O Governo federal vai apresentar uma proposta legislativa para expandir a oferta de crédito consignado aos cerca de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada (CLT) que atuam no setor privado e têm dificuldade de acesso a este serviço financeiro. Para viabilizar a nova modalidade de crédito consignado, utilizando o eSocial, o governo deve editar uma Medida Provisória ainda em fevereiro ou enviar um projeto de lei ao Congresso.
A ideia é criar uma plataforma que permita aos bancos e instituições financeiras acessarem diretamente o perfil de crédito do celetista por meio do eSocial, o sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país.
O crédito consignado é um empréstimo que tem as parcelas descontadas diretamente do salário ou benefício do devedor. É uma modalidade de crédito que oferece taxas de juros mais baixas e é uma das mais utilizadas no Brasil, especialmente por servidores públicos e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
A legislação que trata do consignado já permite que trabalhadores com carteira assinada possam ter acesso a este tipo de empréstimo, descontado do salário, mas ele requer a assinatura de convênios entre empresas e bancos, o que, na prática, dificulta que pequenas e médias empresas, e muitas grandes empresas também, possam aderir ao modelo em larga escala.
Ao anunciar a proposta em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (30/1), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, exemplificou dizendo que uma empregada doméstica, ou de uma pequena empresa, pequena loja, padaria ou farmácia tem o seu registro, o seu recolhimento, mas ele não tem acesso ao crédito consignado.
“Dificilmente um empregado do Simples [regime simplificado de enquadramento de empresas], um empregado de uma pequena empresa, terá acesso ao consignado, porque exige uma série de formalidades da empresa com os bancos”, completou Haddad.
Segundo o ministro, o produto que o Governo vai lançar provocará uma “pequena revolução” no crédito brasileiro.
“Você vai consignar no eSocial, que é algo que toda empresa hoje tem que aderir para fazer o recolhimento do que deve ao trabalhador em termos de INSS, fundo de garantia [FGTS], imposto [de renda] retido na fonte e assim por diante. Então, o eSocial se transformou num veículo que permite o crédito consignado privado”, disse Haddad.
O assunto foi discutido durante uma reunião com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Haddad, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, além dos dirigentes de cinco dos maiores bancos públicos e privados do país: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander.
Com o novo produto, os bancos não mais precisarão fazer convênios com micro, pequenas, médias e grandes empresas, que é hoje o grande gargalo do crédito privado.
“São milhões de empregadores, riscos diferenciados, setores da economia diferenciados, e os bancos não conseguem mapear o risco de crédito dos trabalhadores”, diz o presidente-executivo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.
“Tendo uma gestão centralizada pelo e-Social, conectando nos aplicativos bancários, os bancos vão poder ofertar taxas, vão poder ofertar linha de crédito e os trabalhadores vão conseguir acessar o novo consignado”, completa Sidney.
Teto de 30% do salário e uso do FGTS; veja regras
As regras sobre limites do consignado para trabalhadores celetistas deverão permanecer, como o teto de 30% do salário comprometido com o empréstimo e a possibilidade de usar 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o total da multa recebida por demissão sem justa causa para o pagamento dos débitos, em caso de desligamento do emprego.
Segundo o presidente da Febraban, a massa salarial dos trabalhadores CLT do setor privado alcança cerca de R$ 113 bilhões, enquanto o volume de crédito consignado neste segmento é de apenas R$ 40 bilhões. Já a massa salarial de aposentados do INSS e servidores públicos, que gira em torno de R$ 120 bilhões, resulta em uma oferta de crédito consignado de R$ 600 bilhões.
“Nós estamos estimando que esses R$ 40 bilhões possam triplicar, o que significa dizer que essa carteira de crédito pode chegar a uns R$ 120 bilhões, R$ 130 bilhões, desde que nós tenhamos condições de acesso a essa plataforma [eSocial] e que os aplicativos dos bancos, os canais dos bancos, também possam ser veículos de oferta desse produto. Depende da norma que vier, da regulamentação e o quanto os bancos vão poder se integrar nessa plataforma”, apontou Isaac Sidney.
‘Vem uma bomba boa de crédito’, diz Lula
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula celebrou o avanço das negociações com os bancos e se mostrou otimista com a proposta para garantir acesso a crédito consignado com juros mais baixos para trabalhadores com carteira assinada (CLT) do setor privado.
“Parecia uma coisa impossível e ontem chegamos a um acordo. Vai ser o maior programa de crédito da história deste país. Se preparem, vem uma bomba boa de crédito neste país”, disse.
O presidente também destacou a importância da distribuição de recursos e afirmou: “Pouco dinheiro nas mãos de muitos significa distribuição de renda, e muito dinheiro nas mãos de poucos significa miséria.”
Ele mencionou ainda que restam ajustes jurídicos na lei que será enviada ao Congresso Nacional. (Com informações da Agência Brasil)
Câmara de Goiânia aprova LOA 2025 com previsão de R$ 10,6 bilhões de receita
Lidiane 31 de dezembro de 2024
A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira (30), em votação final, o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2025. O texto estima uma receita total de R$ 10,6 bilhões, representando um crescimento de 21,19% em relação ao orçamento de 2024.
O montante inclui arrecadações provenientes de tributos, transferências constitucionais, contribuições, serviços, receitas de capital e outras fontes de renda. A LOA, de autoria do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), passou por duas audiências públicas, nos dias 19 e 26 de novembro de 2024, para promover o acesso da população às mudanças debatidas.
Durante a tramitação do projeto, os 35 vereadores apresentaram 762 emendas, sendo 703 delas impositivas – ou seja, de execução obrigatória. Cada parlamentar terá direito a R$ 5,03 milhões em emendas impositivas, dos quais 20% (R$ 1 milhão) devem ser obrigatoriamente aplicados em ações na área da saúde, conforme determina a legislação federal.
É importante destacar que as emendas relacionadas ao orçamento de 2025 serão aplicadas pelos vereadores da atual legislatura. Os parlamentares eleitos no pleito de 2024 só poderão sugerir emendas no orçamento de 2026. Embora o número de cadeiras na Câmara aumente para 37 a partir do próximo ano, o cálculo de emendas para 2025 considerou os 35 vereadores em exercício atualmente.
Com a aprovação do Legislativo, o texto da LOA 2025 segue para a sanção ou veto do prefeito Rogério Cruz. Caso sancionado, o orçamento passará a vigorar no próximo ano, guiando a administração municipal na gestão dos recursos públicos.
Vereadores aprovam reforma administrativa na Prefeitura de Goiânia
A Câmara Municipal de Goiânia encerrou o ano legislativo com importantes aprovações durante uma sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (30/12). Os vereadores deram aval definitivo à reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia e a mudanças na composição da Mesa Diretora e das comissões permanentes da Casa. Ambas as medidas visam atender às necessidades da nova gestão municipal, que será comandada por Sandro Mabel (União Brasil) a partir de janeiro de 2025.
O projeto de lei complementar que estabelece a reforma administrativa foi aprovado em segunda votação, apesar dos votos contrários dos vereadores Fabrício Rosa, Kátia Maria (PT), Aava Santiago (PSDB) e Sargento Novandir (MDB). A proposta é baseada no modelo de gestão apresentado pela equipe de transição do prefeito eleito e promete modernizar a administração pública, além de fortalecer parcerias com a iniciativa privada.
A reforma inclui a criação de novas secretarias, extinção e renomeação de órgãos municipais, e mudanças na forma como alguns serviços serão organizados. Além disso, prevê a criação de Administrações Regionais e do Memorial Iris Rezende Machado, em homenagem ao ex-prefeito da capital.
Entre as mudanças, foram criadas três novas secretarias: a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária, a Secretaria Municipal de Licenciamento e Fiscalização, e a Secretaria Municipal da Casa Civil. Ao mesmo tempo, algumas pastas serão extintas, como a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, e o Programa de Defesa do Consumidor (Procon), que passará a integrar a Procuradoria-Geral do Município.
A reforma também contempla mudanças nos nomes de diversos órgãos, com o objetivo de refletir melhor suas atribuições. Por exemplo, a antiga Secretaria Municipal de Mobilidade agora será chamada de Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito, enquanto a Secretaria Municipal de Finanças passará a ser denominada Secretaria Municipal da Fazenda.
Outras alterações incluem a transformação da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação em Secretaria de Planejamento e Urbanismo Estratégico, e a renomeação da Secretaria de Relações Institucionais para Secretaria de Articulação Institucional e Captação. A Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) também teve sua nomenclatura modificada, passando a ser chamada de Agência Municipal de Turismo e Eventos (Goianiatur).
Durante a tramitação do projeto, algumas emendas foram aprovadas para garantir a transição adequada entre as estruturas atuais e as novas. Uma das medidas prevê que, por até seis meses, os órgãos responsáveis por licenciamento e fiscalização mantenham suas atribuições enquanto a Secretaria de Eficiência é estruturada.
Além disso, foi aprovado o auxílio-representação para servidores e vereadores que ocupem cargos de liderança, como presidências de comissões e lideranças de governo ou partidárias. Este auxílio, que terá caráter indenizatório e não será cumulativo, será custeado com recursos do duodécimo da Câmara, sem gerar despesas adicionais para o Município. Aprovada em definitivo, a reforma administrativa segue agora para sanção ou veto do atual prefeito, Rogério Cruz.
Mudanças na Mesa Diretora e nas comissões são aprovadas em segunda votação
Outra proposta aprovada altera a composição da Mesa Diretora e das comissões permanentes da Câmara. O número de membros da Mesa Diretora passará de 10 para 12, com a criação dos cargos de quinto secretário e de dois vice-presidentes corregedores. O líder do governo terá assento obrigatório nas comissões de Finanças e de Constituição e Justiça (CCJ).
A atual Comissão de Educação e Cultura, Ciência e Tecnologia será dividida em duas: Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia e Comissão de Cultura, elevando o total de comissões permanentes de 21 para 22.
O número de membros na CCJ passará de 11 para 14, enquanto a Comissão de Finanças contará com 12 integrantes, um a mais do que atualmente.
Essas mudanças têm como objetivo modernizar os trabalhos legislativos e adaptar a estrutura às demandas crescentes do Município e da população.
Ambas as propostas seguem agora para sanção ou veto do atual prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). As mudanças aprovadas visam facilitar a transição administrativa e fortalecer a eficiência da gestão pública, alinhando-se às expectativas do novo governo que assume no próximo ano.
Com foco em previdência social, a proposta enfrenta resistência no Parlamento e precisa de apoio da oposição para ser sancionada
O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba (Partido Liberal Democrata, direita), aprovou nesta 6ª feira (27.dez.2024) um orçamento de 115,5 trilhões de ienes (cerca de US$ 732,36 bilhões) para o ano fiscal que começa em 2025, marcando um aumento de 2,6% em relação ao orçamento anterior. O principal objetivo do orçamento é cobrir os crescentes gastos com previdência social e defesa.
O orçamento, que entrará em vigor a partir de abril, foi elaborado para enfrentar os desafios econômicos de uma das maiores economia do mundo. Um dos pontos principais é a limitação da emissão de novos títulos de dívida para 28,6 trilhões de ienes, o menor valor em 17 anos.
Isso fará com que a dependência da dívida caia para 24,8%, a 1ª vez que esse índice fica abaixo de 30% desde 1998. As informações são da agência Reuters.
Mas o plano orçamentário pode enfrentar dificuldades no Parlamento, uma vez que a coalizão liderada por Ishiba precisa do apoio dos partidos de oposição para aprová-lo, após a perda da maioria nas eleições de outubro.
O governo enfrenta resistência, especialmente do DPP (Partido Democrático do Povo), que exige um aumento mais expressivo no limite de isenção do imposto de renda.
Agroindústrias brasileiras recebem R$ 546,6 bilhões em investimentos até 2029 para inovação e sustentabilidade
Lidiane 5 de dezembro de 2024
Por Gil Campos: Goiânia, 4 de dezembro de 2024 – O governo federal anunciou, nesta terça-feira (3), um pacote de investimentos de R$ 546,6 bilhões para impulsionar o setor agroindustrial brasileiro até 2029. Os recursos fazem parte da Missão 1 da Nova Indústria Brasil (NIB), uma política industrial voltada para a modernização e sustentabilidade da economia nacional.
Do total anunciado, R$ 296,3 bilhões serão aportados pelo setor privado, enquanto R$ 250,2 bilhões virão de linhas de crédito público. O programa visa fortalecer áreas estratégicas como agricultura de precisão, produção de fertilizantes e biofertilizantes, além de ampliar a capacidade tecnológica e produtiva do setor agroindustrial.
Ações e metas do programa
A Missão 1 da NIB prevê o fortalecimento das cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais, com objetivos claros de elevar a competitividade do setor. Entre as metas destacam-se:
- Crescimento do PIB Renda Agroindústria: Aumentar o crescimento para 3% ao ano até 2026 e 6% ao ano até 2033;
- Mecanização da agricultura familiar: Expandir o índice para 28% em 2026 e 35% em 2033 (atualmente é de 25%);
- Tecnificação da agricultura familiar: Ampliar o uso de tecnologias agrícolas avançadas para 43% em 2026 e 66% em 2033 (hoje, o índice é de 35%).
Essas iniciativas visam não apenas o crescimento econômico, mas também a sustentabilidade ambiental e a inclusão tecnológica no campo.
Apoio à inovação e produção local
Entre os destaques anunciados, está o incentivo à produção nacional de drones para agricultura de precisão e o fortalecimento das cadeias de fertilizantes e biofertilizantes, reduzindo a dependência de insumos importados. O setor de máquinas agrícolas também será priorizado, com estímulos à fabricação de peças e componentes no Brasil.
O Banco do Brasil foi incorporado como novo agente do Plano Mais Produção (P+P), com R$ 101 bilhões destinados à política industrial, somando-se aos recursos de outras instituições como BNDES, Caixa, Finep e Banco do Nordeste.
Parcerias estratégicas
O evento também marcou a assinatura de importantes acordos entre o governo e empresas do setor privado:
- Petrobras e Ministério da Agricultura e Pecuária: Parceria para ampliar e modernizar fábricas de fertilizantes no Brasil;
- Banco do Nordeste e Inpasa: Financiamento de R$ 600 milhões para uma nova fábrica de etanol de milho e sorgo no Maranhão;
- Finep e Ouro Fino Saúde Animal: Desenvolvimento da primeira vacina de dose única contra a doença de Glässer em suínos;
- Finep e Lar Cooperativa Agroindustrial: Criação de soluções tecnológicas para alimentos e suprimentos para aves.
Esses acordos visam ampliar a produção nacional, capacitar profissionais e investir em tecnologias avançadas, promovendo o desenvolvimento sustentável e competitivo da agroindústria brasileira.
Investimentos no setor privado e além
Além da agroindústria, outros setores estratégicos também receberam destaque nos investimentos privados anunciados no âmbito da NIB, que totalizam R$ 1,831 trilhão. As áreas incluem:
- Infraestrutura urbana: R$ 1,06 trilhão;
- Tecnologia da Informação: R$ 100,7 bilhões;
- Setor automotivo: R$ 130 bilhões;
- Papel e celulose: R$ 105 bilhões;
- Saúde: R$ 39,5 bilhões.
Análise Crítica
Os investimentos anunciados demonstram a prioridade do governo em transformar a agroindústria brasileira em um setor ainda mais robusto e sustentável. Contudo, desafios como a disseminação das novas tecnologias e a inclusão de pequenos produtores na modernização agrícola ainda exigem esforços consistentes.
A adoção de práticas inovadoras, como agricultura de precisão e maior produção de fertilizantes nacionais, é fundamental para reduzir custos, aumentar a produtividade e fortalecer a competitividade brasileira no mercado global. A presença ativa do setor privado será um diferencial para garantir que as metas sejam atingidas.
Indústria alimentícia planeja investir R$ 120 bilhões no Brasil até 2026
Lidiane 31 de agosto de 2024
A Associação Brasileira de Alimentos (ABIA) anunciou um investimento de R$ 120 bilhões na indústria alimentícia do Brasil até o final de 2026. O anúncio foi realizado durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Do montante total, cerca de R$ 75 bilhões serão alocados para a expansão e modernização das plantas industriais, enquanto os restantes R$ 45 bilhões serão direcionados para a aquisição de novos equipamentos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
“Este investimento demonstra o otimismo do setor alimentício, que representa 10,8% do PIB e exporta para 190 países. É um reflexo do retorno do Brasil ao cenário global e do aumento do poder de compra dos brasileiros, impulsionado pelas políticas sociais e pela geração de empregos”, destacou o presidente Lula.
O vice-presidente Alckmin ressaltou que os investimentos da ABIA estão em consonância com duas importantes medidas do governo: a depreciação acelerada e o programa Brasil Mais Produtivo, que apoia micro, pequenas e médias empresas na jornada de produtividade e transformação digital.
O ministro Fávaro destacou a importância do Brasil como um grande produtor de alimentos, capaz de gerar mais renda e emprego dentro do país. Ele também enfatizou o crescimento das exportações brasileiras no mercado internacional. “Já abrimos 160 novos mercados desde o início de 2023, em 54 países, o que reflete o excelente momento que estamos vivendo e o restabelecimento das relações diplomáticas do Brasil”, afirmou.
João Dornellas, presidente executivo da ABIA, realçou a confiança da indústria no potencial do Brasil. “O Brasil se consolidou em 2023 como o maior exportador de alimentos industrializados do mundo. Este anúncio confirma a aposta da indústria alimentícia brasileira no nosso país”, declarou.
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 167 bilhões em 2023, representando quase metade de todas as exportações brasileiras. Com o reconhecimento internacional da qualidade e do controle sanitário dos produtos nacionais, o Brasil já abriu 160 novos mercados em 54 países desde o início do governo do presidente Lula.
Plano Bilionário: Fufeng Group propõe expansão e pode investir mais R$ 2 bilhões em Goiás
Lidiane 15 de maio de 2024
Em reunião com o governador em exercício, Daniel Vilela, representantes da Fufeng Group apresentaram projeto para instalação de fábrica de bioinsumos a partir do milho
Executivos chineses representantes da Fufeng Group, líder global em biofermentação, se reuniram com o governador em exercício, Daniel Vilela, para apresentação de um projeto de expansão da empresa. No encontro, realizado na tarde desta terça-feira (14/05), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, os investidores afirmaram que o aporte para a construção de uma nova planta fabril pode superar U$ 400 milhões, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões.
A empresa chinesa, que tem o milho como principal matéria-prima para seus produtos, voltou seus olhos para terras goianas em razão de o estado ser destaque na produção do grão. A companhia já iniciou os levantamentos em diferentes regiões da América do Sul, entretanto, Goiás saiu na frente. “Vocês vieram ao local certo. Nosso estado está entre os maiores produtores, temos toda infraestrutura necessária para o escoamento e queremos tornar Goiás a melhor opção para investimentos chineses”, declarou Daniel Vilela.
Durante a apresentação do projeto chinês, o governador em exercício demonstrou entusiasmo e comprometimento em facilitar o processo de instalação do empreendimento. “Queremos aprofundar nessa discussão de trazê-los para Goiás. Aqui temos benefícios fiscais, garantia de segurança jurídica e política para fazer do nosso estado o endereço para expansão”, afirmou. A empresa não definiu o município de maior interesse.
A Fufeng Group atua em diversos setores-chave da indústria, incluindo nutrição animal, alimentos e bebidas, farmacêutica, saúde e bem-estar, além do setor de petróleo e gás. A nova estrutura deve ter capacidade anual de produção de 120 mil toneladas de treonina e 180 toneladas de lisina de grau alimentício.
“Temos rica experiência neste setor produtivo e entendimento de investimento e mercado. Este é um projeto estratégico do grupo e ficamos felizes em ver o entusiasmo do Governo de Goiás com nossas perspectivas”, disse o vice-presidente e gerente de investimentos no exterior da Fufeng Group, Bao Xin.
Em menos de um mês, mulitinacionais confirmam R$ 4,8 bilhões em investimentos para Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
John Deere, Mitsubishi e Ambev anunciaram ampliações das unidades locais, com expectativa de gerar cententas de novos empregos
Goiás tem se mostrado terreno fértil para investimentos de grandes empresas, e os anúncios recentes indicam que centenas de novos empregos serão criados no estado. Somente neste mês de abril, três grandes empresas divulgaram planos de expansão que, juntos, somam R$ 4,85 bilhões. São elas a John Deere e a Mitsubishi, com unidades instaladas em Catalão, e a Ambev, em Anápolis.
O anúncio mais recente ocorreu nesta segunda-feira (22/04), quando a multinacional John Deere confirmou aporte de R$ 700 milhões para ampliação de sua fábrica em Catalão. A unidade é especializada na produção de software e equipamentos para os setores agrícola, florestal e de construção. O investimento deve levar à criação de 400 novos empregos, diretos e indiretos, em cinco anos.
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Representante oficial da Mitsubishi Motors no Brasil, a HPE Automotores divulgou plano de investir R$ 4 bilhões em sua unidade goiana, também instalada em Catalão. O objetivo é desenvolver novos produtos e tecnologias híbridas. Já a Ambev anunciou R$ 150 milhões para ampliar a produção de cerveja em Anápolis. A expectativa é criar 200 postos de trabalho até o fim do ano.
Para o governador Ronaldo Caiado, os anúncios de novos investimentos refletem o ambiente de negócios favorável ao empreendedorismo no estado. “Ampliamos a segurança, reduzimos a burocracia e estamos focados em garantir liberdade econômica para quem quer investir em Goiás. Quanto mais investimentos, mais empregos”, afirma ele, citando a máxima de que o melhor programa social é a criação de vagas de trabalho e oportunidades de renda. “Um estado competitivo, com uma economia dinâmica, proporciona melhor qualidade de vida à população”, acrescenta.
Crescimento acelerado
Uma projeção divulgada pelo Instituto Mauro Borges (IMB) comprova o avanço econômico registrado em Goiás. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 4,4%, totalizando R$ 336,7 bilhões, o maior valor da história. Os números mostram crescimento acima da média nacional (2,9%) pelo segundo ano consecutivo. Somente a indústria teve aumento de R$ 6 bilhões, o que representa 23,2% do total do PIB goiano.
Dados da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) apontam que foram atraídos R$ 20 bilhões de investimentos para Goiás entre os anos de 2022 e 2023. A previsão para o futuro é ainda mais promissora. “Trabalhamos, atualmente, com mais de 100 empresas que pretendem vir para Goiás ou ampliar seus investimentos, a exemplo da John Deere, Mitsubishi e Ambev”, ressaltou o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Chineses a caminho
Outra gigante que anunciou planos para negócios em Goiás é a chinesa WeiChai Holding Group. Em fevereiro, a multinacional oficializou a escolha de Itumbiara para sediar sua primeira unidade na América Latina. A líder mundial na fabricação de motores e máquinas agrícolas se prepara para iniciar as atividades em solo goiano em parceria com a brasileira Stemac. A parceria deve proporcionar redução de custos e otimização de processos, além de assistência técnica e reposição de peças.
HPE Automotores, representante da Mitsubishi no Brasil, revela plano estratégico de R$ 4 bilhões em Catalão – Blog do Badiinho
Lidiane 6 de abril de 2024
A HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors no Brasil, anunciou um investimento significativo de R$ 4 bilhões até 2032 na sua fábrica em Catalão (GO). Esse plano abrange uma série de melhorias na unidade fabril para incorporar novos produtos da marca e desenvolver tecnologias inovadoras ao longo dos próximos oito anos.
O investimento visa não apenas fortalecer a presença da Mitsubishi Motors no mercado brasileiro com novos e atraentes produtos, mas também impulsionar o desenvolvimento de tecnologias híbridas e flexíveis. Mauro Luis Correia, CEO da HPE Automotores, expressou grande orgulho neste anúncio, destacando a importância da empresa no Brasil, especialmente na região de Catalão, onde estão estabelecidos há mais de 25 anos.
“Ao longo dos anos, a Mitsubishi Motors conquistou uma reputação sólida por sua robustez e qualidade, especialmente no segmento de picapes. Este investimento promete consolidar ainda mais essa posição e abrir novas oportunidades no mercado nacional”, destacou Mauro Correa ao Badiinho.
Além das melhorias na produção, uma parte significativa dos recursos será destinada a pesquisas e estudos visando aprimorar a sustentabilidade das operações fabris. Também serão oferecidos treinamentos regulares para capacitar a equipe da fábrica, fortalecendo assim o compromisso da empresa com o mercado brasileiro.
Atualmente, a Mitsubishi Motors vende cerca de 22 mil veículos por ano no Brasil, gerando mais de dois mil empregos diretos e cerca de dez mil indiretos. O investimento também é visto como uma oportunidade para beneficiar a força de trabalho, proporcionando capacitação e crescimento profissional para os profissionais da indústria automotiva na região de Catalão.
Nos últimos 26 anos, mais de 800 mil veículos foram comercializados pela marca no país. A HPE Automotores, atuando desde 1991, representa oficialmente as marcas Mitsubishi Motors e Suzuki no Brasil, e para eles, ser 4×4 é mais do que um slogan, é um estilo de vida.
Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Informações da Ascom HPE
Investimentos serão direcionados à produção de novos produtos, desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex, financiamento de pesquisas e estudos para criação de sistemas de produção mais sustentáveis e treinamentos e capacitação do efetivo de fábrica (Fotos: Secom-GO)
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), comemorou o anúncio feito pela HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors e Suzuki no Brasil, de novos investimentos até 2032 na fábrica de Catalão, no valor de R$ 4 bilhões.
A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (04/04).
“Esse anúncio é importante porque o parque industrial da Mitsubishi tem uma capacidade de produção ainda enorme, o que fomenta a geração de empregos, transferência de tecnologia, e também o desenvolvimento do estado como um todo”, ressalta o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ao lembrar que a montadora foi a primeira a investir no Centro do Brasil.
De acordo com a HPE, os R$ 4 bilhões serão direcionados para diversas adequações na unidade industrial entre as quais estão a produção de novos produtos e desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex.
Os investimentos também serão aplicados no financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção cada vez mais sustentáveis e também em treinamentos para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica.
“Os investimentos proporcionarão mudanças muito benéficas para parte importante da força de trabalho na região de Catalão, cuja principal atividade econômica está na indústria automotiva”, afirma o CEO da HPE, Mauro Luís Correia.
“Por meio desses investimentos teremos profissionais cada vez mais capacitados e aptos a se desenvolverem dentro de suas carreiras neste segmento”, destaca.
Mitsubishi em Catalão – Parceria de 26 anos
Instalada no município de Catalão, no Sudeste goiano, em 1998, a montadora gera cerca de 12 mil empregos entre diretos e indiretos e comercializa 22 mil veículos por ano.
Em agosto passado, ao completar 25 anos de atividade em solo goiano, a empresa foi visitada pelo governador Ronaldo Caiado.
“Temos aqui uma referência mundial. Fiz questão de agradecê-los pela deferência em trazer o que existe de mais moderno em tecnologia. São 25 anos de investimentos do melhor do automobilismo em nosso estado”, afirmou Caiado na oportunidade.
Desde 1998, mais de 800 mil veículos foram comercializados pela marca.
“Goiás tem a agradecer e a somar esforços para que a Mitsubishi continue a desenvolver e a crescer sua linha de produção, já que é uma fábrica moderna, fez vários investimentos nos últimos anos e tem um dos setores de pintura mais modernos do Brasil”, complementa o titular da SIC.
Saiba mais
PIB industrial e de serviços em Goiás alcançam maior índice da história
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Mitsubishi anuncia investimento de R$ 4 bilhões em Catalão
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HPE Automotores
Indústria gera 12 mil empregos | 05.04.24 – 12:10
800 mil veículos foram fabricados em Catalão em 26 anos (Foto: divulgação)A Redação
Goiânia – O Governo de Goiás comemorou o anúncio feito pela HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors e Suzuki no Brasil, de novos investimentos até 2032 na fábrica de Catalão, no valor de R$ 4 bilhões. A informação foi divulgada na tarde de quinta-feira (4/4).
“Esse anúncio é importante porque o parque industrial da Mitsubishi tem uma capacidade de produção ainda enorme, o que fomenta a geração de empregos, transferência de tecnologia, e também o desenvolvimento do estado como um todo”, ressalta o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, ao lembrar que a montadora foi a primeira a investir no centro do Brasil.
Segundo a HPE, os R$ 4 bilhões serão direcionados para diversas adequações na unidade industrial para a produção de novos produtos, desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex, financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção cada vez mais sustentáveis e treinamentos para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica.
“Os investimentos proporcionarão mudanças muito benéficas para parte importante da força de trabalho na região de Catalão, cuja principal atividade econômica está na indústria automotiva. Por meio deles, teremos profissionais cada vez mais capacitados e aptos a se desenvolverem dentro de suas carreiras neste segmento”, destaca o CEO da HPE, Mauro Luís Correia.
Parceria de 26 anos
Instalada no município de Catalão, no Sudeste Goiano, em 1998, a montadora gera cerca de 12 mil empregos entre diretos e indiretos e comercializa 22 mil veículos por ano. Desde 1998, mais de 800 mil veículos foram comercializados pela marca.
Em agosto passado, ao completar 25 anos de atividade em solo goiano, a empresa foi visitada pelo governador Ronaldo Caiado. “Temos aqui uma referência mundial. Fiz questão de agradecê-los pela deferência em trazer o que existe de mais moderno em tecnologia. São 25 anos de investimentos do melhor do automobilismo em nosso estado”, afirmou Caiado na oportunidade.
Leia mais
Goiás é considerado o estado com maior potencial de mercado do Brasil
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