países.

“A essência aqui é clara: os EUA apostam no incentivo à inovação de diversas fontes, ao mesmo tempo em que mantêm certos concorrentes cuidadosamente afastados. Em contraste, a China investe na mobilização estratégica sistêmica, aliada a uma postura cada vez mais voltada para o exterior”, afirmou o jornal.



Autor Poder360 ·


Primeira fase do projeto tem como objetivo aprimorar a regulação de conteúdo produzido por inteligência artificial

A CAC (sigla para Comissão Central de Assuntos do Ciberespaço da China) lançou na 4ª feira (30.abr.2025) uma campanha contra o mau uso de IA (Inteligência Artificial).

A campanha terá duas etapas e durará cerca de 3 meses. A 1ª fase se concentrará no fortalecimento da gestão de fontes relevantes, incluindo a remoção de aplicações de empresas não autorizadas e no aprimoramento da regulamentação de conteúdo produzido por IA.

O governo chinês pretende incentivar as plataformas online a melhorar sua capacidade de identificar e verificar violações das regras de uso de IA no país.

Já a 2ª fase da campanha vai se debruçar sobre o uso de IA para criar e disseminar boatos, desinformações, conteúdos obscenos, personificações e casos de trolling –termo da internet que se refere à prática de provocar outros usuários.

Essa etapa também se concentrará na remoção de conteúdo ilegal e prejudicial e penalizará violações cometidas por contas relevantes, organizações, mídias e plataformas online.

O avanço da tecnologia de IA e o acompanhamento das regulamentações para evitar distorções nesse setor são uma prioridade do governo chinês.

Na semana passada, durante reunião do Partido Comunista da China, o presidente chinês Xi Jinping (Pcch) disse que o desenvolvimento de IAs chinesas deve ser um dos focos do governo para os próximos anos. O líder chinês afirmou que a tecnologia vai liderar “a nova revolução industrial”.



Autor Poder360 ·


Segundo chefe do Pentágono, encontro com CEO da Tesla tratará de inovação e eficiência na produção militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), negou que Elon Musk participará de uma reunião no Pentágono nesta 6ª feira (21.mar.2025) sobre um plano militar dos EUA contra a China, conforme noticiado pelo New York Times.

“As Fake News estão de volta, dessa vez o New York Times falido. Eles disseram, incorretamente, que Elon Musk vai ao Pentágono amanhã para ser informado sobre qualquer potencial ‘guerra com a China’. Quão ridículo? A China nem será mencionada ou discutida. Quão vergonhoso é que a mídia desacreditada possa inventar tais mentiras. De qualquer forma, a história é completamente falsa!!!”, escreveu Trump na sua rede social Truth Social.

Segundo o NYT, 2 autoridades dos Estados Unidos disseram que a presença do magnata da tecnologia na reunião do Pentágono poderia configurar conflito de interesses, já que Musk possui diversos interesses financeiros no território chinês. Além de empregado especial do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) no governo Trump, Musk é dono da Tesla e do X.

Em outra mensagem, Trump afirmou que “pessoas que forem pegas sabotando Teslas terão uma grande chance de ir para a cadeia por até vinte anos, e isso inclui os financiadores. ESTAMOS PROCURANDO VOCÊ!!!”.

Elon Musk compartilhou a publicação de Trump, afirmando que os responsáveis por divulgar as informações serão encontrados e responsabilizados. “O New York Times é pura propaganda. Além disso, estou ansioso para os processos contra aqueles no Pentágono que estão vazando informações falsas e maliciosas para o NYT. Eles serão encontrados”, escreveu na rede social X.

Os planos de guerra do Pentágono são mantidos sob sigilo. A reunião divulgada pelo NYT teria entre 20 a 30 slides sobre como o Estados Unidos lutaria em um potencial conflito com a China.

O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, confirmou o encontro com Musk, mas informou que o assunto será outro. De acordo com ele, a reunião será “sobre inovação, eficiência e produção mais inteligente”.

Washington e Pequim mantêm relações tensas há anos devido a diferenças em pautas como tecnologia, tarifas comerciais, segurança cibernética, TikTok, Taiwan, Hong Kong e as origens da COVID-19.

Em janeiro deste ano, Musk criticou o banimento da rede social X na China, afirmando que há uma falta de reciprocidade na relação tecnológica entre os Estados Unidos e o país asiático. “Há muito tempo que sou contra a proibição do TikTok, porque vai contra a liberdade de expressão. Dito isso, a situação atual em que o TikTok pode operar na América, mas o X não pode operar na China, é desequilibrada. Algo precisa mudar”, escreveu Musk na ocasião.

A reunião com Musk deve acontecer no Tank, uma sala de conferências segura no Pentágono, usada para reuniões de alto escalão.



Autor Poder360 ·


Usinas térmicas aumentaram geração em 1,5%, mesmo com expansão recorde de energia renovável no país

A China aumentou em 1,5% a geração de energia térmica em 2024, atingindo níveis recordes, apesar dos massivos investimentos em fontes renováveis. Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (17.jan.2025) pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país. O setor elétrico é o maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa na China.

A produção de combustíveis fósseis também bateu recordes. O país registrou níveis máximos históricos de extração de carvão e gás natural, enquanto a produção de petróleo alcançou seu segundo maior patamar.

O consumo de eletricidade superou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pelo 5º ano consecutivo, impulsionado pela forte demanda do setor de computação e pela eletrificação crescente de setores como transporte e aquecimento.

Mesmo com a expansão significativa da capacidade instalada de energia eólica e solar, além da recuperação da geração hidrelétrica, a oferta de energia limpa não foi suficiente para atender à demanda crescente do país.

A China mantém liderança mundial em implantação de renováveis e investe em infraestrutura de transmissão e armazenamento de energia para reduzir o desperdício de energia limpa. “É cada vez mais possível que as fontes renováveis atendam todo o novo consumo de eletricidade em 2025, pavimentando o caminho para que o setor elétrico chinês atinja o pico de emissões”, diz Gao Yuhe, analista da Greenpeace East Asia em Pequim.

A China é responsável por cerca de 30% das emissões globais de gases de efeito estufa e se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono até 2060. Em 2023, o país instalou 216,9 gigawatts em energia solar e eólica, aproximadamente metade da capacidade global adicionada no ano.



Autor Poder360 ·