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4/7/2024 17:14





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121 visitas – Fonte: Plantão Brasil

Antes de Tales de Carvalho, filho do guru bolsonarista Olavo de Carvalho, ser denunciado por quatro mulheres de estupros e tortura, a Polícia Civil de Goiás se recusou a abrir um inquérito para investigar as acusações feitas pela família de uma estudante de Ipameri. Ela alegou ter sido mantida em cárcere privado por dois meses por Tales. Segundo o Metrópoles, os parentes da vítima procuraram três delegacias diferentes, mas todas se negaram a iniciar a investigação.

Tales, junto com seu irmão Luiz Gonzaga de Carvalho, lidera o Instituto Cultural Lux et Sapientia (ICLS), descrito por diversas mulheres como uma seita. O ICLS, fundado há dez anos, é apontado como um canal para angariar dinheiro de alunos e “benfeitores” e, no caso de Tales, para se aproximar de mulheres com o objetivo de conseguir casamentos.

Dois relatos de ex-mulheres de Tales, Calinka e outra mulher que falou sob anonimato, destacam os abusos sofridos. A Polícia Civil de Goiás soube do desaparecimento da jovem de Ipameri quando os pais dela procuraram as autoridades. Eles relataram que a filha deixou casa, estudos e família para trás às escondidas. Inicialmente, a família não sabia onde ela estava ou com quem estava.

Os pais descobriram o casamento da filha apenas depois, em meio ao desespero pelo desaparecimento repentino. Ela sumiu numa terça-feira e, no sábado, informou aos pais que estava casada com Tales e que havia se convertido do catolicismo para o “islamismo”, fé que Tales diz professar. “Eu pedia que ele me passasse o telefone, o endereço, e ele dizia ‘não, não vou passar’”, contou o pai da jovem ao jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Um dos delegados procurados pela família afirmou que “não tinha pessoal” para abrir um inquérito e investigar o paradeiro da filha. Ele também alegou que a jovem estava bem e estava com Tales por livre e espontânea vontade. Esse discurso foi repetido nas outras delegacias.

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Alexandre Lourenço, responsável por encontrar o paradeiro da jovem, disse que a instituição foi “relutante” em cooperar. Segundo Lourenço, o principal argumento usado pela Polícia Civil foi que a jovem era maior de idade, então não houve crime de aliciamento de menor. No entanto, ela começou a se relacionar com Tales aos 17 anos e, apenas aos 18, deixou a família e os estudos às escondidas para encontrá-lo e casar-se com ele.

Com informações do DCM

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Uma mulher de 39 anos foi mantida em cárcere privado e submetida a diversos tipos de violências pelo seu companheiro de 38 anos. O caso aconteceu na zona rural de Santa Cruz de Goiás e foi denunciado pela própria vítima após seis meses de sofrimento.

Uma mulher de 39 anos foi mantida em cárcere privado e submetida a diversas violências, incluindo agressões físicas, sexuais e psicológicas, pelo seu companheiro de 38 anos. O caso aconteceu na zona rural de Santa Cruz de Goiás e foi denunciado pela própria vítima após seis meses de sofrimento.

A vítima conheceu o suspeito em uma rede social e, após se mudarem para a zona rural, ele a isolou completamente, impedindo qualquer contato com familiares e amigos. Além disso, ela era obrigada a permanecer trancada em casa e sofria constantes agressões, inclusive sendo forçada a comer o próprio vômito e sabão.

O enteado da vítima, um menino de 7 anos, também era agredido pelo padrasto. Ao chegar ao local, a equipe da Polícia Civil encontrou o casal e a criança. A mulher confirmou as agressões e a criança apresentava diversos ferimentos pelo corpo.

O suspeito foi preso em flagrante e autuado pelos crimes de cárcere privado, lesão corporal e violência doméstica, com agravantes da Lei Maria da Penha. Ele está à disposição da Justiça e o caso será investigado para que todas as circunstâncias sejam apuradas.

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Divulgação PCGO

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio da equipe da Delegacia de Polícia de Santa Cruz de Goiás/9a DRP, no início da noite de 19.06.2024, prendeu em flagrante um investigado, de 38 anos de idade, suspeito de manter em cárcere privado sua companheira (de 39 anos) e agredir fisicamente seu enteado, de apenas 07 anos de idade.

Conforme consta da investigação, segundo o relato da vítima, após conhecer o investigado por uma rede social, foi morar com o mesmo há cerca de 06 meses na zona rural de Santa Cruz, entretanto, este passou a restringir sua liberdade há pelo menos 05 meses, deixando-a trancada na residência, mantendo portas e janelas sempre fechadas e não permitindo que ela mantenha contato desvigiado com outras pessoas. 

Ainda segundo a vítima, ao longo dos últimos meses sofreu todo tipo de violência, inclusive de natureza sexual, tendo o autuado introduzido objetos em suas partes íntimas, a obrigado a comer sabão e a ingerir o próprio vômito, dentre outros atos criminosos, que serão devidamente investigados.

Comunicada de uma possível situação de  violência doméstica, a equipe da Polícia Civil diligenciou até o local e deparou com o casal e a criança juntos, tendo então a vítima narrado as violências a que era submetida. Ainda constatou-se que a criança, filha da vítima, apresentava diversos ferimentos pelo corpo, decorrentes de agressão física praticada pelo padrasto, que seriam recorrentes.

De imediato o investigado recebeu voz de prisão e foi conduzido à Depol, onde foi *autuado em flagrante delito pelos crimes tipificados nos arts. 148, pár. 2°, e 129 párs. 9° e 13, do Código Penal, c/c Lei Maria da Penha*, sendo em seguida recolhido no sistema prisional e encontra-se à disposição do Poder Judiciário, cujo inquérito policial instaurado irá apurar todas as condutas e circunstâncias dos crimes.



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Fato aconteceu em Catalão

(Foto: Divulgação/PC)

A Polícia Civil do Estado de Goiás de Goiás, através da equipe da Delegacia Especializada no Antendimento à Mulher – DEAM/Catalão/9ªDRP, nesta terça-feira, 11, após receber denúncia, efetuou a prisão em flagrante delito de um investigado, de 50 anos de idade, pelos crimes de cárcere privado, injúria, ameaça e lesão corporal praticados no contexto de violência doméstica, contra a companheira, de 36 anos de idade.

Conforme os policiais, segundo consta da investigação, após certo período sob cárcere em sua residência, agressões e ameaças constantes, a vítima conseguiu fazer contato com sua família e relatou os fatos.

Deste modo, o genitor da vítima, que reside em outro estado, veio até Catalão, e nesta terça-feira pela manhã procurou a Delegacia da Mulher e relatou os fatos.

Imediatamente, a equipe da Polícia Civil se deslocou até o endereço da vítima, onde houve a intervenção policial que adentrou na residência, constatou as agressões físicas e os demais fatos criminosos e, assim, diante da situação flagrancial, deu voz de prisão ao suspeito.

O suspeito foi conduzido à Depol, onde foi qualificado e interrogado, indiciado, e, após as formalidades legais, foi recolhido no sistema prisional ficando à disposição do Poder Judiciário.



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Homem é morto durante resgate de três crianças mantidas em cárcere em Goiânia, diz polícia

“Na tentativa de fuga, correu e pegou uma criança menor nos braços e segurou outra criança maior, fazendo-as de escudo, com a arma de fogo na mão”, relatou a Polícia Militar na ocorrência.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (7). Segundo a polícia, as crianças eram mantidas em cárcere no Setor Vera Cruz, em Goiânia.

Um vídeo divulgado por um tenente nas redes sociais mostra o momento em que um agente, já dentro da casa, encontra uma arma dentro de uma sacola (assista acima). O confronto aconteceu com a equipe da Polícia Militar de Trindade, Região Metropolitana da capital.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Arma encontrada por policial na casa de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Crianças mantidas em cárcere

Segundo a Polícia Militar, o homem tinha mandados em aberto pelos crimes de roubo, furto, falsidade ideológica e falsa identidade. A PM detalhou que receberam informações de que ele estaria escondido e mantendo as três crianças em cárcere.

Um áudio mostra o momento em que a polícia recebe a denúncia do caso, que diz que o suspeito estaria armado e que poderia fugir para uma mata nos fundos da casa (ouça acima).

“Ele tinha um 22 e uma 12 [calibres das armas] escondidos dentro da casa, e a visa que no fundo da [inaudível] tem uma mata e o homem está vigiando no portão. Se [ouvir] alguma coisa diferente, ele pula o muro pelos fundos, corre e fica escondido nessa mata”, disse a pessoa em um áudio.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Já no local, a polícia tentou abrir o portão, que estava trancado, e disse já ter ouvido o choro de uma criança. Segundo o relato, após os militares arrombarem o portão, o suspeito atirou contra eles, que revidaram. Mesmo depois de ser atingido pelos disparos, o suspeito pegou uma das crianças que estavam no local para utilizar como escudo, conforme o relato.

Em seguida, os policiais retiraram a criança das mãos do suspeito. Um policial chegou a ser baleado na mão pelo suspeito enquanto tentava desarmá-lo.

O suspeito, também atingido pelos disparos, foi socorrido no local por equipes de resgate acionadas pela PM, mas não resistiu. Já o policial ferido, segundo a polícia, passou por cirurgia. Ao g1, ele explicou que passou por duas cirurgias, mas que está se recuperando bem.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

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Homem é morto durante resgate de três crianças mantidas em cárcere em Goiânia, diz polícia

Um homem foi morto durante o resgate de três crianças que estariam sendo mantidas em cárcere, segundo a Polícia Militar. Segundo o relato policial, o homem chegou a utilizar uma das crianças como uma espécie de escudo durante a abordagem da polícia na casa.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (7). Segundo a polícia, as crianças eram mantidas em cárcere no Setor Vera Cruz, em Goiânia. Um áudio mostra o momento em que a polícia recebe a denúncia do caso, que diz que o suspeito estaria armado e que poderia fugir para uma mata nos fundos da casa (ouça acima). O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

“Ele tinha um 22 e uma 12 [calibres das armas] escondidos dentro da casa, e a visa que no fundo da [inaudível] tem uma mata e o homem está vigiando no portão. Se [ouvir] alguma coisa diferente, ele pula o muro pelos fundos, corre e fica escondido nessa mata”, disse a pessoa em um áudio.

Um vídeo divulgado por um tenente nas redes sociais mostra o momento em que um agente, já dentro da casa, encontra uma arma dentro de uma sacola (assista acima). O confronto aconteceu com a equipe da Polícia Militar de Trindade, Região Metropolitana da capital.

Arma encontrada por policial na casa de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Crianças mantidas em cárcere

Segundo a Polícia Militar, o homem tinha mandados em aberto pelos crimes de roubo, furto, falsidade ideológica e falsa identidade. A PM detalhou que receberam informações de que ele estaria escondido e mantendo as três crianças em cárcere.

Já no local, a polícia tentou abrir o portão, que estava trancado, e disse já ter ouvido o choro de uma criança. Segundo o relato, após os militares arrombarem o portão, o suspeito atirou contra eles, que revidaram. Mesmo depois de ser atingido pelos disparos, o suspeito pegou uma das crianças que estavam no local para utilizar como escudo, conforme o relato.

Boletim de ocorrência de caso de homem suspeito de manter crianças em cárcere, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em seguida, os policiais retiraram a criança das mãos do suspeito. Um policial chegou a ser baleado na mão pelo suspeito enquanto tentava desarmá-lo.

O suspeito, também atingido pelos disparos, foi socorrido no local por equipes de resgate acionadas pela PM, mas não resistiu. Já o policial ferido, segundo a polícia, passou por cirurgia. Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu confirmar o estado de saúde atualizado.

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Em um momento de descuido do agressor, a vítima conseguiu recuperar o celular e ligar para a polícia. (Foto: CPCPMGO).

Na tarde desta quinta-feira (30), a equipe do 38° batalhão, prendeu um homem de 44 anos que mantinha sua ex-mulher em cárcere privado em um hotel no setor Campinas, em Goiânia. Segundo a polícia, o autor agrediu a vítima e a impediu de sair do quarto, além de tomar seu celular para evitar que ela pedisse ajuda.

Em um momento de descuido do agressor, a vítima conseguiu recuperar o celular e ligar para a polícia. Os policiais chegaram rapidamente ao local e prenderam o homem em flagrante. “Graças a Deus, eu peguei meu celular e entrei em contato com a polícia. Foram uns anjos e chegaram na hora certa, no momento em que eu estava temendo pela minha vida”, disse a vítima que não foi identificada.

Fiquei com medo, a pessoa já me fez ameaça, me machucou, me agrediu e eu quero agradecer à Polícia Militar por isso.

Canal de denúncias em Goiás e Goiânia

A Secretaria de Segurança Pública reforça que o apoio da população é fundamental para as forças de segurança atuarem cada vez mais assertivamente no combate à práticas criminosas. O cidadão pode contribuir com denúncias, de forma segura e anônima, através do aplicativo “Goiás Seguro”. O aplicativo está disponível em todas as lojas de apps para celulares.

Além disso, as denúncias podem ser feitas pelo Disque Denúncia da Polícia Civil, no número 197, ou da Polícia Militar, pelo telefone 190. Para checar o contato da viatura mais próxima em sua cidade ou em seu bairro, basta baixar o aplicativo “Goiás Seguro” ou acessar o site da PMGO, no endereço: https://www.pm.go.gov.br/disque-denuncia.


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Pastor Junior Klaus e a esposa Suelen Klaus — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Em nota, a defesa do casal informou que respeita a sentença dada pela Justiça, mas acredita que merece ser reavaliada (confira a nota na íntegra ao final do texto).

A sentença foi proferida pela juíza Lígia Nunes, no último dia 15 de maio. Além do casal, outras cinco pessoas também foram condenadas por participar do esquema criminoso e receberam penas entre dois a três anos de prisão.

O inquérito policial, finalizado pelo delegado Manoel Vanderic, detalhou que os pacientes tinham entre 14 e 96 anos. Segundo a Polícia Civil (PC), entre os resgatados, estavam pacientes com deficiências diversas e dependentes químicos, internados contra a vontade.

Local onde internos foram encontrados em condições insalubres, em Anápolis — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A polícia chegou até uma das clínicas após um paciente de 96 anos ser internado no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) com sinais de maus-tratos. No local, Suelen se apresentou como responsável da unidade e Angelo fugiu. Nesta clínica, foram resgatadas 43 pessoas.

Dias depois, a polícia recebeu a denúncia de outra clínica do casal e um funcionário, que estaria lá, fugiu. Na unidade, foram encontrados 30 internos, a maioria com deficiência intelectual severa, conforme detalhou a polícia.

A Polícia Civil (PC) resgatou, em agosto de 2023, 50 pessoas, entre elas idosos, menores e pessoas com deficiência, vítimas de maus-tratos, tortura e cárcere privado. De acordo com o delegado Manoel Vanderic, o local, onde as vítimas foram encontradas, era uma clínica clandestina, na zona rural de Anápolis.

Durante as investigações, a polícia descobriu que as todas as vítimas são do sexo masculino e possuem entre 14 e 96 anos. A maior parte com deficiência intelectual, deficiência física, autista e alguns dependentes químicos. Todos foram levados para o local de forma ilegal e involuntária, onde eram confinados mediante pagamento de, no mínimo, um salário mínimo mensal.

Na clínica, eles eram mantidos trancados, em ambiente insalubre, com alimentação precária, sem medicação e nenhum acompanhamento médico ou psicológico. O casal ministrava Igreja Batista Nova Vida, também em Anápolis.

A polícia chegou até uma das clínicas após um paciente de 96 anos ser internado no Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Heana) com sinais de maus-tratos. No local, Suelen se apresentou como responsável da unidade e Angelo fugiu. Nesta clínica, foram resgatadas 43 pessoas.

Dias depois, a polícia recebeu a denúncia de outra clínica do casal e um funcionário, que estaria lá, mas fugiu. Na unidade, foram encontrados 30 internos, a maioria com deficiência intelectual severa, conforme detalhou a polícia.

No momento do resgate, várias vítimas apresentavam lesões graves, desnutrição e confusão mental compatível com sedação.

O delegado explicou que as clínicas eram insalubres e contavam com alimentos vencidos e medicações sedativas que eram aplicadas sem receita ou orientação médica. Segundo a polícia, os poucos resgatados que conseguiram se comunicar relataram agressões físicas e disseram que eram somente soltos para às duas refeições do dia.

A polícia explicou que boa parte dos resgatados foi levada para o albergue montado pela prefeitura no estádio municipal, onde passam por triagem para identificação e recambiamento, já que a maioria é de outros estados. Alguns dos internos precisaram ser hospitalizados, segundo o delegado.

Local onde os internos dormiam — Foto: Divulgação/DEAI Anápolis

A Polícia Civil ainda explicou que dois seguranças do local fugiram com a chegada da polícia. Durante as investigações, a polícia descobriu que as todas as vítimas eram do sexo masculino. Todos foram levados para o local de forma ilegal e involuntária, onde eram confinados mediante pagamento.

Lá, eles eram mantidos trancados, em ambiente insalubre, com alimentação precária, sem medicação e nenhum acompanhamento médico ou psicológico. No momento do resgate, várias vítimas apresentavam lesões graves, desnutrição e confusão mental compatível com sedação.

As imagens a seguir são fortes

Fotos mostram ferimentos e hematomas em pacientes de clínica clandestina, em Anápolis, Goiás — Foto: Divulgação/DEAI Anápolis

Nota da defesa na íntegra

Na condição de advogado dos pastores, Ângelo Mário Klaus e Suelen Klaus, venho a público manifestar-se sobre a recente sentença proferida no caso das clínicas de recuperação. Respeitamos o processo judicial e as decisões tomadas pelo judiciário, porém, acreditamos que a sentença em questão merece ser reavaliada.

Nosso recurso está fundamentado em fatos que não foram produzidos durante a instrução judicial do processo.Primeiramente, as supostas vítimas não foram localizadas para serem inquiridas perante a autoridade condutora do processo, além disso, não ficou comprovada a participação dos pastores nos fatos que foram descritos na denúncia.

Acreditamos que, por falta de provas judicializadas, ou seja, produzidas no crivo do contraditório, violando regras processuais e por isso, estamos confiantes de que o recurso será analisado de maneira justa e imparcial, permitindo que todos os aspectos relevantes sejam considerados.

Reiteramos nosso compromisso com e respeito com a decisão proferida, e continuaremos a agir de acordo com os melhores interesses dos nossos constituintes.

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23/03/2024 às 23h23min – Atualizada em 23/03/2024 às 23h23min

Araguaia Notícia

A Polícia civil prendeu e indiciou um homem, de 45 anos, por estuprar e manter presa a vizinha, de 21 anos, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A jovem denuncia ter ficado pelo menos quatro horas em cárcere privado no apartamento do homem.

O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades a fim de proteger a identidade da vítima. O g1 não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu durante uma madrugada, por volta de 4h. O vizinho se aproveitou que estava sozinho com a jovem dentro do condomínio residencial e a puxou pelo braço, a forçando a entrar no apartamento dele, que fica no primeiro andar.

Dentro do apartamento, a vítima denunciou ter sido abusada sexualmente e ameaçada de morte. Aos policiais, ela detalhou que o homem oferecia dinheiro e drogas para que ela ficasse calada.

Conforme as investigações, a jovem só conseguiu fugir do apartamento por volta de 8h da manhã, quando conseguiu pedir socorro para a tia, com quem mora no quarto andar do mesmo prédio.

A polícia foi chamada e todos foram conduzidos à Central de Flagrantes. Na ocasião, o vizinho foi preso em flagrante pelo crime de estupro e a ocorrência foi destinada à Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) de Valparaíso, que continuou investigando o caso.

Na sexta-feira (22), o inquérito foi concluído e o homem indiciado pelo crime de estupro. Policiais civis também cumpriram uma ordem judicial contra ele, mudando a prisão para preventiva.


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Fachada da Delegacia Especializada da Mulher de Valparaíso, em Goiás — Foto: Google/Reprodução

A Polícia civil prendeu e indiciou um homem, de 45 anos, por estuprar e manter presa a vizinha, de 21 anos, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A jovem denuncia ter ficado pelo menos quatro horas em cárcere privado no apartamento do homem.

O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades a fim de proteger a identidade da vítima. O g1 não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu durante uma madrugada, por volta de 4h. O vizinho se aproveitou que estava sozinho com a jovem dentro do condomínio residencial e a puxou pelo braço, a forçando a entrar no apartamento dele, que fica no primeiro andar.

Dentro do apartamento, a vítima denunciou ter sido abusada sexualmente e ameaçada de morte. Aos policiais, ela detalhou que o homem oferecia dinheiro e drogas para que ela ficasse calada.

Conforme as investigações, a jovem só conseguiu fugir do apartamento por volta de 8h da manhã, quando conseguiu pedir socorro para a tia, com quem mora no quarto andar do mesmo prédio.

A polícia foi chamada e todos foram conduzidos à Central de Flagrantes. Na ocasião, o vizinho foi preso em flagrante pelo crime de estupro e a ocorrência foi destinada à Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) de Valparaíso, que continuou investigando o caso.

Na sexta-feira (22), o inquérito foi concluído e o homem indiciado pelo crime de estupro. Policiais civis também cumpriram uma ordem judicial contra ele, mudando a prisão para preventiva.

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