Um idoso de 60 anos ficou ferido após capotar o carro que dirigia na tarde de sábado (28/6), no Setor Central de Goiânia. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele foi resgatado consciente e sem fraturas aparentes. A ocorrência mobilizou equipes do Batalhão de Operações, Proteção Ambiental e Resposta a Desastres (BOPAR) e do Quartel do Comando Geral.
De acordo com as equipes de salvamento, o acidente aconteceu após o motorista perder o controle da direção, fazendo com que o veículo capotasse e deixasse o condutor preso nas ferragens. Os bombeiros realizaram o resgate com técnicas de salvamento veicular, escorando o carro e retirando o para-brisa com uma serra para acessar a vítima com segurança.
Após ser retirado do carro, o idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado ao Hospital dos Acidentados para avaliação e tratamento. As causas do acidente estão sendo apuradas pelas equipes da Polícia Militar e dos Bombeiros e o nome do idoso envolvido no acidente não foi divulgado pelas autoridades.
Neste final de semana, nas rodovias federais sob responsabilidade da Superintendência da PRF em Goiás, foram registrados 22 acidentes com 21 pessoas feridas e duas mortes. O esforço de fiscalização para garantir a mobilidade e a segurança viária resultou em 554 autuações de infrações de trânsito. Os PRFs fiscalizaram 1.233 veículos e 1.473 pessoas que transitaram pelas rodovias federais goianas.
Colisão frontal entre carros mata mulheres em Porangatu
Duas mulheres morreram na noite de domingo (29/6) em um grave acidente na BR-153, no km 36, em Porangatu, norte de Goiás. A colisão frontal envolveu um Fiat Strada e um Fiat Palio. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a Strada seguia no sentido norte–sul e, por razões ainda desconhecidas, invadiu a contramão, batendo de frente com o outro veículo, que trafegava no sentido contrário.
As passageiras de cada carro não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Os demais ocupantes foram socorridos em estado grave e levados ao hospital da cidade. A Polícia Técnico-Científica foi acionada para fazer a perícia e as causas do acidente seguem sob investigação pelas autoridades competentes. Os nomes das vítimas não foram divulgados pelas autoridades policiais.

Homem cai de ponte e é resgatado pelos bombeiros em Mineiros
Um homem de 47 anos foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado (28/6), após cair de uma ponte sobre o Córrego Mineiros, na 4ª Avenida, em Mineiros, sudoeste de Goiás. Testemunhas relataram que ele caminhava pela rua, sentou-se na mureta de proteção da ponte e, ao se desequilibrar, caiu de uma altura de aproximadamente cinco metros no leito do córrego.
O resgate durou cerca de 35 minutos e o homem apresentava corte contuso na cabeça, escoriações nos braços e ferimentos no couro cabeludo. Após receber atendimento de primeiros socorros no local, ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. A identidade da vítima não foi divulgada e o estado de saúde não havia sido informado até o momento.

Piloto de parapente morre em queda às margens da BR-040 em Valparaíso
Um piloto de parapente morreu na sexta-feira (27/6) ao cair às margens da BR-040, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Edwilson Galvão, de 56 anos e capitão da Aeronáutica, sofreu múltiplas fraturas na queda ocorrida por volta das 17h50, próximo a uma loja da Havan. Socorristas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) isolaram o local, preservado pela Polícia Militar de Goiás.
Apesar das manobras de reanimação cardiopulmonar realizadas por cerca de 40 minutos, Galvão não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto no local. A dinâmica do acidente não foi divulgada pelas autoridades, que mantêm a área isolada enquanto as circunstâncias da queda são apuradas.
Alckmin critica juros altos e defende que Banco Central exclua alimentos e energia do cálculo da Selic
Lidiane 26 de março de 2025
O ministro da Fazenda e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (24) uma mudança na metodologia de definição da taxa básica de juros (Selic). Em declaração durante evento promovido pelo jornal Valor Econômico, Alckmin sugeriu que o Banco Central do Brasil adote o mesmo modelo do Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, desconsiderando variações nos preços de alimentos e energia na hora de decidir sobre os juros.
A fala do ministro ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic para 14,25% ao ano, no que já é considerado o quinto aumento consecutivo. O objetivo da autoridade monetária é conter a inflação, que acumula alta de 5,06% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA de fevereiro divulgado pelo IBGE.
“Se eu tenho uma seca muito forte, uma alteração climática muito grande, vai subir o preço do alimento. E não adianta aumentar os juros — isso não vai fazer chover. Só vai prejudicar a economia”, declarou Alckmin.
Alckmin pede racionalidade ao Banco Central e alerta para impacto na dívida pública
O presidente em exercício argumenta que os aumentos de preços em alimentos e energia são motivados por fatores externos, como mudanças climáticas e instabilidade geopolítica internacional, e que não devem ser combatidos com elevação de juros, já que isso onera o crédito, freia investimentos e encarece a dívida pública.
“Cada ponto percentual de aumento na Selic gera um impacto de R$ 48 bilhões na dívida pública brasileira”, alertou Alckmin.
Ele também defendeu que a inflação precisa ser controlada, mas sem sacrificar o crescimento econômico, e lembrou que os assalariados são os mais afetados pela perda de poder de compra causada pela alta dos preços.
“A inflação atinge muito mais o assalariado, que tem reajuste uma vez por ano e vê o salário encolher todo mês.”
Como funciona o arcabouço de juros no Brasil
A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação no Brasil. Quando ela sobe, o crédito encarece, o consumo diminui e, teoricamente, os preços desaceleram. No entanto, a Selic também afeta negativamente a atividade econômica, principalmente em ciclos de alta prolongada.
Hoje, a política monetária brasileira busca manter a inflação dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Em fevereiro, a inflação oficial ficou em 1,31%, puxada pelo aumento da energia elétrica, marcando o maior índice para o mês desde 2003. A elevação da Selic em 1 ponto percentual foi anunciada pelo Copom como uma reação ao cenário global e aos sinais de aquecimento da economia doméstica, apesar das incertezas com a política fiscal do governo.
Banco Central sinaliza novo ajuste em maio
O Copom indicou que um novo aumento da Selic pode ocorrer na próxima reunião, em menor magnitude, mas não deu pistas sobre os passos seguintes. A decisão anterior já havia sido antecipada na reunião de janeiro e, mesmo esperada pelo mercado, gerou críticas de diversos setores, especialmente da indústria.
O comitê justificou a decisão com base na persistência da inflação de serviços e em núcleos inflacionários ainda elevados, mesmo com sinais de desaceleração no crescimento.
Por Gil Campos: Goiânia, 10 de dezembro de 2024 – A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira (10) os nomes de três novos diretores para o Banco Central (BC). As indicações, anunciadas no final de novembro, seguem agora para votação no plenário, ainda prevista para hoje. Caso aprovados, os indicados assumirão seus cargos em 1º de janeiro de 2025.
Entre os novos diretores, Nilton José Schneider foi indicado para a Diretoria de Política Monetária e aprovado por 22 votos a 5. Ele substituirá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do Banco Central no próximo ano. Já Izabela Moreira Correa, indicada para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, foi aprovada por 24 votos a 3. Para a Diretoria de Regulação, o nome de Gilneu Astolfi Vivan foi aprovado por 23 votos a 4.
Compromisso com o controle da inflação
Os três indicados foram sabatinados pela CAE antes da votação e destacaram o compromisso com a estabilidade econômica. Nilton Schneider classificou o cenário global como “desafiador”, exigindo atenção às políticas econômicas nacionais.
Sobre uma possível intervenção cambial, Schneider afirmou que as reservas internacionais são a “primeira linha de defesa” do Brasil, mas destacou que intervenções do BC no câmbio têm efeito temporário. “Intervenções alteram momentaneamente o preço do câmbio, mas minha experiência mostra que seus efeitos são efêmeros”, explicou.
Perfis dos indicados
Nilton José Schneider é chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco e possui ampla experiência no mercado financeiro, com passagens por instituições nacionais e internacionais. Graduado em engenharia de produção pela Escola Politécnica da USP, ele substituirá Gabriel Galípolo.
Izabela Moreira Correa, servidora do Banco Central desde 2006, é atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Doutora em governo pela London School of Economics, foi pesquisadora na Universidade de Oxford. Ela substituirá Carolina de Assis Barros, cujo mandato termina neste ano.
Gilneu Astolfi Vivan é servidor de carreira do Banco Central desde 1994. Atualmente, lidera o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) e representou o Brasil em fóruns internacionais, como o Conselho de Estabilidade Financeira, vinculado ao G20. Vivan substituirá Otávio Damaso, que encerra seu mandato no final de 2024.
Impacto da decisão
A aprovação dos novos diretores reforça o compromisso do Senado em manter a estabilidade das operações do Banco Central, especialmente em um período de desafios econômicos globais. Com trajetórias sólidas, os indicados trazem experiência e representatividade em áreas estratégicas, como política monetária, regulamentação e supervisão de conduta.




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