12 de outubro de 2025
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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sediou, na tarde desta quarta-feira, 24, um debate acerca da proposta de emenda constitucional nº 18/2025, que tramita na Câmara dos Deputados. Também conhecida como PEC da Segurança Pública, o texto, que busca reformular a área no Brasil, foi debatido por autoridades federais, estaduais e municipais no auditório Carlos Vieira do Palácio Maguito Vilela, sede do Poder Legislativo goiano. 

Idealizador do encontro, o deputado federal Ismael Alexandrino (PSD-GO), que é vice-presidente da comissão especial criada para analisar a proposta, avaliou que esta é uma oportunidade para se debater uma resposta efetiva ao anseio do povo. “Temos a convicção de que, hoje, a segurança tem sido uma das maiores demandas, senão a maior, dos brasileiros”.

Para ele, um texto adequado pode levar o Brasil a obter êxito no combate ao crime organizado. Contudo, não só: “Teremos condições de garantir um orçamento fixo, assim como existe para a saúde e educação; combater a presença das organizações no sistema penitenciário; garantir a autonomia dos Estados; de forma que as forças se respeitem sem se sobrepor”, pontuou. 

O governador Ronaldo Caiado (UB) também marcou presença no encontro. Ao falar com o público, considerou que a mobilização é fundamental contra aquilo que é uma “ameaça à autonomia das nossas polícias”. Ele adicionou: “A partir do momento em que assumi o Governo de Goiás, dei aos meus comandados plenos poderes. Foi assim que nossos agentes transformaram esse Estado numa escola para o país”, disse. 

Em outro trecho, o gestor disse que, tão logo tomou conhecimento acerca da PEC, passou a caminhar pelo Brasil, a fim de mostrar que a proposta do Governo Federal “não tem nada de constitucional”. 

“Se não agirmos com firmeza, vamos ver o Brasil chegando à condição de narcoestado. Grupos organizados já têm avançado na economia formal. Em Goiás, por sua vez, se temos segurança plena, isso se deve ao fato de não ter renunciado à minha posição de respaldar nossos agentes”, destacou o governador antes de emendar que “isso é o que falta no Brasil: alguém que não seja complacente com o crime e tenha coragem de assumir o combate à criminalidade”. 

Por sua vez, o secretário de Segurança Pública de Goiás, coronel Renato Brum, considerou que o resultado do debate de hoje “vai impactar e muito todos os integrantes das forças”, observando que “essa pauta é tão importante que trouxe até aqui todos os comandantes das forças de segurança pública estaduais e federais”. 

O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), anfitrião do encontro, elogiou a política implementada por Caiado. “Goiás é exemplo para o país”. Em seguida, sugeriu ao deputado federal Ismael Alexandrino que inclua a Polícia Técnico-Científica no artigo 144 da Constituição Federal, já que o dispositivo é um dos que são alterados no texto da proposta de emenda. O artigo especifica quais órgãos estão habilitados a exercer a preservação da ordem pública e a garantir a segurança da população.

Organizações em foco

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara dos Deputados, lamentou a ausência de dispositivo específico para tratar do crime organizado na proposta de emenda constitucional. “Temos que mostrar para o Brasil que é possível fazer segurança pública com qualidade, o crime está, cada vez mais, muito organizado”.

Em seguida, o parlamentar criticou o Poder Judiciário que, em sua análise, não tem utilizado como deveria o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que consiste em sanções disciplinares aplicadas a presos provisórios ou condenados. “Está faltando coragem ao Poder Judiciário para aplicar a RDD. Nós acabamos com a saída temporária e o STF [Supremo Tribunal Federal] decidiu que só [valerá] daqui para frente”.

Fraga afirmou, ainda, que a taxa de reincidência criminal de presos do sistema penitenciário brasileiro chega a 75% e que, portanto, é preciso enfrentar o tema com coragem. “Por isso, estamos viajando o Brasil e colhendo sugestões para que apresentemos uma PEC de qualidade ao país”. 

Ao assumir o microfone, Marcelo Stona, diretor da Polícia Penal Federal, chamou a atenção para a importância do Sistema Penitenciário no contexto da segurança pública e na análise da PEC no Congresso Nacional. “O Sistema Prisional é um dos pontos principais da segurança, é o final e o início, porque todas as pessoas presas vão retornar ao seio da sociedade”. O diretor ainda ressaltou a importância do evento na Casa, como “oportunidade de discutir e de compartilhar as experiências de todos os presentes”.

Comando e controle

O secretário nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública em exercício, Rodney Silva, avaliou que o “desenho constitucional” da segurança pública na PEC tem que ser flexível. “Penso que uma mudança de postura do Governo Federal deve existir, mas estabelecendo princípios e diretrizes que não amarrem os estados dentro das suas peculiaridades e especificidades”, considerou. 

Para isso, ele argumentou que não se pode confundir o “comando” e o “controle”. “O comando das forças de segurança tem que ser dos governadores dos estados, disso ninguém tem dúvida. Não pode haver ingerência. Agora, quando se fala de coordenação, aí sim vem o conceito de liderança. O controle diz respeito às métricas, à forma em que a gente mensura esforço, resultado, desvio de conduta ou qualquer coisa que o valha”. 

Rodney Silva concluiu: “O que vejo que a PEC arrisca fazer é confundir controle e coordenação com comando. Esse é um aspecto que precisa ser melhor analisado”, declarou, antes de defender também a criação e blindagem dos fundos destinados ao setor, “de maneira que não haja contingenciamento”. O secretário arrematou: “Por isso, a importância da constitucionalização de um sistema único de segurança pública, para se blindar a questão orçamentária”. 

Brasil e suas especificidades

Representantes dos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e também do Distrito Federal participaram do encontro na Alego. A postura do governador de Goiás foi elogiada por todos eles. Na ocasião, foi destacado, dentre outros pontos, o respaldo para atuação das polícias, bem como o investimento de R$ 17 bilhões na qualificação e estruturação das tropas. 

A deputada federal Delegada Ione (Avante-MG) cravou, ao assumir o microfone, sua posição contrária à proposta. “Acredito que ela impacta negativamente na vida das pessoas ao ferir o pacto federativo”.  A mandatária criticou, dentre outros tópicos, a concentração de competências e o protagonismo indevido da União. 

“O que esperamos da União é colaboração e apoio, não imposição”, disse. Em outro trecho, ela considerou que “é um erro tentar importar um modelo centralizador que não se encaixa na realidade dos estados”.

Contribuições da Casa

Ao discursar no seminário, o deputado Coronel Adailton (SD) elogiou as falas dos palestrantes, e se manifestou contrário ao texto atual da iniciativa de alteração constitucional, considerada por ele como “perniciosa”. Na sequência, o parlamentar se mostrou otimista com os debates acerca do assunto. “Vários dos temas me deixaram surpresos, mas no sentido positivo, porque tem gente pensando em melhorar a redação da PEC”. 

O parlamentar também considerou a necessidade de alterações no texto em tramitação no Congresso. “Não podemos permitir, enquanto representantes das forças de segurança, que o Governo Federal queria apenas a parte boa. Querem só comandar o que as polícias, os bombeiros, as forças podem fazer, isso é muito fácil”.

Representante de Valparaíso, região que no passado foi considerada uma das mais violentas de Goiás, a deputada Dra. Zeli (UB) expressou seu respeito e gratidão pelos comandantes e integrantes das corporações de Goiás. Ela citou a cidade, localizada no Entorno do Distrito Federal, sua base eleitoral, para elogiar a gestão de Caiado na segurança pública. 

“Por três vezes fui assaltada em Valparaíso. Depois da transformação que houve sob o comando de Caiado, hoje saio a qualquer hora do dia ou da noite sem medo. Nosso governador nos devolveu a vida, sou uma pessoa livre, sem medo”.

Por sua vez, o subprocurador da Assembleia Legislativa, Iure de Castro, sugeriu que a PEC inclua reconhecimento e benefícios aos servidores da segurança pública. “Vossas excelências saem de casa todos os dias sem saber se retornarão. Não podemos perder a oportunidade, a possibilidade, por meio da PEC, de criar uma regra geral de valorização da função que vocês executam. É a oportunidade de valorizar cada mulher e cada homem que protege a sociedade, mas não é protegido por ninguém”, disparou.

Emenda à Carta Magna em análise

A proposta tem como objetivo principal a reformulação da segurança pública no Brasil, a partir do fortalecimento do papel da União na coordenação das políticas e no combate ao crime organizado. 

Entre as mudanças previstas destacam-se a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com a previsão à União da competência para coordenar o Sistema Penitenciário; além de ampliação das atribuições da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

A PEC inclui o Susp, hoje previsto na Lei nº 13.675/2018, no texto da Constituição Federal (CF). A intenção é garantir maior respaldo ao sistema para reforçar a atuação integrada entre os órgãos de segurança em nível federal, estadual e municipal, além de garantir à União papel central na coordenação e formulação das políticas nacionais para a área. Por outro lado, os estados e os municípios ganham competências mais claras na execução dessas políticas em suas respectivas jurisdições. 

Também há mudanças em relação às guardas municipais. Um dos pontos debatidos é a inclusão da força no rol dos órgãos de segurança pública. A PEC permite que elas exerçam o policiamento ostensivo e comunitário, mas sob controle externo do Ministério Público.

De acordo com a proposta, a PRF terá seu papel expandido com atribuições para patrulhamento ostensivo de rodovias, ferrovias e hidrovias federais. Já as competências da PF serão ampliadas para permitir a investigação de organizações criminosas e milícias com repercussão interestadual ou internacional, além de certos crimes ambientais. 

A criação de corregedorias e ouvidorias autônomas também está prevista na proposta, para apurar a responsabilidade funcional de profissionais da segurança pública e ouvidorias para receber manifestações da população sobre a atuação desses profissionais. O objetivo é fortalecer a transparência e a prestação de contas. O texto da PEC reforça que estados e municípios continuarão responsáveis pelo comando e gestão de suas forças.

Tramitação

A proposta está sendo apreciada na comissão especial formada para debater o tema, na qual aguarda parecer do relator Mendonça Filho (União-PE). 

Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), o parecer favorável teve duas mudanças em relação ao texto original. Foi retirado o trecho que atribui à União a competência privativa para legislar sobre normas gerais de segurança pública, defesa social e Sistema Penitenciário. 

Outra alteração diz respeito à competência para exercer funções de Polícia Judiciária, antes restrita à PF e às Polícias Civis. Com a modificação, outras corporações também poderão fazer esse tipo de atividade.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Para o petista, “ainda não há uma crise” entre EUA e Brasil, mas utilizará da reciprocidade caso as negociações sobre tarifas não funcionem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (17.jul.2025) que pensou que a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), sobre tarifas de 50% sobre produtos brasileiros fosse fake news.

Em carta endereçada a Lula, Trump considerou uma “vergonha internacional” a forma como o ex-presidente Jair Bolsonaro é julgado, afirmando que existe uma “caça às bruxas” que deve acabar “imediatamente”.

Segundo o presidente brasileiro, a manifestação do norte-americano teria o intuito de “interferir” nos processos judiciais do Brasil e ameaçar a soberania nacional.

Segundo Lula, em entrevista à CNN Internacional, “ainda não há uma crise” na relação entre o Brasil e os EUA, mas disse que o país “não quer ser refém” do país norte-americano.

No início do programa, a emissora norte-americana exibiu um trecho da entrevista que Bolsonaro deu ao Poder360 na última 3ª feira (15.jul). No trecho, o ex-presidente mencionou que “é apaixonado” por Trump, e que foi tratado como um “irmão” pelo líder norte-americano.

Lula ainda disse que deseja manter uma “boa relação” com Trump, assim como cultivou com ex-líderes dos EUA. “Eu me dei bem com Clinton, Bush, Obama, Biden. Quero resolver essa questão e ir para a mesa de negociação”, afirmou o petista.

Tarifaço de Trump

Donald Trump impôs na 4ª feira (9.jul), uma tarifa comercial de 50% sobre produtos brasileiros.

O principal argumento do presidente norte-americano para a imposição da tarifa comercial é de que as autoridades governamentais brasileiras estariam “perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-chefe do Executivo federal é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado depois do resultado das eleições presidenciais de 2022, em que saiu derrotado. Pode pegar até 43 anos de prisão, se condenado.

Em resposta à medida de Trump, o presidente Lula afirmou que o “Brasil não aceitará ser tutelado por ninguém” e que a elevação unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras adotará a Lei da Reciprocidade Econômica (15.122 de 2025) para responder à imposição. 

“O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de Estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”, afirmou Lula em nota divulgada na última 4ª feira (9.jul).

Entenda a disputa tarifária entre EUA e Brasil

Assista (1min47s):

 



Autor Poder360 ·


Correspondência foi enviada neste mês de maio de 2025, segundo o jornal “The New York Times”, e diz ao magistrado que ele não pode dar ordens para empresas nos EUA

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou uma carta ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes neste mês de maio de 2025 para repreendê-lo por mandar o Rumble bloquear o perfil de um usuário –o jornalista Allan dos Santos, que está atualmente nos EUA. As informações são do New York Times (clique para ler, para assinantes).

O jornal informou que teve acesso ao teor da carta. “O Departamento de Justiça disse ao ministro Alexandre de Moraes que ele poderia aplicar as leis no Brasil, mas que não poderia ordenar que empresas obedecessem ordens específicas nos Estados Unidos”, de acordo com o NYT.

A íntegra da carta não foi divulgada pelo jornal. No site do Departamento de Justiça norte-americano há uma seção chamada “Guidance Documents“, mas trata apenas de diretrizes gerais a respeito de determinados temas.

O NYT afirma também que procurou o STF para obter uma manifestação, mas que uma “porta-voz” se recusou a comentar, em uma provável referência à assessoria de imprensa da Corte.

O Poder360 procurou a assessoria de imprensa do Supremo para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito do conteúdo publicado no NYTNão houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

O Rumble está suspenso no Brasil por determinação de Moraes desde fevereiro deste ano.

Ele determinou a suspensão da plataforma no Brasil depois de a empresa não cumprir as seguintes decisões judiciais:

  • a remoção dos perfis do jornalista Allan dos Santos na rede social;
  • o bloqueio dos repasses financeiros recebidos por ele por meio de publicidade, inscrição de apoiadores e doações na plataforma;
  • e a indicação e comprovação de um representante legal da empresa no Brasil.

A rede social havia voltado a funcionar no Brasil em 8 de fevereiro. À época, havia sido intimada pelo ministro a bloquear as contas do jornalista. Os advogados que representavam a plataforma responderam que não tinham poderes legais para serem intimados em nome do Rumble Brasil e renunciaram.

Na decisão, Moraes citou que o representante legal é uma exigência para uma empresa com sede no exterior atuar no Brasil (entenda mais nesta reportagem). Em resposta, a empresa entrou com uma ação na Justiça norte-americana para impedir os efeitos da decisão de Moraes e acusaram o ministro de censura.

A Justiça dos EUA decidiu que o Rumble não é obrigado a seguir as ordens de Moraes.

CEO DO RUMBLE PROVOCA MORAES

O CEO da plataforma Rumble, Chris Pavlovski, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter) uma provocação contra Moraes. O empresário questionou sobre o retorno da rede social ao Brasil.

A publicação foi feita na 4ª feira (28.mai.2025), depois de o governo do presidente Donald Trump (Republicano) anunciar planos para impor sanções contra autoridades estrangeiras que “censuram” cidadãos norte-americanos.

Caro Alexandre de Moraes, talvez seja a hora de o Rumble voltar ao Brasil? O que você acha? Atenciosamente, Chris Pavlovski”, escreveu o executivo.



Autor Poder360 ·


A Polícia Civil de Goiás (PCGO) efetuou, na última quarta-feira (29/5), a prisão de uma mulher acusada de manter um idoso de 74 anos em cárcere privado, submetê-lo a maus-tratos e se apropriar de seus rendimentos. O episódio ocorreu em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

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De acordo com a PCGO, foi o próprio idoso quem buscou auxílio policial. Em um ato de coragem, ele escreveu uma carta pedindo socorro e solicitando que as autoridades investigassem a mulher responsável por seu sofrimento. A polícia não detalhou como a carta foi entregue, visto que o idoso estava sob constante vigilância da sequestradora.

Quando os agentes chegaram ao local indicado na carta, confirmaram a veracidade dos crimes. O homem vivia em condições desumanas: um barraco precário de latão e madeira, sem acesso a saneamento básico, sendo forçado a usar um buraco como banheiro e a se banhar em uma torneira de apenas 50 centímetros.

Durante o período de cativeiro, a sequestradora se beneficiou financeiramente, utilizando-se do Benefício de Prestação Continuada (BPC) do idoso e realizando empréstimos consignados em seu nome.

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A investigada, que inicialmente cooperava com a polícia, subitamente interrompeu o contato, mudou-se sem deixar rastros e transferiu sua filha de escola, alegando que deixariam o país. Diante disso, a PCGO solicitou sua prisão preventiva, que foi prontamente autorizada pela Justiça.

Os policiais descobriram que a suspeita havia fugido para Santa Terezinha de Goiás, a 320 quilômetros de distância, na tentativa de evitar a captura. No entanto, ela foi localizada e presa pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia de Águas Lindas, sendo encaminhada ao sistema prisional para responder perante a Justiça.

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Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Após escrever a carta, ele pediu para que um vizinho a entregasse para polícia. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente na última quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil contou ainda que a vítima vivia em um “barraco”, um cômodo improvisado, e teve que cavar um buraco para fazer as necessidades fisiológicas.

O delegado João Flávio contou ao g1, que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada.

“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.

Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.

“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.

O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.

Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

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Nesta quarta-feira (29) na cidade de Águas Lindas de Goiás, a Polícia Civil de Goiás (GO), prendeu uma mulher investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de um idoso de 74 anos.

De acordo com informações da polícia, a vítima escreveu uma carta onde solicitava ajuda e que a mulher responsável por ele fosse investigada, o idoso ainda confessou estar sendo mal tratado pela suspeita. Não foi informado como o idoso conseguiu realizar a entrega da carta para os policiais quando o mesmo estava sendo mantido em cárcere privado.

Ao chegar no endereço os policiais confirmaram os crimes, o idoso estava em um barraco de latão e madeira, e usava um buraco cavado por ele mesmo para realizar suas necessidades fisiológicas. Para tomar banho, a vítima usava uma torneira instalada a 50 centímetros de altura.

“Durante a tramitação do inquérito policial, a investigada parou de responder aos contatos feitos pelos policiais, mudou de endereço sem comunicar novo paradeiro e ainda pediu transferência da filha de um colégio de Águas Lindas, informando na secretaria escolar que deixariam o Brasil para o exterior”, disse a corporação.

A suspeita foi presa pela 1° Delegacia de Polícia de Águas Lindas, na cidade de Santa Terezinha de Goiás. Ela foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento e ficará a disposição da Justiça.

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Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Uma cuidadora foi presa após um idoso de 74 anos pedir para o vizinho entregar uma carta à polícia onde ele denunciava ter o dinheiro roubado, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote.

A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente nesta quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O caso é investigado pelo delegado João Flávio. Ao g1, ele contou que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada. Flávio detalhou como o idoso foi encontrado pelas equipes e a forma que ele vivia.

“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.

Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.

“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.

O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.

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(Foto: Reprodução)

Idoso vivia em um cômodo improvisado e teve que cavar um buraco para fazer as necessidades fisiológicas. Cuidadora foi presa após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. Cuidadora é presa após idoso mandar carta pedindo socorro por ficar trancado em lote e ter dinheiro roubado
Reprodução/Polícia Civil
Uma cuidadora foi presa após um idoso de 74 anos pedir para o vizinho entregar uma carta à polícia onde ele denunciava ter o dinheiro roubado, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), a vítima vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote.
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A mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa preventivamente nesta quarta-feira (29), em Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, após mudar de endereço sem comunicar a Polícia Civil. O g1 não localizou a defesa dela para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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O caso é investigado pelo delegado João Flávio. Ao g1, ele contou que o vizinho recebeu a carta do idoso pelo muro do lote e entregou à polícia no dia 17 de abril, mesmo dia em que a vítima foi resgatada. Flávio detalhou como o idoso foi encontrado pelas equipes e a forma que ele vivia.
“Ela fez um barraco de latão aos fundos da casa, que era onde o idoso dormia. Quando chovia, ele molhava. Ele fez um buraco há quatro metros de onde dormia para fazer as necessidades e tomava banho em uma torneira de 50 centímetros de altura, era muito triste a situação”, relatou Flávio.
Idoso vivia em um “barraco” de latão e trancado em um lote – Goiás
Reprodução/Polícia Civil
Segundo o delegado, apesar da mulher dar água e comida para o idoso, ele estava bastante magro e, devido às condições em que ele vivia, poderia adoecer. Além disso, a vítima contou a polícia na carta que a cuidadora pegava todo o dinheiro dele do Benefício de Prestação Continuada.
“Ela pegou o idoso dos filhos dizendo que iria cuidar da saúde dele, mas a principal motivação dela era ter a renda da vítima para ela”, afirmou Flávio.
O delegado disse ainda que, no dia em que o idoso foi resgatado e devolvido à família, a cuidadora não foi presa, mas foi informada que era investigada por cárcere privado, maus-tratos e apropriação de rendimento de pessoa idosa. Apesar disso, ela mudou de cidade e, por isso, a PC a prendeu.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/31/cuidadora-e-presa-apos-idoso-mandar-carta-pedindo-socorro-por-ficar-trancado-em-lote-e-ter-dinheiro-roubado-diz-policia.ghtml

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