20 de outubro de 2025
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O Ministério Público de Goiás (MPGO) cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em empresas de Senador Canedo na última quinta-feira (28/8), integrando a “Operação Carbono Oculto” do MP-SP contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação investiga fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, no que a Receita Federal considera a maior operação contra o crime organizado da história do país em termos de cooperação institucional.

Em Goiás, sete postos de combustíveis foram citados nominalmente pela Justiça de São Paulo como parte do esquema bilionário. Pertencem a Armando Hussein Ali Mourad, irmão de Mohamad Hussein Mourad – identificado como ligado ao PCC e “fundamental para a expansão do grupo e lavagem de capitais”.

Os postos envolvidos são: Auto Posto Vini Show (Senador Canedo), Auto Posto Dipoco (Catalão), Posto Santo Antonio do Descoberto (Santo Antônio do Descoberto), Posto Futura JK (Jataí), Posto Futura Niquelândia (Niquelândia), Auto Posto Parada 85 (Goiânia) e Auto Posto da Serra (Morrinhos).

O promotor João Paulo Gabriel, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, afirmou que “o grupo investigado possuía duas redes de combustíveis em São Paulo e outra em Goiás, que atuavam juntas e cooperavam com redes de lavagem para o PCC”. A 2ª Vara Criminal de Catanduva (SP) estima que a organização arrecadou mais de R$ 8 bilhões na cadeia de combustíveis. Nacionalmente, a operação atingiu 350 alvos em oito estados, com pedido de bloqueio de R$ 1 bilhão em bens.

As investigações revelaram que o PCC usava mais de 1 mil postos para lavagem de dinheiro, recebendo valores em espécie ou por maquinhas e repassando para contas da facção. O esquema adulterava combustíveis com metanol importado irregularmente, gerando lucros elevados com gasolina falsificada.

Em Goiás, a operação contou com 15 agentes de segurança, 12 PMs, 8 auditores da Receita e dois promotores.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Montadora encerrou 1º semestre com resultado negativo de 2,3 bilhões de euros, contrariando lucro de 5,6 bilhões no mesmo período de 2024

O grupo automotivo Stellantis encerrou o 1º semestre com prejuízo líquido de 2,3 bilhões de euros, contrariando o desempenho do mesmo período de 2024, quando obteve lucro de 5,6 bilhões de euros. A empresa divulgou os resultados financeiros nesta 3ª feira (29.jul.2025), revelando também que sua receita líquida somou 74,3 bilhões de euros nos primeiros 6 meses do ano. Leia a íntegra (PDF-kB).

A receita da companhia europeia apresentou queda de 13% em comparação ao 1º semestre do ano passado. A redução foi provocada principalmente pelo declínio nas operações da América do Norte e Europa Ampliada, embora o desempenho na América do Sul tenha registrado crescimento no período.

A Stellantis indicou, entretanto, que existem sinais de melhora quando se compara o 1º semestre de 2025 com o 2º semestre de 2024, com avanços em volumes, receitas líquidas e resultado operacional, mesmo diante do aumento de adversidades externas.

“Minhas primeiras semanas como CEO reconfirmaram minha forte convicção de que vamos consertar o que está errado na Stellantis capitalizando tudo o que está certo na Stellantis –começando pela força, energia e ideias de nosso pessoal, combinadas com os ótimos novos produtos que estamos trazendo ao mercado. 2025 está se revelando um ano difícil, mas também de melhoria gradual”, afirmou Antonio Filosa, CEO da Stellantis.



Autor Poder360 ·


Em reunião com o governador em exercício, Daniel Vilela, representantes da Fufeng Group apresentaram projeto para instalação de fábrica de bioinsumos a partir do milho

Daniel Vilela se reúne com grupo chinês, com foco em atrair investimento bilionário para Goiás (Foto: Hegon Corrêa)

Executivos chineses representantes da Fufeng Group, líder global em biofermentação, se reuniram com o governador em exercício, Daniel Vilela, para apresentação de um projeto de expansão da empresa. No encontro, realizado na tarde desta terça-feira (14/05), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, os investidores afirmaram que o aporte para a construção de uma nova planta fabril pode superar U$ 400 milhões, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões.

A empresa chinesa, que tem o milho como principal matéria-prima para seus produtos, voltou seus olhos para terras goianas em razão de o estado ser destaque na produção do grão. A companhia já iniciou os levantamentos em diferentes regiões da América do Sul, entretanto, Goiás saiu na frente. “Vocês vieram ao local certo. Nosso estado está entre os maiores produtores, temos toda infraestrutura necessária para o escoamento e queremos tornar Goiás a melhor opção para investimentos chineses”, declarou Daniel Vilela.

Durante a apresentação do projeto chinês, o governador em exercício demonstrou entusiasmo e comprometimento em facilitar o processo de instalação do empreendimento. “Queremos aprofundar nessa discussão de trazê-los para Goiás. Aqui temos benefícios fiscais, garantia de segurança jurídica e política para fazer do nosso estado o endereço para expansão”, afirmou. A empresa não definiu o município de maior interesse.

A Fufeng Group atua em diversos setores-chave da indústria, incluindo nutrição animal, alimentos e bebidas, farmacêutica, saúde e bem-estar, além do setor de petróleo e gás. A nova estrutura deve ter capacidade anual de produção de 120 mil toneladas de treonina e 180 toneladas de lisina de grau alimentício.

“Temos rica experiência neste setor produtivo e entendimento de investimento e mercado. Este é um projeto estratégico do grupo e ficamos felizes em ver o entusiasmo do Governo de Goiás com nossas perspectivas”, disse o vice-presidente e gerente de investimentos no exterior da Fufeng Group, Bao Xin.

(Foto: Hegon Corrêa)



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