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22 de julho de 2025
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Em megaoperação deflagrada nesta terça-feira (1º/7), a Polícia Civil de Goiás cumpriu 50 ordens judiciais e bloqueou R$ 127 milhões de bens e ativos financeiros de suspeitos de fraudar Guias de Trânsito Animal (GTAs) e notas fiscais na movimentação de bovinos. A ação, coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) e intitulada Paper Ox, alcançou oito municípios goianos e também cidades do Tocantins, Mato Grosso, São Paulo e Distrito Federal.

Foram 26 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 20 medidas cautelares diversas da prisão, além do sequestro de R$ 80,1 milhões em contas bancárias e aplicações, R$ 38,1 milhões em propriedades rurais e imóveis urbanos, R$ 8,8 milhões em veículos de alto valor e R$ 15 mil em espécie. Entre os bens bloqueados, “estão três fazendas, um imóvel urbano e veículos”, declarou o delegado Arthur Fleury.

A investigação revelou que a organização criminosa utilizava “um sistema para a emissão de GTAs ideologicamente falsas, simulando movimentações fictícias de rebanhos e mascarando a origem de gado clandestino”, colocando em risco a sanidade animal, provocando evasão fiscal e concorrência desleal no mercado agropecuário. Também foram detectados indícios de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial, com uso de laranjas e empresas de fachada.

Em nota, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) esclarece que o caso começou após o setor de inteligência constatar “inconsistências no uso do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago)”. A análise técnica apontou que criminosos obtiveram “acesso indevido às credenciais de produtores rurais, utilizando-as para emitir GTAs fraudulentas” e ocultar operações de sonegação fiscal e empréstimos bancários.

O órgão ressalta que “não houve quebra na segurança do Sidago, mas falha no uso das credenciais por parte de alguns usuários”.

“A operação visa desarticular e dar um fim ao grupo criminoso que gera prejuízo ao nosso estado”, afirma Fleury, destacando que a ação reuniu apoio técnico da Agrodefesa e colaboração das Polícias Civis dos estados envolvidos.

Os investigados respondem por falsidade ideológica, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Justiça Federal bloqueou R$ 156 mil de dinheiro público para garantir atendimento de saúde para Thaís Medeiros, que ficou sem andar e falar devido a uma forte reação alérgica que sofreu ao cheirar pimenta, em 2023. Segundo a mãe dela, Adriana Medeiros, a jovem ficou com sequelas permanentes.

“Uma vitória importante para Thaís. Estou aliviada, espero que dê certo”, disse a mãe nas redes sociais.

A recuperação de Thaís exige uma rotina de terapias, medicamentos, alimentação especial e fraldas, o que gera um custo mensal de cerca de R$ 16 mil para a família. A mãe e profissionais de saúde são fundamentais no acompanhamento e na melhora gradual da jovem.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que a pasta está ciente da decisão em favor da paciente e que está adotando as providências pertinentes quanto à decisão.

Segundo o documento, o bloqueio da verba pública visa garantir que a jovem Thaís receba o tratamento domiciliar necessário pelo período de seis meses.

A sentença foi assinada pelo juiz Jesus Crisostomo de Almeida. A medida foi adotada devido ao descumprimento das decisões judiciais de fornecer o tratamento adequado, mesmo após o município reconhecer parcialmente a dívida e retomar alguns pagamentos.

Adriana Medeiros, mãe de Thaís, luta para retomar o atendimento de home care para a filha, que foi suspenso após seis meses. Apesar de decisão judicial determinando o retorno do serviço até dezembro de 2024, a Prefeitura de Goiânia ainda não cumpriu a ordem e informou que recorreu, alegando que Thaís não se enquadra nos critérios para o serviço.

A Prefeitura argumenta que o home care é destinado a pacientes que precisam de respirador, o que não seria o caso de Thaís. Enquanto isso, a família segue buscando alternativas para garantir o tratamento adequado à jovem, que depende de cuidados constantes.

Com doações recebidas ao longo dos últimos dois anos, Adriana conseguiu comprar uma casa para a família. Antes, Thaís morava em um apartamento sem elevador e precisou ser carregada pelas escadas após o acidente, o que dificultava ainda mais sua rotina de consultas e exames.

Adriana, que deixou o trabalho para cuidar integralmente da filha, sonha em abrir um salão de beleza em casa, no Setor Morada do Sol, em Goiânia. Cabeleireira e manicure, ela planeja retomar a profissão e seguir com seus planos para o próximo ano, mesmo diante das dificuldades.

Entenda o caso

Thaís, de Anápolis, sofreu uma reação grave após cheirar pimenta na casa do namorado. Ela desmaiou logo em seguida, foi levada ao hospital e precisou ser reanimada. Thaís ficou 20 dias internada na UTI da Santa Casa, onde os médicos constataram uma lesão cerebral irreversível que afetou seus movimentos e sua fala.

A jovem já apresentava histórico de problemas respiratórios, como bronquite e asma, que surgiram após a gravidez da filha mais velha. Antes do episódio com a pimenta, ela chegou a ficar internada por cinco dias devido a uma bactéria no pulmão, o que agravava seu quadro de saúde.

Em 2023, Thaís passou mais de 260 dias no hospital, enfrentando crises respiratórias severas e precisando de reanimação em algumas ocasiões. Mesmo assim, a família comemora que, em 2024, ela teve apenas três internações, graças aos cuidados intensivos e tratamentos constantes.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Decisão visa a proteger a segurança nacional e assegurar que a produção de aço continue sob controle dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata) bloqueou nesta 6ª feira (3.jan.2024) a venda da fabricante de aço norte-americana U.S. Steel à siderúrgica japonesa Nippon Steel. Segundo Biden, decisão visa a proteger a “segurança nacional”.

“Esta aquisição colocaria um dos maiores produtores de aço dos Estados Unidos sob controle estrangeiro e criaria risco para nossa segurança nacional e nossas cadeias de suprimentos críticas”, disse Biden em um comunicado. Eis a íntegra (PDF–46 kB, em inglês). 

Em 18 de dezembro de 2024, o acordo de compra estava em andamento por US$ 14,9 bilhões. Segundo comunicado, a Nippon pagaria US$ 55 por ação. O valor representa um prêmio de cerca de 40% aos acionistas da empresa norte-americana.

A compra, aprovada pelos conselhos das duas empresas, ainda precisava da validação dos acionistas da U.S. Steel e de órgãos regulatórios.

Ainda segundo o presidente no comunicado, os EUA precisa de “grandes empresas norte-americanas representando a maior parte da capacidade de produção de aço do país para continuar liderando a luta em nome dos interesses nacionais dos EUA”.

U.S. STEEL

Também conhecida como U.S. Steel, a companhia norte-americana foi fundada em 1901 por J.P. Morgan, Andrew Carnegie, Charles Schwab e Elbert Gary. Ela teve um papel importante na industrialização dos EUA e foi responsável pelo fornecimento de aço para a construção de estruturas conhecidas, como a Bay Bridge de São Francisco e o edifício da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York.



Autor Poder360 ·