A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou, nesta sexta-feira (3/10), a investigação de três casos suspeitos de intoxicação por metanol em diferentes municípios goianos. As ocorrências envolvem pacientes de Itapaci, Formosa e Padre Bernardo. Dois deles permanecem intubados e em estado grave.
O primeiro registro é de uma jovem de 25 anos, moradora de Itapaci, que consumiu bebida alcoólica durante um passeio em cachoeira, acompanhada do pai e do irmão, e também em sua residência. Enquanto os familiares não apresentaram sintomas, a paciente evoluiu rapidamente para quadro de dificuldade respiratória e perda de consciência. Ela está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, onde já passou por intubação e hemodiálise.
O segundo caso é de um jovem de 20 anos, que deu entrada no Hospital Estadual de Formosa na quinta-feira (2/10), apresentando visão turva, náuseas e vômitos após a ingestão de vodka. Ele segue em observação no pronto-socorro da unidade. A SES informou que a Polícia Civil foi acionada para investigar a origem da bebida consumida pelo paciente.
O terceiro caso ocorreu em Padre Bernardo. Um homem de 47 anos está internado no Hospital Santa Maria, no Distrito Federal, em estado grave. O paciente apresentou insuficiência respiratória aguda, rebaixamento do nível de consciência e pneumonia broncoaspirativa, necessitando de intubação.
O secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, explicou que todos os casos estão sob monitoramento e que os profissionais da rede foram orientados a identificar possíveis sintomas de intoxicação por metanol. A SES também reforçou que a população deve redobrar a atenção na procedência das bebidas adquiridas, especialmente as destiladas, e procurar atendimento imediato em caso de sinais como alteração visual, tontura, náusea e confusão mental.
Segundo especialistas, pequenas doses da substância podem causar lesões neurológicas irreversíveis, cegueira e até mesmo levar à morte, o que reforça a gravidade da situação e a necessidade de fiscalização rigorosa em todo o estado.
O Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. No mesmo período, 5.972 mortes foram confirmadas em decorrência da doença, enquanto outras 908 permanecem em investigação. Até 28 de dezembro, o coeficiente de incidência nacional era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.
A dengue apresentou maior incidência entre mulheres, que representaram 55% dos casos prováveis. Quando analisados por raça/cor, 42% dos registros ocorreram entre brancos, seguidos por pardos (34,4%), pretos (5,1%), amarelos (0,9%) e indígenas (0,2%). Em 17,3% das notificações, a informação sobre raça/cor não foi registrada. Em relação à faixa etária, os grupos mais afetados foram os de 20 a 29 anos, seguidos pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.
São Paulo liderou o ranking de casos prováveis em 2024, com 2.182.875 notificações. Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286) ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. No entanto, quando analisado o coeficiente de incidência — número de casos por 100 mil habitantes —, o Distrito Federal (DF) despontou no topo com 9.907,5 casos, seguido por Minas Gerais (8.252,8) e Paraná (5.735,2).
Já o Distrito Federal apresentou um aumento de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024, passando de 40.784 em 2023 para 279.102 no ano passado. As mortes também dispararam, saltando de 14 em 2023 para 440 em 2024, com outros cinco óbitos ainda sob investigação.
No estado de Goiás, o painel epidemiológico indica que até o início de dezembro, 313.665 casos foram contabilizados, com 414 óbitos confirmados e 47 óbitos em investigação.
O aumento expressivo de casos e mortes por dengue em 2024 destaca a gravidade do problema de saúde pública enfrentado pelo Brasil, que chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial dos países com mais casos suspeitos da doença.
As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, e buscar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como febre alta, dores musculares e manchas na pele.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia está reforçando as orientações sobre cuidados e prevenção da Mpox. Até o momento, a capital registrou 62 notificações, das quais cinco foram confirmadas, resultando em uma taxa de positividade de cerca de 8%.
A nova variante, Cepa 1b, identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma emergência de saúde pública, ainda não foi registrada na cidade, mas o monitoramento segue rigoroso.
Os números apontam para uma queda nos casos confirmados nos últimos meses, com os primeiros registros concentrados no início do ano. Em janeiro, por exemplo, foram 11 notificações, com três confirmações. Desde então, apenas dois novos casos foram confirmados, o último em abril. Em agosto, foram feitas 22 notificações, mas nenhuma foi confirmada até o momento.
Sintomas e prevenção
A Mpox é uma infecção viral que se manifesta com sintomas como febre, dores musculares, erupções cutâneas e inchaço dos gânglios linfáticos. A doença, embora seja geralmente menos grave que a varíola, pode gerar complicações, especialmente em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e em crianças.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as lesões cutâneas, bolhas ou crostas de uma pessoa infectada, mas também pode acontecer através de objetos contaminados, como roupas e utensílios. Por isso, as autoridades de saúde reforçam a importância de evitar o contato direto com pessoas infectadas e de não compartilhar objetos pessoais.
“A melhor forma de prevenção é evitar o contato com indivíduos contaminados e manter os objetos pessoais limpos e desinfetados”, alertam os especialistas da Secretaria de Saúde.
Cuidados e monitoramento
Em resposta à nova classificação da doença pela OMS, o Ministério da Saúde criou o Centro de Operações de Emergência (COE), que acompanha o avanço da nova variante no país e coordena as ações de combate à doença. Em Goiânia, os profissionais de saúde estão sendo orientados a notificar qualquer caso suspeito para garantir a realização de exames laboratoriais e descartar ou confirmar a Mpox.
A Secretaria Municipal de Saúde também está atenta ao aumento de notificações, que pode ser influenciado por outras doenças com sintomas semelhantes, como a varicela. Diante de qualquer suspeita de infecção, é fundamental que o paciente busque atendimento médico para diagnóstico e adote as medidas de isolamento recomendadas para evitar a disseminação do vírus.
“É importante que quem apresentar sintomas como lesões na pele e febre procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação”, enfatiza a Secretaria de Saúde.
Durante a apresentação dos dados de redução da criminalidade em Goiás, foi destacado que os casos de feminicídio diminuíram em 37,5%. A informação foi divulgada em uma reunião entre o governador Ronaldo Caiado, o secretário de segurança Renato Brum e chefes das polícias. Comparando o primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o número de casos caiu de 32 para 20. Os dados são do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO).
No primeiro semestre de 2024, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) realizou 97.804 acompanhamentos de medidas protetivas, um aumento de mais de 338% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 28.707 acompanhamentos. Além disso, a Polícia Civil de Goiás enviou ao Poder Judiciário 8.013 inquéritos policiais com autoria definida, referentes a crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher.
O governador Ronaldo Caiado destacou a importância da redução nos casos de feminicídio. “Esse resultado positivo é fruto do trabalho integrado entre as forças de segurança e outros Poderes. O feminicídio é uma das nossas maiores preocupações na segurança pública, pois é um crime que ocorre dentro de casa. Graças ao empenho das nossas polícias, estamos conseguindo reduzir os índices”, afirmou.
O secretário de segurança, Renato Brum, reforçou a necessidade de continuar trabalhando. “Esse número significativo não significa que podemos nos acomodar. Vamos continuar com o trabalho conjunto das nossas forças. Sempre ressalto a importância da integração, e, junto com o nosso governador, que nos dá liberdade para seguir fazendo de Goiás um estado mais seguro, um exemplo para todo o país. Vamos trabalhar ainda mais para manter essa queda constante”, disse.
Um recurso importante no combate ao feminicídio é o aplicativo Mulher Segura, que permite à população feminina de Goiás acesso direto aos serviços do Estado para comunicar casos de violência, acionar a Polícia Militar em emergências e localizar batalhões e delegacias próximas. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android.

SEGURANÇA PARA MULHERES
O Estado de Goiás tem investido em diversas ações para manter as mulheres seguras. A PMGO conta com o Batalhão Maria da Penha, criado em 2015 como Patrulha Maria da Penha e transformado em batalhão em 2020. Esta unidade é responsável pelo policiamento ostensivo e qualificado no atendimento às ocorrências de violência doméstica contra mulheres. Realiza atendimentos especializados às vítimas e seus familiares, além de ações preventivas, como visitas comunitárias e solidárias.
A criação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) expandiu a atuação das 1ª e 2ª Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, fortalecendo a rede de combate à violência contra a mulher. Atualmente, existem 26 Deams no estado.
Ações das Forças de Segurança do Estado garantiram também o aumento de atendimentos especializados à mulher
Dados do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) apontam que os números de feminicídios tiveram redução de 37,5% no estado. As informações são referentes ao primeiro semestre deste ano, comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em 2024, foram registrados 20 casos, enquanto no mesmo período de 2023, foram 32. Os dados foram divulgados durante reunião do governador Ronaldo Caiado com o secretário de segurança, Renato Brum, e chefes das polícias, no auditório Mauro Borges.
A Policia Militar de Goiás (PMGO) realizou no primeiro semestre deste ano, 97.804 acompanhamento de medidas protetivas, isso significa um aumento de mais de 338%, em relação ao mesmo período no anterior, que registrou 28.707. No primeiro semestre de 2024, a Polícia Civil de Goiás enviou ao Poder Judiciário 8.013 inquéritos policiais com autoria definida. Esses dados são de inquéritos que apuraram crimes envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher.
O governador Ronaldo Caiado ressaltou a importância da queda no número de feminicídio no estado. “O resultado positivo é fruto do trabalho integrado entre as forças de segurança e outros Poderes. O feminicídio é uma das nossas maiores preocupações no âmbito da segurança pública, por ser um crime que acontece dentro de casa. Graças ao empenho das nossas polícias estamos conseguindo reduzir os indíces”, disse.
Para o secretário de segurança, Renato Brum, “esse significativo número não quer dizer que precisamos nos acomodar, vamos continuar fazendo um trabalho conjunto das nossas forças. Sempre ressalto a importância da integração, e, juntos com o nosso governador, que nos dá liberdade para seguir fazendo o estado de Goiás mais seguro, um exemplo para todo país. Vamos trabalhar ainda mais para que esse número se mantenha em constante queda”, comentou.
Um importante recurso para combater o feminicídio é o aplicativo Mulher Segura, que permite à população feminina goiana o acesso direto aos serviços do Estado de Goiás para comunicar casos de violência, acionando a Polícia Militar em emergência e ter à mão a localização dos batalhões e das delegacias próximas. O App está disponível nos sistemas IOs e Android.
Outras ações
Visando manter a segurança das mulheres, o Estado de Goiás dedica e investe em ações para a redução destes tipos de crimes. Nesse sentido, a PMGO conta com o Batalhão Maria da Penha. A unidade foi criada em 2015 e iniciou-se como Patrulha Maria da Penha, tornando-se um Batalhão de Polícia Militar em 2020, sendo encarregado do policiamento ostensivo de segurança específica para o atendimento qualificado às ocorrências de violência doméstica contra as mulheres. A realização de atendimentos especializados à vítima e aos familiares, e ações preventivas, como visitas comunitárias e solidárias, são práticas constantes realizadas pelo BMP.
A criação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem) ampliou a atuação das 1ª e 2ª Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia e tem como objetivo fortalecer a rede de combate à violência contra a mulher. Existem 26 Deams no estado.
Cresce casos de maus-tratos de animais em Goiás; mais de 700 casos em 2024
Lidiane 14 de junho de 2024
Crescimento de 25% preocupa especialistas
Postado em: 13-06-2024 às 20h44
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
A média mensal de casos de maus-tratos a animais em Goiás registrou um aumento significativo neste ano. Dados da Polícia Civil revelam que, de janeiro a maio, foram contabilizados 715 casos, resultando em uma média de 114 ocorrências mensais.
Esse número representa um aumento de aproximadamente 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), práticas como abandono, privação de alimentação e atos de violência são as formas mais comuns de maus-tratos identificadas.
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A delegada Simelli Lemes, chefe do Grupo de Proteção Animal (GPA), destacou que, embora a maioria dos casos seja cometida por homens de idade avançada, há um aumento nas prisões de mulheres e jovens envolvidos nesses crimes.
A legislação brasileira prevê pena de até um ano de prisão e multa para os responsáveis por maus-tratos a animais, podendo chegar a quatro anos em casos de lesões corporais graves. Se o animal morrer devido às agressões ou negligência, a pena pode ser ampliada para até 12 anos de reclusão.
Nesta segunda-feira (10), duas pessoas foram presas em Cidade Ocidental, no entorno do Distrito Federal, sob suspeita de envolvimento na morte de um cachorro. A dona do animal alegou que ele estava doente e pediu a um homem que o sacrificasse. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Paralelamente, a Câmara de Anápolis discute um projeto de lei que visa incorporar a educação humanitária em bem-estar animal no currículo escolar.
Proposta pela vereadora Thaís Souza (Republicanos), a iniciativa pretende incluir essa disciplina no projeto político pedagógico de todas as escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas.
O projeto abrange temas como ética e bioética, direitos dos animais, principais zoonoses em saúde pública, guarda responsável, manejo populacional ético e reconhecimento de maus-tratos.
A intenção é promover uma convivência harmoniosa entre humanos e animais, além de ampliar a percepção sobre os animais como seres sencientes, dotados de dignidade.
Thaís Souza acredita que a educação humanitária pode contribuir significativamente para a redução dos casos de maus-tratos e abandono de animais, além de promover a preservação ambiental e o bem-estar animal em geral.
Saúde estadual alerta que, embora as três últimas semanas tenham sido marcadas por redução, até abril deste ano já foram mais de 2,6 mil internações pela doença
O Governo de Goiás reforça o alerta para a dengue. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25/04), informou que, mesmo com a redução do número de casos, em 22,65% entre as semanas 12 e 15 deste ano, as internações seguem avançando. Desde o início do ano já são 2.684 internações, enquanto que no mesmo período de 2023 foram 153.
“A queda do número de notificações da dengue não significa redução de internação. Portanto, a população deve redobrar os cuidados com relação à prevenção da doença. Nos primeiros sintomas, é importante o paciente procurar as unidades básicas de saúde, as unidades de pronto atendimento, para começar a hidratação correta e as indicações pertinentes o quanto antes. Isso possibilita que o caso não se agrave e haja menos internação”, recomenda a superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi.
A gestora lembra que o cenário é também de preocupação diante da ocorrência de chuvas, temperaturas altas, com vírus da dengue e chikungunya em circulação simultânea. Este ano, foram notificados 240.150 casos de dengue. Desses, 120.193 foram confirmados e 135 mortes registradas. Outros 150 óbitos por dengue ainda estão em investigação.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, afirma que a gravidade do cenário atual é pior do que o verificado em 2022, quando foram confirmados, no ano todo, 193.782 casos e 182 óbitos pela doença. Ela ainda alerta que a vacina é o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue como de doenças respiratórias. “Exatamente pela diminuição do número de pessoas vacinadas nos anos anteriores para gripe e covid-19, por exemplo, que hoje temos esse aumento de casos de doenças respiratórias e de sua gravidade”, pontua.
Atualmente, o percentual de vacinação contra a dengue é de mais de 90%, com aplicação de 148.098 doses enviadas pelo Ministério da Saúde. “Contudo, temos cerca de 10% de doses disponíveis. As pessoas precisam procurar um posto de vacinação. Lembrando que, para esse lote específico, foi liberada a vacina para pessoas de 4 a 59 anos de idade”, ressalta Flúvia.

Investimento
O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate as Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.
Caso Fábio Escobar: assassinato de empresário entra na lista de casos de grande repercussão do CNJ e do MP | Goiás
Lidiane 27 de abril de 2024
A morte do empresário Fábio Escobar, que morreu em 2021, entrou para a lista de casos de grande repercussão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Segundo a Polícia Civil, o empresário foi assassinado por vingança após denunciar de desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 do ex-presidente do Democratas, Carlos César de Toledo, conhecido como Cacai.
O caso foi incluído na lista do grupo na quarta-feira (24), durante uma reunião que analisou a solicitação feita no dia 20 de março. Com a inclusão, o caso passa a ser acompanhado de perto pelo grupo.
A Polícia Civil (PC) concluiu que o empresário Fábio Escobar foi assassinado no dia 23 de junho de 2021 por vingança após ter denunciado desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 do ex-presidente do Democratas, Cacai Toledo.
Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas ao governo do estado de 2018, em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.
Escobar trabalhou com Cacai durante a campanha de 2018. No ano seguinte, passou a denunciá-lo na internet por supostos desvios de dinheiro. Em um dos vídeos, Escobar mostrava o momento em que devolvia R$ 150 mil, que ele dizia ter recebido de Cacai como suborno para que ele parasse com as denúncias (assista abaixo). Para a investigação, essas desavenças motivaram o assassinato do empresário.
Empresário Fábio Escobar fazia vídeo criticando Cacai Toledo
“O dinheiro de vocês está aqui, ninguém me compra não. Pode colocar pistoleiro, pode colocar o que for. O dinheiro que vocês me mandaram está aqui”, diz ele no vídeo.
O pai de Escobar disse em entrevista à TV Anhanguera que o filho tinha muitas informações sobre supostos desvios de dinheiro. José Escobar diz também que o filho chegou a ser ameaçado por uma pessoa ligada a Cacai.
“Essa não foi a primeira vez que o meu filho foi seguido por PMs disfarçados. Eu sempre alertei que isso ia acabar do jeito que acabou, porque ele estava mexendo com gente muito perigosa e muito endinheirada. A morte do meu filho foi encomendada por políticos, pago por políticos, acobertado por políticos”, disse o pai do empresário.
Segundo a polícia, Cacai junto com Jorge Caiado, que tem prestígios na Secretaria de Segurança Pública (SSP), usou da proximidade com policiais militares para planejar e matar Escobar. Eles aliciado agentes para executarem o assassinato e prometido promoções por “ato de bravura”.
A polícia apurou que, dois dias antes do assassinato do empresário, Welton habilitou uma nova linha em um celular furtado por policiais, fingiu ser um “Fernando” e, por mensagens, tentou fechar negócios com ele. A investigações concluiu que o policial matou o empresário.
Policiais se tornam réus
A decisão da Justiça foi assinada por três juízes de Anápolis na última segunda-feira (19). O crime aconteceu em junho de 2021, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O g1 não localizou a defesa dos policiais Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva, que foram indiciados pelo crime.
As investigações da Polícia Civil terminaram em novembro de 2023 e concluíram que Cacai foi o “autor intelectual” do homicídio de Escobar, tendo sido o responsável por organizar o crime. Além dele, os três policiais militares têm ligação direta com a morte do empresário, segundo o inquérito.
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Após policiais arrombarem casa errada, ministro do STJ diz que indenizações em casos de erros são raras | Goiás
Lidiane 13 de abril de 2024
Há um desrespeito generalizado aos direitos dos moradores, diz ministro do STJ
Rogério Schietti Cruz, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou que, na prática, são raras as decisões favoráveis para indenizações em casos de erros dos agentes públicos. O magistrado comentava sobre o caso em que policiais civis arrombaram um portão e invadiram uma casa por engano durante o cumprimento de um mandado, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia.
‘É muito raro vermos tanto a iniciativa de mover ações contra o Estado quanto a própria decisão favorável em situações como essa. E, algumas vezes, o valor arbitrado não chega a ser um valor que iniba as autoridades a continuar procedendo de maneira ilegal, como temos visto em muitas ocasiões”, disse Rogério Schietti Cruz.
O cumprimento do mandado aconteceu na quinta-feira (11). Um vídeo mostra quando os policiais tentam interromper a gravação da moradora e, em seguida, percebem o erro (veja abaixo). Nas imagens, uma policial aparece apontando uma arma para uma mulher que não tem relação com o mandado.
Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado
O ministro ressaltou que, apesar da raridade, esses casos cabem indenizações e julgamentos no STJ mostram essa possibilidade.
“São situações em que o Estado tem uma responsabilidade objetiva, de indenizar, reparar o prejuízo causado. Neste caso, comprovada a existência de uma conduta irregular por parte dos agentes do Estado, caberia, sim, uma indenização. Agora, na prática, nós não vemos isso acontecer”, disse.
Em nota, a Polícia Civil (PC) informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Além disso, disse que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.
Em entrevista à TV Anhanguera, a moradora da casa, a empresária Tainá Fontenele, disse que ficou traumatizada com a situação.
“Ela [policial] estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”
Ao filmar a discussão com os policiais, a moradora da casa afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando porque os policiais arrombaram o portão.
Imagens também mostram o momento em que policiais invadem a casa e uma policial aponta a arma para o rosto da moradora e a segura pelo pescoço (veja abaixo).
Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora
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Óbitos por dengue em 2024 já superam os casos fatais de todo o ano de 2023
Lidiane 23 de março de 2024
De janeiro a março deste ano, 63 pessoas morreram por causa da doença, contra 59 nos 12 meses do ano passado
O número de mortes confirmadas por dengue em 2024 já ultrapassou o total de óbitos registrado em todo o ano passado. De 1º de janeiro até esta quinta-feira (21/03), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabilizou 63 mortes pela doença. Nos 12 meses do ano passado, foram 54. Os dados foram apresentados durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.
De acordo com o Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.
O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações. Nesta quinta-feira, 123 pacientes estavam internados com sintomas de dengue.
O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura salientou que as unidades estaduais estão preparadas para receber o paciente com dengue, mas reforçou a necessidade de as pessoas com sinais da doença fazerem a ingestão de líquidos e procurarem as unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento.
Os dados da SES revelam ainda que, entre as 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas. “É fundamental as pessoas ficarem atentas para os sinais que costumam aparecer geralmente no quinto dia e que indicam que a dengue está piorando. Entre esses sintomas estão o aparecimento de manchas pelo corpo, coceira, náusea, tontura e sangramento nas gengivas”, assinalou.
Cobertura vacinal
Apesar do avanço da dengue, a população não está atendendo ao alerta do Governo de Goiás para vacinar crianças e adolescentes contra a doença. Até agora, apenas 41,7% da população de 10 a 14 anos residente nos 134 municípios goianos beneficiados com o imunizante foram imunizadas. “Infelizmente, estamos enfrentando essa situação. A dengue é uma doença que está matando crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas as pessoas não estão levando os seus filhos para a vacinação”, alertou.
Desde o início deste ano, a SES usa como estratégia a instalação de Gabinetes de Combate à Dengue nos municípios. Tais estruturas são responsáveis por fazer o monitoramento e o acompanhamento da doença. Entre eles, estão o registro da quantidade de casos, o tratamento, repasse de insumos e medicamentos e atualização da equipe profissional. Atualmente, esses gabinetes estão instalados em 207 municípios goianos.

Com informações: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás



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