“A Amazônia sustenta o ar do mundo; é hora de reconhecer a realidade de seu povo e apoiar seu desenvolvimento sustentável”, disse o prefeito; o governador do Pará também se posiciona
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), criticou na 2ª feira (17.nov.2025), nas redes sociais, o posicionamento do chanceler alemão, Friedrich Merz (CDU, centro-direita), que disse que ele e sua equipe estavam “contentes” depois de participação na COP30.
A declaração do líder alemão foi “infeliz, arrogante e preconceituosa”, segundo Normando. “A fala dele não representa o que a maioria da população do mundo inteiro tem achado da nossa cidade. Por onde a gente anda, muita gente encantada por Belém, com suas belezas naturais, com sua gastronomia”, disse o prefeito.
Assista (1min13s) ao vídeo:
Normando ainda defende que o líder alemão tenha “empatia” com a população da região. “A Amazônia ajudou o mundo inteiro a respirar, e agora é hora de vocês reconhecerem a realidade do povo da floresta e ter empatia de ajudar o povo a se desenvolver com equilíbrio e sustentabilidade”, disse.
HELDER BARBALHO
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), endossou a crítica a Merz. Considerou o discurso do político alemão “preconceituoso”.
Eis a mensagem:
MEMES
Internautas brasileiros publicaram memes do ensaio nu do ex-jogador Vampeta. A mobilização, conhecida como “vampetaço”, se deu como um protesto às declarações de Merz.


Houve também quem defendesse a fala de Merz, como este internauta que comparou uma cidade alemã a Belém. Eis abaixo:

Marcha cobrou demarcação, proteção ambiental e mais políticas para a Amazônia
Belém foi palco de uma manifestação, na noite de 5ª feira (13.nov.2025), que reuniu centenas de integrantes e apoiadores das comunidades extrativistas. De acordo com as lideranças do movimento, o ato principal celebrou os 40 anos de atuação do CNS (Conselho Nacional das Populações Extrativistas).
Celebração histórica, a manifestação teve um caráter de reivindicação. A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, estava presente e colocou na cabeça uma “poronga”, uma lamparina usada por seringueiros no trabalho extrativista da borracha.
A concentração teve início no bairro da Pedreira, próximo do centro dos debates da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima). Cartazes, faixas e palavras de ordem reforçaram a luta pela demarcação de territórios e pelo reconhecimento dos serviços ambientais prestados pelos povos da floresta.
O aniversário de 40 anos do CNS serviu como principal mote da marcha. Fundado em um período de grande conflito agrário, o conselho representa o legado de lideranças históricas, como Chico Mendes, e sua atuação tem sido crucial na articulação de políticas públicas voltadas à proteção das reservas extrativistas.
Entre as principais demandas levantadas pelos extrativistas, estão a urgente implementação de programas de fomento à produção sustentável, o combate ao desmatamento ilegal e a garantia de segurança contra ameaças. Os participantes enfatizaram a necessidade de maior investimento em educação e saúde para as comunidades que vivem na Amazônia e em outros biomas.
Veja fotos de Marina Silva no ato:
Marina Silva com a lamparina “poronga”, com biocombustível de andiroba e copaíba, enquanto discursa em ato em defesa da floresta viva, dos direitos territoriais e da responsabilidade climática global, em Belém
Marina Silva com a lamparina “poronga”, com biocombustível de andiroba e copaíba, enquanto discursa em ato em defesa da floresta viva, dos direitos territoriais e da responsabilidade climática global, em Belém
Marina Silva com a lamparina “poronga”, com biocombustível de andiroba e copaíba, enquanto discursa em ato em defesa da floresta viva, dos direitos territoriais e da responsabilidade climática global, em Belém
Marina Silva com a lamparina “poronga”, com biocombustível de andiroba e copaíba, enquanto discursa em ato em defesa da floresta viva, dos direitos territoriais e da responsabilidade climática global, em Belém
Presidente francês esteve em Salvador, foi para a Cúpula de Líderes da COP30 em Belém e seguirá para o México
O presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), chegou a Belém (PA) na manhã desta 5ª feira (6.nov.2025) para participar da Cúpula de Líderes da COP30. Ele não ficará na cidade para a conclusão do encontro na 6ª feira (7.nov).
Macron foi à UFPA (Universidade Federal do Pará) visitar o barco Iaraçu. Cientistas franceses e brasileiros viajaram de Manaus (AM) a Belém na embarcação.
O presidente depois participou da abertura do encontro de chefes de Estado e de governo. Discursou para os integrantes da reunião às 16h. Em seguida, teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Viajará à noite para o México para visita oficial na 6ª feira (7.nov).
O chefe de Estado francês viajou de Paris a Salvador (BA), onde chegou na 4ª feira (5.nov). Na cidade, visitou a Galeria Pierre Verger (1902-1996). O antropólogo e fotógrafo francês morou na capital baiana de 1946 até sua morte. Participou da abertura do Festival “Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com a África”, onde tocou tambor com integrantes da banda Olodum.
Depois, enquanto passeava pelo Centro Histórico de Salvador, foi abraçado por mulheres. Nas imagens que repercutem nas redes sociais, duas senhoras se aproximam de Macron e o abraçam simultaneamente. O presidente retribui o gesto com sorrisos e posa para a foto ao lado das mulheres. Ao final, uma das senhoras beija o rosto do francês. Macron passou a noite no hotel Fera Palace, na área central de Salvador.
DEFESA DE OCEANOS E FLORESTAS
No discurso na Cúpula de Líderes, o presidente francês disse que é preciso se ater às evidências científicas sobre a ameaça do aquecimento global. “A desinformação climática é uma ameaça para democracia, para o setor privado e, portanto, para a segurança global”, disse o presidente francês
Macron também afirmou em seu discurso que a COP30 deve ter como prioridade a preservação das florestas e dos oceanos.
O governo da França anunciou o compromisso nesta de destinar US$ 2,5 bilhões com Alemanha, Bélgica, Noruega e Reino Unido, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento para eliminar o desmatamento na Bacia do Congo, na África, até 2030.
Ministra do Meio Ambiente questiona “achaque” nos valores de hospedagens na capital paraense
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou neste sábado (2.ago.2025) o aumento nos preços de hospedagem em Belém para a COP30. Segundo informações do Estado de S. Paulo, durante participação na Flip (Feira Literária Internacional de Paraty), ela definiu a elevação dos valores como “um verdadeiro achaque” e “absurdo dos absurdos”. Descartou a possibilidade de transferir o evento climático para outra cidade.
“O que está acontecendo, como disse o embaixador [André] Corrêa do Lago, é um verdadeiro achaque. Não podemos aceitar que os países todos que estão preocupados com o futuro das suas existências, principalmente os países mais vulneráveis, não possam participar de uma das COPs mais importantes da nossa história”, afirmou.
Segundo a ministra, estão sendo feitos esforços para garantir que todos os países possam participar do evento sem enfrentar custos excessivos.
Marina Silva declarou que o governo não planeja deslocar o evento para outra cidade: “O presidente Lula decidiu que a COP ia ser em Belém e trabalhamos muito para viabilizar que seja em Belém. Todos os esforços têm sido para a manutenção da decisão de ser uma COP em Belém. Claro que temos que superar todas as dificuldades”.





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