22 de outubro de 2025
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Susan Illston suspendeu cortes de mais de 4.100 funcionários em 7 agências após ação de sindicatos

A juíza Susan Illston, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Distrito Norte da Califórnia, concedeu uma liminar temporária que bloqueia as demissões de funcionários federais promovidas pelo governo Trump durante o shutdown. A decisão, divulgada nesta 4ª feira (15.out.2025), atende a um processo movido por sindicatos que representam trabalhadores de agências federais.

“As evidências sugerem que o Escritório de Gestão e Orçamento e o Escritório de Gestão de Pessoal [dos Estados Unidos] se aproveitaram da interrupção do governo”, disse Susan durante audiência. As informações são do Guardian.

As demissões, anunciadas na 6ª feira (10.out), afetariam pelo menos 4.100 funcionários de 7 agências federais. Russ Vought, diretor do OMB (Escritório de Gestão), afirmou em entrevista que mais cortes poderiam ser feitos, chegando a “mais de 10.000” trabalhadores.

Os sindicatos AFGE (Federação Americana de Funcionários do Governo) e AFSCME (Federação Americana de Funcionários Estaduais, Municipais e Distritais) acionaram a Justiça em 30 de setembro, antes da paralisação, questionando ameaças de cortes e instruções para que funcionários realizassem trabalhos relacionados às demissões durante o shutdown. Nenhuma paralisação anterior do governo resultou em demissões em massa.

O presidente da AFGE, Everett Kelley, disse que “nos 93 anos de existência da AFGE, nenhum presidente havia demitido milhares de trabalhadores afastados durante um shutdown. Estamos desafiando este abuso de poder ilegal e não vamos parar até que todas as demissões sejam revertidas”.



Autor Poder360 ·


O trânsito do Setor Central de Goiânia terá alterações significativas e bloqueios no tráfego de veículos ao longo deste domingo (14/9) para a realização da 30ª Parada do Orgulho LGBTQIA+. A concentração acontece a partir das 12h, na Praça Cívica, e deve reunir mais de 100 mil pessoas em um espaço de cultura, celebração e cidadania. Às 17h, tem início a passeata, que vai percorrer as avenidas Araguaia, Paranaíba e Tocantins, retornando à Praça Cívica.

Segundo a Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), a programação terá início às 10h, com interdição parcial da Avenida Araguaia, entre a Praça Cívica e a Rua 2, onde duas faixas de circulação ficarão bloqueadas até as 12h. A partir desse horário, o trecho passará a ter interdição total até as 18h. Entre 18h e 22h, durante a passeata, haverá bloqueio total dessas vias, com acesso apenas para moradores e comerciantes na Avenida Tocantins.

O sistema de transporte coletivo também terá seu funcionamento adaptado para o evento. Os ônibus que normalmente circulam pelas vias interditadas serão redirecionados para a Avenida Goiás a partir do meio-dia, conforme acordo entre a SET e a CMTC. Esse desvio permanecerá em vigor até a completa liberação do trajeto original.

A organização do evento conta com o apoio de agentes de trânsito que estarão posicionados nas áreas afetadas para orientar condutores e pedestres. A SET recomenda que todos redobrem a atenção ao circular pela região central durante o período do evento.

Com o tema “Famílias LGBT+ existem! Direitos, Inclusão e Diversidade”, a celebração consolida-se como uma das principais manifestações de visibilidade e afirmação de direitos da comunidade no Centro-Oeste. A programação cultural contará com apresentações de aproximadamente 40 artistas, incluindo DJs, drag queens e cantores, distribuídos em seis trios elétricos.

O Observatório do Turismo, vinculado à Agência Municipal de Turismo e Eventos (GoiâniaTur), fará o monitoramento e coleta de informações sobre o impacto do evento no movimento turístico da capital. A parada representa tanto uma celebração cultural quanto um ato político de reafirmação da luta contra a violência e a discriminação.

O evento mantém especial relevância considerando que o Brasil permanece há 16 anos no topo dos índices de violência contra pessoas LGBT+. A manifestação busca pressionar por políticas públicas que garantam dignidade e valorizem a diversidade presente na sociedade.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Em megaoperação deflagrada nesta terça-feira (1º/7), a Polícia Civil de Goiás cumpriu 50 ordens judiciais e bloqueou R$ 127 milhões de bens e ativos financeiros de suspeitos de fraudar Guias de Trânsito Animal (GTAs) e notas fiscais na movimentação de bovinos. A ação, coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) e intitulada Paper Ox, alcançou oito municípios goianos e também cidades do Tocantins, Mato Grosso, São Paulo e Distrito Federal.

Foram 26 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 20 medidas cautelares diversas da prisão, além do sequestro de R$ 80,1 milhões em contas bancárias e aplicações, R$ 38,1 milhões em propriedades rurais e imóveis urbanos, R$ 8,8 milhões em veículos de alto valor e R$ 15 mil em espécie. Entre os bens bloqueados, “estão três fazendas, um imóvel urbano e veículos”, declarou o delegado Arthur Fleury.

A investigação revelou que a organização criminosa utilizava “um sistema para a emissão de GTAs ideologicamente falsas, simulando movimentações fictícias de rebanhos e mascarando a origem de gado clandestino”, colocando em risco a sanidade animal, provocando evasão fiscal e concorrência desleal no mercado agropecuário. Também foram detectados indícios de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial, com uso de laranjas e empresas de fachada.

Em nota, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) esclarece que o caso começou após o setor de inteligência constatar “inconsistências no uso do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago)”. A análise técnica apontou que criminosos obtiveram “acesso indevido às credenciais de produtores rurais, utilizando-as para emitir GTAs fraudulentas” e ocultar operações de sonegação fiscal e empréstimos bancários.

O órgão ressalta que “não houve quebra na segurança do Sidago, mas falha no uso das credenciais por parte de alguns usuários”.

“A operação visa desarticular e dar um fim ao grupo criminoso que gera prejuízo ao nosso estado”, afirma Fleury, destacando que a ação reuniu apoio técnico da Agrodefesa e colaboração das Polícias Civis dos estados envolvidos.

Os investigados respondem por falsidade ideológica, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Justiça Federal bloqueou R$ 156 mil de dinheiro público para garantir atendimento de saúde para Thaís Medeiros, que ficou sem andar e falar devido a uma forte reação alérgica que sofreu ao cheirar pimenta, em 2023. Segundo a mãe dela, Adriana Medeiros, a jovem ficou com sequelas permanentes.

“Uma vitória importante para Thaís. Estou aliviada, espero que dê certo”, disse a mãe nas redes sociais.

A recuperação de Thaís exige uma rotina de terapias, medicamentos, alimentação especial e fraldas, o que gera um custo mensal de cerca de R$ 16 mil para a família. A mãe e profissionais de saúde são fundamentais no acompanhamento e na melhora gradual da jovem.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) esclarece que a pasta está ciente da decisão em favor da paciente e que está adotando as providências pertinentes quanto à decisão.

Segundo o documento, o bloqueio da verba pública visa garantir que a jovem Thaís receba o tratamento domiciliar necessário pelo período de seis meses.

A sentença foi assinada pelo juiz Jesus Crisostomo de Almeida. A medida foi adotada devido ao descumprimento das decisões judiciais de fornecer o tratamento adequado, mesmo após o município reconhecer parcialmente a dívida e retomar alguns pagamentos.

Adriana Medeiros, mãe de Thaís, luta para retomar o atendimento de home care para a filha, que foi suspenso após seis meses. Apesar de decisão judicial determinando o retorno do serviço até dezembro de 2024, a Prefeitura de Goiânia ainda não cumpriu a ordem e informou que recorreu, alegando que Thaís não se enquadra nos critérios para o serviço.

A Prefeitura argumenta que o home care é destinado a pacientes que precisam de respirador, o que não seria o caso de Thaís. Enquanto isso, a família segue buscando alternativas para garantir o tratamento adequado à jovem, que depende de cuidados constantes.

Com doações recebidas ao longo dos últimos dois anos, Adriana conseguiu comprar uma casa para a família. Antes, Thaís morava em um apartamento sem elevador e precisou ser carregada pelas escadas após o acidente, o que dificultava ainda mais sua rotina de consultas e exames.

Adriana, que deixou o trabalho para cuidar integralmente da filha, sonha em abrir um salão de beleza em casa, no Setor Morada do Sol, em Goiânia. Cabeleireira e manicure, ela planeja retomar a profissão e seguir com seus planos para o próximo ano, mesmo diante das dificuldades.

Entenda o caso

Thaís, de Anápolis, sofreu uma reação grave após cheirar pimenta na casa do namorado. Ela desmaiou logo em seguida, foi levada ao hospital e precisou ser reanimada. Thaís ficou 20 dias internada na UTI da Santa Casa, onde os médicos constataram uma lesão cerebral irreversível que afetou seus movimentos e sua fala.

A jovem já apresentava histórico de problemas respiratórios, como bronquite e asma, que surgiram após a gravidez da filha mais velha. Antes do episódio com a pimenta, ela chegou a ficar internada por cinco dias devido a uma bactéria no pulmão, o que agravava seu quadro de saúde.

Em 2023, Thaís passou mais de 260 dias no hospital, enfrentando crises respiratórias severas e precisando de reanimação em algumas ocasiões. Mesmo assim, a família comemora que, em 2024, ela teve apenas três internações, graças aos cuidados intensivos e tratamentos constantes.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Decisão visa a proteger a segurança nacional e assegurar que a produção de aço continue sob controle dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata) bloqueou nesta 6ª feira (3.jan.2024) a venda da fabricante de aço norte-americana U.S. Steel à siderúrgica japonesa Nippon Steel. Segundo Biden, decisão visa a proteger a “segurança nacional”.

“Esta aquisição colocaria um dos maiores produtores de aço dos Estados Unidos sob controle estrangeiro e criaria risco para nossa segurança nacional e nossas cadeias de suprimentos críticas”, disse Biden em um comunicado. Eis a íntegra (PDF–46 kB, em inglês). 

Em 18 de dezembro de 2024, o acordo de compra estava em andamento por US$ 14,9 bilhões. Segundo comunicado, a Nippon pagaria US$ 55 por ação. O valor representa um prêmio de cerca de 40% aos acionistas da empresa norte-americana.

A compra, aprovada pelos conselhos das duas empresas, ainda precisava da validação dos acionistas da U.S. Steel e de órgãos regulatórios.

Ainda segundo o presidente no comunicado, os EUA precisa de “grandes empresas norte-americanas representando a maior parte da capacidade de produção de aço do país para continuar liderando a luta em nome dos interesses nacionais dos EUA”.

U.S. STEEL

Também conhecida como U.S. Steel, a companhia norte-americana foi fundada em 1901 por J.P. Morgan, Andrew Carnegie, Charles Schwab e Elbert Gary. Ela teve um papel importante na industrialização dos EUA e foi responsável pelo fornecimento de aço para a construção de estruturas conhecidas, como a Bay Bridge de São Francisco e o edifício da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York.



Autor Poder360 ·