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7 de junho de 2025
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  • 18:36 Caiado aponta investimento nas polícias como trunfo para reduzir criminalidade
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  • 11:06 Cristiano Galindo quer institui programa de educação em primeiros socorros para estudantes


O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que concederia anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caso vença a eleição presidencial de 2026. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, e reflete a estratégia do político em se consolidar como uma alternativa viável para os eleitores conservadores e bolsonaristas. Segundo Caiado, é preciso “sair dessa crise” e retomar o debate sobre pautas como tecnologia e reformas, distantes das controvérsias eleitorais que dominam a política nacional.

“Está aí um furo para você: Ronaldo Caiado presidente da República vou anistiar e começar uma nova história no Brasil”, afirmou o governador, se referindo a si próprio em terceira pessoa. “Caiado vai chegando na presidência da República e, no meu momento, vou resolver esse assunto, anistiar essa situação toda. E vamos discutir o problema de crescimento e de pacificação do país”, declarou durante entrevista.

Caiado defende que foi o primeiro aliado de Bolsonaro a falar abertamente sobre anistia, ainda em fevereiro de 2024. Para ele, o país precisa “virar a página” e se concentrar em temas que promovam desenvolvimento e estabilidade. “São 2 anos e 7 meses que estão falando só disso. Ninguém fala de reforma, de tecnologia”, afirmou.

O governador goiano aposta em sua experiência no Congresso Nacional e em seu partido, União Brasil, para vencer as eleições em 2026. Com uma longa trajetória política que começou em 1989, quando concorreu à Presidência pelo extinto PDC, 1989, Caiado teve cerca de 1% dos votos e viu Lula (PT) e Fernando Collor disputarem o 2º turno.

Bolsonaro foi condenado pelo TSE e está inelegível até 2030

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou Jair Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, declarando-o inelegível até 2030. A decisão foi tomada em 30 de junho de 2023, após quatro sessões de julgamento que se iniciaram em 22 de junho. Mesmo com a possibilidade de recursos ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão já está em vigor.

A condenação se baseou na reunião com embaixadores estrangeiros realizada em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. O evento foi transmitido pela TV oficial do governo, configurando uso indevido dos meios públicos para fins eleitorais. 

Os ministros do TSE entenderam que essa ação comprometeu a integridade do processo eleitoral. No julgamento, a maioria dos ministros, incluindo a presidente do TSE, Cármen Lúcia, e os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, votaram pela inelegibilidade de Bolsonaro.

Bolsonaro que aprovação de projeto de anistia na Câmara dos Deputados

Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, aliados de Bolsonaro articulam um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), o ex-presidente tem participado ativamente das discussões para formatar um texto mais enxuto, que limite a anistia a casos de menor gravidade, excluindo crimes como tentativa de golpe de Estado.

A proposta busca garantir que apenas aqueles que não participaram diretamente da violência contra instituições democráticas possam ser beneficiados. Isso inclui, por exemplo, manifestantes que não destruíram patrimônio público, mas foram detidos por outras infrações menores. Cavalcante enfatiza que a ideia é proteger apoiadores que, em sua visão, foram “injustamente criminalizados”.

Entretanto, a proposta enfrenta resistência tanto do governo quanto de alguns líderes da oposição, que temem que a aprovação do projeto possa desgastar as relações entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o governo Lula. Aliados de Motta indicam que ele não quer se indispor com o Planalto, especialmente em um momento de aproximação com Lula, que inclui viagens conjuntas ao exterior e participação em eventos oficiais.



Autor Felipe Fulquim


Manifestação será realizada às 16h, com concentração na Torre de TV; ex-presidente ainda se recupera da cirurgia no abdômen e não deve comparecer

Apoiadores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam nesta 4ª feira (7.mai.2025) um ato pela anistia dos presos pelo 8 de Janeiro. A manifestação será realizada em Brasília, às 16h. É organizada pelo pastor Silas Malafaia.

A “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária” sairá da Torre de TV, na região central da capital. Os manifestantes se reunirão na Funarte (Fundação Nacional de Artes). Perto das 16h, deixarão o local com destino à Esplanada dos Ministérios.

O grupo ocupará duas faixas do Eixo Monumental e uma 3ª faixa será interditada temporariamente por forças de segurança que vão acompanhar o ato.

Grades de segurança serão posicionadas na Avenida José Sarney, onde os manifestantes permanecerão antes de caminhar em direção à Esplanada dos Ministérios.

DIFERENTE DE OUTROS ATOS

A organização do ato em Brasília terá um tom diferente dos realizados em São Paulo e no Rio. Haverá 1 trio elétrico que irá comportar os oradores. A intenção é promover uma aproximação maior com o público e, por isso, alguns congressistas e aliados de Bolsonaro deverão ficar com os demais manifestantes.

QUEM VAI FALAR

Segundo apurou o Poder360, o ato contará com discursos do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e dos líderes da bancada e da Oposição na Câmara, os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Zucco (PL-RS), respectivamente. O pastor Silas Malafaia também deve discursar no evento.

Também é esperado que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discurse no ato. A ida, porém, ainda não é dada como certa, por estar condicionada ao estado de saúde do marido.

Eis a lista de outros congressistas que devem discursar:

BOLSONARO: CHANCE QUASE ZERO

Bolsonaro disse que a chance de comparecer ao ato em Brasília é “próxima de zero”. Ao Poder360, afirmou que a situação clínica é “complicada” e que um “abraço mal dado” pode atrapalhar a sua recuperação.

O ex-presidente passou por uma cirurgia no abdômen para desobstruir o intestino e reconstruir a parede do órgão. Ficou 22 dias internado.

“Estou em casa, a minha situação ainda é muito complicada. Fica complicadíssimo comparecer a um evento desses, onde não sei quantas pessoas terão”, declarou.

STF TERÁ SESSÕES NORMAIS

As sessões do STF (Supremo Tribunal Federal) seguirão normalmente, segundo a Corte.

“Os eventos e sessões de julgamento previstos para a semana não tiveram alteração em razão da manifestação. O Tribunal está em diálogo com as instituições de segurança pública do Distrito Federal e, como de praxe quando há grandes manifestações, serão adotadas medidas de reforço nas instalações do prédio”, disse a Corte em nota.



Autor Poder360 ·


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo (4/5), após passar 22 dias internado em Brasília. Ele foi submetido a uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal, consequência das complicações da facada que sofreu em 2018, sétima intervenção médica nesse período. O procedimento, realizado no hospital particular DF Star, durou cerca de 12 horas e foi classificado pela equipe médica como um dos mais complexos já enfrentados por Bolsonaro.

Internado desde o dia 12 de abril, Bolsonaro passou duas semanas na UTI e retomou a alimentação oral durante a recuperação. Segundo os médicos, ele respondeu bem à fisioterapia motora e recebeu cuidados preventivos contra trombose. Após a alta, ele deixou o hospital caminhando, acompanhado pela esposa, Michelle Bolsonaro, e pelos médicos Cláudio Birolini e Leandro Echenique.

Na saída do hospital, o ex-presidente cumprimentou apoiadores e conversou com jornalistas. “Muito obrigado para quem acompanhou, para quem orou, para quem pediu a Deus”, disse Bolsonaro. Mesmo em fase de recuperação, ele demonstrou bom humor ao agradecer o apoio recebido durante a internação. A equipe médica recomendou repouso e cuidados nas próximas semanas.

Médicos recomendam repouso e alimentação regradas no pós-cirúrgico

Nos próximos dias, Bolsonaro deverá manter uma dieta pastosa e evitar atividades físicas intensas ou contato com muitas pessoas. O médico Cláudio Birolini destacou que as visitas ao ex-presidente devem ser limitadas para garantir uma recuperação adequada. O ex-presidente continuará sob acompanhamento médico em casa, em um condomínio de Brasília.

A cirurgia foi necessária para remover aderências formadas no intestino, resultado das múltiplas intervenções realizadas desde o atentado em 2018. Ele chegou a ser internado inicialmente no Rio Grande do Norte após passar mal em um evento político do PL. Dali, foi transferido para Brasília, onde os médicos optaram pela cirurgia para tratar a suboclusão intestinal.

Segundo a equipe médica, o quadro de suboclusão é uma obstrução parcial do intestino que causa dor e desconforto severos. Apesar da complexidade do procedimento, os médicos afirmam que o resultado foi positivo. A expectativa agora é de que Bolsonaro siga as recomendações médicas e mantenha repouso por ao menos três a quatro semanas.



Autor Felipe Fulquim


Ex-presidente concedeu sua 1ª entrevista, do DF Star; disse que a previsão é ficar mais uma semana no hospital

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, afirmou nesta 2ª feira (21.abr.2025) que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado é política e sem base técnica. A declaração foi feita durante entrevista ao jornalista Cesar Filho, exibida no SBT Brasil.

Esta foi a 1ª entrevista concedida desde que passou pela 7ª cirurgia por complicações da facada que sofreu em 2018. Bolsonaro está internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília. Disse que a previsão é de ficar “no mínimo” mais uma semana internado.

Segundo o ex-presidente, as acusações não têm fundamento, pois ele estava nos Estados Unidos no 8 de Janeiro. “Como é que eu posso deteriorar um patrimônio se estava fora do Brasil?”, declarou. Para Bolsonaro, a acusação de tentativa de golpe “é uma brincadeira”.

Golpe de Estado sem liderança, sem tropa, sem armas, num domingo, sem o respectivo presidente para você destituir naquele momento. Então, não tem cabimento esse tipo de acusação contra mim ou contra quem quer que seja que está nesse processo”, disse.

O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou em 26 de março, por unanimidade, a denúncia contra Bolsonaro e outros 7 acusados. Com a decisão, o ex-presidente se tornou réu, e a Corte abriu uma ação penal que pode resultar em condenação de até 43 anos de prisão.

Além da crítica à denúncia, Bolsonaro respondeu a outras questões relacionadas ao processo que julgará se o ex-presidente é culpado pela tentativa de golpe. Ele também falou sobre justiça eleitoral e sobre a morte do papa. Leia o que Bolsonaro disse:

  • prisão – Bolsonaro negou temer uma possível prisão. Disse que os processos contra ele são “intermináveis” e criticou os inquéritos conduzidos pelo STF. “Eu não tenho preocupação nenhuma, zero. Agora vou falar: é um processo conduzido desde o começo, com inquéritos intermináveis, que duram 6 anos. O Supremo vai focar na minuta do golpe e também naquele plano de assassinar autoridades, que seria o plano do punhal verde e amarelo”;
  • minuta do golpe – “Chamam de minuta do golpe, né? Minuta do golpe, segundo eles, está em cima de um dispositivo funcional, estado de defesa. Quando acabaram as eleições, nós peticionamos ao Tribunal Superior Eleitoral sobre algumas inconsistências que havíamos notado. […] No dia seguinte, o presidente do TSE, o sr. Alexandre de Moraes, mandou arquivar e nos aplicou uma multa de 22 milhões de reais. Eu duvido que um só advogado diga que seu cliente foi multado por ter peticionado ao juiz. O único multado foi o nosso partido”;
  • Justiça Eleitoral – “A Justiça Eleitoral muda rapidamente o seu perfil. Lá são mandatos passageiros, né? Muda muito rapidamente”;
  • papa Francisco – “Lamento a morte, como lamento a morte de qualquer pessoa pelo Brasil — qualquer pessoa, não, né? Grande parte das pessoas pelo Brasil afora. Mas é um momento lamentável, e eu quero, obviamente, que a fumaça branca apareça novamente o mais rápido possível no Vaticano”.



Autor Poder360 ·


O novo boletim publicado nesta sexta-feira (18/4) pelo Hospital DF Star, onde Jair Bolsonaro está internado, declara que o ex-presidente permanece na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e segue sem previsão de alta hospitalar.

Conforme a equipe médica que o assiste, Bolsonaro apresentou boa evolução clínica, sem dor ou outras intercorrências. Conserva melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios. Efetuou tomografias de controle, sem evidência de complicações.

O ex-presidente, de 70 anos, mantém jejum oral e é nutrido via sonda parenteral. As visitas seguem desaconselhadas e ele permanece assistido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Grupos de simpatizantes persistem em comparecer ao hospital para orar pela sua recuperação. Ontem (17/4), Michelle desceu para saudar os apoiadores, registrou imagens e orou ao lado deles.

Em suas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo na tarde de quinta-feira exibindo sua rotina de recuperação. No registro, o ex-presidente executou exercícios com pesos e percorreu os corredores do hospital, acompanhado pela equipe médica e pela esposa.

Bolsonaro sentiu mal-estar durante agenda no Rio Grande do Norte no dia 11/4 e, após apresentar fortes dores abdominais, foi transferido para Brasília, onde se submeteu a uma cirurgia de 12 horas. O procedimento se tornou imprescindível em razão da facada sofrida durante um ataque na campanha de 2018.

Político agradece manifestações de solidariedade

Nesta sexta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma mensagem em suas redes sociais relatando o apoio que tem recebido desde o início de seu processo de recuperação.

Segundo Bolsonaro, nos últimos dias chegaram diversas manifestações de solidariedade, consideração e apoio de diferentes partes do mundo.

Ele destacou o agradecimento especial a amigos com os quais construiu laços de confiança durante seu mandato, mencionando ex-presidentes de nações aliadas e de grande relevância para o Brasil que ofereceram palavras de ânimo.

O ex-chefe do Executivo também fez questão de agradecer aos ministros das Relações Exteriores de diversos países, que enviaram votos sinceros de recuperação e mensagens de encorajamento.

Além disso, estendeu sua gratidão a parlamentares dos Estados Unidos, integrantes do Parlamento Europeu e jornalistas de várias partes do globo, apontando a clareza e o respeito das manifestações de apoio.

“Em momentos assim, o corpo precisa parar, mas o espírito se renova e se fortalece. Cada oração, cada mensagem, cada gesto de amizade reacende a chama da esperança e lembra da missão que temos pela frente. Há pausas que não interrompem, apenas nos preparam”, diz trecho da publicação.

Bolsonaro ressaltou que valorizará sempre esses gestos de solidariedade, que o acompanham mesmo em um momento considerado delicado.

Por fim, afirmou que os últimos dias têm exigido silêncio, paciência e dedicação total ao tratamento. Embora esteja internado na UTI, segue firme, amparado pela equipe médica, pelo suporte familiar e pelas orações de milhares de brasileiros.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ex-presidente está no hospital DF Star, em Brasília, para fazer cirurgia de desobstrução intestinal; irá reconstruir a parede abdominal

A equipe do hospital DF Star que realiza a cirurgia de desobstrução intestinal de Jair Bolsonaro (PL), 70 anos, divulgou o 1º boletim médico deste domingo (13.abr.2025). Leia a íntegra do documento (PDF – 46 kB).

A cirurgia começou às 8h30 e terá 6 horas de duração. Bolsonaro deu entrada no hospital por volta das 22h de sábado (12.abr). O ex-presidente estava internado desde 6ª feira (11.abr) no Rio Grande do Norte, depois de apresentar um quadro de distensão abdominal e fortes dores.

De acordo com a nota, o ex-presidente foi submetido a novos exames laborais e de imagem que evidenciaram a “persistência” da subobstrução intestinal. Por isso, a equipe médica optou pela intervenção cirúrgica.

O procedimento é indicado para diagnosticar e tratar condições abdominais graves, especialmente em situações de emergência, como traumas ou quando exames não fornecem diagnóstico conclusivo.

No caso de Bolsonaro, segundo a nota assinada pelos médicos, a cirurgia servirá para “a liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal”.

Essa é a 6ª operação por causa de complicações depois de ser vítima de uma facada durante ato de campanha para a Presidência, em Juiz de Fora (MG) em 2018.

A INTERNAÇÃO

Bolsonaro estava viajando pelo interior do Rio Grande do Norte e, por causa de um mal-estar, teve que ser atendido no hospital de Santa Cruz (RN). Depois, foi transferido de helicóptero para a capital potiguar. 

Ele deu entrada no Hospital Rio Grande com quadro de obstrução intestinal, em decorrência da facada que levou em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral, em 2018.

Os médicos informaram que a transferência para a capital federal se deu por decisão familiar e foi tomada junto ao médico de Bolsonaro, Cláudio Birolini, que chegou na madrugada de sábado (12.abr) a Natal.

A TRANSFERÊNCIA PARA BRASÍLIA

Com uma sonda no nariz, Jair Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande por volta das 17h30 de sábado (12.abr). Ele foi transferido em uma UTI (unidade de terapia intensiva) móvel para o DF Star, em Brasília.

Ao deixar o hospital na capital potiguar, ele foi recebido por dezenas de apoiadores no local. Eles aplaudiram o ex-presidente e gritaram frases como “volta” e “mito”.

Assista (2min40s):



Autor Poder360 ·


Leandro Echeniche declarou que o ex-presidente fez exames de imagem e laboratoriais e que decidirá a conduta quando os resultados ficarem prontos

O médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, Leandro Echeniche, declarou na noite deste sábado (12.abr.2025) que o político está estável, sem dores e intercorrências. Declarou que já realizou exames de imagem e laboratoriais e que, depois que tiver os resultados, decidirá qual será o próximo passo.

Caso decida-se por uma cirurgia, o médico falou que o procedimento será uma cirurgia extensa, para fazer a desobstrução intestinal do ex-presidente. Quem conduziria o procedimento seria o o médico Cláudio Birolini, diretor do Serviço de Cirurgia Eletiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Assista (5min12s):

Bolsonaro deu entrada no DF Star por volta das 22h deste sábado.

O ex-presidente estava viajando pelo interior do Rio Grande do Norte e, por causa de um mal-estar, teve que ser atendido no hospital de Santa Cruz (RN). Depois, foi transferido de helicóptero para a capital. 

Ele deu entrada no Hospital Rio Grande com quadro de obstrução intestinal, em decorrência da facada que levou em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral, em 2018.

O senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanhava Bolsonaro na viagem, disse que o ex-presidente chegou ao DF Star bem-humorado e até perguntou sobre o resultado do jogo entre Corinthians e Palmeiras, que se enfrentaram no Campeonato Brasileiro.

“Está absolutamente tranquilo e com uma equipe de médicos de sua confiança e que o acompanha desde 2018. São pessoas que têm todo o conhecimento da forma como o presidente se comporta. Ele está no hospital que foi escolhido pela sua equipe médica. Está confortável e a família está acompanhando, tanto a dona Michelle, como o Flávio e os outros filhos estão sabendo o que está se passando”.



Autor Poder360 ·


Pastor afirma que presidente da Câmara quer impedir avanço do PL da anistia; ex-presidente havia recomendado cessar ataques para facilitar negociações

Aliado de longa data e amigo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Silas Mafalaia voltou a criticar nesta 5ª feira (10.abr.2025) o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Segundo o religioso, o congressista trabalha em parceria com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para impedir o avanço do projeto de lei que quer anistiar os presos do 8 de Janeiro.

“Ele [Hugo Motta] cancelou a reunião de líderes desta 5⁠ª feira. Sabe por que? Com medo de o líder Sóstenes Cavalcante apresentar mais de 257 assinaturas pedindo a urgência do projeto de anistia. Na semana que vem, todas as sessões serão remotas […] A verdade é que ele está afinadíssimo com o ditador da toga Alexandre de Moraes”, disse Malafaia em vídeo publicado em seu perfil no X.

A declaração do pastor se dá menos de 1 dia depois de Bolsonaro recomendar que ele recuasse nas críticas a Motta para não contaminar as negociações no Congresso para pautar o pedido de urgência do PL da anistia.  

Em entrevista na 4ª feira (9.abr) ao podcast Direto de Brasília, o ex-presidente afirmou que Malafaia é um líder religioso e “não entende o parlamento”.

No domingo (6.abr), durante discurso em ato realizado na av. Paulista, em São Paulo, Malafaia também fez críticas a Motta. Afirmou que o presidente da Câmara “envergonha o honrado povo da Paraíba” e teria orientado líderes partidários a não assinarem o pedido de urgência do projeto que propõe anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.



Autor Poder360 ·


Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participaram neste domingo (6/4) de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, convocado pelo próprio Bolsonaro, teve como foco a defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Considerado o maior atentado às instituições democráticas desde a redemocratização, o episódio resultou em centenas de prisões. A manifestação foi marcada por discursos políticos e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).  

Entre as autoridades presentes estavam os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Junior (PR), Wilson Lima (AM), Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT) e Jorginho Mello (SC). Parlamentares, como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também marcaram presença. O ato começou às 14h com uma oração da deputada Priscila Costa (PL-CE). Durante os discursos, houve defesa de um projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou do ato e pediu uma “anistia humanitária”. Ela mencionou a cabeleireira Débora Rodrigues, presa por pichar com batom a estátua “A Justiça”, em frente ao STF. Muitos manifestantes levaram batons como símbolo de apoio a Débora, que é ré por envolvimento nos atos e acusada de apagar provas. O PL cogita lançá-la como candidata a deputada. O gesto tornou-se um ícone da narrativa de perseguição política defendida por apoiadores de Bolsonaro.

Pré-candidato à presidência, governador Ronaldo Caiado e a primeira-dama Gracinha são favoráveis a anistia

Por volta das 15h40, Jair Bolsonaro subiu ao trio elétrico e discursou ao público. Criticou o STF, o presidente Lula e voltou a questionar o resultado das eleições de 2022. Relembrou a viagem aos Estados Unidos no fim do mandato e afirmou que, se tivesse permanecido no país, poderia ter sido preso ou até “assassinado”. Disse ainda que a eleição de 2026 sem sua participação seria “negar a democracia” e acusou o sistema de persegui-lo por sua reunião com embaixadores estrangeiros em 2022.

Bolsonaro também citou o filho Eduardo, que se licenciou do mandato e se mudou para os EUA, onde atua em articulações políticas. Segundo ele, Eduardo tem contatos com “pessoas importantes do mundo todo”. O ex-presidente reiterou que sua inelegibilidade, decretada pelo TSE, é fruto de uma injustiça e que sua ausência nas próximas eleições representa “a escancarada ditadura no Brasil”. A decisão da Corte o impede de disputar cargos até 2030.

Pesquisa Quaest mostra que 56% da população é contra anistia

O ex-presidente foi tornado réu no Supremo no mês passado, ao lado de sete aliados. A denúncia da Procuradoria-Geral da República foi aceita por unanimidade pelos cinco ministros da Primeira Turma. Os acusados passam agora a responder criminalmente por tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, eles faziam parte do “núcleo crucial” que planejou romper a ordem democrática no país.

Enquanto os manifestantes pediam anistia, uma pesquisa do instituto Quaest divulgada no mesmo dia mostrou que a maioria da população brasileira é contrária à ideia. Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados são contra libertar os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes. Apenas 34% são favoráveis à medida, e 10% não souberam ou preferiram não opinar. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre 27 e 31 de março.



Autor Felipe Fulquim


Segundo Datafolha, para 23%, ex-presidente deveria apoiar Michelle para disputar a Presidência, e 21%, Tarcísio de Freitas

Pesquisa Datafolha divulgada no sábado (5.abr.2024) mostra que 67% dos brasileiros acham que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria desistir da candidatura –apesar de estar inelegível– e apoiar outro candidato em 2026.

Eis os números:

  • Bolsonaro deveria abrir mão e apoiar outro candidato – 67%;
  • Bolsonaro deveria manter a candidatura à Presidência – 28%;
  • não soube responder – 5%.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 18 anos ou mais em 172 cidades do Brasil de 1º a 3 de março. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa perguntou também quem os entrevistados acham que Bolsonaro deveria apoiar caso não tente disputar novamente a Presidência nas eleições de 2026. Eis as respostas:

  • Michelle Bolsonaro (PL) – 23%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 21%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 14%;
  • Pablo Marçal (PRTB) – 11%;
  • Ratinho Jr. (PSD) – 7%;
  • Ronald Caiado (União Brasil) – 4%;
  • Romeu Zema (Novo) – 4%;
  • nenhum – 9%;
  • não sabe – 7%.

ATO DE BOLSONARO EM SÃO PAULO

O ex-presidente convocou um ato a favor da anistia para os presos do 8 de Janeiro para este domingo (6.abr). Será realizado na av. Paulista, em São Paulo, a partir das 14h. Aliados de Bolsonaro falam em 500 mil pessoas. É uma estimativa generosa, tendo em vista que menos de 10% desse número foram à Copacabana, no Rio, em 16 de março.

O ato, no entanto, é o 1º do ex-presidente depois de virar réu com outros 7 aliados no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado –entenda o que acontece agora.


Leia mais sobre o Datafolha:



Autor Poder360 ·