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21 de setembro de 2024
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Cercada por prédios de luxo, avenida em Goiânia já teve barco atracado

Restaurantes e imóveis de luxo: esses são alguns dos elementos que vêm à mente quando se fala na Avenida Ricardo Paranhos, em Goiânia. Ponto de convergência da alta gastronomia, a via leva o nome de um ex-deputado goiano, e já foi o endereço de um restaurante construído a partir da estrutura de um barco atracado, na década de 1990.

Por atravessar o Setor Marista, um dos bairros mais nobres da capital, a avenida reúne restaurantes de comida italiana, japonesa e brasileira, lojas de marcas de grife e de veículos importados, além de ser endereço de sede de construtoras e incorporadoras de imóveis de luxo.

Gabriel Santos, gerente comercial de uma incorporadora com sede na avenida, contou que em 2024 será lançado um prédio residencial com vista para a via. “São apartamentos de 4 suítes e penthouses [cobertura luxuosa]. É um produto linkado com o bem-estar e a qualidade de vida que hoje existe na Ricardo Paranhos”, afirmou.

Como o empreendimento ainda não foi lançado, não foi possível estimar o valor de venda das unidades. No entanto, na internet, é possível encontrar apartamentos à venda na região da Ricardo Paranhos em valores que vão de R$ 490 mil a R$ 6,1 milhões. Os imóveis variam de 70 m² a mais de 400 m².

Avenida Ricardo Paranhos, em Goiânia — Foto: Diomício Gomes/O Popular

Fausto Noleto foi o empresário responsável pela choperia, whiskeria e sorveteria chamada Cais, aberta em 1991, na Ricardo Paranhos. A grande atração do estabelecimento era um barco atracado num lago artificial criado especialmente para que o veículo pudesse ser utilizado da forma mais original possível.

O empresário contou que a ideia era abrir um restaurante temático, e que a proximidade com uma amiga que morava em Belém (PA) fez com que ele fosse até a cidade em busca de algo que pudesse ser usado no estabelecimento.

De acordo com Fausto, embarcação estava parada em um estaleiro há 50 anos. Antes de ser desativado, o barco transportava gado de Belém à Ilha de Marajó. Noleto contou ainda que o veículo tinha um buraco de 3 metros de diâmetro no casco, mas que foi preciso restaurá-lo para que navegasse do estaleiro até Belém.

“Levou oito meses para fazer a calafetação [conserto do barco]. Depois disso, levou mais 40 dias para o barco chegar em Goiânia. Foi uma verdadeira odisséia”, narrou o empresário.

Do porto de Belém, o barco foi trazido a Goiânia por um caminhão acompanhado de batedores. “Em alguns momentos, foi preciso intertidar a Belém-Brasília”, contou. Na capital de Goiás, o empresário realizou um trabalho de reconstrução da parte de cima do barco, para deixá-lo o mais original possível.

Restaurante com barco atracado na Avenida Ricardo Paranhos, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal

Fausto Noleto contou que o restaurante recebia mais de mil pessoas por dia. O estabelecimento possuía cinco ambientes: um bar externo, uma whiskeria (montada no interior do barco), um bar panorâmico (montado na parte superior da embarcação), uma sorveteria, além de uma quadra de areia para a prática de vôlei de praia.

O proprietário contou ainda que o restaurante servia truta, camarão ao alho e óleo e casquinha de siri, entre outros frutos do mar. “Nosso cardápio era considerado revolucionário na época”, afirmou.

Noleto contou que o restaurante ficou aberto por quase um ano e que depois foi vendido porque sofreu os impactos da hiperinflação dos anos de 1990.

Restaurante construído a partir de estrutura de barco, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal

Nascido em 1866, em Catalão, na região sudeste de Goiás, Ricardo Augusto da Silva Paranhos foi um advogado, político e escritor goiano.

De acordo com a Assembleia Legislativa de Goiás, ele cumpriu mandato entre os anos de 1913 e 1916, pelo Partido Republicano de Goiás (PRG).

Dados da Biblioteca Digital de Literatura de Países Lusófonos da Universidade Federal de Santa Catarina indicam que Ricardo Paranhos teve três livros publicados: O crime de Catalão (ensaios, 1893), Os Canibais (poemas, 1898) e o póstumo Obras Completas (poemas, 1972).

Vista de apartamento na Avenida Ricardo Paranhos, em Goiânia — Foto: Divulgação / Opus

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Cirurgião plástico Wilian Pires — Foto: Arquivo Pessoal / Wilian Pires

O cirurgião plástico goiano Wilian Pires, conhecido por arrematar leilões com famosos, foi condenado por associação criminosa e estelionato. De acordo com a decisão da Justiça do Distrito Federal, entre 2018 e 2019, o médico e outras seis pessoas se associaram para cometer fraudes, simulando acidentes envolvendo veículos e embarcações para receber indenizações ou valores de seguro.

Em nota, a equipe do médico disse que ele ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial, mas que a defesa deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Willian Pires está no Canadá com os pais para um evento de médicos – leia nota na íntegra ao final do texto.

No início de junho, o médico arrematou, por R$ 315 mil, um encontro com o jogador Neymar Júnior em leilão beneficente). Como parte do prêmio, Wilian Pires ganhou um passeio por Riad, capital da Arábia Saudita, e o acesso ao camarote do atacante brasileiro para assistir a um jogo do Al-Hilal.

Cirurgião plástico Wilian Pires arrematou experiência com jogador Neymar na Arábia Saudita — Foto: Reprodução / Redes sociais

Wilian Pires e Ronaldo Fenômeno — Foto: Arquivo Pessoal/Wilian Pires

Conforme a decisão, o médico foi condenado a 2 anos de reclusão e multa. No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída por pena privativa de direitos.

Conforme testemunhas disseram à Justiça, em uma das situações, o médico adquiriu uma lancha por cerca de R$ 850 mil. Depois, contratou um seguro para a lancha no valor de quase R$ 2 milhões e, cerca de 40 dias depois, a lancha pegou fogo no Lago Corumbá, em Goiás, durante uma festa – ele recebeu R$1, 2 milhão da seguradora. A perícia indicou que o incêndio parecia ter começado de cima para baixo, sugerindo que foi intencional.

O médico cirurgião plástico Wilian Pires ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial que o condena por prática de associação criminosa e estelionato, no caso do incêndio de uma lancha em 2019 no Lago Corumbá, em Caldas Novas. A equipe jurídica do médico deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Doutor Wilian Pires segue tranquilo exercendo a atividade que ama, por transformar os sonhos dos pacientes em realidade através da cirurgia plástica. Apaixonado por viagens, Wilian Pires está nesse momento no Canadá trocando experiências com médicos canadenses e curtindo também os pais no país da América do Norte.

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