Procedimento no bumbum de influencer que morreu durou cerca de 15 minutos, diz marido | Goiás
Lidiane 15 de julho de 2024
O marido da influencer Aline Maria Ferreira, Pablo Batista, detalhou sobre o procedimento estético feito pela esposa para aumentar o bumbum, em Goiânia. Segundo ele, o procedimento feito com a dona da clínica Ame-se, Grazielly da Silva Barbosa, durou cerca de 15 minutos. Aline morreu dias após as aplicações nos glúteos.
“Ela [Grazielly] tirou várias seringas do armário e retirou um produto de dentro de sua bolsa pessoal […]. O produto que aplicou não estava em geladeira”, narrou a polícia acerca do depoimento do marido de Aline.
“Grazielly foi abrindo as seringas e de uma por uma enchendo com o líquido que estava dentro do frasco […], aplicou anestesia em Aline nas duas nádegas. O procedimento foi rápido, durando cerca de 15 minutos”, continuou o depoimento.
Conforme o depoimento do marido de Aline, quando ele e a esposa estavam no hospital, Grazielly foi até a unidade para verificar os locais das injeções no corpo de Aline e, em seguida, aplicou um remédio na veia da paciente, dizendo que era para evitar trombose.
Pablo Batista contou ainda que os médicos conseguiram reanimar Aline após ela ter uma parada cardíaca. No entanto, ele detalhou que a esposa piorou e teve os pulmões e o coração comprometidos. Além disso, os rins pararam de funcionar. O marido também descreveu que ela ficou com os pés e as mãos pretos. “O médico disse que seria necessário amputar um braço e as duas pernas”, relatou.
De acordo com a delegada Débora Melo, responsável pelo caso, Grazielly está sendo investigada por:
- crimes contra as relações de consumo: ela teria mentido sobre sua qualificação, induzido pacientes a erro ao não prestar informações adequadas sobre os procedimentos realizados e não explicado os riscos envolvidos na aplicação de polimetilmetacrilato, substância plástica conhecida por PMMA;
- exercício ilegal da medicina e execução de serviço de alta periculosidade;
- possível lesão corporal seguida de morte da influenciadora Aline Maria: delegada aguarda a conclusão de um laudo pericial que vai indicar se o preenchimento no bumbum teve ou não relação com a morte da influenciadora.
Em nota, a fabricante do PMMA, MTC Medical, informou que as investigações do caso apontam que produto que foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material. Esse manejo, segundo a fabricante, é totalmente distinto do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos (leia nota na íntegra ao final do texto). Para a advogada da família de Aline, Julianna Andrade, caso a empresária tenha usado um produto clandestino ou adulterado, ela teria assumido o risco de matar a influenciadora.
Durante buscas feitas na clínica, os policiais não encontraram contratos de prestação de serviços, prontuários ou qualquer documento que registrasse a entrevista com pacientes. Isso, segundo a polícia, indica que não houve checagem se Aline tinha alguma condição de risco. Essa etapa deveria ser a primeira a ser feita antes da realização de qualquer procedimento.
No dia do procedimento, segundo a delegada, a região do bumbum da influenciadora foi higienizada e, em seguida, Grazielly fez marcações de onde o produto seria aplicado. O marido da influenciadora, que acompanhou a realização do procedimento, diz que foi feita a aplicação de 30ml de PMMA em cada glúteo. A polícia disse que Aline pagou R$ 3 mil para a realização de três sessões de aplicação do produto, mas a influenciadora morreu depois da primeira.
Aline veio de Brasília para Goiânia e passou pelo procedimento no dia 23 de junho. O marido da influenciadora disse à polícia que a aplicação foi rápida e eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem, apesar de já sentir muitas dores. Com o passar dos dias, segundo a delegada, as dores não diminuíram e a influencer passou a apresentar fraqueza e febre.
Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e no dia 26, começou a sentir dores na barriga. No dia 27, Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia, pois a unidade não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul. Lá, precisou ser entubada na UTI e teve duas paradas cardíacas. Aline morreu dia 2 de julho e o corpo dela foi velado e sepultado no dia 4, no cemitério Campo da Esperança do Gama.
Nota da fabricante de PMMA:
‘Os fabricantes das marcas de PMMA no Brasil informam que: O PMMA possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o qual é obtido somente após rigorosa análise da agência acerca das boas práticas de fabricação e estudos clínicos de segurança e eficácia. Apenas médicos estão autorizados a ofertar procedimentos de preenchimento com PMMA.
O modus operandi dos clandestinos para atrair vítimas consiste em anunciar procedimentos com PMMA, porém com um valor muito aquém de qualquer serviço minimamente seguro, o que por si só é capaz de levantar a suspeita de uso de produtos adulterados, falsificados ou totalmente incompatíveis com o uso médico, como é o caso do silicone industrial.
As investigações do caso da morte da influencer ALINE MARIA FERREIRA apontam que produto que lhe foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material, cuja apresentação é totalmente distinta do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos.
É perceptível que o óbito ocorreu em razão do mercado clandestino de estética e não do produto PMMA, pois (1) a influencer se submeteu aos cuidados de uma pessoa sem qualquer formação na área de saúde; (2) a clínica não possuía alvará sanitário; (3) o valor pago pelo procedimento, conforme depoimento do viúvo estava muito aquém de qualquer procedimento que pudesse ser feito por estetas e (4) o marido da vítima e outra testemunha já confirmaram não ter sido PMMA o produto utilizado, em razão da apresentação do mesmo.
Lamentamos profundamente que mais uma jovem tenha perdido a vida para o mercado clandestino de procedimentos estéticos e alertamos a população que apenas médicos devidamente habilitados e que demonstrem possuir alvará sanitário estão autorizados a comprar PMMA.
Ressaltamos ainda o nosso compromisso com a verdade baseada em ciência e evidências e combatemos fortemente o uso do nome do produto PMMA em fake News que induz a população a erro e pânico, submetendo-se cada vez mais a procedimentos clandestinos colocando a vida e a saúde em risco.
Brasil, 11 de julho de 2024
MTC Medical
Lebon Farma”
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Forças de Segurança realizam ‘Operação Integrada’ em Campo Alegre de Goiás, apreendem drogas, balanças, celulares, arma de fogo, munições 9mm e cerca de R$5.000,00 em dinheiro
Lidiane 2 de julho de 2024
Operação denominada Campo Minado é realizada em Campo Alegre de Goiás
As Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás, através das equipes da Subdelegacia de Polícia de Campo Alegre de Goiás/9a DRP e da 8a. Cia./CPE/9° CRPM, com apoio da 1a e 2a DDP’s e DEAM de Catalão e Delegacias de Polícia de Ipameri e de Goiandira/9a DRP, e do BPM/Cães/CME, deflagraram na manhã desta terça-feira, 02/07, a ‘Operação Campo Minado’, com o cumprimento simultâneo de 12 Mandados de Busca e Apreensão situados basicamente nos Bairros Santa Catarina I, Santa Catarina II e Céu Azul*, para investigação de pelo menos quatorze suspeitos, com objetivo primordial de reprimir o tráfico de drogas na cidade de Campo Alegre de Goiás.
Conforme consta, após a execução das diligências, foi possível realizar a autuação em flagrante delito de 09 (nove) investigados, em 06 (seis) Autos de Prisão em Flagrante, salvo um investigado que foi autuado em TCO.
Sendo 02 investigados nos bairros Santa Catarina I e II, de 29 e 28 anos de idade, sendo no primeiro apreendidos 02 comprimidos de Ecstasy e cerca de R$1.400,00 em dinheiro; já no segundo local foram apreendidas uma porção de maior e duas menores de maconha e aparelhos celulares;
01 investigado no bairro Santa Catarina I, de 32 anos, onde foram apreendidas porções de drogas semelhantes a maconha, vários aparelhos celulares e um revólver calibre .38;
02 investigados no bairro Santa Catarina I, de 24 e 26 anos, sendo apreendidas porções de drogas semelhantes a maconha em sacos plásticos e prensadas em papel filme, celulares, balança de precisão, rolos de papel filme e cerca de R$790,00 em dinheiro;
01 investigado no bairro Santa Catarina II, de 28 anos, com o qual foram apreendidas 06 munições calibre 9mm, porções de maconha, dois celulares, um dichavador e cerca de R$50,00 em dinheiro;
02 investigados no bairro Céu Azul, ambos com 25 anos, com os quais foram aprendidas porções de maconha, celulares, papel filme e cerca de R$370,00 em dinheiro;
01 investigada no bairro Santa Catarina II, de 30 anos, sendo apreendidas porções de substância semelhante a crack, embaladas em papel plástico, celular e R$990,00 em dinheiro.
Todos os investigados presos na Operação vão responder, cada qual conforme sua conduta, pelos crimes de Tráfico de Drogas, Associação Para o Tráfico de Drogas, Posse Ilegal de Arma de Fogo e Posse Ilegal de Munição de Uso Restrito.
Conforme os policiais, após a lavratura individual dos Autos de Prisão em Flagrante Delito na Polícia Civil e finalizados os procedimentos legais, foram os investigados encaminhados ao sistema prisional, conforme previsto na legislação, onde passam à disposição do Poder Judiciário.

Bebê que morreu após ser atacada por cachorro ficou cerca de uma hora sozinha em casa, diz polícia | Goiás
Lidiane 7 de junho de 2024
Bebê de 5 meses morre após ser atacada por cachorro em Cidade Ocidental
A pequena Isis da Silva Sobrinho, de cinco meses, que morreu após ser atacada por cachorro vira-lata da família, ficou cerca de uma hora sozinha em casa, disse a Polícia Civil. Segundo a delegada Dilamar de Castro, a bebê foi deixada dormindo no sofá de casa pelos pais, que saíram para fazer compras.
O caso aconteceu na terça-feira (4), em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal (DF). A criança foi resgatada pelo tio, que estava na casa no momento do ataque, e levada ao hospital, mas morreu. O g1 não localizou a defesa dos pais até a última atualização desta reportagem.
Segundo a delegada, os pais da bebê moram em outra casa e estavam na casa da mãe do pai, onde seria realizado um churrasco. “Os avós estavam trabalhando, o tio estava no quintal preparando o local e os pais disseram que saíram para comprar álcool para acender a churrasqueira”, explicou.
O tio da bebê contou à polícia que viu o irmão, pai da criança, sair de casa, mas não viu que a mãe o acompanhou, deduzindo que ela estava na residência. Disse ainda que ouviu o choro da criança e foi verificar o que era, quando encontrou a sobrinha no quintal sendo mordida e arrastada pelo animal.
A avó da criança, que preferiu não se identificar, informou que o cachorro estava com a família há 5 anos. Disse ainda que o cachorro nunca atacou ninguém antes. “Nunca tinha acontecido dele fazer nada disso com ninguém. Brincava com todo mundo, era um cachorro que brincava”, disse a avó.
Segundo a delegada, o cachorro que matou a bebê de cinco meses não tinha se alimentado no dia do ataque. Os policiais relataram que no local não tinha alimento para o cachorro, que estava sem se alimentar, possivelmente, porque os donos da casa estavam trabalhando”, explicou Dilamar.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Mochila de criança que sumiu após ser arrastada pela enxurrada é encontrada a cerca de 5 km de distância | Goiás
Lidiane 5 de abril de 2024
A mochila da pequena SamyllaVitória, de 6 anos, que sumiu após ser arrastada pela enxurrada foi encontrada a cerca de 5 km de distância do local onde a criança foi levada pela enxurrada. Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estão no local realizando buscas.
Samylla desapareceu na tarde da última quinta-feira (4), quando voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), onde estuda. À TV Anhanguera, o capitão Rodrigo falou sobre a esperança da equipe atuante nas buscas.
“Temos a esperança de entregar essa menina ainda com vida aos familiares”, disse o capitão.
O Corpo de Bombeiros retomou as buscas pela criança desaparecida na manhã desta sexta-feira (5). Ao todo, 24 militares atuam na ocorrência no Setor Cidade Livre.
Segundo os bombeiros, cinco viaturas e um helicóptero são usados para tentar localizar a menina. A procura segue mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros. Os militares informaram que as buscas estão concentradas no Córrego Lages, mas também há possibilidade de que ela esteja na mata próxima à água.
De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) em apenas 30 minutos choveu mais de 50mm no Setor Garavelo e mais de 30mm no Setor Vera Cruz, em Aparecida de Goiânia.
Camarão no Cerrado: Conheça fazenda em Pirenópolis que investiu cerca de R$ 2 milhões na produção do crustáceo | Goiás
Lidiane 3 de abril de 2024
Conheça fazenda em Pirenópolis que investiu cerca de R$ 2 milhões na produção de camarão
Uma fazenda investiu cerca de R$ 2 milhões na produção de camarão cinza em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. Em pleno Cerrado, Gabriel Massieux montou uma estrutura completa para a criação dos crustáceos em cativeiro na fazenda da família.
“A ideia é fornecer um camarão fresco e com padrão para o mercado goiano. A gente tem ideia de começar primeiro em Pirenópolis e depois expandir pelo estado”, disse Gabriel.
O engenheiro contou que o investimento incluiu a construção de tanques e berçários, além da montagem de um laboratório para análises diárias da água. Atualmente, a estrutura tem capacidade para gerar até uma tonelada e meia de camarão por mês.
Gabriel Massieux explicou que o processo de liberação ambiental e construção teve início no final de 2020. Ao todo, foram quase 4 anos de preparo.
Os crustáceos vêm de um laboratório especializado no Rio Grande do Norte. A meta do produtor é abastecer o mercado local e regional, começando por cidades como Pirenópolis, Anápolis e Goiânia.
Com o espaço para o abate, processamento e congelamento em fase final de construção, a expectativa é que a iniciativa impulsione a indústria de produção de camarão no centro do país em até quatro meses.
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