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12 de março de 2025
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A Prefeitura de Goiânia anunciou, nesta quinta-feira (6/3), o lançamento do Programa Brilha Goiânia, com o intuito de modernizar toda a iluminação pública da cidade. O projeto prevê a substituição de 150 mil pontos de iluminação em um período de 18 meses, sendo que 100 mil lâmpadas e luminárias serão trocadas nos primeiros 100 dias de execução. O investimento total é de R$ 1,4 bilhão, distribuído ao longo de 25 anos, tornando-se o maior já realizado na capital para esse fim.

O prefeito Sandro Mabel explicou que o projeto foi iniciado na gestão passada, do prefeito Rogério Cruz, e estava previsto para ter início após 12 meses de sua assinatura. Mas a atual administração antecipou a execução para o dia seguinte à formalização do acordo.

A Parceria Público-Privada (PPP) estabelecida para a execução do Brilha Goiânia prevê um investimento mensal de R$ 4,6 milhões a partir do 12º mês após a assinatura do contrato. Durante os quatro primeiros meses, a Prefeitura desembolsará aproximadamente R$ 170 mil por mês, enquanto o consórcio responsável pela execução do projeto antecipará os investimentos iniciais, aplicando mais de R$ 200 milhões no primeiro ano.

O consórcio terá duração de 25 anos e contará com um investimento total de aproximadamente R$ 1 bilhão.

“Com essa iniciativa, além de tornar Goiânia uma cidade mais iluminada e segura, vamos garantir uma economia de quase R$ 2 bilhões ao longo do contrato”, comenta Mabel.

O projeto Cidade Inteligente vai além da iluminação pública, abrangendo segurança e conectividade em Goiânia. Além da modernização luminotécnica, o contrato com o Consórcio Brilha Goiânia inclui videomonitoramento, uma central de operação de imagens, uso de energia solar e expansão da fibra ótica. Serão quase mil quilômetros de fibra, permitindo a integração de mais de 20 mil câmeras e um centro de operações com inteligência artificial para monitoramento e combate ao crime.

“Vamos garantir que Goiânia seja uma das cidades mais seguras do Brasil”, enfatizou o prefeito. “Até 2026, queremos que os turistas saibam que podem vir e contar o dinheiro na praça porque, se forem roubados aqui, receberão seu dinheiro de volta em dobro”, afirma Mabel.

Além da substituição das luminárias, o programa prevê a instalação de pontos de iluminação de destaque em áreas estratégicas, como parques, praças, viadutos e prédios públicos. Também será implementado um sistema de gestão remota da rede de iluminação, permitindo o monitoramento em tempo real de todos os pontos de luz.

O cronograma prevê que os trabalhos comecem pela região central de Goiânia. “A cidade está escura e não podemos permitir que isso continue”, ressaltou Mabel. “Vamos cobrar firme da empresa para que Goiânia brilhe novamente e para que a população tenha mais segurança.” O prefeito também garantiu que, em um ano e meio, todas as lâmpadas da cidade serão substituídas por modelos de LED.

O vereador Anselmo Pereira (MDB) afirma que a Câmara Municipal de Goiânia trabalha em parceria com o prefeito Sandro Mabel na implementação de projetos para a melhoria da qualidade de vida na cidade.

“Nós temos certeza de que Goiânia está enquadrada entre tantas outras capitais como uma cidade inteligente. Todo esse sistema integrado e as parcerias que a prefeitura vai fazer com a Guarda Civil Metropolitana, vai fazer com o Copom, vai fazer com tantos outros, com a Polícia Olímpica Federal, ela vai trazer para Goiânia uma segurança nunca vista”, afirma o vereador.

Gestão planeja investir R$ 1 bilhão por ano a partir de 2027

Foto: Secom Goiânia

Por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Prefeitura de Goiânia tem como meta destinar R$ 1 bilhão por ano para investimentos em infraestrutura e melhorias na cidade. Segundo o secretário da Fazenda, Valdivino de Oliveira, a estratégia visa equilibrar as contas públicas e garantir mais recursos para obras que beneficiem a população.

Dessa forma, os valores economizados pela implementação das lâmpadas de LED serão redirecionados para esses investimentos. Valdivino destaca que 2025 será um ano atípico, pois a atual administração ainda trabalha para solucionar problemas financeiros herdados da gestão anterior.

“Possivelmente não haverá como investir os R$ 1 bilhão ainda no próximo ano. Entretanto, somados os recursos contratados com operações de crédito, podemos ultrapassar esse valor em investimentos”, explica.

Uma das principais dificuldades enfrentadas pela prefeitura é a queda da nota de capacidade de pagamento do município, avaliada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A classificação caiu de A para C, o que significa que Goiânia não tem poupança corrente suficiente e, sem a garantia do governo federal, precisa arcar com juros mais altos para contratar empréstimos.

De acordo com Valdivino, a gestão anterior comprometeu mais de 85% das receitas com despesas correntes, chegando a 97% em alguns momentos. Isso reduziu drasticamente a capacidade de investimento da cidade. Para reverter esse quadro, a atual administração implementou um rigoroso controle de gastos, buscando reduzir despesas e priorizar investimentos.

“Fixamos uma meta de não passar de 85% em despesa corrente e deixar pelo menos 15% para receita de capital, que inclui pagamento de dívidas e obras na cidade”, afirma Valdivino. Segundo ele, essa estratégia visa recuperar a nota de classificação para A ou B, o que permitiria melhores condições para obtenção de recursos no mercado.

A prefeitura decretou estado de calamidade financeira para reforçar a necessidade de austeridade nos gastos. No entanto, Valdivino esclarece que essa medida não significa uma quebra na ordem de licitações ou compras.

“Nós temos dito, desde o primeiro dia, que esta calamidade financeira é muito mais didática do que prática. Então, precisamos cortar gastos, o que estamos fazendo desde o primeiro dia. Implantamos um severo controle”, ressalta.

Outro ponto importante do plano de ajuste financeiro é a revisão de contratos vigentes. O objetivo não é rescindir acordos, mas reduzir aqueles que apresentam custos excessivos.

“Se for necessário, faremos sem problemas. Mas a nossa intenção não é esta, e sim gastar o mínimo possível”, enfatiza Valdivino.

Autor Agatha Castro


Orçamento deste ano ainda tem R$ 13,3 bilhões congelados para cumprir a meta de zerar o deficit

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou R$ 1,7 bilhão em gastos no Orçamento de 2024. O anúncio foi feito no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado na 6ª feira (20.set.2024). Eis a íntegra do documento (PDF – 3 MB).

No relatório, a equipe econômica estima deficit primário de R$ 28,3 bilhões em 2024. A meta do governo estabelecida no marco fiscal é de zerar o deficit neste ano, mas há um intervalo de tolerância que permite um saldo negativo de até R$ 28,8 bilhões nas contas.

A liberação de R$ 1,7 bilhão foi possível depois que o governo zerou o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões por causa das surpresas em relação às receitas do governo. A arrecadação federal bateu recorde –resultado acima do que o esperado pelo governo.

Por outro lado, o governo bloqueou R$ 2,1 bilhões em gastos, que é superior ao projetado pela equipe econômica.

CONTINGENCIAMENTO X BLOQUEIO

Há diferenças entre contingenciamento e bloqueio. O contingenciamento é feito quando há frustrações de receitas. Como a arrecadação tem sido alta e surpreendido positivamente, o governo fez um descontingenciamento. Nesse caso, há liberação de R$ 3,8 bilhões.

O bloqueio, por sua vez, é um procedimento adotado pela União quando as despesas obrigatórias estão acima do estimado. Por isso, é necessário diminuir os gastos discricionários, os não obrigatórios. A equipe econômica congelou R$ 2,1 bilhões.

No saldo, o governo Lula permitiu aumento de despesas em R$ 1,7 bilhão. A equipe econômica não detalhou o volume de recursos que cada ministério receberá.

Os bloqueios no Orçamento são realizados para cumprir as metas estabelecidas no marco fiscal, aprovado e sancionado em agosto de 2023. O governo ainda tem R$ 13,3 bilhões em valores bloqueados.

O Executivo federal estima deficit primário de R$ 28,3 bilhões em 2024. Os agentes do mercado financeiro esperam um saldo negativo maior. Em setembro, a mediana das estimativas indicava rombo de R$ 66,7 bilhões em 2024.

PRINCIPAIS VARIAÇÕES

Alguns gastos contribuíram para o aumento do bloqueio de despesas:

  • benefícios previdenciários – aumento de R$ 5,3 bilhões (quantia sujeita ao limite de gastos da nova regra fiscal) com atualização da estimativa para RPV (requisições de pequeno valor) pela Justiça Federal;
  • BPC (Benefício de Prestação Continuada) – crescimento de R$ 0,3 bilhão. O governo afirma que o valor foi parcialmente compensado por redução de R$ 0,5 bilhão nas despesas dos benefícios, incluindo economia com revisão de cadastros.

A quantia foi compensada em parte por estas reduções de gastos:

  • Lei Aldir Blanc – redução de R$ 1,9 bilhão dos desembolsos feitos pela União aos Estados e municípios para fomento à cultura;
  • pessoal e encargos sociais – queda de R$ 1,0 bilhão com a atualização da estimativa para requisições de pequeno valor pela Justiça Federal;
  • sentenças judiciais e precatórios – recuo de R$ 0,9 bilhão com atualização de estimativa pela Justiça.

O detalhamento, por órgão, do bloqueio no valor total de R$ 13,3 bilhões constará em anexo ao Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, a ser publicado em 30 de setembro. Depois da publicação do decreto, os órgãos terão 5 dias úteis para indicar as programações a serem bloqueadas.

O bloqueio de dotações em atendimento do limite de gastos só poderá incidir sobre:

  • dotações dos órgãos do Poder Executivo classificadas como RP-2 (despesas discricionárias gerais);
  • RP-3 (Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento);
  • RP-8 (emendas de comissão), que será na mesma proporção do conjunto das despesas discricionárias.



Autor Poder360 ·


Tribunal Geral da UE cancela penalidade de 2019, alegando falta de provas contra as práticas anticompetitivas da empresa

A Alphabet, empresa controladora do Google, venceu nesta 4ª feira (18.set.2024) uma ação judicial contra uma multa por antitruste da UE (União Europeia) de € 1,5 bilhão.

A Comissão Europeia havia acusado o Google, em 2019, de abusar de seu domínio para prejudicar a concerrência. Eis a íntegra da decisão (PDF – 122 kB, em inglês).

O Tribunal Geral da União Europeia, em Luxemburgo, concordou com a avaliação da Comissão, mas cancelou a multa. 

Para os juízes, a Comissão “não demonstrou que as cláusulas em questão tinham desencorajado a inovação, ajudado o Google a manter sua posição dominante ou prejudicado os consumidores”

Segundo informações da Reuters, o Google respondeu, destacando que já havia modificado seus contratos em 2016, antes da decisão da Comissão, e expressou satisfação pelo tribunal ter reconhecido falhas na decisão original.

A Comissão Europeia, que pode recorrer ao CJEU (sigla em inglês para, Corte de Justiça da União Europeia), afirmou que irá analisar o julgamento e considerar os próximos passos. A multa do AdSense faz parte de um conjunto de multas que totalizaram 8,25 bilhões de euros impostas ao Google, iniciadas por uma reclamação da Microsoft em 2010.



Autor Poder360 ·


O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar oferece crédito com juros menores e mais garantias de acesso – Foto: Divulgação/MDA
  • Número de contratos cresceu 4,85% no estado na safra 2023/2024. Em todo o país, houve 1,68 milhão de contratos e subsídios de R$ 59,6 bilhões. Recorde de volume de crédito vem acompanhado do aumento da produção de alimentos saudáveis

Os agricultores familiares de Goiás contrataram, na safra 2023/2024, R$ 1,22 bilhão por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que oferece crédito com juros menores e mais garantias de acesso. O valor é 15,72% maior do que o financiado na safra anterior (2022/2023), quando R$ 1,05 bilhão foi investido por produtores rurais familiares baianos. Os dados estão disponíveis no ComunicaBR, plataforma de transparência ativa do Governo Federal. 

Em Goiás, o número de operações de crédito também teve crescimento entre julho de 2023 e junho de 2024. Nesse período, foram 16.533 contratos assinados, contra 15.768 da safra 2022/2023, aumento de 4,85%. 

Os números são reflexo do compromisso do Governo Federal de apoio direto aos agricultores familiares em prol da segurança alimentar da população brasileira. No Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024, foram destinados R$ 71,6 bilhões ao Pronaf, montante 34% superior ao ano anterior e o maior da série histórica. 

Pela primeira vez, indígenas e quilombolas puderam acessar crédito e foi criada uma linha específica para as mulheres. O crédito foi mais nacionalizado e houve concessão de 40% de desconto no valor financiado para os Pronaf A e B. Também cresceu o financiamento de máquinas específicas para a agricultura familiar. 

“O Plano Safra da Agricultura Familiar cumpre um grande objetivo, que é aumentar a produção de alimentos e colocar mais comida saudável no prato de todas as brasileiras e brasileiros. E isso é possível por meio da oferta de crédito barato em todas as regiões do país”, afirma o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. 

“Nós conseguimos, para a safra 2024/2025, o maior volume de crédito da história com redução de juros em 10 linhas de financiamento, fortalecendo a participação das mulheres e dos jovens, mecanizando as pequenas propriedades, promovendo a agroecologia e a recuperação de áreas degradadas e ampliando a inclusão produtiva pela via econômica através do microcrédito”, destaca Teixeira.



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Secretaria de Economia oferece oportunidade para contribuinte regularizar situação fiscal junto ao estado

Secretaria de Economia oferece oportunidade para contribuinte regularizar situação fiscal junto ao estado (Foto: Secom-GO)

Em vigor desde 1° de abril, o Negocie Já – Programa de Regularização Fiscal do Governo de Goiás – contabiliza resultado expressivo. Com um total de R$ 1,01 bilhão em dívidas fiscais negociadas, o programa atraiu a adesão de 42 mil contribuintes.

Do total negociado, R$ 762,72 milhões representam o volume parcelado e R$ 247,91 milhões ingressaram por meio de pagamento à vista ou primeira parcela. O balanço foi divulgado pela Secretaria da Economia de Goiás, por intermédio da Superintendência de Recuperação de Crédito (SRC).

Negocie Já

De acordo com a secretária da Economia, Selene Peres, o programa dá ao contribuinte a oportunidade de regularizar sua situação junto à Receita Estadual.

“O Negocie Já ganhou ainda mais importância após a pandemia porque várias empresas, e mesmo pessoas físicas, deixaram de honrar com seus compromissos tributários em virtude das dificuldades financeiras geradas pela crise. O governo, muito atento a essa questão, resolveu instituir o programa”.

Redução de juros e multa em até 99%

O Negocie Já admite redução de juros e multa em até 99% nos pagamentos imediatos. Ao todo, foram quitados 61 mil autos de infração. Em outros 32 mil processos, os contribuintes preferiram o parcelamento dos débitos.

Por categoria de tributos (negociados/quitados), o ICMS representa o maior volume de recebimento, com R$ 153,12 milhões quitados; seguido do IPVA, que soma R$ 58,16 milhões; na sequência vêm as penalidades pecuniárias (descumprimento de obrigações acessórias), que somam R$ 18,64 milhões; e, por último, o ITCD, com R$ 17,98 milhões. O total arrecadado no primeiro mês de vigência do programa foi de R$ 247,91 milhões.

Selene explica a aplicação do recurso. “Esse aumento de arrecadação será revertido na provisão de mais bens públicos para os contribuintes, educação, saúde e segurança pública. São recursos que ingressam no orçamento estadual e serão alocados em despesas em benefício da população”.

Carteira

No contexto do programa “Negocie Já”, a carteira de parcelamento corresponde, na totalidade, a um montante de R$ 762,72 milhões em tributos devidos aos cofres da Fazenda Estadual. O maior volume de recursos devidos é atribuído ao ICMS, registrando R$ 701,73 milhões, seguido do IPVA, com R$ 30,31 milhões.

Já o ITCD corresponde a R$ 22,03 milhões, e as penalidades pecuniárias totalizam R$ 8,65 milhões. Esses números destacam a importância e a abrangência do programa na busca pela regularização fiscal.

“O Negocie Já tem alçado resultados exitosos. A tendência é que se ampliem as negociações até o final do prazo”, ressalta o auditor fiscal e superintendente de Recuperação de Crédito (SRC), Fabiano Gomes de Paula. O prazo final para adesão ao programa é 29 de julho de 2024. Para mais informações, acesse: https://goias.gov.br/economia/negocie-ja.



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