Deputado do Psol discursou neste domingo (30.mar) em ato contra a PL da anistia 2.858, em São Paulo
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) disse neste domingo (30.mar.2025) que vai “levar marmita da Cozinha Solidária” para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na prisão. Declaração ocorreu durante discurso em ato contra a anistia realizado no bairro do Paraíso, zona sul de São Paulo.
“Quando Bolsonaro se elegeu, ele disse que ia botar a esquerda na cadeia, vocês se lembram? Mas o mundo gira e nós ainda vamos ter oportunidade de pegar a comissão de direitos humanos da Câmara. E levar marmita da cozinha solidária para ele lá na Papuda“, declarou Boulos mencionando o projeto social que coordena em São Paulo, que distribui refeições gratuitas para pessoas em situação de vulnerabilidade.
A fala provocativa se deu durante a manifestação que reuniu opositores ao PL 2.858 de 2022 (íntegra – PDF – 118kb), projeto que propõe anistiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A declaração foi recebida com aplausos pelos presentes, que também entoavam gritos de “sem anistia” durante o evento.
BOLSONARO RÉU
A menção à possível prisão de Bolsonaro refere-se à recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que aceitou denúncia da Procuradoria Geral da República. O ex-presidente e outros 7 aliados tornaram-se réus por tentativa de golpe de Estado em 2022.
O ato em São Paulo foi convocado como resposta direta à manifestação liderada por Bolsonaro em 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O ex-presidente reuniu apoiadores que pediam a aprovação do projeto de anistia.
Usuários no X dizem que pauta da anistia já “flopou até na direita” e que não há necessidade de fazer a manifestação
O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) usou seus perfis nas redes sociais no domingo (16.mar.2025) para convocar as pessoas para um ato em 30 de março de 2025. A manifestação será a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.
“Dia 30 é rua por SEM ANISTIA!”, disse Boulos. Ele compartilhou uma imagem de divulgação do ato –a imagem já havia sido compartilhada em 21 de fevereiro pela Frente Brasil Popular e pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo.
Em resposta, no entanto, alguns usuários que não aparentam ser simpáticos ao ex-presidente discordaram de Boulos. Alguns disseram não ver necessidade de fazer a manifestação e que era hora de deixar a “Justiça ser feita”. Outros afirmaram que o foco é se concentrar no fim da escala 6 X 1.
Na percepção de alguns usuários do X, o ato convocado por Bolsonaro no domingo (16.mar) fracassou, embora tenha reunido mais pessoas que eventos recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o 1º de Maio de 2024. Logo, não haveria a necessidade de convocar uma manifestação.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é um dos que compartilha desta opinião. Para o articulista do Poder360, a manifestação convocada por Boulos é um erro. “Se não levarmos 1 milhão de pessoas –e não levaremos–, daremos espaço para que a direita e a extrema-direita explorem essa fraqueza”, escreveu em texto para o DCM.
Leia as reações abaixo:
Leia mais:
Psolista afirma que a “cadeira que importa” é a de prefeito de São Paulo e que adversário tem “passado nebuloso”
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) usou a cadeirada que Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) no debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo de domingo (15.set.2024) para criticar o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
Em vídeo publicado na 2ª feira (16.set) em seu perfil no Instagram, o candidato psolista disse que está “todo mundo falando sobre cadeira depois do que aconteceu”, mas que “a cadeira que importa” é a de prefeito –“aquela que ninguém entende como está sendo ocupada” por Nunes, uma pessoa “de passado nebuloso”.
Segundo Boulos, Nunes é “cheio de histórias de violência” e “tenta posar como moderado” e “bonzinho” diante das situações vivenciadas nos debates.
“Mas vamos falar de cadeiras, do verdadeiro chá de cadeira que é a espera por exames na cidade de São Paulo”, disse o psolista. “Ninguém merece passar pela humilhação que milhares de pessoas passam hoje na cidade mais rica do Brasil. Para isso, a gente precisa mudar quem está sentado na cadeira de prefeito de São Paulo”, completou Boulos.
Assista:
CADEIRADA EM MARÇAL
O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo de domingo (15.set.2024), em encontro promovido pela TV Cultura, ficou marcado pela cadeirada que Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) –assista aqui aos bastidores da agressão e veja os memes publicados nas redes sociais.
O ex-coach deu entrada em um hospital da capital paulista, sendo liberado no dia seguinte. Ele registrou um boletim de ocorrência contra o jornalista. Já o apresentador disse que errou, mas que não se arrepende e que espera ter “lavado a alma” dos eleitores com a cadeirada.
Relembre abaixo como foram os debates anteriores em SP:
Há mais 2 debates previstos:
- 30.set.2024 – promovido pela Folha de S.Paulo;
- 3.out.2024 – promovido pela TV Globo.
Real Time Big Data mostra o atual prefeito com 24% dos votos, enquanto o ex-coach e o deputado federal vem na sequência com 22% cada
Levantamento Real Time Big Data divulgado nesta 2ª feira (16.set.2024) mostra a corrida pela Prefeitura de São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 1º lugar numericamente. Ele tem 24% das intenções de voto.
Nunes, porém, empata na margem de erro com outros 2 candidatos: o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), ambos com 22% das preferências.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) é citada por 9% dos entrevistados. É seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6%. A economista Marina Helena (Novo) tem 3%. Esses candidatos também estão tecnicamente empatados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 977 kB).
Eis o 1º cenário estimulado de 1º turno:
- Ricardo Nunes (MDB) – 24%;
- Pablo Marçal (PRTB) – 22%;
- Guilherme Boulos (Psol) – 22%;
- Tabata Amaral (PSB) – 9%;
- José Luiz Datena (PSDB) – 6%;
- Marina Helena (Novo) – 3%
- brancos/nulos – 6%;
- não sabem/não responderam – 7%.
A pesquisa foi realizada pela Real Time Big Data de 13 a 14 de setembro de 2024. Foram entrevistadas 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº SP-08428/2024.
Segundo a Real Time Big Data, o custo do estudo foi de R$ 20.000. O valor foi pago pela Record TV.
2º turno
A pesquisa também testou cenários de 2º turno. Eis os números:
Boulos x Marçal:
- Guilherme Boulos – 39%;
- Pablo Marçal – 38%;
- brancos/nulos – 11%;
- não sabem/não responderam – 12%.
Marçal x Nunes:
- Ricardo Nunes – 42%;
- Pablo Marçal – 32%;
- brancos/nulos – 13%;
- não sabem/não responderam – 13%.
Boulos x Nunes:
- Ricardo Nunes – 47%;
- Guilherme Boulos – 34%;
- brancos/nulos – 10%;
- não sabem/não responderam – 9%.
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Saiba como usar o agregador assistindo ao vídeo abaixo (1min12s):
Candidata a vereadora diz que o psolista terá que explicar uso de “filhes” em estrofe da letra durante comício em São Paulo
A candidata a vereadora em São Paulo Joice Hasselmann (Podemos) afirmou ter protocolado na 4ª feira (28.ago.2024) uma queixa-crime na PGR (Procuradoria Geral da República) contra Guilherme Boulos (Psol), deputado e candidato à prefeitura da capital paulista. Ela afirmou que a motivação seria a mudança no Hino Nacional do Brasil para a linguagem neutra durante comício.
No momento do Hino Nacional, a cantora Yurungai, ao invés de cantar “dos filhos deste solo és mãe gentil”, mudou o texto para: “Des filhes deste solo és mãe gentil”. O evento foi realizado no sábado (24.ago) na Praça do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista. O comício contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da vice de Boulos, Marta Suplicy (PT) e da deputada federal Erika Hilton (Psol).
“Quero a devolução do dinheiro público usado na palhaçada do comício que violou um dos nossos símbolos nacionais”, escreveu Hasselmann ao publicar o vídeo sobre a queixa-crime em seu perfil no X (ex-Twitter).
A ex-deputada federal também disse que ninguém acredita que a responsável pela mudança foi a produtora contratada por Boulos. A produtora em questão é a Zion, empresa que já trabalhou em eventos do governo Lula, como o comício do 1º de Maio e no Festival do Futuro, evento da inauguração do seu 3º mandato.
Assista (1min28s):
Acionei a PGR contra @GuilhermeBoulos . Quero a devolução do dinheiro público usado na palhaçada do comício que violou um dos nossos símbolos nacionais.#Eleicoes2024 #eleicaosp pic.twitter.com/wkzLkpA29y
— Joice Hasselmann🇮🇱 (@joicehasselmann) August 29, 2024
O que diz Boulos
O psolista candidato à Prefeitura de São Paulo afirmou que o uso de linguagem durante o Hino Nacional do Brasil foi um “absurdo”. A produtora não vai atuar nos próximos eventos da campanha.
“É importante dizer o seguinte: não foi, logicamente, uma decisão da minha campanha aquele absurdo que foi feito com o Hino Nacional. Aquilo foi uma empresa produtora contratada da nossa campanha e, por sua vez, contratou uma cantora e que teve aquele episódio. A nossa campanha se pronunciou de maneira clara, e essa empresa produtora não vai mais trabalhar nos próximos eventos”, declarou Boulos.
O Poder360 procurou a assessoria de Guilherme Boulos para perguntar se o candidato gostaria de se manifestar a respeito da queixa-crime feita por Joice Hasselmann, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.




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