Parlamento goiano analisa decreto de calamidade nas finanças da Capital
Lidiane 17 de janeiro de 2025
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), encaminhou para apreciação do Parlamento goiano declaração de estado de calamidade pública nas pastas da Fazenda e da Saúde da Capital. O decreto municipal está em vigor desde o último dia 2.
Na Casa de Leis, o projeto de decreto legislativo entrou em tramitação no dia 6, sob o de nº 215/25, e passa, atualmente, por análise técnica na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
O aval do Parlamento goiano é prerrogativa fundamental para a adoção das medidas emergenciais previstas. Elas envolvem, neste caso, a suspensão de exigências orçamentárias e a mobilização de recursos federais.
Déficit financeiro
Segundo a atual gestão municipal, empossada no dia 1º de janeiro, o decreto foi motivado pelo caos financeiro encontrado pela equipe de transição em diferentes setores. O endividamento do município foi estimado em mais de R$ 3 trilhões, sendo mais de R$ 2 milhões referente, apenas, à Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Na Secretaria Municipal da Saúde, o déficit foi cotado em mais de R$ 385 milhões, além dos mais R$ 226 milhões do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). O rombo financeiro gerou severo comprometimento na oferta e prestação de serviços essenciais da área.
As três maternidades municipais (Dona Íris, Nascer Cidadão e Célia Câmara) foram as que apresentaram o maior sucateamento, apontando, inclusive, redução na oferta de leitos de terapia intensiva. Também foi registrado o baixo estoque de vários medicamentos de uso frequente nas demais unidades.
A situação motivou a intervenção estadual na gestão municipal. O decreto, que vigorou de 10 a 31 de dezembro, teve como objetivo restituir, em regime de urgência, a normalidade dos atendimentos e serviços essenciais oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Prefeitura de Goiânia vai começar na próxima terça-feira (14/01), a implantação da conversão à direita em cruzamentos estratégicos da capital. A medida, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, permite a manobra mesmo com sinal vermelho. As primeiras intervenções estão nos cruzamentos das avenidas T-7 com C-4, Pires Fernandes com Tocantins, Independência com Rua do Contorno e 3ª Radial com Rua 1.015.
A ação visa melhorar a fluidez do trânsito e reduzir o tempo de espera nos semáforos, beneficiando motoristas e o transporte público. Estudos de tráfego realizados pela Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) identificaram 15 cruzamentos com potencial para a mudança, que será expandida gradualmente. Nos locais, equipes acompanharão a adaptação e reforçarão orientações durante os primeiros 30 dias.
Segundo o prefeito Sandro Mabel, a medida, parte do Novo Plano de Mobilidade, busca modernizar a cidade com baixo investimento e alta eficiência. “Estamos otimizando o trânsito sem comprometer a segurança dos pedestres, que seguem como prioridade”, destacou. Além disso, serão realizadas campanhas educativas para conscientizar motoristas sobre a preferência dos pedestres durante as manobras.
A SET reforça que a conversão à direita é segura desde que os motoristas respeitem a sinalização, reduzam a velocidade e fiquem atentos à travessia de pedestres e ciclistas. A iniciativa já foi aplicada em cruzamentos como a Avenida Anhanguera com Raposo Tavares e tem mostrado resultados positivos na redução de congestionamentos.
As intervenções no trânsito incluem também a desobstrução de vias arteriais e a circulação de motocicletas nos corredores de ônibus. Desde janeiro, medidas como a retirada de semáforos e a permissão para motos em faixas exclusivas têm reorganizado o tráfego em avenidas como Jamel Cecílio, 85 e T-63. O objetivo é alcançar 250 km de vias desobstruídas em 18 meses.
Com foco na segurança e eficiência, a prefeitura planeja ampliar as melhorias nos próximos meses. “Goiânia está crescendo e precisa de um trânsito mais organizado e sustentável. Estamos avançando em infraestrutura viária para garantir qualidade de vida e mobilidade urbana à população”, finalizou Mabel.
Confira os pontos mapeados pela SET que serão liberados para conversão à direita:
– Avenida T-7 com a Avenida C-4
– Avenida Pires Fernandes com Avenida Tocantins
– Avenida Independência com a Rua do Contorno
– Avenida 3ª Radial com a Rua 1.015
– Avenida Milão com a Rua das Orquídeas
– Avenida T-9 com a Rua Flemington
– Avenida T-9 com Avenida Afonso Pena
– Avenida Rio Verde com Avenida Antônio Fidelis
– Avenida T-4 com Avenida Rui Barbosa
– Praça Santos com Avenida C-206
– Avenida Independência com Rua 6-A
– Avenida Portugal com Avenida T-8
– Avenida Marechal Rondon com Avenida Rio Branco
– Rua do Chumbo com Rua Cariri
– Avenida Dom Emanuel com Rua do Cristal
Na transferência da capital, Caiado destaca o desenvolvimento do Estado nos últimos anos
Lidiane 23 de julho de 2024
Foto: Hegon Corrêa e Romullo Carvalho
O governador Ronaldo Caiado (UB) realizou, nesta segunda-feira (22), de forma simbólica, a transferência da capital do Estado para a cidade de Goiás. Na solenidade, que celebra os 297 anos do município, o gestor destacou o desenvolvimento goiano nos últimos anos.
“Construíram essa maravilha que é o nosso estado de Goiás. Então temos que redobrar o trabalho. Sabemos que Goiás é o mais promissor do país, com crescimento de mais de 6% ao ano. É algo inédito o que Goiás está conseguindo mostrar para o Brasil”, disse Caiado.
Para o vice-governador Daniel Vilela, a alegria de transferir a capital para a antiga Vila Boa vai além de uma reconexão com o passado. Ele comemorou o bom momento que vive o Estado. “Vivemos hoje em Goiás um momento extraordinário, em que fica evidente para o país todo que Goiás é o estado que dá certo, o Brasil que dá certo”, declarou Vilela.
Representando o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto, na solenidade, o deputado estadual Wagner Neto disse que a transferência da capital é mais que uma cerimônia. É um reconhecimento do que a cidade representa para todo o estado. “Aqui homens e mulheres tomaram decisões que possibilitaram construir todo o nosso estado de Goiás”, lembrou.
O evento contou, ainda, com a assinatura de acordo de cooperação para o projeto “Cidade de Goiás 300 anos: Preservação do Rio Vermelho” e o lançamento do Festival Arte Educativo de Goiás (Feago 2024). De acordo com o Executivo estadual, o acordo vai vigorar até maio de 2027, visando desenvolver projetos e ações relacionadas a coleta e tratamento de efluentes domésticos, abastecimento de água, monitoramento da qualidade da água e de possíveis eventos de cheias, além da recuperação de nascentes e áreas degradadas.
Já o Feago 2024 é uma ação exclusiva para a rede estadual de ensino e vai difundir as linguagens artísticas como itens essenciais para a formação integral dos alunos nos aspectos cognitivo, afetivo, social, físico e cultural.
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Saiba o que levou Goiânia a ser escolhida por estudo como a segunda melhor capital do país para se viver | Goiás
Lidiane 9 de julho de 2024
Goiânia é a segunda capital brasileira com melhor qualidade de vida, segundo um estudo feito pelo Índice de Progresso Social (IPS) Brasil. Conforme o estudo, a capital goiana apresentou bons resultados em categorias como moradia, saneamento e segurança pessoal – veja detalhes abaixo. O índice varia de 0 (pior) a 100 (melhor).
Veja a pontuação em cada categoria:
- Nutrição e cuidados médicos básicos – 74,58
- Água e saneamento – 91,88
- Moradia – 94,96s
- Segurança pessoal – 62,25
- Acesso ao conhecimento básico – 78,64
- Acesso à informação e comunicação – 79,38
- Saúde e bem-estar – 61,25
- Qualidade do meio ambiente – 71,25
- Direitos individuais – 56,13
- Liberdades individuais – 67,26
- Inclusão social – 37,02
- Acesso à educação superior – 72,73
O estudo foi divulgado na quarta-feira (3). Na primeira posição ficou Brasília (DF) e, seguindo Goiânia, está Belo Horizonte em terceiro lugar.
De acordo com o resultado, a categoria com índice maior é “moradia” – com uma pontuação de 94,96. Esse índice é medido após a avaliação dos indicadores que analisam se as pessoas têm moradia adequada com serviços básicos. Os indicadores são:
- Se o domicílio tem coleta de resíduos adequada
- Se o domicílio tem iluminação elétrica adequada
- Se o domicílio tem paredes adequadas
- Se o domicílio tem pisos adequados
Índice de Progresso Social (IPS)
O Índice de Progresso Social (IPS) avalia a qualidade de vida nos 5.570 municípios do Brasil, para as 26 unidades federativas e para o Distrito Federal. Desenvolvido pela organização Social Progress Imperative, ele mede o desempenho social e ambiental de territórios.
O IPS é usado para planejar e melhorar projetos e políticas públicas. Segundo o grupo, a partir de 2024 o estudo será atualizado anualmente para permitir a comparação do desempenho socioambiental dos municípios ao longo do tempo.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Conheça a cidade que é a capital italiana de Goiás e que recebe um número de turistas 12 vezes maior que o de habitantes durante festival | Goiás
Lidiane 8 de junho de 2024
Música, dança e muita comida tradicional transformam a cidade de Nova Veneza na capital italiana de Goiás. Localizada na Região Metropolitana de Goiânia, a cidade sedia o 18º Festival Italiano, que deve atrair cerca de 120 mil turistas em 2024.
Em 2024, quando a comunidade italiana no Brasil celebra os 150 anos de imigração, uma lei aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) concedeu a Nova Veneza o título de Capital Italiana de Goiás.
Nova Veneza possui 9.481 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como o festival recebe cerca de 120 mil visitantes por ano, o número de turistas que visitam a cidade nos quatro dias de evento é quase 12 vezes maior que o de moradores.
Desse total, pelo menos um terço trabalha na realização do festival. A prefeitura da cidade afirma que o ganho das famílias envolvidas na festa equivale a um 14º salário, que movimenta a economia local mesmo depois do fim do festival.
De acordo com a organização do Festival Italiano, 60% da população de Nova Veneza é descendente de italiano.
A história da cidade de Nova Veneza começa nos anos de 1912, quando uma família de imigrantes italianos se mudou para a região. Os “Stival” vieram de uma província localizada na região de Veneto, na Itália, em busca de melhores condições de trabalho e de vida.
A família comprou uma propriedade rural e se instalou na região. Doze anos depois, o patriarca João Estival dividiu parte de suas terras em lotes e ofereceu a lavradores, comerciantes e outros profissionais que tivessem interesse em se instalar no local.
O loteamento dos terrenos foi registrado em cartório em 5 de junho de 1924, motivo pelo qual o Festival Italiano é realizado anualmente nessa data.
Também foi a família Stival que doou o terreno onde foi construída a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Em volta dela, o comércio e a área urbana da cidade se desenvolveram.
A região onde hoje está a cidade de Nova Veneza ficou conhecida como “Colônia de Italianos”, até que sua denominação foi alterada para Goianás, por causa dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. Somente em 1958 a cidade recebeu o nome de Nova Veneza .
A economia do município é impulsionada pelo turismo, mas a aptidão para o cultivo de alimentos que veio a Goiás com os italianos ainda reflete nas atividades de trabalho de Nova Veneza. Depois do turismo, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade, que se destaca pela produção de hortaliças.
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A Redação
Goiânia
– Em alusão ao Dia Mundial da Reciclagem, comemorado nesta sexta-feira (17/5), a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), divulgou um balanço que aponta um aumento de 4.869 toneladas anuais na coleta de materiais recicláveis em Goiânia. Segundo o presidente da pasta, Rodolpho Bueno, o resultado, referente a dois anos, “representa o compromisso da companhia, mas também da população, com a sustentabilidade.”
O cenário vai no oposto ao registrado em Goiás como um todo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023 apenas 1,7% dos resíduos sólidos urbanos coletados foram reciclados – isso considerando que, do total de 246 municípios goianos, 49 possuem o serviço de coleta seletiva formalizado pelas prefeituras.
Para Rodolpho Bueno, em Goiânia os números são melhores poer conta do engajamento da comunidade. “Os benefícios impactam diretamente a cidade e seus habitantes. Com o aumento da reciclagem, as ruas ficaram mais limpa e bonita”, afirma.
Goiânia
Dados da Comurg revelam que a média mensal de recolhimento de materiais recicláveis passou de 2.157 toneladas para 2.533 toneladas entre 2022 e 2023. Esse crescimento se reflete nos números anuais: em 2020, foram coletadas 25.123 toneladas; em 2021, 25.369 toneladas; em 2022, 25.533 toneladas; e em 2023, o total chegou a 30.402 toneladas.
“Nos primeiros quatro meses deste ano, já coletamos 10.348 toneladas de materiais recicláveis, um resultado extremamente positivo”, ressalta Bueno, ao informar também que a coleta é feita de porta em porta, em cinco circuitos, com frequência variada para atender às necessidades de cada bairro.
Presidente da Cooperativa Carrossel, Lorena Pereira reforça a importância da reciclagem para a comunidade. “A maioria dos catadores de cooperativas é mulher. É de onde tiram o sustento dos filhos, pagam aluguel e material escolar dos filhos. Ao separar o lixo e ficar atento aos dias e horários da coleta seletiva, o morador está ajudando uma família”, declara, ao enfatizar que a Cooperativa Carrossel faz parte das 13 instituições conveniadas à Prefeitura de Goiânia, e que recebe diariamente os materiais recolhidos.
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Lidiane 31 de março de 2024
Segundo informações do Poder 360, a expectativa de vida nas capitais brasileiras apresenta uma diferença significativa de 15 anos, variando de 57 a 72 anos. Enquanto a média de idade ao falecer em cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre é de aproximadamente 72 anos, em Boa Vista, essa média cai para cerca de 57 anos.
Esses dados são parte do 1º Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras, divulgado na terça-feira (26.mar.2024) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), em São Paulo. O estudo compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em áreas como educação, saúde, renda, habitação e saneamento, destacando a desigualdade entre as diversas regiões e estados do país.
Jorge Abrahão, coordenador geral do ICS, ressalta que essa diferença de 15 anos na expectativa de vida entre Belo Horizonte/Porto Alegre e Boa Vista é um indicativo claro da desigualdade existente. Em entrevista à Agência Brasil, Abrahão enfatiza que esses índices estão diretamente relacionados aos investimentos em políticas públicas.
O estudo também analisou outros indicadores que reforçam a desigualdade entre as capitais brasileiras. Por exemplo, enquanto 100% da população de São Paulo tem acesso a esgotamento sanitário, em Porto Velho, apenas 5,8% da população tem esse benefício.
O Mapa da Desigualdade entre as capitais é baseado no Mapa da Desigualdade de São Paulo, publicado há mais de 10 anos pela Rede Nossa São Paulo e pelo Instituto Cidades Sustentáveis. Os dados utilizados são provenientes de órgãos públicos oficiais e também de organizações não-governamentais.
O ranking elaborado pelo estudo mostra que, apesar dos dados oficiais nem sempre refletirem totalmente a realidade brasileira, eles ainda evidenciam a grande desigualdade de condições entre os estados brasileiros. Curitiba aparece em primeiro lugar no ranking das capitais, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo. No entanto, Porto Velho é a capital com o pior desempenho.
Abrahão destaca que o Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior. Ele lembra que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta a esses indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.
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