Para Friedrich Merz, operações do governo Netanyahu podem enfraquecer país persa; declarações foram feitas em entrevista a TV
O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que os ataques de Israel ao Irã são um “trabalho sujo” feito em nome do Ocidente. Segundo Merz, o país persa espalha “morte e destruição” pelo mundo.
“Só posso dizer que temos grande respeito pelo fato de o exército e o governo israelense terem a coragem de fazer isso. Caso contrário, poderíamos continuar a ver o terror deste regime por meses e anos e, possivelmente, com uma arma nuclear em mãos”, disse o chanceler na 3ª feira (17.jun.2025), em entrevista ao canal alemão ZDF, durante o encontro do G7 no Canadá.
Para Merz, as operações israelenses podem levar ao colapso do regime iraniano. Ele afirmou que é “improvável” que o país consiga retomar a força que exercia antes dos ataques.
O chanceler defendeu a retomada das negociações sobre o programa nuclear iraniano, interrompidas pelos ataques israelenses. “Ainda existe a possibilidade de que a parte do governo iraniano capaz de agir retorne à mesa de negociações. Se [o Irã] não estiver preparado para entrar em negociações, Israel seguirá esse caminho até o fim.”
Israel começou a bombardear o Irã depois de o país persa ter sido censurado pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) por descumprir obrigações previstas em tratado pela 1ª vez em duas décadas. A ofensiva israelense começou na 6ª feira (13.jun.2025). Tel Aviv afirma que o Irã está avançando no desenvolvimento de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse em mensagem gravada na 6ª feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a campanha militar vai durar “o tempo que for necessário”.
Em 1º encontro com o norte-americano, Wang Yi diz que a relação entre os países vive um momento crítico e que espera colaboração
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou na 3ª feira (3.jun.2025) com o embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue. A reunião se deu em Pequim e foi o 1º encontro entre os diplomatas desde que o norte-americano chegou à capital chinesa em 15 de maio.
Na reunião, Wang Yi disse que espera ter a colaboração de Perdue para melhorar as relações diplomáticas entre os 2 países, que na visão do chanceler chinês, vivem “um momento importante e crítico”.
“A lição mais importante é que a igualdade e o respeito mútuo são os pré-requisitos para a interação entre as duas partes, e o diálogo e a cooperação são as únicas escolhas corretas”, disse Wang Yi.
O encontro entre os diplomatas se deu em um momento em que a tensão entre os países por causa das tarifas comerciais voltou a subir. Desde 6ª feira (30.mai), a Casa Branca e o governo chinês trocam acusações sobre descumprimentos no acordo de Genebra. O pacto firmado em 12 de maio estabeleceu a redução de tarifas impostas durante a guerra comercial.
O ministro chinês declarou que, desde as negociações em Genebra, o país implementou as medidas acordadas, mas que os EUA tomaram uma série de ações “injustificadas” que prejudicaram interesses e direitos da China.
Por sua vez, Perdue afirmou que os países devem manter as relações em um nível respeitoso e com um canal aberto entre suas lideranças. Disse que está disposto a manter uma comunicação próxima com o governo chinês.
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