Mostra de filmes “Águas-Correntes” celebra a força da produção audiovisual feminina no Centro-Oeste
Lidiane 19 de junho de 2024

Direção de Farinhas Festas e Memórias, de Jackeline Silva
Goiânia se prepara para sediar a mostra de filmes “Águas-Correntes” no Cine Ritz Sala Sesc, onde, a partir desta quinta-feira, 20, serão exibidas 20 obras diversificadas de ficção, animação e documentário. O evento celebra não apenas o impacto das mulheres cineastas, mas também seu papel fundamental no desenvolvimento do cinema no Centro-Oeste brasileiro.
Com curadoria de Lidiana Reis e Ceiça Ferreira, a mostra é um marco na valorização histórica e contemporânea das diretoras da região, destacando vozes negras, indígenas e quilombolas que têm moldado novos imaginários e estratégias de fabulação no audiovisual brasileiro.
Entre as cineastas destacadas na mostra estão Rosa Berardo, Claudia Nunes, Adriana Rodrigues e Dácia Ibiapina, que foram pioneiras na produção cinematográfica em Goiás e no Distrito Federal desde os anos 1980. “Elas foram visionárias ao acreditar na importância da formação para aumentar a participação feminina no mercado”, destaca Lidiana Reis.
Além das pioneiras, a programação inclui obras de diretoras contemporâneas como Simone Caetano, Fabiana Assis, Juliana Capilé, Samantha Col Debella, Marineti Pinheiro, Edileuza Penha de Souza e Renata Diniz, cujos trabalhos têm influenciado a próxima geração de cineastas na região.
Um dos destaques é o documentário “Meada Cor Kalunga”, dirigido por Marta Kalunga e Alcileia Torres (lideranças quilombolas) e Analu Reis de Sá, jovem negrindígena da etnia Pataxó. O filme documenta o encontro, as conversas e a partilha de conhecimentos tradicionais de Marta Kalunga e Dirani Kalunga acerca da coleta de troncos de raízes do cerrado para o tingimento de tecidos no quilombo Vão de Almas, em Goiás.
Outro destaque é a ficção “A velhice ilumina o vento”, de Juliana Segóvia (MT), que mostra a altivez e alegria de viver da protagonista Valda, uma mulher preta, idosa, periférica e trabalhadora doméstica da cidade de Cuiabá. Este filme é a primeira produção do Aquilombamento Audiovisual Quariterê, coletivo criado em 2017 para articular a inserção de profissionais negros, negras e indígenas na cadeia produtiva do audiovisual.
O documentário “Me Farei Ouvir”, de Bianca Novais e Flora Egécia (DF), problematiza a sub-representação feminina na política brasileira e ecoa vozes femininas na tela, estimulando a atuação de mais mulheres na política.
Já o documentário “Kuna Porã – Matriarcas Guarani e Kaiowá”, dirigido por Fabiana Fernandes e Daniela Jorge João, evidencia o ponto de vista de mulheres indígenas em suas vivências cotidianas e lutas por direitos.
Durante a abertura da mostra, está previsto o lançamento do “Mapeamento de cineastas e roteiristas do Centro-Oeste do Brasil – 1ª Edição”, uma publicação digital que reúne dados sobre profissionais da área e uma linha do tempo desde a década de 1960 até 2023.
Este projeto é parte integrante do livro “Águas Correntes – A Produção Audiovisual Feminina do Centro do Brasil”, que será publicado no segundo semestre de 2024.
O Diário da Manhã conversou com Lidiana Reis, produtora, roteirista e uma das curadoras e idealizadoras da mostra, sobre o evento, o reconhecimento às mulheres cineastas e a importância de mapear os trabalhos realizados exclusivamente por mulheres no audiovisual.
“O mapeamento visa preservar e estudar o patrimônio audiovisual feminino na região, refletindo um esforço coletivo para reconhecer o papel das mulheres no desenvolvimento do cinema e do audiovisual no Centro-Oeste”, destaca Lidiana Reis.
Questionada sobre o impacto da mostra nas futuras gerações de cineastas mulheres na região, Lidiana Reis enfatiza o papel inspirador do evento. “Queremos criar uma rede que fortaleça e impulse a formação de novas diretoras. As gerações futuras podem se inspirar e se identificar com as trajetórias e realizações das cineastas que estamos celebrando aqui.”
Lidiane explica que o “Águas-Correntes”, não é apenas um evento cultural, mas um marco na história do cinema feminino no Centro-Oeste brasileiro, destacando não só as conquistas passadas, mas também as potencialidades futuras do cinema feito por mulheres na região.
Mostra Águas Correntes: mulheres no Audiovisual do Centro-Oeste
20 a 23/06, às 19 horas
Gratuito
Cine Ritz Sala Sesc (Rua 8, n.501, Centro, Goiânia/GO)
A programação completa está disponível nas redes sociais @premio_cora .
Centro-Oeste lidera feminicídios no País; Goiás tem mais um caso – Notícias sobre giro cidades
Lidiane 22 de maio de 2024
Centro-Oeste lidera feminicídios no País
Segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) , a região Centro-Oeste tem o maior índice de feminicídios no Brasil, com uma média de 2 vítimas a cada 100 mil mulheres. Mais um caso foi confirmado em Aparecida de Goiânia (GO). Igor Porto Galvão, fisiculturista e nutricionista, é suspeito de tirar a vida da esposa, Marcela Luise de 31 anos. Igor foi preso na última sexta-feira (17).
O crime ocorrido na cidade que fica próxima à Goiânia ganhou bastante repercussão nas redes sociais. Marcela ficou em coma e estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser agredida, provavelmente pelo próprio marido. Infelizmente, ela não resistiu e morreu na noite da última segunda-feira (20). O possível agressor alegou que os ferimentos da esposa foram causados por uma queda enquanto ela limpava a casa. No entanto, o laudo pericial realizado pela Polícia Civil de Goiás desmentiu essa versão, confirmando que os ferimentos foram resultados de fortes agressões. A vítima sofreu traumatismo craniano, fraturas na clavícula e oito costelas e ficou com várias escoriações pelo corpo.
A delegada responsável pelo caso declarou que Igor tem antecedentes criminais por violência contra outra mulher, além de brigas com uma vizinha e um funcionário de supermercado. Marcela deixa uma filha pequena.
Centro-Oeste lidera casos
De acordo com os dados divulgados pelo FBSP, foram 1.463 vítimas de feminicídio no ano passado em todo o país, ou seja, 1,4 mulheres mortas para cada grupo de 100 mil. No Centro-Oeste, 2 mulheres são vítimas a cada grupo de 100 mulheres, superando as outras regiões. Na sequência vêm as regiões Norte (1,6 feminicídios a cada 100 mil mulheres), Sul (1,5 a cada 100 mil), Nordeste (1,4) e Sudeste, que está abaixo da média nacional, com 1,2 casos a cada 100 mil mulheres.
A Lei 13.104/2015 determinou que fica configurado feminicídio quando há morte de mulher “por razões da condição de sexo feminino”, o que inclui casos de crimes que envolvam violência doméstica e familiar, bem como menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Fonte: Nacional
Estados do Centro-Oeste discutem em Campo Grande diretrizes para o tratamento penal de detentas e egressas no triênio – AGEPEN
Lidiane 8 de maio de 2024
Mato Grosso do Sul sedia, até a próxima sexta-feira (10.5), um evento promovido pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) voltado a traçar diretrizes para o tratamento penal de mulheres encarceradas e egressas do sistema prisional em toda a região Centro-Oeste, com elaboração de planos estaduais que servirão como base para políticas e ações até 2026.
Além de profissionais da Agepen/MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), que estão atuando como pontos focais, os trabalhos contam com a participação de representantes do Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás. As discussões são acompanhadas e conduzidas pela coordenadora de Atenção às Mulheres e Grupos Vulneráveis da Senappen, Raíssa Pereira de Araújo, e sua equipe técnica.
De acordo com a coordenadora, os planos são traçados a partir de metodologias previamente definidas utilizando atores responsáveis, metas, indicadores e objetivos. “Usamos a metodologia de fazer os encontros regionais, porque nós observamos que há uma equidade de desafios entre os estados de cada região, já que eles compartilham características desse público. Na região Centro-Oeste, por exemplo, temos muito forte a questão das indígenas”, comentou, durante a abertura do encontro, nesta terça-feira (7.5), em Campo Grande.
A partir da definição das metas e ações, explicou Raíssa, é feito um acompanhamento pela Senappen, por meio de visitas técnicas, da execução desses planos, considerando tudo o que foi apresentado na história de três anos e é gerado um ranking nacional para ver quem conseguiu atingir mais os objetivos e as metas. No último triênio, Mato Grosso do Sul foi destaque nacional na execução de ações, entre 2019-2021, conforme apontou o então Departamento Penitenciário Nacional (hoje Senappen), à época.
Na prática, o Encontro Regional sobre a Política de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional objetiva mapear as principais demandas, identificar boas práticas e consolidar propostas para o aperfeiçoamento de ações e políticas públicas relacionadas ao aprisionamento feminino, além de estreitar o relacionamento entre a União e os estados participantes.
Conforme a coordenadora de Atenção às Mulheres e Grupos Vulneráveis da Senappen, a elaboração dos planos estaduais existe desde 2014, mas esta é a primeira vez que é realizada a construção in loco, reunindo os pontos focais de cada estado, de forma que seja uma elaboração conjunta. “Não adianta a gente criar um plano bonito no papel e na prática não ser possível realizá-lo. A gente precisa focar no que é mais importante”, enfatizou.
Durante a solenidade de abertura do encontro, o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destacou que a população carcerária feminina no estado gira em torno de 1.078 apenadas, representando 6% da massa carcerária. “Grande parte delas são presas por tráficos de drogas, então precisamos nos unir enquanto instituições e buscar alternativas para criar políticas públicas que transforme o sistema cada vez menos inchado, com estrutura e fomento à atenção aos públicos de maior vulnerabilidade”, afirmou.
Representando a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) no evento, o secretário-executivo de Justiça, Rafael Garcia Ribeiro, reforçou a necessidade de diálogos constantes e integração de todos os órgãos ligados à execução penal e de justiça criminal. “É de extrema importância iniciativas como essa que aproximam a realidade regional para a criação de políticas públicas que possibilitem uma melhor aplicabilidade de forma cada vez mais efetiva”, agradeceu.
Por Mato Grosso do Sul, os trabalhos na construção do plano são coordenados pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Promoção Social.
A solenidade de abertura contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Cidadania, Coordenadoria das Varas de Execução Penal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Conselho Nacional de Justiça, além de diretores de unidades prisionais e assistenciais da Agepen na capital e interior.
De simples vendedora de Bijuterias a Miss Goiás. Thálita Silva vence o concurso de miss mais disputado do Centro-Oeste e surpreende pela beleza e simpatia.
Lidiane 4 de maio de 2024
Há muito mais em Thálita do que Beleza.
Na verdade, muito antes de ser coroada rainha de rodeio em 2023, Thálita já se tornava uma inspiração para inúmeras pessoas na sua cidade através do seu trabalho como vendedora de bijutarias nas feiras de Goianira.
Participar do concurso Miss Goianira serviu apenas como um meio de reforçar ainda mais esses esforços – e acabou ganhando o mundo para ela.

Embora nunca tenha sido uma típica rainha da beleza, ela sempre viveu sua vida com um propósito – e continua a fazê-lo. Desde crescer numa cidade de interior até à holofote sobre a “perfeição” no mundo dos concursos, a história de Thálita mostra claramente o poder de ser fiel a si mesmo e como isso pode ajudar qualquer pessoa a dominar o mundo.
Sempre determinada , ela aprendeu a amar a si mesma desde cedo e decidiu se concentrar nas coisas que tinha e não naquilo que lhe faltava – uma característica que ela carregaria até a idade adulta.
Depois de terminar o ensino médio Thálita Silva se empenhou na área da moda , tinha sua própria loja on-line ,ao receber elogios pelos provadores , resolveu parcipaticipar dos concurso de beleza.
Foi nessa altura que Thálita percebeu que participar de um concurso de beleza a levaria em outro patamar, a miss não entrou acreditando que poderia ganhar, mas inicialmente, ela viu uma oportunidade para seus negócios. Thálita só teve noção do que estava acontecendo em sua vida, quando conquistou 3 títulos em 2 anos. Isso a motivou combinar seu trabalho de vendedora com a possibilidade de uma carreira em concursos – e ela não olhou para trás desde então.
Thálita participou do concurso de Goiás em 2024 – uma decisão que até a surpreendeu. Curiosamente, entre 17 candidatas thálita foi a vencedora e ganhou o título de miss eco Goiás
“Ser Miss Goiás Eco é receber uma tocha que arde com paixão e propósito. Se eu quiser me tornar Miss Mundial , dedicarei nos próximos meses a esse concurso e,eu me concentraria em transmitir as mulheres que veio do pouco que podem sim alcançar o mundo inteiro com apenas a força de vontade e determinação”.
A miss pensou em desistir dos seus sonhos pois, thálita vem de uma família humilde que, depende do trabalho na roça com hortalizas para sobreviver. Isso inspira Thália a mudar não somente a sua vida, mas a vida de toda a sua família.
Em abril de 2024, ela foi coroada pela atual titular Miss eco Goiás

Durante as fases preliminares do concurso Miss Goiás , Thálita conseguiu impressionar até as supermodelos com sua passarela e seu corpo escultural ,após o concurso thálita recebeu muitas propostas de trabalhos por agências de modelos em Goiânia e pretende aceitar.
Ela orgulhosamente representou sua cidade vestindo um vestido todo na pedraria na cor vermelha e acessórios na cor dourada,o vestido foi escolhido pela própria.
No final da noite, Thálita se tornou a Miss Goianira a ser coroada Miss Goiás ,com dois grandes desfiles de boas-vindas esperando por ela em casa. Hoje, ela permanece fiel à sua palavra e continua determinada ao próximo passo “Miss eco Brasil” e o próximo “Miss eco internacional”.
Citações de Thálita sobre a vida e a beleza:
“Digo constantemente a mim mesma, que devo ser a única a definir o meu valor, o que sou capaz e como me percebo. E que eu nunca deveria obter esse valor de outras pessoas, especialmente de estranhos nas redes sociais. Eles não sabem quem eu sou, a duração da minha jornada, quem eu sou como pessoa.”
“Acho que estamos nos mudando para aquele lugar onde somos celebrados por nosso caráter, nosso interior, nossa inteligência. Acho que essa é a direção que devemos seguir porque é isso que define você como pessoa, não como um número em uma escala.”
“Ver que tenho esta plataforma enorme agora, e que tantas pessoas estão ouvindo o que tenho a dizer, realmente me faz querer orientar para algo que realmente eduque as pessoas, crie consciência, faça algo mais do que apenas mostrar-lhes um roupa fofa ou o que vou almoçar.”
Após o concurso Thálita recebeu inúmeras propostas e sua rede social, tornou-se sua ferramenta de trabalho e,agora tem mais reconhecimento pelo seu esforço durante o concurso.

Ela está amando essa nova fase e predente ir muito longe. Ninguém segura a Miss Goiás.
Thálita é grata a Deus por ter lhe presenteada em 2024 no início do ano e, não imaginava que sua vida teria essa proporção.
Grave esse nome Thálita Lorraynne Silva Duarte.



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