Presidente está hospedado em estabelecimento luxuoso em Pequim; estada é cortesia do governo chinês
O hotel onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua comitiva estão hospedados em Pequim, o St. Regis Beijing, um dos mais luxuosos da capital chinesa, possui um cardápio caro.
Uma xícara de café simples preparado no modo expresso –aquele feito na máquina– é vendido à 70 yuans. Considerando a conversão de que a moeda chinesa equivale a R$ 0,78, a bebida custa R$ 54,60. A título de comparação, um pacote de 250 gramas de café na China custa, em média, 22 yuans, ou seja, R$ 17,18.
Um expresso duplo é vendido por 80 yuans (R$ 62,40), enquanto uma garrafa de água mineral de 250 ml pode ser comprada por 50 yuans (R$ 39). Leia abaixo o preço de alguns itens no hotel:
- café expresso simples – 70 yuans (R$ 54,60);
- café expresso duplo – 80 yuans (R$ 62,40);
- café americano – 70 yuans (R$ 54,60);
- capuccino – 85 yuans (R$ 66,30);
- garrafa de água (250 ml) – 50 yuans (R$ 39);
- garrafa de água (330 ml) – 55 yuans (R$ 42,90);
- garrafa de água (750 ml) – 88 yuans (R$ 68,64);
- jarra de suco de fruta fresco – 95 yuans (R$ 74,10);
- jarra de suco de fruta gelado – 80 yuans (R$ 62,40).
Localizado próximo às embaixadas e ao centro financeiro de Pequim, o empreendimento tem diárias de até R$ 2.500. Lula ficará no hotel por 4 noites. Chegou na noite de sábado (10.mai.2025) e deixará a China na manhã de 4ª feira (14.mai).
O hotel pertence ao governo chinês e a estada de Lula e sua comitiva é uma cortesia dos chineses.
VIAGEM DE LULA
A visita oficial começará em Pequim, na 2ª feira (12.mai), quando Lula participará do seminário Brasil-China, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Já na 3ª feira (13.mai), o chefe do Executivo brasileiro participará da abertura do 4º Fórum China-América Latina e Caribe pela manhã. À tarde, Lula terá encontros bilaterais com as seguintes autoridades chinesas:
- presidente da República Popular da China, Xi Jinping;
- presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji;
- primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Qiang.
Neste domingo (11.mai), não há compromissos oficiais na agenda do presidente. Essa é a 5ª vez que Lula viaja para a China como presidente do Brasil.
Café Vale da Grama conquista selo de Indicação Geográfica e eleva padrão de qualidade no Brasil
Lidiane 6 de dezembro de 2024
Por Gil Campos: Goiânia, 5 de dezembro de 2024 – O Café Vale da Grama, cultivado na região montanhosa da Serra da Mantiqueira, no lado paulista, conquistou o título de Indicação Geográfica (IG) na modalidade de Indicação de Procedência (IP), concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Esse selo atesta a excelência e singularidade dos grãos produzidos no município de São Sebastião da Grama (SP), reconhecendo o território como berço de um dos cafés mais refinados do Brasil.
Com mais de três séculos de tradição, a produção do Vale da Grama é destacada por sua altitude superior a 1.000 metros, dias quentes e noites frias, que favorecem a maturação lenta e conferem aos grãos características sensoriais únicas, como notas cítricas, caramelo e alto teor de doçura. Para ostentar o selo IG, a bebida deve alcançar no mínimo 80 pontos na tabela da Specialty Coffee Association (SCA).
História e tradição premiada
A relação do Vale da Grama com o cultivo de café remonta à segunda metade do século 19, quando famílias europeias, principalmente italianas, imigraram para o Brasil e transformaram a região em um polo cafeeiro. Desde então, os produtores mantêm práticas rigorosas, que incluem a colheita manual e métodos tradicionais de pós-colheita e secagem.
O reconhecimento pelo Inpi coroa décadas de premiações em competições nacionais e internacionais. Em 2023, os cafés da região conquistaram o 1º e 4º lugar no Cup of Excellence, conhecido como o Oscar dos Cafés Especiais, além de sete troféus no 4º Concurso do Terroir da Região Vulcânica, nas categorias café natural, cereja descascado e fermentado.
Impactos econômicos e turísticos
O selo de Indicação Geográfica vai além da valorização do produto: estímulo ao turismo local e fortalecimento da economia regional. A Associação de Cafeicultores do Vale da Grama já trabalha em parceria com representantes de setores como gastronomia, hotelaria e artesanato para atrair turistas e promover a cultura da IG como mais do que uma certificação, mas uma experiência imersiva.
“Esse reconhecimento não só eleva o valor do café no mercado, como fortalece o associativismo e a identidade da nossa região”, destaca Valdir Duarte, presidente da associação. A iniciativa tem potencial para atrair apreciadores do Brasil e do mundo, interessados em produtos que combinam tradição e excelência.
A relevância da Indicação Geográfica
O registro de Indicação Geográfica é concedido a produtos que apresentam características exclusivas ligadas à sua origem, diferenciando-os no mercado global. Atualmente, o Brasil conta com 18 IGs de café, sendo quatro no estado de São Paulo: Vale da Grama, Alta Mogiana, Região de Pinhal e Região de Garça.
Além do reconhecimento, a IG impulsiona a cultura do associativismo, essencial para o desenvolvimento territorial. Segundo Francisco José Mitidieri, da Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo, o título reflete anos de trabalho conjunto entre produtores, técnicos e instituições.
“Esse selo é resultado da dedicação de muitas pessoas que acreditaram no potencial único do café do Vale da Grama. Ele não só agrega valor econômico, mas também fortalece as relações comunitárias e o respeito ao território”, afirma Mitidieri.
Análise crítica
A conquista do selo IG pelo Café Vale da Grama é um marco para a agricultura brasileira e a cultura cafeeira nacional. Ao promover produtos de excelência reconhecida, o Brasil não apenas fortalece sua posição como um dos maiores exportadores de café do mundo, mas também valoriza sua riqueza cultural e histórica.
No entanto, o desafio agora é manter a sustentabilidade da produção e assegurar que os pequenos produtores sejam os principais beneficiados. Políticas públicas voltadas para o fortalecimento do associativismo e a ampliação de mercados internacionais serão fundamentais para consolidar o impacto positivo dessa certificação.
Encontro discute como melhorar industrialização do café e deixar o rótulo mais simples para o consumidor | Goiás
Lidiane 18 de abril de 2024
Um dos estados mais relevantes do Centro-Oeste quando se fala das indústrias de café, Goiás conta com uma produção industrial de cerca de 695 mil sacas por ano. Para garantir a melhora na qualidade dessa industrialização e um rótulo mais simples e com mais informações ao consumidor, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) promove um encontro com palestras e workshop nesta quinta (18) e sexta-feira (19).
O encontro foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e contou com a presença do presidente da federação, Sandro Mabel, além de outras autoridades do comércio e indústria. Para ele, o encontro é uma oportunidade de compartilhar conhecimento, principalmente sobre a legislação de comércio do café.
“Hoje a indústria do café está em festa. Estamos unidos pela qualidade do café”, complementou.
O encontro é voltado para orientar torrefadores, empresários da indústria e consumidores sobre a qualidade do café. Ele foi motivado pela alteração na legislação a partir de uma portaria do Ministério da Agricultura, que determinou um novo padrão oficial de classificação do café torrado em todo o país.
Com isso, a Abic explicou que, como em junho deste ano termina o prazo para que as indústrias de café se adequem a esse padrão, o objetivo é orientar sobre como fazer essa adequação, com selo de pureza e qualidade.
“O consumidor não aceita descer a qualidade daquilo que ele consome, então buscando dar a diretriz adequada, nos reunimos para encontrarmos caminhos e trocar informações para melhorar a qualidade e entregar cafés melhores”, explicou Pavel Cardoso, presidente da Abic.
Fundador da Café Moinho Fino, Roberto Viana destacou a importância das indústrias do café para o estado e explicou que a mudança na fiscalização feita pelo Ministério da Agricultura a partir da nova legislação é essencial para a garantia da qualidade do produto comercializado no estado.
“Goiás compra matéria-prima dos estados produtores e industrializa [a partir dos] padrões de qualidade que já são exigidos na compra, a blindagem de cada marca e vende”, pontuou.
Ele ainda ressaltou a importância da fiscalização e da regulamentação das exigências sanitárias, uma vez que, pelo café ser um produto natural, ele sofre classificações, deterioração de qualidade, pode ter problemas de fermentação e classificação inadequada.
“Infelizmente, existe um lado desonesto e os aproveitadores fazem uso de produtos inadequados, industrializam, embalam e vendem, fazendo uma concorrência desleal com as indústrias e prejudicando principalmente o consumidor com produtos inadequados de consumo”, completou Roberto.
O evento vai contar com diversas palestras realizadas na quinta-feira e um workshop na sexta-feira. O foco, segundo a Abic, é compartilhar conhecimento, discutir tendências, fortalecer a comunidade cafeeira e promover capacitação para contribuir para a excelência do café brasileiro. As vagas são limitadas e gratuitas.
Painel da Abic e o Ministério da Agricultura (MAPA): “Exigências para a comercialização do café torrado – Sua empresa está preparada? O que muda na rotulagem e fiscalização?”
Palestrantes: Aline Marotti, coordenadora de qualidade e certificações da Abic, e Ana Claudia Marques Cintra, auditora fiscal federal agropecuária
Debates e perguntas sobre a Portaria 570
Painel: Impacto do Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas no estado de Goiás.
Palestrante: Nathalia Garcia – gerente do Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas
Palestra sobre LGPD
Palestrante: Dra. Lorena Blanci
Palestra da Abic sobre o mercado de café e estratégias da ABIC para o desenvolvimento dos negócios
Palestrante: Celírio Inácio – diretor executivo da Abic
Palestra do Senai sobre Aromas de Tecnologia: Aplicação da Inteligência Artificial no Mercado do Café
Palestrante: Christianne Pimenta – Certificada IA For Leaders StarSe University. Quality Management Auditor/Lead Auditor pelo IRCA. Auditora Líder ABNT PR 2030 pela GCR.
Curso da Abic para calibração do Protocolo Brasileiro de Avaliação Sensorial de Cafés Torrados;
Palestrante: Camila Arcanjo, consultora de qualidade Abic.
Inscrição: preenchimento do formulário neste link.
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