No Banner to display

21 de julho de 2025
  • 11:00 Virmondes Cruvinel busca a criação de programa de apoio à saúde mental no esporte
  • 07:17 Caiado lança linha de crédito para proteger a economia goiana
  • 03:32 Não estamos em uma democracia
  • 23:48 Secretarias vão opinar sobre medida de Rosângela Rezende voltada ao espectro autista
  • 20:04 Criança de 3 anos morre em acidente com motorista s/ habilitação


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (17/7) que “não é um gringo que vai dar ordem a um presidente da República”, em referência ao presidente dos Estados Unidos, Donal Trump. A declaração foi feita durante participação no 60º Congresso da UNE [União Nacional dos Estudantes], em Goiânia.

Em discurso aos estudantes, Lula criticou as retaliações anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, que ameaça impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

O mandatário brasileiro também anunciou que o Brasil “vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais”, referindo-se às big techs dos Estados Unidos.

Lula lembrou que, em 9 de abril, Trump enviou carta anunciando o “tarifaço” e citando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Para responder, o Brasil regulamentou esta semana a Lei de Reciprocidade Econômica.

“Dia 16 de maio, a gente mandou uma carta para a equipe dos Estados Unidos, uma carta com as coisas que nós achávamos que poderia ser feito acordo. Não recebemos nenhuma resposta”, reclamou o presidente.

Ele explicou que, em vez de diálogo, só houve publicações em jornais e redes sociais.

“A resposta que nós recebemos foi a matéria publicada no jornal, no e-mail dele, no zap dele, no portal dele, porque ele não se dignou nem sequer a mandar uma carta”, reclamou.

Problemas internos são dos brasileiros’

Ao abordar as plataformas digitais, Lula afirmou que “não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, você fique utilizando [as redes] para fazer agressão, para fazer mentira, para [estimular] ódio entre as crianças, violência contra as mulheres, contra os negros, contra LGBTQIA+”.

Ele citou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a responsabilização direta das empresas por conteúdos criminosos postados por usuários.

Para ilustrar sua reação às ameaças de Trump, Lula comparou-se a um jogador de truco: “Quando o cara truca, a gente tem que escolher: eu corro ou eu grito ‘seis’ na orelha dele. Então, eu estou jogando”.

O presidente reforçou que o Brasil “gosta de negociação, respeita o diálogo. Mas não aceitará que ninguém se meta nos nossos problemas internos, que é dos brasileiros”.

Sobre sua trajetória, lembrou suas origens humildes: “Um cara que nasceu em Caetés, chegou em São Paulo com sete anos de idade, comeu pão pela primeira vez com sete anos… não é um gringo que vai dar ordem a esse presidente da República”.

Durante o evento, em que Lula estava acompanhado de diversos ministros, foi lida carta de reivindicações da UNE, Ubes e ANPG, que alertou para “a nova escalada da ofensiva do Império sobre o nosso país” e afirmou que “para vencer a extrema-direita das fake news, da concentração de renda, da destruição, precisamos retomar o papel do Estado”.

Presidente sanciona lei que beneficia estudantes

Lula ainda convocou os estudantes a “politizar a sociedade brasileira” e ensinar a população a “distinguir a mentira da verdade”.

“A juventude é muito vulnerável à chamada máquina das empresas digitais”, disse, “e é importante que ela consiga aprender a distinguir a mentira da verdade.”

Ainda no congresso, o presidente sancionou a lei que amplia repasses do Fundo Social para políticas assistenciais a estudantes da rede pública de ensino superior e profissional.

Antes de subir ao palco, Lula se encontrou com sobreviventes de acidente com ônibus de estudantes da Universidade Federal do Pará na BR-153, em Goiás. Cinco pessoas morreram, sendo três estudantes que vinham para o Congresso. Ele determinou apoio da Força Nacional do SUS e ofereceu transporte para que os estudantes paraenses retornem a Belém em segurança.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação na rede social Truth Social nesta segunda-feira (7/7), ele defendeu Bolsonaro, afirmando que o político brasileiro está sendo perseguido politicamente. “Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.

Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rejeitou qualquer interferência externa.

“Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”, declarou Lula em nota oficial. O presidente reforçou que “ninguém está acima da lei”, em referência ao processo contra Bolsonaro no STF.

Trump comparou a situação de Bolsonaro à sua própria experiência, dizendo que ambos são vítimas de perseguição política.

“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito sobre. Aconteceu comigo, vezes 10”, afirmou. Ele ainda elogiou Bolsonaro como um “líder forte” que “amava seu país”.

Lula respondeu a Trump também durante coletiva no encontro do Brics, no Rio de Janeiro: “Esse país tem lei, tem regra e tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, dê palpite na sua vida e não na nossa”, disse.

Bolsonaro agradeceu publicamente o apoio do presidente americano. Em resposta, Bolsonaro afirmou:

“Recebi com alegria a nota do Presidente Trump. Este processo é uma aberração jurídica e perseguição política, já percebida por todos de bom senso. Trump passou por algo semelhante e venceu. Sua luta por paz e liberdade ecoa no mundo. Obrigado por nos dar exemplo de fé e resiliência”, escreveu em rede social.

Condenação e TSE e processo no STF

O ex-presidente Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Ele é acusado de crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Se condenado, pode enfrentar até 39 anos de prisão.

No entanto, ele está inelegível por decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em junho de 2023 declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.

Na condenação, por maioria de votos (5 a 2), ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. Nesse ponto, a decisão foi unânime.

Contexto político e ações de Eduardo Bolsonaro

A defesa de Trump ocorre meses após Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, se mudar para os EUA para pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O STF abriu inquérito contra Eduardo por tentativa de obstrução da Justiça. Ele rebateu: “Moraes, Lula e o PT não defendem a democracia. Eles defendem só os próprios interesses”.

O secretário de Estado americano Marco Rubio chegou a ameaçar Moraes com sanções pela Lei Magnitsky, mas nada foi aplicado até agora.

Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível até 2030 por decisão do TSE, mas aparece em empate técnico com Lula em pesquisas eleitorais. Trump insiste que “o único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Endosso direto de China e Rússia, integrantes do Conselho, a brasileiros e indianos não significa que haverá algum efeito prático

A declaração final da Cúpula do Brics de 2025, realizada no Rio, retoma um apoio explícito de Rússia e China, integrantes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), à entrada de Brasil e Índia no grupo. Esse endosso apareceu nos textos do bloco em 2022 e em 2023, mas foi substituído por versão mais indireta em 2024, depois da cúpula em Kazan, na Rússia.

“Recordando as Declarações dos Líderes de Pequim, de 2022, e Joanesburgo II, de 2023, China e Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, reiteram seu apoio às aspirações do Brasil e da Índia de desempenhar um papel mais relevante nas Nações Unidas, incluindo o seu Conselho de Segurança”, diz o texto acordado na capital fluminense.

O Brasil –e os países que não fazem parte do Conselho de Segurança– defendem uma reforma do órgão. O argumento é de que é preciso ter mais representatividade de regiões que se desenvolveram nas últimas décadas, tornando-se importantes para a geopolítica.

“Reafirmamos nosso apoio a uma reforma abrangente das Nações Unidas, incluindo seu Conselho de Segurança, com o objetivo de torná-lo mais democrático, representativo, eficaz e eficiente, e de aumentar a representação dos países em desenvolvimento nos quadros de membros do Conselho para que ele possa responder adequadamente aos desafios globais predominantes e apoiar as aspirações legítimas dos países emergentes e em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina, incluindo os países do BRICS, a desempenhar um papel maior nos assuntos internacionais, em particular nas Nações Unidas, incluindo seu Conselho de Segurança”.

Em 2024, quando a cúpula foi na Rússia, o texto foi menos enfático em relação ao apoio para as mudanças no Conselho de Segurança, deixando de fora citações a Brasil e Índia. Leia a declaração de 2024 (PDF – 1 MB).

Apesar de a diplomacia considerar uma vitória quando há uma mudança semântica em declarações internacionais, não significa que haverá algum efeito prático. Nada indica que Brasil e Índia estão mais perto de entrar no Conselho de Segurança da ONU neste ano do que estavam em 2024.

Declaração do Rio

A declaração final da cúpula de líderes do Brics, divulgada neste domingo (6.jul.2025), faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não faz menção aos Estados Unidos e a Israel, autores dos bombardeios. Preserva também a Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia. Leia a íntegra (PDF – 269 kB).

O documento cita Israel 7 vezes, mas em trechos relacionados aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Durante as negociações entre os países integrantes do bloco na última semana, os iranianos cobraram um posicionamento mais duro, com apoio de China e Rússia. O país persa passou a integrar o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e normalmente usa expressões como “regime sionista” para se referir ao país judeu.

O endurecimento da declaração, porém, enfrentou resistência de países mais próximos aos Estados Unidos, como Índia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Egito. Esse grupo quis evitar que o bloco, já muito alinhado à China, tivesse um caráter mais anti-ocidental ou anti-Trump.

Em 24 de junho, o Brics emitiu um comunicado conjunto em que condenou os ataques a instalações nucleares iranianas, também sem citar diretamente Estados Unidos ou Israel. Na ocasião, o texto foi publicado horas depois do anúncio de um cessar-fogo entre Irã e Israel. Esse documento serviu como base para a declaração publicada neste domingo. Os iranianos tentaram incluir no documento menções aos 2 países.

Na declaração final, os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear.

A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, está esvaziada. O evento tem ausências importantes, que tendem a reduzir a repercussão política da declaração final, que é parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.

Quatro chefes de Estado não vieram ao Brasil:

  • China – presidente Xi Jinping;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin;
  • Irã – presidente Masoud Pezeshkian;
  • Egito – Abdel Fattah el-Sisi.

Enquanto o Brics evita citar os Estados Unidos e seu presidente, Donald Trump, o republicano já ameaçou o Brics em fevereiro com tarifas comerciais caso o dólar fosse abandonado nas transações comerciais entre os países integrantes.


Leia mais sobre a Cúpula do Brics no Rio:

Assista ao vídeo e saiba o que é o Brics (3min36s):



Autor Poder360 ·


Formação de geadas, queda de neve e friagem caracterizam estação, que começa às 23h42 (horário de Brasília) desta 6ª feira (20.jun)

O inverno no Hemisfério Sul começa às 23h42 (horário de Brasília) desta 6ª feira (20.jun.2025) e termina em 22 de setembro. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a estação é marcada pelo período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste.

“Além de uma menor incidência de radiação solar, a estação caracteriza-se pelas incursões de massas de ar frio, oriundas do sul do continente, que provocam queda na temperatura do ar, resultando em valores médios inferiores a 22 graus Celsius (°C) sobre a parte leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil”, diz o instituto.

Segundo o Inmet, a diminuição de temperatura pode ocasionar:

  • formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no Estado de Mato Grosso do Sul;
  • queda de neve nas áreas serranas e nos planaltos da região Sul; e
  • episódios de friagem em Mato Grosso, Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

“Durante a estação, em função das inversões térmicas no período da manhã, são comuns as formações de nevoeiro e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, especialmente em estradas, áreas serranas e aeroportos”, afirmou.

Norte

Em grande parte da região Norte, a previsão climática indica condições favoráveis para ocorrência de chuvas próximas ou abaixo da média. Apenas no norte de Roraima e no noroeste do Pará e do Amapá, a previsão indica condições favoráveis para chuvas acima da média.

“A temperatura do ar nos próximos meses é prevista com predominância de condições acima da média em grande parte da região. Ressalta-se que a falta de chuvas no sul da Amazônia é comum entre os meses de julho a setembro e, aliadas à alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, favorecem a incidência de queimadas e incêndios florestais.”

Nordeste

A previsão indica predominância de chuvas perto da média no interior do Nordeste, sendo que a região já está no período seco. Nas demais áreas, são previstas chuvas abaixo da média. No entanto, a presença de águas mais quentes que o normal no oceano Atlântico tropical pode favorecer chuvas na costa leste do Nordeste.

Quanto à temperatura, o Inmet prevê, para este inverno, o predomínio de temperaturas acima da média em toda a região, principalmente no sul do Maranhão, onde podem ser registradas temperaturas médias de até 2°C acima da média.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, o período seco começou no mês de maio, e a previsão, para o inverno, é de chuvas abaixo da média climatológica em toda a região, com tendência de queda da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.

As temperaturas, segundo o Inmet, tendem a apresentar-se acima da média, por causa da permanência de massas de ar seco e quente, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios florestais.

Sudeste

A previsão para o inverno na região Sudeste indica predomínio de chuvas abaixo da média, porém, não estão descartadas chuvas em áreas pontuais do litoral da região, por causa da passagem de frentes frias.

De acordo com o instituto, as temperaturas tendem a permanecer acima da média em grande parte da área. E não se descarta a possibilidade de queda na temperatura média do ar causada pela entrada de massas de ar frio em alguns dias, podendo ser registrada formação de geadas em pontos isolados de áreas com altitude elevada.

Sul

O prognóstico para os meses de inverno indica condições favoráveis para chuvas próximas e acima da média em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Já as condições de chuvas abaixo da média são previstas apenas para o Paraná.

Para a região Sul, o Inmet prevê temperaturas acima da média durante a maior parte do inverno, com os maiores valores concentrados no Paraná. No entanto, a atuação de massas de ar de origem polar poderá ocasionar quedas pontuais de temperatura ao longo da estação, favorecendo a ocorrência de geadas em algumas áreas, sobretudo nas regiões de maior altitude.


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·


Nelsinho Trad afirma que integrantes de comitivas oficiais embarcam na Jordânia em voos comerciais

13 brasileiros que integravam comitivas oficiais em visita a Israel iniciam a volta ao Brasil ainda nesta 5ª feira (19.jun.2025) em voos comerciais, informou o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O grupo está na Jordânia. Outros 14 brasileiros que também estão no país embarcarão na 6ª feira (20.jun).

Trad é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado e tem acompanhado a saída de brasileiros de Israel por causa do início do conflito dos israelenses com o Irã.

“A Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal informa que segue mobilizada, em articulação com o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FAB), para o retorno seguro dos brasileiros que estão em Israel e manifestaram interesse na repatriação”, diz o senador em nota enviada por sua assessoria de imprensa.

De acordo com ele, a FAB aguarda a reabertura do espaço aéreo israelense e a finalização de trâmites operacionais para buscar pessoas que queiram voltar ao Brasil.

Na 4ª feira (18.jun), outro grupo com autoridades que estavam a trabalho no país voltou ao Brasil. A comitiva visitou Israel para conhecer tecnologias de defesa e segurança pública a convite do Ministério das Relações Exteriores local. O retorno está sendo viabilizado diretamente pelo governo israelense, que também arcou com os custos das passagens aéreas.

Na 2ª feira (16.jun), delegações de prefeitos e outras autoridades que também estavam em Israel deixaram a Jordânia e chegaram à Arábia Saudita, onde embarcaram rumo ao Brasil na 3ª feira (17.jun).

Leia abaixo quem deve embarcar em voo comercial nesta 5ª feira:

  • Marcos Rochagovernador de Rondônia;
  • Ana Paula Soares Marra – secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal;
  • Thiago Frederico de Souza Costa – secretário-executivo de Políticas de Segurança Pública do Distrito Federal;
  • Rafael Borges Bueno – secretário de Agricultura do Distrito Federal;
  • Pedro Leonardo de Paula Rezende – secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás;
  • Ricardo José Senna – secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul;
  • Christinne Cavalheiro Maymone Gonçalves – secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul;
  • Marcos Espíndola de Freitas – coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul;
  • Augusto Leonel de Souza Marques – secretário de Integração de Rondônia;
  • Valdemir Carlos de Góes – secretário-chefe da Casa Militar de Rondônia;
  • Maricleide Lima da Fonseca – chefe de agenda do governador de Rondônia;
  • Rute Carvalho Silva Pedrosa – chefe de gabinete do governador de Rondônia;
  • Renan Fernandes Barreto – chefe de mídias do governador de Rondônia.



Autor Poder360 ·


Itamaraty confirmou que Thiago Ávila está em Tel Aviv; veleiro que seguia rumo a Gaza foi interceptado por Israel

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que Thiago Ávila, brasileiro que estava a bordo do barco Madleen junto com a ativista Greta Thunberg e levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, voltará ao Brasil. A embarcação foi interceptada por Israel no domingo (8.jun.2025).

Uma nota divulgada pelo perfil oficial do Itamaraty no X (ex-Twitter) explica que Thiago está em Tel Aviv e que funcionários da embaixada brasileira em Israel estão no aeroporto para prestar apoio ao ativista.

A secretária-geral do ministério, a embaixadora Maria Laura da Rocha, recebeu a mulher de Thiago, Lara Souza, no Itamaraty na 2ª feira (10.jun). A reunião foi acompanhada pelas deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Natália Bonavides (PT-RN).

A secretária-geral reafirmou o compromisso nacional com o Estado da Palestina, reconhecido pelo Brasil em 2010, e sublinhou a importância da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA), cuja Comissão Consultiva será presidida pelo Brasil”, disse o Itamaraty. 

ENTENDA

O governo de Israel interceptou no domingo (8.jun) o barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A embarcação transportava, além de Greta Thunberg e Thiago Ávila, outros 10 ativistas e uma carga de ajuda humanitária destinada à população do enclave.

Thiago é ativista e foi candidato a deputado federal pelo Psol nas eleições de 2022. É integrante do comitê diretor da Freedom Flotilla Coalition, coalizão internacional que organiza missões marítimas com o objetivo de romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza por Israel. A embarcação Madleen é uma pelas quais a Freedom Flotilla é responsável.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a autoria da ofensiva. Afirmou que o “iate de selfies” das “celebridades” está a caminho, em segurança, das costas israelenses e declarou que todos os tripulantes devem retornar aos seus países.

Enquanto Greta e outros tentavam encenar uma provocação na mídia, cujo único propósito era ganhar publicidade –e que incluía menos de um caminhão de ajuda—, mais de 1.200 caminhões de ajuda entraram em Gaza vindos de Israel nas últimas duas semanas. Além disso, a Fundação Humanitária de Gaza distribuiu cerca de 11 milhões de refeições diretamente para civis”, disse o ministério.

Há maneiras de entregar ajuda à Faixa de Gaza –elas não envolvem selfies no Instagram”, declarou. O ministério afirmou ainda que os donativos do navio serão transferidos para Gaza por canais humanitários “reais”.



Autor Poder360 ·


Micro e pequenas empresas responderam por 59% dos postos de trabalho criados em março, aponta levantamento do Sebrae com base no Caged

O Sebrae divulgou que as MPE (micro e pequenas empresas) foram responsáveis por 42.206 das 71.576 vagas de trabalho abertas no Brasil em março de 2025, representando 59% do total.

O levantamento foi apresentado na 4ª feira (7.mai.2025), com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

No acumulado do 1º trimestre deste ano, os pequenos negócios mantêm sua relevância no mercado de trabalho brasileiro, tendo criado 369.341 postos, o que corresponde a 56,4% das 654.503 vagas abertas no período.

O setor de Serviços liderou a geração de empregos nas MPE com 30.737 novos registros. A Construção aparece em 2º lugar, com 13.135 vagas, seguida pela Indústria da Transformação, que contribuiu com 6.703 contratações.

A análise do Sebrae abrangeu todo o território nacional, considerando as contratações formais registradas no Caged em todas as regiões do país durante o 3º mês do ano.

O levantamento também revelou que o rendimento médio das pessoas ocupadas no Brasil alcançou o valor recorde de R$ 3.410, com aumento de 1,2% no trimestre e 4% na comparação anual.

Os empreendedores de micro e pequenas empresas, incluindo pequenos comércios e prestadores de serviços autônomos, foram os principais responsáveis pela abertura de novas vagas no mercado de trabalho brasileiro em março.



Autor Poder360 ·


Embaixada norte-americana no Brasil disse que David Gamble discutirá combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas

O governo Donald Trump (Partido Republicano) negou informação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre o fato de que um funcionário norte-americano seria enviado ao Brasil para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. 

“O Departamento de Estado dos EUA enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções. Ele participará de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”, disse a embaixada norte-americana no Brasil.

Eduardo havia dito que Gamble visitaria o Brasil a partir de 2ª feira (5.mai.2025) para conversar com congressistas da oposição sobre as ações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para avaliar se há uma censura ou perseguição por parte do magistrado. 

As ações de outras autoridades, como o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também seriam questionadas, segundo Eduardo.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Eduardo disse que a “batata” do ministro do STF “está esquentando” nos EUA. “Se Deus quiser, os violadores sistemáticos de direitos humanos serão punidos”, afirmou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Conhecido como “Chip”, David Gamble é o principal representante dos EUA em relações diplomáticas para questões de sanção. Está no cargo desde janeiro deste ano, quando Trump assumiu. Em uma rede social, define-se como “solucionador de problemas, hábil em construir consensos”.



Autor Poder360 ·


Presidente da Agência Espacial Brasileira diz que a iniciativa busca “reduzir a assimetria tecnológica espacial entre os países” do grupo

O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Marco Antonio Chamon, afirmou nesta 3ª feira (29.abr.2025) que o Brasil trabalha para incluir na Constelação de Satélites de Sensoriamento Remoto do Brics os novos integrantes do grupo. Segundo ele, o objetivo é “reduzir a assimetria tecnológica espacial entre os países” e “discutir a sustentabilidade no espaço”.

O acordo foi assinado em 18 de agosto de 2021, quando compunham o grupo só Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Agora, também fazem parte Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. A iniciativa permite a cooperação entre as agências espaciais para construir uma constelação virtual de satélites de sensoriamento remoto, um sistema de compartilhamento de dados, emergencial e sob demanda, composto por estruturas já em órbita.

A rede espacial também é apresentada como uma ferramenta para ajudar no monitoramento de desmatamento e no combate aos efeitos das mudanças climáticas e a desastres naturais.

Chamon afirmou, por exemplo, que os países querem usar a rede para produzir imagens de Belém (PA) e mostrar a capacidade deles no setor. A meta é que isso seja feito até a COP (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que será realizada na capital paraense, em novembro.

ENTENDA COMO FUNCIONA

Hoje, os satélites da Constelação de Satélites de Sensoriamento Remoto do Brics são:

  • CBERS-4 (em conjunto com Brasil e China);
  • Kanopus-V (da Rússia);
  • Resourcesat-2 e 2A (da Índia);
  • GF-6 e ZY-3/02 (da China).

Estações terrestres localizadas em Cuiabá, Moscou (Rússia), Shadnagar-Hyderabad (Índia), Sanya (China) e Hartebeesthoek (África do Sul) receberão dados dos satélites da constelação. Cada país só poderá ter acesso às imagens espaciais dos próprios territórios, segundo o Chamon.

A Rússia propôs a criação de um Conselho Espacial do Brics para coordenar projetos da frente. A proposta foi formalmente apresentada pela delegação durante a reunião dos chefes das agências espaciais do Brics, realizada em Moscou em maio de 2024.

O Brasil é a favor da criação do conselho.“O principal argumento brasileiro para isso é que o Brics não é um mecanismo formal. Os países se reúnem de uma maneira informal, ele não é um organismo espacial. Precisamos de um mecanismo para organizar esses projetos e votar esses projetos de maneira mais concreta”, afirmou o presidente da AEB.

LIXO ESPACIAL

Segundo Marco Antonio Chamon, a órbita terrestre acumula cada vez mais lixo espacial. Segundo ele, conforme surgem mais empresas interessadas em explorar o espaço e lançar foguetes, elas vão “deixando rastro”.

“Os satélites morrem e vão ficando sem controle no espaço. E isso causa dificuldades. Já causou dificuldades para o próprio Brasil. Nós já tivemos satélites nossos atingidos por pedaços muito pequenos”, disse.

Os incidentes são comuns, de acordo com a agência, mas, com o aumento da quantidade de lixo espacial, há uma alta proporcional nos relatos. “Esse tipo de fenômeno tem ficado cada vez mais frequente. É um dos aspectos da sustentabilidade que a gente discute, que a gente quer avançar”, disse Chamon.

Segundo a ESA (Agência Espacial Europeia) há mais de 130 milhões de fragmentos de lixo espacial na órbita terrestre, incluindo 40.500 maiores que 10 cm, 1,1 milhão entre 1 cm e 10 cm, e 130 milhões de objetos entre 1 mm e 1 cm.

ASSUNTOS ESPACIAIS

O Brasil sediou na 2ª feira (28.abr) e nesta 3ª feira (29.abr), no Rio, a 1ª reunião de ministros de Relações Exteriores do Brics para tratar de assuntos espaciais. Estiveram presentes no encontro:

  • Brasil – Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
  • China – Wang Yi, ministro das Relações Exteriores;
  • Egito – embaixador Ragui El Etreby, sherpa;
  • Etiópia – Gedion Timothewos Hessebon, ministro das Relações Exteriores;
  • Índia – embaixador Dammu Ravi, sherpa;
  • Indonésia – embaixador Tri Tharyat, sherpa;
  • Irã – Seyed Rasoul Mohajer, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros sobre Diplomacia Econômica;
  • Rússia – Sergey Viktorovich Lavrov, ministro das Relações Exteriores;
  • Arábia Saudita – Waleed Al-Khuraiji, vice-ministro das Relações Exteriores;
  • África do Sul – Ronald Lamola, ministro de Relações Internacionais e Cooperação; e
  • Emirados Árabes Unidos – Reem Bint Ebrahim Al Hashimy, ministra de Estado para Cooperação Internacional.

Esta reportagem foi escrita pelo trainee do Poder360 João Paulo Caires sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.



Autor Poder360 ·


Deloitte projeta crescimento de 10% a 15% para setor que lidera exportações há mais de 30 anos e faturou US$ 2,9 bilhões em 2024

O Brasil deve ultrapassar a marca de US$ 3 bilhões em exportações de tabaco em 2025, segundo projeção da consultoria Deloitte. A estimativa, divulgada pelo Sinditabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) na 2ª feira (28.abr.2025), indica crescimento entre 10% e 15% tanto em volume quanto em valor comercializado para o setor.

No 1º trimestre de 2025, o país embarcou 104 mil toneladas de tabaco para o mercado internacional. Dados do MDIC/ComexStat (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) mostram que o volume exportado foi 1,78% menor em relação ao mesmo período de 2024. Apesar disso, o valor comercializado cresceu 12,85%, alcançando US$ 744 milhões no trimestre.

O aumento projetado para 2025 acontece após o desempenho positivo registrado em 2024, quando o setor arrecadou US$ 2,9 bilhões com exportações — valor superior à média histórica da última década, de US$ 2 bilhões.

China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos foram os principais compradores do tabaco brasileiro no 1º trimestre de 2025. O Brasil lidera as exportações mundiais do produto há mais de 30 anos e está atrás apenas da China em volume de produção global.

Em 2024, o país exportou 455 mil toneladas para 113 nações. Cerca de 90% da produção nacional tem como destino o mercado externo. A cadeia produtiva do tabaco concentra-se principalmente na região Sul do país e envolve milhares de produtores rurais.

A receita gerada para os agricultores em 2024 foi de aproximadamente R$ 12 bilhões. Já a arrecadação em tributos chegou a cerca de R$ 17 bilhões no mesmo período.

Mesmo com uma queda de 11,10% no volume exportado em 2024, o faturamento do setor cresceu 9%, segundo o ComexStat. Os dados evidenciam a valorização do produto brasileiro no mercado internacional.



Autor Poder360 ·