Do total, 38,9% das queimadas são na Amazônia; Maranhão é o Estado com mais focos de incêndio: são 434 ocorrências do tipo
O Brasil registrou 3.137 focos de incêndio em janeiro de 2025. Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 1.219 –ou 38,9%.
Maranhão é o Estado com o maior número de queimadas, com 434 focos registrados em janeiro. É seguido por Roraima (384) e Pará (356).
Os 6 biomas brasileiros registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 726 focos –23,1% do total.
2024
O Brasil encerrou o ano de 2024 com 278.299 focos de incêndio –um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando foram registradas 189.901 ocorrências do tipo.
No ano passado, o Brasil enfrentou, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade).
A quantidade de incêndios em 2024 foi a mais elevada desde 2010. Na série histórica, o ano de 2007 continua como o pior.
A área devastada por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália.
Desses mais de 30 milhões de hectares, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. Os fogos em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024. Eis a íntegra dos dados (PDF – 4 MB).
Segundo o SNIC, o resultado do ano poderia ter sido ainda melhor, mas foi afetado pelas enchentes no RS e pelas secas e queimadas
Segundo o balanço do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria de Cimento) sobre a produção em 2024, houve crescimento na produção anual do insumo, base da construção civil e uma das matérias-primas que mais influenciam os preços do setor. No ano passado, foram vendidas 64,7 milhões de toneladas, com aumento de 3,9% em relação a 2023 e saldo de 2 milhões de toneladas.
A região com maior aumento foi a Norte, menor mercado do país, com percentual de 10%, o que representa pouco mais de 10% do que consumiu o Sudeste, onde o crescimento foi de 2,8%. De acordo com o relatório, o resultado poderia ter sido melhor, mas os efeitos do clima extremo, com inundações no Rio Grande do Sul e secas generalizadas no centro do país, frearam parte das vendas.
O setor vinha de duas quedas consecutivas, de 2,8% em 2022 e de 0,89% em 2023. O patamar atual ainda está quase 10 milhões de toneladas abaixo do comercializado em 2014, quando foram vendidas 73 milhões de toneladas de cimento no país. À época, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2 havia aumentado os investimentos em infraestrutura, pouco antes da crise econômica, que durou até 2017 e impactou investimentos públicos e privados no setor.
Em nota, o sindicato atribuiu o desempenho positivo à melhora contínua do mercado de trabalho e da renda da população, com aumento de massa salarial e aquecimento do mercado imobiliário, puxados pela retomada de obras do programa Minha Casa, Minha Vida.
O setor da construção civil, porém, teve pressão contrária aos investimentos com o aumento das taxas de juros, do custo da mão de obra e com a manutenção de patamares elevados de endividamento e inadimplência. A entidade patronal demonstrou preocupação com a diminuição dos recursos para financiamento habitacional e o aumento do comprometimento da renda das famílias, com impacto inclusive do aumento das apostas esportivas no orçamento das famílias.
Para o setor, em um raciocínio direto, menos dinheiro circulando significa menos investimento em novos imóveis e também em pequenas reformas, pois as vendas de varejo ainda têm peso considerável no setor, estimado em mais de 50% das vendas totais.
Representantes da construção civil criticaram a demora na liberação de recursos do módulo atual do PAC, que sofreu cortes. Para a indústria, há dúvidas também com o comportamento do mercado externo, pois o preço do dólar afeta a construção civil e os investimentos em infraestrutura. Tal impacto pode ser diminuído com a regulação do mercado de carbono no país, pois o setor tem aumentado o volume de resíduos industriais usados como matéria-prima para o cimento, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis, principalmente na alimentação de fornos industriais.
A nota técnica do sindicato prevê ainda crescimento na casa de 1% este ano, atrelado à concretização de investimentos previstos em projetos de habitação, saneamento e logística, que tem previsão de rodadas de concessão ainda no primeiro semestre de 2025.
Com informações da Agência Brasil
O Brasil registrou 6.484.890 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. No mesmo período, 5.972 mortes foram confirmadas em decorrência da doença, enquanto outras 908 permanecem em investigação. Até 28 de dezembro, o coeficiente de incidência nacional era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.
A dengue apresentou maior incidência entre mulheres, que representaram 55% dos casos prováveis. Quando analisados por raça/cor, 42% dos registros ocorreram entre brancos, seguidos por pardos (34,4%), pretos (5,1%), amarelos (0,9%) e indígenas (0,2%). Em 17,3% das notificações, a informação sobre raça/cor não foi registrada. Em relação à faixa etária, os grupos mais afetados foram os de 20 a 29 anos, seguidos pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.
São Paulo liderou o ranking de casos prováveis em 2024, com 2.182.875 notificações. Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286) ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. No entanto, quando analisado o coeficiente de incidência — número de casos por 100 mil habitantes —, o Distrito Federal (DF) despontou no topo com 9.907,5 casos, seguido por Minas Gerais (8.252,8) e Paraná (5.735,2).
Já o Distrito Federal apresentou um aumento de 584% nos casos prováveis de dengue em 2024, passando de 40.784 em 2023 para 279.102 no ano passado. As mortes também dispararam, saltando de 14 em 2023 para 440 em 2024, com outros cinco óbitos ainda sob investigação.
No estado de Goiás, o painel epidemiológico indica que até o início de dezembro, 313.665 casos foram contabilizados, com 414 óbitos confirmados e 47 óbitos em investigação.
O aumento expressivo de casos e mortes por dengue em 2024 destaca a gravidade do problema de saúde pública enfrentado pelo Brasil, que chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial dos países com mais casos suspeitos da doença.
As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, e buscar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como febre alta, dores musculares e manchas na pele.
Suplente do União Brasil, Rubens Marques retorna ao Legislativo na vaga do prefeito eleito de Goianésia, Renato de Castro
Lidiane 27 de dezembro de 2024
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Bruno Peixoto (UB), deu posse ao primeiro suplente de deputado do partido União Brasil, Rubens Marques, na manhã desta sexta-feira, 27. A solenidade ocorreu na Presidência da Casa e contou com a presença dos familiares do deputado e dos parlamentares Veter Martins (UB) e Clécio Alves (Republicanos). Os direitoresda Casa, Francisco de Oliveira, Thiago Albernaz e Rubens Sardinha também participaram do ato de posse.
Rubens assume o mandato na vaga do deputado Renato de Castro (UB), prefeito eleito de Goianésia. O deputado estadual retorna à Casa pela segunda vez. Seu primeiro mandato foi entre os anos de 2019 e 2022. Na eleição de 2022, Rubens obteve 31. 903 votos.
Bruno Peixoto deu boas vindas ao deputado e exaltou o trabalho de Rubens. “Confio muito em seu trabalho e sei do seu compromisso com o povo goiano. Celebramos esse momento especial, marcando o início de mais um mandato que, sem dúvidas, será produtivo para o povo goiano”.
O deputado empossado agradeceu as palavras do presidente e comemorou a volta à Casa.” É um momento importante para mim e Deus faz tudo em seu tempo certo. Não assumi em 2023 por muito pouco, mas foi um momento importante nesses dois anos trabalhando na Casa ao lado do Bruno Peixoto e dos demais colegas. Pretendo retomar meus projetos sobre meio ambiente, saúde e educação. Também reforço meu compromisso com os municípios”.
Rubens agradeceu também os funcionários da Assembleia Legislativa. “Sempre tratam muito bem os deputados e sempre me trataram muito bem, independente do cargo aqui dentro, e merecem todo o nosso respeito”.
O deputado Veter Martins afirmou que Rubens Marques já é veterano de Casa, em referência ao mandato passado do deputado. O diretor geral, Francisco de Oliveira, parabenizou o parlamentar e ressaltou que ele é querido pelos colegas, respeitado e tem uma base sólida em Goiás. “Rubens é muito leal aos amigos e companheiros”, disse.
O vereador eleito por Goiânia, Sebastião Peixoto, também esteve presente, e afirmou que fez questão de participar do ato de posse de Rubens.”É um deputado diferenciado, que nos ajuda. E trabalha com afinco”.
O diretor Thiago Albernaz comemou o fato de Rubens voltar à atuação parlamentar. “Fiz questão de estar presente hoje. O Estado de Goiás tem, mais uma vez, a chance de tê-lo como seu representante”.
Em entrevista à TBC e à TV Assembleia Legislativa, Rubens Marques disse que volta ao Parlamento goiano para trabalhar em consonância com o presidente Bruno Peixoto e pelos municípios.
Acordo visa fortalecer o combate à fome e o desperdício de alimentos; os produtos destinam-se a asilos, creches e associações comunitárias
O Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) firmaram parceria para que, a partir de 2025, alimentos apreendidos em ações de fiscalização ambiental sejam destinados ao programa Sesc Mesa Brasil, ampliando a rede de apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. O acordo de cooperação técnica visa fortalecer o combate à fome e o desperdício de alimentos no Brasil.
As doações do Ibama, por serem em grande parte produtos de origem animal, ampliam a inclusão de proteína nas refeições oferecidas pelas entidades assistenciais cadastradas no Sesc Mesa Brasil.
Por terem um valor mais alto e por serem perecíveis, esses produtos de proteína animal, normalmente, são recebidos em menor quantidade pelo programa.
“Essa parceria traz inúmeras vantagens para todos. Entre elas, está o aproveitamento responsável de alimentos que seriam descartados, contribuindo para a redução do desperdício e a eficiência no uso de recursos. Além disso, fortalece o papel social do Sesc, que amplia sua capacidade de atender comunidades vulneráveis”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.
Recorde de doações
O Sesc Mesa Brasil vai encerrar 2024 com a maior arrecadação de alimentos desde sua criação, há 3 décadas. São mais de 52 milhões de quilos em doações e a expectativa é que o balanço total do ano chegue a 55 milhões de kg, impulsionados pelas campanhas natalinas realizadas em dezembro. A marca histórica é mais uma celebração nos 30 anos do programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos.
Maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina, o Sesc Mesa Brasil faz a ponte entre empresas doadoras e instituições que levam refeições e alimentos a famílias em vulnerabilidade alimentar. O programa conta com 3.400 empresas parceiras, que doam seus excedentes de produção para serem distribuídos a 7.200 entidades assistenciais cadastradas, contemplando mensalmente mais de 2,2 milhões de pessoas.
“Nós temos visto crescer a solidariedade e as doações ao longo do último ano, mostrando que a sociedade brasileira está na luta para ampliar a segurança alimentar. Ao propor o aproveitamento integral de alimentos e evitar o descarte desses produtos, que poderiam acabar nos lixões, contribuímos para diminuir as emissões de gases de efeito estufa que levam ao aquecimento global, uma das maiores preocupações da humanidade atualmente”, disse Tadros.
O Sesc Mesa Brasil atua em parceria com empresas, propriedades rurais, entrepostos de hortifruti, supermercados, pequenas feiras e comércios, que doam seus excedentes de produção e alimentos fora dos padrões de comercialização, mas ainda seguros para consumo. Os produtos são destinados a instituições como asilos, creches e associações comunitárias.
Com informações da Agência Brasil.
País assumirá a presidência do bloco econômico e sediará a próxima reunião de chefes de Estado
O encontro da Cúpula do Brics previsto para ocorrer no Brasil em 2025, teve sua identidade visual anunciada na 6ª feira (20.dez.2024). O projeto de comunicação visual terá como principal elemento a árvore amazônica Samaúma, que pode chegar a até 60 metros de altura e 2 metros de diâmetro.
Tamanha grandiosidade rendeu a essa árvore apelidos como Escada do Céu, Mãe das Árvores e Guardiã da Floresta. Ceiba pentandra é o nome dado a ela pelos cientistas. Conforme o governo federal, ter essa árvore à frente da identidade visual do Brics 2025 é algo que “traduz o objetivo do grupo”.
“A capacidade da Sumaúma de retirar água das profundezas do solo, mesmo em tempo de seca, e compartilhá-la com outras plantas, simboliza a cooperação e o desenvolvimento compartilhado. As sapopemas também são usadas para comunicação na floresta. A estrutura de maneira combinada à quantidade de água acumulada no tronco, uma vez golpeada, propicia um som que ecoa por longas distâncias, o que evoca a ideia de conexão e diálogo”, disse a Secom.
Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do Brics, bloco originariamente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que foi ampliado pela participação de Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia.
Brics
Nascido de um acrônimo cunhado em 2001 por Jim O’Neil, então economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs, o Brics nasceu como Bric, que também significa tijolo em inglês.
Na época, o economista tentava designar economias emergentes com alto potencial de crescimento no século 21. Somente em 2006, os quatro países constituíram um fórum formal de discussões, na Reunião de Chanceleres organizada à margem da 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro daquele ano.
Em 2014, a integração aumentou, com o anúncio da criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics, na reunião de cúpula em Fortaleza, em julho daquele ano.
Fundada formalmente em 2015, a instituição financia projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros. Em oito anos, o NDB emprestou US$ 33 bilhões para 100 projetos de infraestrutura, energia renovável, transporte, entre outras iniciativas.
O Brics formou um fundo de reservas com o objetivo de preservar a estabilidade financeira dos países-membros em tempos de crise. Reserva de recursos para ser usada como socorro em caso de necessidade, esse fundo foi instituído já com um aporte de US$ 100 bilhões.
Com informações da Agência Brasil.
Com dólar a R$ 6,15, deputado Reginaldo Lopes disse que o projeto vai permitir a reindustrialização e a disputa do Brasil no mercado internacional
O relator do texto da reforma tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), disse que o projeto vai permitir a reindustrialização do Brasil e ainda posicionar o país no cenário internacional da “boa prática da tributação sobre o consumo”. A Câmara dos Deputados concluiu na 3ª feira (17.dez) a aprovação do principal texto da regulamentação da reforma.
“Com a consolidação da reforma e implementação, o Brasil poderá disputar o mercado interno com bens de valor mais agregado e disputar o mercado internacional para além do setor primário”, afirmou à CNN Talks.
As metas da reforma, segundo ele, são: o aumento do PIB (Produto Interno Bruto), a produção de riqueza e a sua distribuição para a população. Sobre o setor primário, disse que terá mais oportunidade de agregar valor, o que significaria a “obrigação” do país em produzir riqueza.
“A economia brasileira só tem um futuro se superar essa armadilha da renda média per capita baixa. Enquanto o povo brasileiro tiver renda per capita menor que a China e menor que a Índia, não tem política econômica milagrosa capaz de fazer o Brasil ser um país justo”, afirmou.
Segundo ele, o texto corrige “distorções históricas”, como “cobrar na origem e não no destino”, no “valor acumulado e não agregado”, cobrar na exportação, nos investimentos e ainda cobrar o povo no “imposto do imposto”.
Mesmo com votações no Congresso, dólar abre em alta e supera R$ 6,15. Cotado a R$ 6,15, o dólar subia 0,93% às 10h28. Os investidores reagem às votações de 3ª feira (17.dez.2024) no Congresso e esperam a reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e o pacote fiscal.
APROVAÇÃO DA REFORMA
A aprovação do principal texto da regulamentação da reforma tributária (PLP 68 de 2024) na trata da unificação dos impostos para a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que vão compor o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dual. O texto segue para sanção presidencial, que pode vetar trechos. As regras de transição passam a valer a partir de 2026.
O relator, Reginaldo Lopes, retrocedeu em alguns trechos incorporados pelo Senado ao texto original votado pela Câmara, em julho de 2024. Foram retirados os benefícios de redução de 60% das alíquotas de IBS e da CBS sobre água mineral, biscoitos, serviços veterinários e saneamento básico –este último terá devolução parcial dos tributos às famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico, o cashback.
Já em relação aos medicamentos, o congressista retomou o entendimento original da Casa Baixa e derrubou a proposta do relator da matéria no Senado, Eduardo Braga. Em vez de o Congresso aprovar uma lei complementar com a lista de medicamentos que terão isenção de IBS e CBS, volta a lista de produtos que já havia sido definida antes pela Câmara.
O deputado também restabeleceu a incidência do IS (Imposto Seletivo) –conhecido como “imposto do pecado”– sobre as bebidas açucaradas (como refrigerantes), que havia sido retirada pela Casa Alta. O IS é um imposto adicional que incide sobre itens supostamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
“Não teremos alíquota padrão superior a 26,5%”, afirmou o deputado petista na tribuna durante a leitura do relatório. Segundo ele, o parecer reduz a alíquota padrão em 0,71 p.p (pontos percentuais) que seriam acrescidos caso as alterações feitas pelo Senado fossem preservadas. “Esse foi o esforço deste relatório” afirmou.
Com base nos cálculos do Ministério da Fazenda, o texto final elevou a alíquota para cerca de 28%. Se esse valor se mantiver acima da trava estabelecida até a transição final do sistema tributário, em 2033, o governo precisará enviar um projeto de lei complementar para ajustar os regimes diferenciados e setores beneficiados, visando a reduzir a alíquota para 26,5%.
Eis as principais mudanças feitas pela Câmara em relação ao que havia sido aprovado pelo Senado:
- saneamento básico: foi retirada a redução de 60% de IBS e da CBS; foi incluída, no entanto, no cashback, mecanismo que permitirá a devolução parcial do pagamento do serviço às famílias de baixa renda;
- água mineral: foi retirada a redução de 60% das alíquotas de IBS e da CBS;
- biscoitos: foi retirada a redução de 60% das alíquotas do IBS e da CBS;
- medicamentos: volta a lista de medicamentos aprovada pelo texto original da Câmara que terá isenção do IBS e da CBS; não caberá mais ao Congresso aprovar uma lei complementar com a lista de medicamentos que terão isenção;;
- serviços médicos veterinários: terão redução de 30% da alíquota, e não 60%.
“IMPOSTO DO PECADO”
A Câmara definiu que o “imposto do pecado” incidirá sobre:
- bebidas açucaradas
- veículos;
- embarcações e aeronaves;
- produtos fumígenos;
- bebidas alcoólicas;
- bens minerais, inclusive o carvão mineral; e
- concursos de prognósticos e fantasy sport.
RELEMBRE
O Congresso aprovou em 2023 a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 45 de 2019, que criou a reforma. O que foi aprovado nesta 2ª feira (16.dez) foi a regulamentação da reforma, ou seja, as regras específicas.
O principal objetivo da reforma tributária é a simplificação dos impostos no Brasil. Ela estabelece a unificação de tributos federais, estaduais e municipais.
Hoje, o Brasil tem 5 tributos que incidem sobre os produtos comprados pela população:
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
- PIS (Programa de Integração Social);
- Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); e
- ISS (Imposto Sobre Serviços).
A reforma tributária pretende simplificá-los no IVA dual para bens e serviços, com uma tributação federal, que unificaria IPI, PIS e Cofins, e outra estadual/municipal, que unificaria o ICMS e o ISS.
Além do PLP 68 de 2024, tramita no Senado o projeto de lei complementar 108 de 2024, que estabelece as regras do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que será responsável por arrecadar o imposto e distribuir o produto da arrecadação aos Estados e municípios. O projeto foi aprovado pela Câmara em agosto e aguarda votação dos senadores.
Vocal Onix Brasil Internacional realça o clima natalino para servidores e visitantes do Palácio Maguito Vilela, nesta sexta-feira, 13
Lidiane 14 de dezembro de 2024
Dentro da programação especial de fim de ano da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), o coral Vocal Onix Brasil Internacional apresentou vários cânticos de natal e músicas populares, na tarde desta sexta-feira, 13. O evento, que emocionou os servidores e visitantes, teve lugar no saguão do Palácio Maguito Vilela.
Fundado em 2007, o grupo Vocal Onix Brasil Internacional conta com 17 anos de história, já se apresentou em vários estados brasileiros, sendo os últimos 10 anos baseado em Goiás, na cidade de Goiânia.
Segundo o maestro Paulo Sérgio Motta, a apresentação na Alego se trata de um projeto especial intitulado Rádio Onix FM. “A gente criou o projeto para trazer músicas de sucesso, que as pessoas curtem nas rádios, de cantores e bandas consagradas como Roupa Nova, Culture Club, Djavan, Jorge Benjor, Lulu Santos, além clássicos de Natal, em versão jazz, como Paz Seja aos Homens Bons, Noite de Paz, entre outras”, ressaltou.
A composição original do grupo é de 12 pessoas, mas a apresentação na Casa de Leis contou no elenco com dois homens e quatro mulheres, entre eles, a produtora e contralto Lúcia Kratz. Ela, também doutora em psicologia, falou como a apresentação do coral pode fazer bem para a saúde mental de colaboradores nas empresas, bem como para as pessoas em geral.
“A apresentação do canto nas empresas serve como forma de descompressão dos funcionários. Hoje, nós temos um crescimento muito grande da síndrome de burnout, um adoecimento organizacional, e o canto é uma forma que melhorar a cognição, promover a agilidade do colaborador. Ao mesmo tempo, torna-se um canal de evasão para que o trabalhador possa controlar o estresse. O resultado é a baixa taxa de adoecimento e o aumento da qualidade de vida”, arrematou.
Visão da Política: Coronel Adailton abordará a PEC que centraliza as diretrizes da segurança pública no Brasil
Lidiane 12 de dezembro de 2024
O programa Visão da Política, em edição que vai ao ar nesta quarta-feira, 11, recebeu o deputado estadual Coronel Adailton (SD), para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A atração é apresentada por Monalisa Carneiro na TV Assembleia Legislativa.
O deputado expressou preocupação com a centralização do poder nas mãos do Governo Federal, argumentando que isso pode comprometer a autonomia dos estados e a eficácia das ações de segurança. Adailton, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa de Leis, destacou a importância de um debate mais amplo sobre a PEC, envolvendo todos os órgãos de segurança e lideranças estaduais.
Com relação à área em Goiás, o legislador avaliou positivamente a atuação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e de outros órgãos, mas ressaltou a necessidade de manter a autonomia dos estados para garantir a eficiência das políticas de segurança.
Além disso, o deputado, que também preside a Comissão de Turismo, destacou a relação entre a segurança e o turismo, afirmando que um ambiente seguro é fundamental para atrair turistas e fortalecer a economia de Goiás.
A entrevista completa será transmitida às 19 horas, nos canais 3.2 (TV aberta), 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, além de estar disponível no site e canal do YouTube da Assembleia Legislativa.
Brasil celebra abertura de mercado no Japão para caranguejo ornamental e novos produtos agrícolas
Lidiane 11 de dezembro de 2024
Por Gil Campos: Goiânia, 10 de dezembro de 2024 – O governo brasileiro comemorou a aprovação sanitária que permitirá a exportação de caranguejo ornamental vivo ao mercado japonês. A novidade elimina a necessidade de Certificado Zoossanitário Internacional, facilitando o comércio desse produto.
O Japão, quarto maior destino das exportações agrícolas brasileiras em 2023, adquiriu US$ 4,1 bilhões em produtos nacionais no período. Entre janeiro e outubro de 2024, o país já importou US$ 2,84 bilhões em produtos agrícolas brasileiros, reforçando a importância do mercado japonês para o agronegócio nacional.
Novos produtos no mercado japonês
Além do caranguejo ornamental, o Brasil também conquistou, em 2024, autorização para exportar outros sete produtos ao Japão:
- Abacate Hass;
- Farelo de mandioca;
- Feno;
- Polpa cítrica desidratada;
- Flor seca de cravo-da-índia;
- Folha seca de erva-mate;
- Fruto seco de macadâmia.
Essas conquistas demonstram o avanço da diplomacia comercial e o compromisso com a abertura de mercados estratégicos para os produtos agrícolas brasileiros.
Resultados expressivos no agronegócio
Desde o início de 2023, o agronegócio brasileiro alcançou 284 aberturas de mercado em 62 países, sendo 206 apenas em 2024. Esses resultados são fruto de uma ação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que têm trabalhado em conjunto para ampliar a presença do Brasil no comércio internacional.
Análise crítica
A expansão do mercado japonês para produtos agrícolas brasileiros reflete a eficiência das estratégias diplomáticas e comerciais do país. Com um setor agropecuário robusto e competitivo, o Brasil continua a se consolidar como líder global na exportação de alimentos, destacando a importância de parcerias estratégicas e avanços nas negociações internacionais.
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