Na transferência da capital, Caiado destaca o desenvolvimento do Estado nos últimos anos
Lidiane 23 de julho de 2024
Foto: Hegon Corrêa e Romullo Carvalho
O governador Ronaldo Caiado (UB) realizou, nesta segunda-feira (22), de forma simbólica, a transferência da capital do Estado para a cidade de Goiás. Na solenidade, que celebra os 297 anos do município, o gestor destacou o desenvolvimento goiano nos últimos anos.
“Construíram essa maravilha que é o nosso estado de Goiás. Então temos que redobrar o trabalho. Sabemos que Goiás é o mais promissor do país, com crescimento de mais de 6% ao ano. É algo inédito o que Goiás está conseguindo mostrar para o Brasil”, disse Caiado.
Para o vice-governador Daniel Vilela, a alegria de transferir a capital para a antiga Vila Boa vai além de uma reconexão com o passado. Ele comemorou o bom momento que vive o Estado. “Vivemos hoje em Goiás um momento extraordinário, em que fica evidente para o país todo que Goiás é o estado que dá certo, o Brasil que dá certo”, declarou Vilela.
Representando o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, na solenidade, o deputado estadual Wagner Neto disse que a transferência da capital é mais que uma cerimônia. É um reconhecimento do que a cidade representa para todo o estado. “Aqui homens e mulheres tomaram decisões que possibilitaram construir todo o nosso estado de Goiás”, lembrou.
O evento contou, ainda, com a assinatura de acordo de cooperação para o projeto “Cidade de Goiás 300 anos: Preservação do Rio Vermelho” e o lançamento do Festival Arte Educativo de Goiás (Feago 2024). De acordo com o Executivo estadual, o acordo vai vigorar até maio de 2027, visando desenvolver projetos e ações relacionadas a coleta e tratamento de efluentes domésticos, abastecimento de água, monitoramento da qualidade da água e de possíveis eventos de cheias, além da recuperação de nascentes e áreas degradadas.
Já o Feago 2024 é uma ação exclusiva para a rede estadual de ensino e vai difundir as linguagens artísticas como itens essenciais para a formação integral dos alunos nos aspectos cognitivo, afetivo, social, físico e cultural.
Leia mais sobre: Cidade de Goiás / Estado de Goiás / Cidades
Saiba o que levou Goiânia a ser escolhida por estudo como a segunda melhor capital do país para se viver | Goiás
Lidiane 9 de julho de 2024
Goiânia é a segunda capital brasileira com melhor qualidade de vida, segundo um estudo feito pelo Índice de Progresso Social (IPS) Brasil. Conforme o estudo, a capital goiana apresentou bons resultados em categorias como moradia, saneamento e segurança pessoal – veja detalhes abaixo. O índice varia de 0 (pior) a 100 (melhor).
Veja a pontuação em cada categoria:
- Nutrição e cuidados médicos básicos – 74,58
- Água e saneamento – 91,88
- Moradia – 94,96s
- Segurança pessoal – 62,25
- Acesso ao conhecimento básico – 78,64
- Acesso à informação e comunicação – 79,38
- Saúde e bem-estar – 61,25
- Qualidade do meio ambiente – 71,25
- Direitos individuais – 56,13
- Liberdades individuais – 67,26
- Inclusão social – 37,02
- Acesso à educação superior – 72,73
O estudo foi divulgado na quarta-feira (3). Na primeira posição ficou Brasília (DF) e, seguindo Goiânia, está Belo Horizonte em terceiro lugar.
De acordo com o resultado, a categoria com índice maior é “moradia” – com uma pontuação de 94,96. Esse índice é medido após a avaliação dos indicadores que analisam se as pessoas têm moradia adequada com serviços básicos. Os indicadores são:
- Se o domicílio tem coleta de resíduos adequada
- Se o domicílio tem iluminação elétrica adequada
- Se o domicílio tem paredes adequadas
- Se o domicílio tem pisos adequados
Índice de Progresso Social (IPS)
O Índice de Progresso Social (IPS) avalia a qualidade de vida nos 5.570 municípios do Brasil, para as 26 unidades federativas e para o Distrito Federal. Desenvolvido pela organização Social Progress Imperative, ele mede o desempenho social e ambiental de territórios.
O IPS é usado para planejar e melhorar projetos e políticas públicas. Segundo o grupo, a partir de 2024 o estudo será atualizado anualmente para permitir a comparação do desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Conheça a cidade que é a capital italiana de Goiás e que recebe um número de turistas 12 vezes maior que o de habitantes durante festival | Goiás
Lidiane 8 de junho de 2024
Música, dança e muita comida tradicional transformam a cidade de Nova Veneza na capital italiana de Goiás. Localizada na Região Metropolitana de Goiânia, a cidade sedia o 18º Festival Italiano, que deve atrair cerca de 120 mil turistas em 2024.
Em 2024, quando a comunidade italiana no Brasil celebra os 150 anos de imigração, uma lei aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) concedeu a Nova Veneza o título de Capital Italiana de Goiás.
Nova Veneza possui 9.481 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como o festival recebe cerca de 120 mil visitantes por ano, o número de turistas que visitam a cidade nos quatro dias de evento é quase 12 vezes maior que o de moradores.
Desse total, pelo menos um terço trabalha na realização do festival. A prefeitura da cidade afirma que o ganho das famílias envolvidas na festa equivale a um 14º salário, que movimenta a economia local mesmo depois do fim do festival.
De acordo com a organização do Festival Italiano, 60% da população de Nova Veneza é descendente de italiano.
A história da cidade de Nova Veneza começa nos anos de 1912, quando uma família de imigrantes italianos se mudou para a região. Os “Stival” vieram de uma província localizada na região de Veneto, na Itália, em busca de melhores condições de trabalho e de vida.
A família comprou uma propriedade rural e se instalou na região. Doze anos depois, o patriarca João Estival dividiu parte de suas terras em lotes e ofereceu a lavradores, comerciantes e outros profissionais que tivessem interesse em se instalar no local.
O loteamento dos terrenos foi registrado em cartório em 5 de junho de 1924, motivo pelo qual o Festival Italiano é realizado anualmente nessa data.
Também foi a família Stival que doou o terreno onde foi construída a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Em volta dela, o comércio e a área urbana da cidade se desenvolveram.
A região onde hoje está a cidade de Nova Veneza ficou conhecida como “Colônia de Italianos”, até que sua denominação foi alterada para Goianás, por causa dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. Somente em 1958 a cidade recebeu o nome de Nova Veneza .
A economia do município é impulsionada pelo turismo, mas a aptidão para o cultivo de alimentos que veio a Goiás com os italianos ainda reflete nas atividades de trabalho de Nova Veneza. Depois do turismo, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade, que se destaca pela produção de hortaliças.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
A Redação
Goiânia
– Em alusão ao Dia Mundial da Reciclagem, comemorado nesta sexta-feira (17/5), a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), divulgou um balanço que aponta um aumento de 4.869 toneladas anuais na coleta de materiais recicláveis em Goiânia. Segundo o presidente da pasta, Rodolpho Bueno, o resultado, referente a dois anos, “representa o compromisso da companhia, mas também da população, com a sustentabilidade.”
O cenário vai no oposto ao registrado em Goiás como um todo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023 apenas 1,7% dos resíduos sólidos urbanos coletados foram reciclados – isso considerando que, do total de 246 municípios goianos, 49 possuem o serviço de coleta seletiva formalizado pelas prefeituras.
Para Rodolpho Bueno, em Goiânia os números são melhores poer conta do engajamento da comunidade. “Os benefícios impactam diretamente a cidade e seus habitantes. Com o aumento da reciclagem, as ruas ficaram mais limpa e bonita”, afirma.
Goiânia
Dados da Comurg revelam que a média mensal de recolhimento de materiais recicláveis passou de 2.157 toneladas para 2.533 toneladas entre 2022 e 2023. Esse crescimento se reflete nos números anuais: em 2020, foram coletadas 25.123 toneladas; em 2021, 25.369 toneladas; em 2022, 25.533 toneladas; e em 2023, o total chegou a 30.402 toneladas.
“Nos primeiros quatro meses deste ano, já coletamos 10.348 toneladas de materiais recicláveis, um resultado extremamente positivo”, ressalta Bueno, ao informar também que a coleta é feita de porta em porta, em cinco circuitos, com frequência variada para atender às necessidades de cada bairro.
Presidente da Cooperativa Carrossel, Lorena Pereira reforça a importância da reciclagem para a comunidade. “A maioria dos catadores de cooperativas é mulher. É de onde tiram o sustento dos filhos, pagam aluguel e material escolar dos filhos. Ao separar o lixo e ficar atento aos dias e horários da coleta seletiva, o morador está ajudando uma família”, declara, ao enfatizar que a Cooperativa Carrossel faz parte das 13 instituições conveniadas à Prefeitura de Goiânia, e que recebe diariamente os materiais recolhidos.
Leia mais
Combate a incêndio em depósito em Senador Canedo já dura mais de 35 horas
Idade de morte dos brasileiros tem variação impressionante de acordo com cada capital; Veja números
Lidiane 31 de março de 2024
Segundo informações do Poder 360, a expectativa de vida nas capitais brasileiras apresenta uma diferença significativa de 15 anos, variando de 57 a 72 anos. Enquanto a média de idade ao falecer em cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre é de aproximadamente 72 anos, em Boa Vista, essa média cai para cerca de 57 anos.
Esses dados são parte do 1º Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras, divulgado na terça-feira (26.mar.2024) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), em São Paulo. O estudo compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em áreas como educação, saúde, renda, habitação e saneamento, destacando a desigualdade entre as diversas regiões e estados do país.
Jorge Abrahão, coordenador geral do ICS, ressalta que essa diferença de 15 anos na expectativa de vida entre Belo Horizonte/Porto Alegre e Boa Vista é um indicativo claro da desigualdade existente. Em entrevista à Agência Brasil, Abrahão enfatiza que esses índices estão diretamente relacionados aos investimentos em políticas públicas.
O estudo também analisou outros indicadores que reforçam a desigualdade entre as capitais brasileiras. Por exemplo, enquanto 100% da população de São Paulo tem acesso a esgotamento sanitário, em Porto Velho, apenas 5,8% da população tem esse benefício.
O Mapa da Desigualdade entre as capitais é baseado no Mapa da Desigualdade de São Paulo, publicado há mais de 10 anos pela Rede Nossa São Paulo e pelo Instituto Cidades Sustentáveis. Os dados utilizados são provenientes de órgãos públicos oficiais e também de organizações não-governamentais.
O ranking elaborado pelo estudo mostra que, apesar dos dados oficiais nem sempre refletirem totalmente a realidade brasileira, eles ainda evidenciam a grande desigualdade de condições entre os estados brasileiros. Curitiba aparece em primeiro lugar no ranking das capitais, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. No entanto, Porto Velho é a capital com o pior desempenho.
Abrahão destaca que o Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior. Ele lembra que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta a esses indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.
Posts recentes
- ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
- Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
- Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
- Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado
- Nike anuncia Elliott Hill como novo CEO
Comentários
Arquivos
- setembro 2024
- agosto 2024
- julho 2024
- junho 2024
- maio 2024
- abril 2024
- março 2024
- fevereiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- janeiro 2023
- outubro 2022
- setembro 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- março 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018