A Redação
Goiânia
– Em alusão ao Dia Mundial da Reciclagem, comemorado nesta sexta-feira (17/5), a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), divulgou um balanço que aponta um aumento de 4.869 toneladas anuais na coleta de materiais recicláveis em Goiânia. Segundo o presidente da pasta, Rodolpho Bueno, o resultado, referente a dois anos, “representa o compromisso da companhia, mas também da população, com a sustentabilidade.”
O cenário vai no oposto ao registrado em Goiás como um todo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023 apenas 1,7% dos resíduos sólidos urbanos coletados foram reciclados – isso considerando que, do total de 246 municípios goianos, 49 possuem o serviço de coleta seletiva formalizado pelas prefeituras.
Para Rodolpho Bueno, em Goiânia os números são melhores poer conta do engajamento da comunidade. “Os benefícios impactam diretamente a cidade e seus habitantes. Com o aumento da reciclagem, as ruas ficaram mais limpa e bonita”, afirma.
Goiânia
Dados da Comurg revelam que a média mensal de recolhimento de materiais recicláveis passou de 2.157 toneladas para 2.533 toneladas entre 2022 e 2023. Esse crescimento se reflete nos números anuais: em 2020, foram coletadas 25.123 toneladas; em 2021, 25.369 toneladas; em 2022, 25.533 toneladas; e em 2023, o total chegou a 30.402 toneladas.
“Nos primeiros quatro meses deste ano, já coletamos 10.348 toneladas de materiais recicláveis, um resultado extremamente positivo”, ressalta Bueno, ao informar também que a coleta é feita de porta em porta, em cinco circuitos, com frequência variada para atender às necessidades de cada bairro.
Presidente da Cooperativa Carrossel, Lorena Pereira reforça a importância da reciclagem para a comunidade. “A maioria dos catadores de cooperativas é mulher. É de onde tiram o sustento dos filhos, pagam aluguel e material escolar dos filhos. Ao separar o lixo e ficar atento aos dias e horários da coleta seletiva, o morador está ajudando uma família”, declara, ao enfatizar que a Cooperativa Carrossel faz parte das 13 instituições conveniadas à Prefeitura de Goiânia, e que recebe diariamente os materiais recolhidos.
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Lidiane 31 de março de 2024
Segundo informações do Poder 360, a expectativa de vida nas capitais brasileiras apresenta uma diferença significativa de 15 anos, variando de 57 a 72 anos. Enquanto a média de idade ao falecer em cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre é de aproximadamente 72 anos, em Boa Vista, essa média cai para cerca de 57 anos.
Esses dados são parte do 1º Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras, divulgado na terça-feira (26.mar.2024) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), em São Paulo. O estudo compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em áreas como educação, saúde, renda, habitação e saneamento, destacando a desigualdade entre as diversas regiões e estados do país.
Jorge Abrahão, coordenador geral do ICS, ressalta que essa diferença de 15 anos na expectativa de vida entre Belo Horizonte/Porto Alegre e Boa Vista é um indicativo claro da desigualdade existente. Em entrevista à Agência Brasil, Abrahão enfatiza que esses índices estão diretamente relacionados aos investimentos em políticas públicas.
O estudo também analisou outros indicadores que reforçam a desigualdade entre as capitais brasileiras. Por exemplo, enquanto 100% da população de São Paulo tem acesso a esgotamento sanitário, em Porto Velho, apenas 5,8% da população tem esse benefício.
O Mapa da Desigualdade entre as capitais é baseado no Mapa da Desigualdade de São Paulo, publicado há mais de 10 anos pela Rede Nossa São Paulo e pelo Instituto Cidades Sustentáveis. Os dados utilizados são provenientes de órgãos públicos oficiais e também de organizações não-governamentais.
O ranking elaborado pelo estudo mostra que, apesar dos dados oficiais nem sempre refletirem totalmente a realidade brasileira, eles ainda evidenciam a grande desigualdade de condições entre os estados brasileiros. Curitiba aparece em primeiro lugar no ranking das capitais, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. No entanto, Porto Velho é a capital com o pior desempenho.
Abrahão destaca que o Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior. Ele lembra que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta a esses indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.






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