7 de setembro de 2025
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Grupo nasceu em 2009 como projeto de extensão na Faculdade de Letras da UFG - Fotos: Divulgação
Grupo nasceu em 2009 como projeto de extensão na Faculdade de Letras da UFG – Fotos: Divulgação

O grupo Corpo de Voz, que trabalha com um projeto de oralização e dramatização da poesia, criado na Universidade Federal de Goiás (UFG), em 2009, como projeto de extensão universitária, estreia nesta sexta-feira, 26, no teatro Novo Ato, Crimeia Leste, o espetáculo performático com poetas e poesias recentes feitas em Goiás, o “Livro do Corpo de Voz”. A apresentação tem parceria da A Toca Coletivo (Sarau da Toca) e o apoio da empresa Equatorial Energia, através da Lei Goyazes de incentivo cultural do governo de Goiás.

Participam do projeto na dramatização das poesias, professores, músicos, escritores e estudantes da UFG. No elenco deste “Livro do Corpo de Voz”, estão Eugênia Fraietta, Helena Di Lorenza, Helissa Oliveira, Lucas Frazão, Luna Constantino, Jamesson Buarque, Maria Ritha Paixão, Tarsilla Couto de Brito, Thaise Monteiro, Tom Jr. e Zé Pedroso Araújo. A direção geral é do professor e diretor da Faculdades de Letras da UFG, Jamesson Buarque, com direção cênica da poeta e atriz Thaise Monteiro.

















A seleção dos poetas e poemas, segundo o diretor Jamesson Buarque, foi feita por integrantes do Corpo de Voz, sob curadoria de Eugênia Fraietta, Helissa Oliveira, Tarsilla Couto de Brito e Tom Jr. Os poemas integram parte da produção recente da poesia feita em Goiás que circula em livros, jornais, revistas, sites, blogs e redes sociais. Além de poetas do Corpo de Voz, no novo espetáculo há poemas de Beta Reis, Glauco Gonçalves e Mazinho Souza do movimento Goiânia Clandestina. Ao todo são 15 poemas, pelos quais se tem uma paisagem da poesia de Goiás produzida a partir de 2010.

Jamesson Buarque afirma que na seleção buscou-se manter um equilíbrio entre poetas homens e mulheres. “Os critérios pautam temas que escolho com apoio da equipe de crítica literária do Corpo de Voz: (Eugênia Fraietta, Helissa Oliveira, Tarsilla Couto de Brito e Tom Jr.). Procuramos manter um equilíbrio entre poetas homens e mulheres, às vezes, como no Livro das Águas, somente mulheres. Para o ‘Livro Corpo de Voz’, que vamos apresentar no Novo Ato, escolhemos poemas de poetas do grupo e convidados, porque todos atuam na cena literária goiana desde 2010”, diz.

O diretor fala também da estrutura criada para esta dramatização da poesia do livro Corpo de Voz, que será realizada pela primeira vez. “Para a cena (Thaise Monteiro é diretora de cena e sou diretor geral), fazemos leitura, mas a leitura é dramatizada e tem performance de voz e corpo; às vezes, usamos canto com ou sem atabaque e pandeiro; sempre nos vestimos de preto – somente no ‘Livro das Águas’, devido à homenagem a Iemanjá, nos vestimos de branco”, destaca.




Não é uma poesia que propriamente tenha um nome, mas tem um perfil marcante de resistência e não recorre a formalidades, tem uma linguagem mais despojada


Jamesson Buarque, diretor da Faculdade de Letras da UFG


Além de performar a poesia contemporânea feita em Goiás, Jameson é um estudioso desta nova cena, principalmente nos últimos dez anos. Em uma busca rápida na internet é fácil encontrar vídeos dele citando vários poetas e movimentos poéticos criados nessa nova vibe que ele define como uma poesia engajada, objetiva, com foco no vivido, linguagem direta, perfis identitários, de resistência e com linguagem despojada. “É um movimento que acompanha o Brasil e todo o mundo”, frisa.

Jamesson explica que a poesia produzida em Goiás hoje tem um perfil semelhante ao da poesia não somente produzida no Brasil em geral, mas também no Ocidente. “Os poemas, em sua maioria, não são extensos, são mais breves, tratam muito da experiência do vivido, com foco muito político em momentos do contexto nacional e local”, afirma.

“A linguagem é muito direta, não recorre a imagens mirabolantes, e há ênfase em perfis identitários (de mulher, de negritude, de LGBT+), bem como ênfase em condições críticas de vida devido à exploração do trabalho, à violência urbana, aos fascismos e coisas semelhantes. Não é uma poesia que propriamente tenha um nome, mas tem um perfil marcante de resistência e não recorre a formalidades, tem uma linguagem mais despojada.”

Corpo de Voz

A apresentação do espetáculo “Livro Corpo de Voz”, com poetas e poesias recentes de Goiás, é mais uma das muitas apresentações do grupo. O Corpo de Voz surgiu em 2009 na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás e desde então apresenta espetáculos de performance vocal e leitura dramática de poesia.

Dentre suas apresentações, em 2015, o Corpo de Voz fez uma temporada na Oficina Cultural Geppetto. Em 2016, participou das ações culturais do Dadá Spring Brasil, em comemoração aos 100 anos do dadaísmo. Em 2017, apresentou-se no Culturama devido aos 30 anos dos horrores do acidente com o Césio 137 em Goiânia.

Livro Corpo de Voz

Sexta, 26, a partir das 20h

Teatro Novo Ato

Rua Sebastião Fleury Curado, 193

Setor Criméia Leste

Entrada franca


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Para exaltar a vibrante cena musical de Catalão (GO), a cidade se prepara para receber o Festival Som do Pequi – Cultura e Música, marcado para o dia 20 de abril, a partir das 12 horas, no Parque Calixto Abrão. Com entrada franca, o evento busca celebrar a diversidade musical da região e estimular a interação entre os moradores.

O festival contará com apresentações de diversos músicos locais em um grande palco, incluindo nomes como Victim e Lucas Telles, The Farpa, Meire Anne, The Birous, Mannu Gama, Humberto Vieira e A Última Aurora. Além da música, os participantes poderão desfrutar de um ambiente gastronômico com uma variedade de opções de comidas e bebidas.

A programação também contempla o público infantil, com um espaço especialmente dedicado a brinquedos na área Kids, garantindo a diversão das crianças. “É um evento para todas as idades! Famílias que frequentam o Parque Calixto Abraão para lazer, atletas que curtem o parque e jovens amantes de festivais de música. O evento é aberto à comunidade, sem necessidade de ingresso”, destaca a organização.

Portanto, anote na agenda:
– Evento: Festival Som do Pequi – Cultura e Música Catalão
– Data: 20 de abril
– Horário: A partir das 12 horas
– Local: Parque Calixto Abrão (R. Ver. Kavefes Abraão, 404. Catalão – Goiás)
– Entrada: Gratuita

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Investimentos serão direcionados à produção de novos produtos, desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex, financiamento de pesquisas e estudos para criação de sistemas de produção mais sustentáveis e treinamentos e capacitação do efetivo de fábrica (Fotos: Secom-GO)

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), comemorou o anúncio feito pela HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors e Suzuki no Brasil, de novos investimentos até 2032 na fábrica de Catalão, no valor de R$ 4 bilhões.

A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (04/04).

“Esse anúncio é importante porque o parque industrial da Mitsubishi tem uma capacidade de produção ainda enorme, o que fomenta a geração de empregos, transferência de tecnologia, e também o desenvolvimento do estado como um todo”, ressalta o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ao lembrar que a montadora foi a primeira a investir no Centro do Brasil.

De acordo com a HPE, os R$ 4 bilhões serão direcionados para diversas adequações na unidade industrial entre as quais estão a produção de novos produtos e desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex.

Os investimentos também serão aplicados no financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção cada vez mais sustentáveis e também em treinamentos para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica.

“Os investimentos proporcionarão mudanças muito benéficas para parte importante da força de trabalho na região de Catalão, cuja principal atividade econômica está na indústria automotiva”, afirma o CEO da HPE, Mauro Luís Correia.

“Por meio desses investimentos teremos profissionais cada vez mais capacitados e aptos a se desenvolverem dentro de suas carreiras neste segmento”, destaca.

Mitsubishi em Catalão – Parceria de 26 anos

Instalada no município de Catalão, no Sudeste goiano, em 1998, a montadora gera cerca de 12 mil empregos entre diretos e indiretos e comercializa 22 mil veículos por ano.

Em agosto passado, ao completar 25 anos de atividade em solo goiano, a empresa foi visitada pelo governador Ronaldo Caiado.

Ronaldo Caiado destaca investimentos da Mitsubishi em Catalão: “Temos aqui uma referência mundial” (Fotos: Secom-GO)

“Temos aqui uma referência mundial. Fiz questão de agradecê-los pela deferência em trazer o que existe de mais moderno em tecnologia. São 25 anos de investimentos do melhor do automobilismo em nosso estado”, afirmou Caiado na oportunidade.

Desde 1998, mais de 800 mil veículos foram comercializados pela marca.

“Goiás tem a agradecer e a somar esforços para que a Mitsubishi continue a desenvolver e a crescer sua linha de produção, já que é uma fábrica moderna, fez vários investimentos nos últimos anos e tem um dos setores de pintura mais modernos do Brasil”, complementa o titular da SIC.

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Mitsubishi anuncia investimento de R$ 4 bilhões em Catalão

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