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21 de julho de 2025
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A Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Guarda Civil Municipal, prendeu em flagrante 13 pessoas acusadas de extorsão na área azul do Setor Campinas, em Goiânia. A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (16/7), sob coordenação da Central Geral de Flagrantes da capital.

Os detidos foram flagrados nas imediações da Praça do Camelódromo e em ruas vizinhas. Segundo o delegado plantonista Humberto Teófilo, os suspeitos estavam “exigindo de motoristas pagamento antecipado para estacionar os veículos em vagas públicas”.

O delegado destacou que os presos simulavam vínculos com órgãos oficiais.

“Os suspeitos simulavam vínculo com o poder público ou empresas responsáveis pelo serviço, o que configura crime de usurpação de função pública na forma qualificada”, explicou Teófilo.

As investigações revelaram que o grupo agia de forma contínua e estruturada há anos. Os flanelinhas se autointitulavam “donos das ruas” e utilizavam intimidação contra motoristas, sobretudo mulheres e idosos, para obter ganhos financeiros.

“Além disso, muitos dos detidos possuem passagens pela polícia e são considerados de alta periculosidade, sendo reincidentes em práticas similares e outras condutas delitivas”, complementou o delegado. A combinação de ameaças e coação direta configurava verdadeiro esquema de extorsão.

Na operação, equipes da GCM deram apoio logístico e realizaram a contenção dos suspeitos em pontos estratégicos. Várias cadernetas de anotações foram apreendidas, contendo registros de valores cobrados e horários de atuação do grupo.

O delegado Humberto Teófilo ressaltou que o combate à ocupação ilegal do espaço público segue como prioridade.

“O espaço urbano é de uso coletivo, e não será permitido que criminosos o transformem em instrumento de extorsão”, afirmou.

Teófilo anunciou que novas ações estão previstas para desarticular possíveis remanescentes da quadrilha. Ele garantiu que a Polícia Civil não tolerará “intimidação de cidadãos ou cobrança indevida por serviços inexistentes”.

Os 13 presos seguem à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia. A continuidade das investigações poderá culminar em novas prisões e na identificação de eventuais envolvidos que ainda atuem nas ruas de Goiânia.

Apreensão de nove máquinas caça-níqueis

Em mais uma ação de combate à exploração ilegal de jogos de azar, a Central Geral de Flagrantes da Polícia Civil apreendeu nove máquinas caça-níqueis durante operação realizada nesta quarta-feira (16/7) na Rua Padre Manoel da Costa, no setor Cidade Jardim.

Além de configurar crime, esse tipo de atividade ilegal serve como fachada para esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção, conforme destacam as investigações.

“Manteremos nossa atuação firme no combate a essas práticas que prejudicam a sociedade e fortalecem organizações criminosas”, declarou o delegado Humberto Teófilo, responsável pela operação.

A apreensão faz parte de uma série de ações que a Polícia Civil tem realizado em diferentes regiões da capital para coibir a exploração de jogos de azar. As máquinas foram encaminhadas para depósito oficial e os responsáveis pelo estabelecimento serão investigados.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O deputado Virmondes Cruvinel (UB) apresentou, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), duas propostas que versam, respectivamente, sobre moradia e sobre saúde. 

O projeto nº 12994/25 prevê a instituição do Programa Bairro +Perto, com o objetivo de promover desenvolvimento urbano sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população ao implantar o conceito de “cidade de 15 minutos”, também chamada de “cidade de proximidade”.

O parlamentar anota que a proposta é inspirada em metrópoles como Paris, com o objetivo de garantir a todos os cidadãos goianos acessibilidade aos serviços públicos essenciais, bem como oportunidades econômicas, atividades culturais, espaços de lazer, equipamentos urbanos, transporte público e soluções ambientais em um raio acessível de sua residência. 

Cruvinel justifica que o programa é fundamental, desde que haja um planejamento participativo, e considerada as vocações territoriais, para impedir a expansão desordenada de áreas urbanas, a concentração de investimentos em polos centrais, a fragmentação dos territórios, o déficit habitacional e a precariedade de infraestrutura em áreas periféricas e rurais. 

A intenção do projeto consiste na instalação de infraestrutura básica para a criação de um espaço de vida e de convivência, e não apenas de gestão técnica ou de ocupação econômica. “Nesse contexto, o Programa Bairro +Perto propõe um novo paradigma de planejamento e governança territorial: descentralizado, integrado, participativo, orientado por evidências e sensível às peculiaridades locais e adaptável às realidades urbanas e regionais  brasileiras”, complementa o legislador. 

O projeto contempla diversas áreas do bem-estar coletivo: habitação, mobilidade, segurança, meio ambiente, cultura, lazer, economia, trabalho, inovação, saúde, educação, equidade e tecnologia, implementadas por meio de governança participativa em múltiplos níveis, para assegurar o protagonismo e as prioridades das comunidades. 

O deputado entende que a proposição está em plena consonância com marcos legais e normativos com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001), a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, bem como com os instrumentos de planejamento e orçamento do estado, incluindo o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Com relação ao financiamento do projeto, existem inúmeras fontes de custeio advindas de dotações orçamentárias, fundos estaduais temáticos, parcerias público-privadas, transferências voluntárias, operações de crédito e cooperação internacional. “A criação do Fundo Estadual Bairro +Perto, com regras claras de transparência e controle social, é outro diferencial que contribui para a boa governança e a eficiência na execução dos projetos”, arremata Virmondes Cruvinel.

Por fim, o parlamentar informa as ações bem-sucedidas em outros estados da Federação. “O Estado de Goiás pode seguir os exemplos de cidades como Fortaleza, Recife e Curitiba, que têm avançado com programas similares, adaptados às suas realidades locais e com resultados expressivos na melhoria dos indicadores urbanos”, destaca.

Pessoas com deficiência auditiva

Com o projeto de lei nº 12995/25, Cruvinel propõe a incorporação, no Calendário Oficial do Estado de Goiás, do “Setembro Azul”, mês dedicado às ações de conscientização, promoção de direitos e inclusão das pessoas com deficiência auditiva. O parlamentar traz dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela uma população de brasileiros com deficiência auditiva em torno de 2,3 milhões e destes, proporcionalmente, 80 mil goianos possam ter com algum grau de deficiência auditiva que necessita de atenção específica e políticas públicas inclusivas.

O político explica que, em Goiás, ainda existe a escassez de serviços públicos adequados para o atendimento a essa população e que impactam no acesso à educação, saúde, justiça e outros serviços essenciais, além de dificultar a participação na sociedade e no mercado de trabalho. 

“De acordo com pesquisas do IBGE, apenas 25,4% das pessoas com deficiência auditiva em idade laboral estão ocupadas, demonstrando a necessidade de políticas de inclusão no mercado de trabalho. Adicionalmente, cerca de 22,4% das pessoas com deficiência auditiva, na faixa etária de 5 a 40 anos, conhecem a língua brasileira de sinais (Libras), número que evidencia a necessidade de maior difusão dessa forma de comunicação”, anota o parlamentar.

A instituição do “Setembro Azul” promoverá maior visibilidade à comunidade com deficiência auditiva, será um facilitador para o desenvolvimento de iniciativas em universidades, festivais e eventos locais, além de incentivar ações educativas, campanhas de sensibilização e fomento ao desenvolvimento de tecnologias assistivas, para melhorar, significativamente, a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva. 

Ambos os projetos serão, agora, encaminhados à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Juntas, empresas transportaram 57,4 milhões de passageiros em 2024 e contam com frota de mais de 300 aviões

Se a fusão da GOL com a Azul for aprovada, as duas empresas terão mais de 60% do mercado brasileiro e criarão uma gigante do setor aéreo.

Em 2024, as companhias transportaram 57,4 milhões de passageiros para destinos brasileiros. Isso representa 61,4% do total. A Latam transportou 35 milhões (37,5%).

Em relação às decolagens, a Azul liderou no último ano, com 290,1 mil. Esse resultado é explicado porque a empresa opera em muitos destinos pouco povoados e com aviões pequenos. A GOL registrou 204,3 mil decolagens no período. E a Latam, 238,1 mil.

Já sobre a frota, GOL e Azul têm, juntas, 327 aviões, segundo as últimas informações divulgadas por cada empresa em comunicados à imprensa ou balanços financeiros. Os dados variam por questões técnicas (alguns modelos saem de operação e outros são comprados, por exemplo). Em caso de fusão, as empresas ocupariam de longe o topo de ranking de maior frota. A Latam tem 163 aeronaves. 

Hoje, as 3 maiores empresas (Latam, Azul e GOL) detém 98,9% do transporte doméstico de passageiros.

NEGOCIAÇÃO PARA FUSÃO

A Abra (dona da GOL) e a Azul assinaram na 4ª feira (15.jan.2024) um memorando de entendimento que pode levar à fusão das companhias.

Esse processo ainda depende de aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

Ainda em fase inicial, a transação pode ser concluída se a Gol cumprir as etapas restantes do seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos –o Chapter 11. O plano de reestruturação, protocolado em 29 de novembro de 2024, pretende converter em capital uma parcela significativa do endividamento da companhia. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 100 kB).

Conforme os termos do acordo, caso a fusão seja concluída, as duas empresas manteriam suas marcas e operações de forma independente.

Em 2 de janeiro, a Gol firmou um termo de transação individual com o governo brasileiro para quitar débitos fiscais no valor de R$ 5,5 bilhões.

O montante pagará o parcelamento de débitos previdenciários e não previdenciários, além da aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos. Também possibilita que parte do saldo devedor seja abatido por meio de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

O acordo foi assinado com a PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda) e a RFB (Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil). A AGU (Advocacia Geral da União) validou o acordo das dívidas tributárias que somam R$ 7,5 bilhões.



Autor Poder360 ·