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21 de julho de 2025
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  • 14:44 MP da zona de processamento de exportação viabiliza data center no CE
  • 11:00 Virmondes Cruvinel busca a criação de programa de apoio à saúde mental no esporte
  • 07:17 Caiado lança linha de crédito para proteger a economia goiana
  • 03:32 Não estamos em uma democracia


Os partidos União Brasil (UB) e Progressistas (PP) confirmaram, na noite desta quarta-feira (24/4), em Brasília, um acordo político que oficializa a criação de uma federação partidária com vistas às eleições de 2026. O novo bloco, que deve ser nomeado “União Progressista”, terá como principal aposta eleitoral a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), à presidência da República.

O anúncio oficial está marcado para a próxima terça-feira (29/4), na capital federal. Na noite desta quarta-feira, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, fez uma publicação nas redes sociais com o senador Ciro Nogueira, que comanda o Progressistas (PP), e indicou que a federação entre os partidos foi sacramentada.

“Vem novidade boa aí”, escreveu Rueda na foto.

Ainda de acordo com informações obtidas pela reportagem, o comando da federação será alternado entre Rueda e Nogueira. No primeiro ano, a presidência da união partidária será ocupada pelo chefe do diretório nacional do União Brasil.

Bloco terá maior bancada da Câmara dos Deputados

Com a formalização da federação, o bloco se tornará a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, e a terceira maior no Senado, com 13 parlamentares. Juntas, as legendas passam a deter aproximadamente 20% do Fundo Partidário, o que pode garantir a Caiado uma estrutura robusta para viabilizar a campanha nacional.

Pela lei, o modelo de federação impõe aos partidos um tipo de parceria que deve durar no mínimo quatro anos. Isso é diferente de coligação, quando a combinação se dá apenas durante as eleições.

Caiado participou em Brasília do lançamento do livro “A inconstitucionalidade de leis brasileiras: entre causas e efeitos”, de Marcos Pereira (2º da dir. p/esq.), presidente do partido Republicanos

A articulação para formar a federação foi finalizada em reunião entre Caiado, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). Após o encontro, os líderes participaram do lançamento de um livro do deputado federal e presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, em evento no Espaço Alvorada, que acabou se tornando um momento simbólico para a celebração da aliança entre as duas legendas.

Até as convenções, em julho de 2026, o governador Ronaldo Caiado deve intensificar as agendas como pré-candidato ao Palácio do Planalto. Neste final de semana, Caiado participa de eventos ligados ao agronegócio em Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP). No próximo mês, o governador deve retomar visitas aos estados do Norte e Nordeste.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O presidente e a primeira-dama receberam a visita do padre Omar, que levou o objeto ao Planalto, nesta 3ª feira (22.abr)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja da Silva receberam nesta 3ª feira (22.abr.2025) a cruz da 1ª missa celebrada no Brasil. Eles estiveram com padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor, no Palácio do Planalto.

Em postagens nas redes sociais, o petista disse que foi um momento de “reflexão e fé”. Já sua mulher declarou que foi uma oportunidade de rezar pelo papa Francisco, que morreu na 2ª feira (21.abr.2025).

“Eu e Janja recebemos, nesta manhã, a visita do Padre Omar, Reitor do Santuário Cristo Redentor, e de Wilza Neves, integrante do Núcleo de Povos Originários do Santuário. O padre trouxe a Brasília a cruz da Primeira Missa celebrada no Brasil, em 26 de abril de 1500. Estiveram conosco a ministra Gleisi e o ministro Sidônio Palmeira neste encontro de reflexão e fé”, escreveu em sua conta no X.

Janja citou que a 1ª missa celebrada no Brasil, na Bahia, foi há 525 anos: “Um momento para celebrar a fé e a história e também para rezar pelo nosso Papa Francisco”.

Lula e a primeira-dama devem embarcar para Roma na 5ª feira (24.abr) para participar do funeral do papa Francisco.

Os detalhes da comitiva devem ser anunciados ainda nesta 3ª feira (22.abr). A ideia é que o grupo brasileiro parta para a Europa no fim da 5ª feira (24.abr).

O Vaticano informou que o funeral será realizado no sábado (26.abr). Os procedimentos devem levar 9 dias e foram simplificados por Francisco em novembro de 2024. O corpo será levado para a Basílica de São Pedro e, em seguida, para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado.



Autor Poder360 ·


O Brasil bateu um novo recorde na criação de pequenos negócios nos três primeiros meses de 2025. Foram mais de 1,4 milhão de novas empresas registradas, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O dado confirma uma tendência de expansão no empreendedorismo formalizado no país.

Os microempreendedores individuais (MEIs) representaram 78% dos novos registros de CNPJ no período. Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 35% entre os MEIs e de 28% nas micro e pequenas empresas. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (15) e confirmado pelo Jornal Folha de Goiás.


Setor de serviços lidera

Em março, o setor de serviços respondeu por 63,7% do total de pequenos negócios abertos no país, mantendo a liderança na geração de novas empresas, seguido pelos segmentos de comércio e indústria de transformação.

De acordo com o Sebrae, o resultado positivo reflete o impacto de ações governamentais voltadas à simplificação de processos, incentivo à inovação e ampliação do acesso ao crédito para empreendedores formais.


Sudeste, Sul e Nordeste se destacam

No recorte regional, os estados do Sudeste, Sul e Nordeste lideram o crescimento no número de novos empreendimentos. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ocupam o topo do ranking nacional em volume de empresas abertas.


Brasil avança no ranking mundial de empreendedores estabelecidos

Atualmente, o Brasil soma 47 milhões de pessoas envolvidas em algum tipo de atividade empreendedora, entre negócios formais e informais. A Taxa de Empreendedores Estabelecidos — que considera quem mantém uma empresa há mais de três anos — subiu de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024.

Esse avanço levou o país da oitava para a sexta posição no ranking global, superando economias como Reino Unido, Itália e Estados Unidos, segundo a pesquisa.


O Jornal Folha de Goiás acompanha de perto os indicadores econômicos e empreendedores, reforçando seu papel de veículo de referência para quem busca informação confiável sobre o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil e em Goiás.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Também foram impedidos de entrar 15 australianos e 12 canadenses; exigência voltou a valer na 5ª feira (10.abr)

A PF (Polícia Federal) impediu a entrada de 69 turistas dos Estados Unidos, 12 do Canadá e 15 da Austrália no Brasil desde a retomada da exigência de visto, em 10 de abril de 2025. A regra, que segue o princípio da reciprocidade, passou a valer depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não renovar a isenção dos cidadãos vindos destes países.

Segundo dados da PF, divulgados pelo O Estado de S. Paulo, os casos de impedimento foram registrados até 2ª feira (15.abr), com maior concentração nos primeiros dias da nova política, quando muitos viajantes ainda desconheciam a mudança. A maioria foi barrada no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), mas também houve registros em postos de fronteira terrestre.

Ao todo, 96 estrangeiros foram barrados. No caso dos EUA, os 69 impedidos representam 1,13% dos 6.120 norte-americanos que tentaram entrar no Brasil no período. Entre os turistas da Austrália, o percentual é de 4,1% sobre um total de 368. Já entre os canadenses, 1,54% dos 777 não conseguiram ingressar no país.

ENTENDA

O governo voltou a exigir visto de turistas dos Estados Unidos, Austrália e Canadá na 5ª feira (10.abr). A medida voltou a vigorar depois que o presidente Lula decidiu não renovar a isenção de visto dos cidadãos vindos destes países, revogando decisão anterior do governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o MRE (Ministério das Relações Exteriores), a decisão foi tomada em maio de 2023 com base no princípio da reciprocidade. A medida é justificada porque os 3 países citados não oferecem isenção de vistos aos nacionais brasileiros e “o Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita”.

A regra deveria entrar em vigor em 1º de outubro de 2023, mas foi adiada 3 vezes: para 10 de janeiro de 2024, depois para 10 de abril de 2024 e, por fim, para 10 de abril de 2025.

A exigência ainda enfrenta oposição no Congresso. Em 19 de março, o Senado aprovou um projeto de decreto legislativo que tenta anular a decisão do governo, mas a proposta ainda precisa ser analisada e aprovada pela Câmara dos Deputados.

Durante a votação no Senado, o governo apresentou pouca resistência. Só os líderes governistas no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), se manifestaram contra. A proposta foi aprovada por votação simbólica. Aliados do Planalto afirmam que o valor cobrado pelo visto é baixo e não deve afastar turistas.

PASSO A PASSO PARA OBTER O VISTO

A taxa para solicitar o visto é de US$ 80,90 (cerca de R$ 488,64). O processo é eletrônico e está em vigor desde 2023. São poucas etapas: o solicitante deve criar cadastro no site da VFS Global e preencher o formulário disponível. Em seguida, deve enviar cópia digital do passaporte e uma foto recente. Não há exigência de entrevista, passagem aérea ou comprovação de renda.

Para menores de idade, é necessário anexar cópia da certidão de nascimento e autorização assinada pelos responsáveis legais, com firma reconhecida em cartório. Depois do pagamento da taxa, o solicitante recebe por e-mail o status do pedido — aprovado, recusado ou com solicitação de documentos adicionais. Caso aprovado, o eVisa é enviado por e-mail em formato PDF.



Autor Poder360 ·


✍️ Autor: Gil Campos 📅 Atualizado em 16/04/2025 às 15:54


O Brasil será o centro das atenções da política internacional em julho, quando sediará a 17ª Cúpula do BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho de 2025, no Rio de Janeiro. O encontro reunirá os líderes das maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos países recém-integrados ao bloco, como Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

A presidência rotativa do BRICS está atualmente com o Brasil, que propõe uma pauta ambiciosa: reformar as instituições multilaterais, combater a pobreza global, reduzir desigualdades e ampliar o acesso ao financiamento para países em desenvolvimento.


Novo equilíbrio geopolítico no centro das discussões

A cúpula de 2025 é vista como estratégica diante da atual reconfiguração da ordem global, marcada por tensões comerciais, disputas tecnológicas e crise de representatividade nos fóruns tradicionais como ONU, FMI e Banco Mundial.

Segundo o Itamaraty, o Brasil pretende liderar discussões sobre uma nova governança mundial, com ênfase na inclusão dos países do Sul Global nas decisões estratégicas globais, ampliando o protagonismo de blocos como o BRICS.


Pobreza, clima e desenvolvimento sustentável também serão prioridades

Além da reforma institucional, o encontro terá como eixo a defesa de políticas públicas voltadas ao:

  • Combate à fome e à insegurança alimentar

  • Investimentos em infraestrutura verde

  • Iniciativas para frear as mudanças climáticas

  • Promoção de inclusão digital e energética

O Brasil também deve apresentar durante o evento um plano de cooperação agrícola e tecnológica com foco em inovação sustentável.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com profundidade os movimentos da política internacional e seus reflexos estratégicos sobre o Brasil, Goiás e o Centro-Oeste.


Análise crítica

A Cúpula do BRICS 2025 representa muito mais do que uma reunião de chefes de Estado. É um recado do Brasil ao mundo de que deseja ocupar um papel mais relevante nas decisões globais, com voz ativa e capacidade de articulação entre economias emergentes. O evento também pode reforçar laços comerciais, abrir portas para investimentos estratégicos em infraestrutura e energia, e consolidar o país como liderança diplomática entre nações em desenvolvimento.


Tags:
BRICS 2025, Cúpula do BRICS no Brasil, política internacional, reforma global, cooperação Sul Global, Brasil China, Itamaraty, Lula BRICS, BRICS Rio de Janeiro, novo equilíbrio mundial, combate à pobreza, geopolítica, Jornal Folha de Goiás

Autor # Gil Campos


Mesmo com maior presença no mercado de trabalho, as mulheres brasileiras continuam recebendo, em média, 20,9% a menos que os homens, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial, divulgado nesta segunda-feira (7) pelos Ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego. A pesquisa analisou mais de 19 milhões de vínculos empregatícios formais em 2024, em mais de 53 mil empresas com 100 ou mais funcionários.

Os dados mostram que, enquanto os homens recebem em média R$ 4.745,53, as mulheres recebem R$ 3.755,01. Quando o recorte é feito entre mulheres negras, a desigualdade é ainda mais grave: o salário médio cai para R$ 2.864,39, ou seja, 52,5% menor do que o salário de homens não negros.

Alta gestão e escolaridade acentuam as desigualdades

Nos cargos de alta gestão, como diretorias e gerências, a diferença é ainda mais acentuada: mulheres recebem 26,8% a menos do que homens nas mesmas funções. A disparidade também cresce entre trabalhadores com nível superior completo, onde as mulheres recebem 31,5% menos que os homens com a mesma escolaridade.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, afirma que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só será superada com mudanças estruturais nas empresas e na sociedade, incluindo a valorização do trabalho feminino e a redistribuição das responsabilidades do cuidado.

Participação feminina cresce, mas renda continua abaixo

Mesmo com essa disparidade, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu. Em 2015, havia 38,8 milhões de mulheres empregadas; em 2024, o número subiu para 44,8 milhões — crescimento de mais de 6 milhões de vagas. Já o número de homens empregados aumentou em 5,5 milhões no mesmo período, totalizando 53,5 milhões.

Apesar disso, a massa de rendimentos das mulheres permanece proporcionalmente baixa, variando de 35,7% em 2015 para 37,4% em 2024. A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE, Paula Montagner, explicou que a estabilidade é reflexo da remuneração menor das mulheres, mesmo com sua crescente inserção no mercado formal.

Mulheres negras e a invisibilidade estrutural

O relatório mostra que houve avanço na contratação de mulheres negras, que passaram de 3,2 milhões para 3,8 milhões no período. Também houve redução no número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, o que é considerado um sinal positivo.

Mesmo assim, o desequilíbrio permanece forte: se mulheres recebessem salários iguais aos dos homens em funções equivalentes, a economia brasileira teria injetado R$ 95 bilhões adicionais em 2024.

Autor # Jornal Folha de Goiás


Descoberta no bloco Norte de Brava, a 105 km da costa do Rio de Janeiro, fortalece expectativas para exploração de petróleo e gás natural em nova fronteira do pré-sal, diz Petrobras.

A Petrobras confirmou a presença de hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos, em um poço exploratório localizado no bloco Norte de Brava, a aproximadamente 105 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro. A perfuração foi realizada em águas com profundidade de 575 metros, e representa mais um passo no avanço da exploração de petróleo e gás natural no Brasil.

Segundo a companhia, os hidrocarbonetos foram identificados através de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluidos, que serão analisados em laboratório para caracterizar o tipo de reservatório encontrado. Essa avaliação técnica permitirá dimensionar o potencial produtivo da área e definir as próximas etapas de exploração energética no local.

Descoberta pode gerar novos combustíveis e derivados do petróleo

Os hidrocarbonetos estão presentes em uma ampla variedade de produtos industriais, como combustíveis líquidos e gasosos, plásticos, tintas, resinas e até asfalto. Por isso, o resultado da perfuração no bloco Norte de Brava é visto com grande otimismo por especialistas do setor, que apontam o local como um novo ativo estratégico para a matriz energética nacional.

A Petrobras, operadora do bloco e detentora de 100% de participação, informou que a área foi adquirida em dezembro de 2022, durante o 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção, organizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Bacia de Campos continua relevante para o pré-sal

Apesar do foco crescente na Bacia de Santos, a Bacia de Campos continua demonstrando alto potencial para descobertas significativas no pré-sal. A nova perfuração reforça a presença de reservatórios promissores e destaca a estratégia de retomada da exploração em áreas maduras e subexploradas, com apoio da tecnologia de ponta e dados geológicos refinados.

A Petrobras reafirma o compromisso com o avanço sustentável da produção nacional e com o fortalecimento do Brasil como grande player global no setor de energia.

Autor # Gil Campos


O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil. A paciente é uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo e teve contato com um familiar que recentemente esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta um surto da doença.

De acordo com a pasta, o diagnóstico foi confirmado por meio de um exame de sequenciamento genético, que identificou a presença da variante. Os resultados indicaram que o vírus encontrado na paciente tem grande similaridade com os casos registrados em outros países.

Até o momento, não foram identificados outros casos relacionados à paciente, mas a equipe de vigilância epidemiológica do município segue monitorando possíveis contatos para evitar a propagação da doença.

O Ministério da Saúde também notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o caso e, em parceria com as secretarias estadual e municipal de Saúde, intensificou a vigilância epidemiológica para monitorar possíveis novos casos e rastrear contatos.

Ao longo de 2024, foram registrados 2.052 casos de mpox no Brasil. Até fevereiro deste ano, 115 infecções por diferentes variantes da doença haviam sido notificadas, mas a cepa 1b ainda não havia sido detectada no país.

Apesar do avanço da doença, o Ministério da Saúde informa que não houve registro de óbitos por mpox no Brasil nos últimos dois anos. A maioria dos pacientes apresenta sintomas leves ou moderados, o que facilita a recuperação sem a necessidade de internação.

Entretanto, desde agosto de 2024, a mpox é considerada uma emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS. Para coordenar as ações de resposta à doença, o Ministério da Saúde criou o Centro de Operações de Emergência (COE), que segue ativo para acompanhar a situação e definir estratégias de controle e prevenção.

O que é a mpox?

A mpox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox e pode ser transmitida entre pessoas ou pelo contato com superfícies contaminadas. Além disso, em regiões onde o vírus circula entre animais selvagens, a transmissão pode ocorrer por meio do contato com esses animais.

Os sintomas da doença variam. Algumas pessoas apresentam sinais leves, enquanto outras podem desenvolver quadros mais graves, exigindo atendimento médico. A principal manifestação da mpox é uma erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. Outros sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga e inchaço nos gânglios linfáticos.

As lesões podem aparecer no rosto, mãos, pés, genitais, ânus e outras partes do corpo, incluindo a boca e os olhos. Em alguns casos, a doença pode causar inflamações na região anal ou genital, gerando dor intensa e dificuldade para urinar.

A mpox é considerada endêmica em países da África Central e Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto da doença devido à circulação da cepa 1 do vírus. Desde julho de 2024, a cepa 1b tem sido identificada em diversos países, incluindo Reino Unido, Alemanha, China, Estados Unidos, Canadá, França, Índia, Emirados Árabes Unidos e África do Sul.

Autor Agatha Castro


O filme brasileiro Ainda Estou Aqui fez história no Oscar 2025 ao vencer na categoria de Melhor Filme Internacional, garantindo o primeiro prêmio da história do Brasil na principal premiação do cinema mundial. A vitória foi anunciada neste domingo (2/3), em Los Angeles, e foi comemorada como um marco para o cinema brasileiro.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui competia com produções de outros países, incluindo A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia). O anúncio foi feito pela atriz Penélope Cruz. O diretor recebeu o prêmio e agradeceu às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que interpretaram a protagonista Eunice Paiva.

“Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande, em um regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir… Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Salles em seu emocionado discurso.

O longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história real de Eunice Paiva, uma advogada e ativista que passou 40 anos buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar.

O filme disputou outras duas categorias, Melhor Filme e Melhor Atriz, nas quais não saiu vitorioso. Apesar disso, Ainda Estou Aqui recebeu grande reconhecimento, especialmente pela interpretação de Torres e pela direção de Salles.

Fernanda Torres não recebeu a estatueta de Melhor Atriz, que foi para Mikey Madison, de Anora. Além disso, Anora também foi o vencedor na categoria de Melhor Filme. Ainda assim, Torres fez história ao seguir os passos de sua mãe, Fernanda Montenegro, que também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999, mas acabou perdendo para a atriz americana Gwyneth Paltrow.



Autor Agatha Castro


O Brasil e o Irã avançaram em negociações para expandir o comércio agropecuário bilateral, com foco na importação de caviar e frutas iranianas e no fortalecimento das exportações brasileiras para o país persa. O tema foi debatido em reunião realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadiri.

O encontro reforçou a importância do Irã como um dos principais parceiros comerciais do Brasil no Oriente Médio e discutiu novas oportunidades para ampliação do intercâmbio comercial no setor agrícola.

Irã busca ampliar exportações para o Brasil com caviar e frutas

O embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri destacou o interesse do Irã em ampliar as exportações de caviar, romã, maçã e kiwi para o mercado brasileiro. A reunião ocorreu no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), onde foram discutidas formas de facilitar a entrada desses produtos no Brasil e estreitar os laços comerciais entre os dois países.

“Nosso objetivo é fortalecer o comércio com o Brasil, especialmente no setor agropecuário. Um diálogo mais próximo permitirá que essa relação comercial se torne ainda mais sólida e vantajosa para ambos os lados”, afirmou Ghadiri.

Por sua vez, Fávaro destacou os esforços do governo brasileiro em reforçar as relações com os principais mercados internacionais, citando a expansão da rede de adidos agrícolas de 29 para 40 representantes, incluindo um diplomata exclusivamente dedicado a Teerã.

Exportações do Brasil para o Irã superam US$ 3 bilhões

O Irã ocupa a 12ª posição no ranking de exportações agropecuárias brasileiras, consolidando-se como um mercado estratégico para produtos agrícolas nacionais. Somente em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários para o país do Oriente Médio.

Os principais produtos exportados ao Irã foram:

  • Complexo da soja – US$ 1,65 bilhão
  • Cereais, farinhas e preparações – US$ 921 milhões
  • Complexo sucroalcooleiro – US$ 418 milhões

Enquanto isso, as importações brasileiras de produtos iranianos somaram valores menores, com destaque para frutas como nozes e castanhas (US$ 5,88 milhões), fumo e seus derivados (US$ 850 mil) e fibras têxteis (US$ 74,9 mil).

Brasil fortalece relações comerciais no Oriente Médio

A ampliação do comércio entre Brasil e Irã faz parte da estratégia do governo brasileiro para diversificar mercados e garantir o crescimento sustentável das exportações agropecuárias. O Oriente Médio tem se consolidado como um dos destinos mais importantes para os produtos brasileiros, especialmente no setor de grãos, carnes e açúcar.

Além do ministro Carlos Fávaro e do embaixador Abdollah Nekounam Ghadiri, participaram da reunião empresários e representantes do setor agropecuário, incluindo o empresário Paulo Octávio, o empresário iraniano Ali Akbari, a advogada Paula Coreau, o segundo secretário da Embaixada do Irã no Brasil, Mehdi Dehghan, e os secretários adjuntos do Mapa Allan Alvarenga e Marcel Moreira.

Perspectivas para a ampliação do comércio Brasil-Irã

As negociações entre os dois países seguem avançando, com expectativas de que novos acordos sejam firmados para diversificar a pauta exportadora e aumentar as trocas comerciais no setor agrícola.

A crescente demanda por alimentos no Irã e a reconhecida qualidade dos produtos brasileiros podem impulsionar novos investimentos e parcerias estratégicas, fortalecendo ainda mais as relações bilaterais no setor agropecuário.

Autor # Gil Campos