TJ anula processo contra médico condenado por discriminação ao filmar caseiro negro acorrentado | Goiás
Lidiane 16 de junho de 2024
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) anulou por unanimidade o processo contra o médico Márcio Antônio Souza Júnior, condenado por discriminação ao filmar um caseiro negro acorrentado, na cidade de Goiás, no centro do estado, e divulgar o vídeo nas redes sociais. De acordo com a decisão judicial, a Justiça Estadual não é apta para processar, julgar e punir o médico.
Em nota à TV Anhanguera, a defesa do médico disse que segue acreditando na Justiça, se desculpou pelo fato e afirmou que a intenção não era incentivar qualquer tipo de descriminação ou racismo.
Com a nova decisão, a indenização por danos morais coletivos foi elevada para R$ 1 milhão. Ainda de acordo com a anulação do TJ-GO, por ter sido a pratica da discriminação divulgada em uma rede social aberta, caberá a Justiça Federal julgar o caso, como estabelece o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Médico é suspeito de injúria racial ao filmar homem negro preso com correntes e algema
O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2022, na Fazenda Jatobá. O homem filmado trabalhava como caseiro e recebia um salário mínimo para o serviço na fazenda do médico. Conforme investigação, Márcio encontrou os itens na igrejinha da fazenda, colocou no homem, gravou o vídeo pelo celular e publicou nas redes sociais.
“Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala”, disse o médico enquanto filmava o homem acorrentado.
Após a repercussão, o médico publicou outro vídeo em que diz que não teve intenção de ofender. “A gente fez um roteiro a quatro mãos, foi como se fosse um filme, uma zoeira. Não teve a intenção nenhuma de magoar, irritar ou apologia a nada. Gostaria de pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, foi uma encenação teatral”, disse.
Apesar das declarações, a Polícia Civil indiciou Márcio Antônio por racismo no ano em que o crime foi cometido.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Caseiro é encontrado morto e com corpo devorado por porcos em fazenda de Goiás, diz polícia
Lidiane 30 de maio de 2024
Polícia Civil (PC) acredita que a vítima tenha sido morta. O carro do caseiro foi encontrado queimado há 5km da propriedade.
O corpo de um caseiro foi encontrado parcialmente devorado por porcos em uma fazenda em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A Polícia Civil (PC) acredita que a vítima tenha sido morta, visto que o carro dele foi encontrado queimado há 5km da propriedade e objetos foram roubados do local.
Segundo o delegado Adelson Candeo, o corpo de Francisco de Assis Pinheiro da Silva, de 59 anos, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (27). O investigador afirma que a vítima trabalhava como caseiro há 13 anos na fazenda, que fica às margens da GO-174, na zona rural de Rio Verde.
“Quando os policiais chegaram no local, o corpo da vítima havia sido parcialmente destruído por porcos, que são criados soltos na propriedade”, detalha.
Durante as perícias no local, segundo Candeo, os policiais relacionaram a fazenda a uma caminhonete que havia sido encontrada queimada na noite de domingo (26). “O veículo estava com a vítima no domingo às 20h, momento em que ele fez o último contato com os donos da propriedade”, disse.
Candeo detalha ainda que, além da caminhonete, um compressor de ar, uma motosserra, uma roçadeira, uma arma de fogo e outras ferramentas foram roubados da fazenda. “A causa da morte da vítima ainda não foi determinada devido à circunstância em que o corpo foi encontrado”, afirmou.
Por fim, o delegado destacou que a polícia ainda não tem suspeitos do crime e que o caso é investigado como latrocínio pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri). “Ainda não há suspeitos e o crime será investigado pelo Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar”, finalizou.
*Com informações do g1



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