Usuários no X dizem que pauta da anistia já “flopou até na direita” e que não há necessidade de fazer a manifestação
O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) usou seus perfis nas redes sociais no domingo (16.mar.2025) para convocar as pessoas para um ato em 30 de março de 2025. A manifestação será a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.
“Dia 30 é rua por SEM ANISTIA!”, disse Boulos. Ele compartilhou uma imagem de divulgação do ato –a imagem já havia sido compartilhada em 21 de fevereiro pela Frente Brasil Popular e pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo.
Em resposta, no entanto, alguns usuários que não aparentam ser simpáticos ao ex-presidente discordaram de Boulos. Alguns disseram não ver necessidade de fazer a manifestação e que era hora de deixar a “Justiça ser feita”. Outros afirmaram que o foco é se concentrar no fim da escala 6 X 1.
Na percepção de alguns usuários do X, o ato convocado por Bolsonaro no domingo (16.mar) fracassou, embora tenha reunido mais pessoas que eventos recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o 1º de Maio de 2024. Logo, não haveria a necessidade de convocar uma manifestação.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é um dos que compartilha desta opinião. Para o articulista do Poder360, a manifestação convocada por Boulos é um erro. “Se não levarmos 1 milhão de pessoas –e não levaremos–, daremos espaço para que a direita e a extrema-direita explorem essa fraqueza”, escreveu em texto para o DCM.
Leia as reações abaixo:
Leia mais:
Governadores, ex-ministros, congressistas e líderes religiosos participaram da manifestação para pedir anistia pelos presos no 8 de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu aliados, dentre eles governadores, ex-ministros e congressistas, e apoiadores em um ato em Copacabana, no Rio, na manhã deste domingo (16.mar.2025) para pedir a anistia aos presos do 8 de Janeiro.
Além do antigo chefe do Executivo, também discursaram políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o do Rio, Cláudio Castro (PL), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O ato foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia. Outro líder religioso, o pastor comediante Cláudio Duarte, que tem 10,3 milhões de seguidores no Instagram, também foi.
Representando familiares dos presos pelos atos extremistas, Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, participou. Ele morreu enquanto estava preso.
Saiba quem foi ao ato
- Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente;
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
- Edjane da Cunha, viúva do Clezão;
- Padre Kelmon, ex-candidato a presidente;
- Josias da Swell, secretário de Mobilidade Urbana de Cabo Frio (RJ).
Governadores:
- Cláudio Castro (PL), do Rio;
- Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo;
- Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina;
- Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso;
Ex-ministros:
- João Roma, ex-ministro da Cidadania;
- Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde;
- Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.
Líderes religiosos:
- Silas Malafaia, pastor;
- Cláudio Duarte, pastor.
Senadores:
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
- Magno Malta (PL-BA);
- Carlos Portinho (PL-RJ);
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Izalci Lucas (PL-MG);
- Wilder Morais (PL-GO);
- Wellington Fagundes (PL-MT);
- Jorge Seif (PL-SC).
Deputados federais:
- Alexandre Ramagem (PL-RJ);
- Nikolas Ferreira (PL-MG);
- Altineu Cortês (PL-RJ);
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
- Coronel Zucco (PL-RS);
- Helio Lopes (PL-RJ);
- Rodrigo Valadares (União Brasil-SE);
- Chris Tonietto (PL-RJ);
- Capitão Alberto Neto (PL-AM);
- Carlos Jordy (PL-RJ);
- Rodolfo Nogueira (PL-MS);
- Bibo Nunes (PL-RS);
- Maurício do Vôlei (PL-MG);
- João Henrique (PL-MS);
- Allan Garcez (PP-MA);
- Delegado Éder Mauro (PL-PA);
- Delegado Caveira (PL-PA);
- Giovani Cherini (PL-RS);
- Paulo Bilynskyj (PL-SP);
- Evair de Melo (PP-ES);
- Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
- Maurício Carvalho (União-RO);
- Capitão Alden (PL-BA);
- Sargento Fahur (PSD-PR);
- David Soares (União-SP);
- Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
- Reinhold Stephanes (PSD-PR);
- Ubiratan Sanderson (PL-RS);
- Roberto Monteiro (PL-RJ);
- General Girão (PL-RN);
- Junio Amaral (PL-MG);
- André Fernandes (PL-CE);
- Sargento Gonçalves (PL-RN);
- Gilvan da Federal (PL-ES);
- Doutor Jaziel (PL-CE);
- Eduardo Pazuello (PL-RJ), –também é ex-ministro da Saúde;
- Pastor Eurico (PL-PE);
- Mario Frias (PL-SP);
- José Medeiros (PL-MT);
- Carol de Toni (PL-SC);
- Luiz Lima (PL-RJ);
- Filipe Barros (PL-PR);
- Silvia Waiãpi (PL-AP);
- Eros Biondini (PL-MG).
Deputados estaduais e distritais:
- André do Prado (PL-SP) –é presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo);
- Anderson Moraes (PL-RJ);
- Carmelo Neto (PL-CE), presidente do PL Jovem;
- Cristiano Caporezzo (PL-MG);
- Rogério Barra (PL-BA).
Prefeito e vice-prefeita:
- Abílio Brunini (PL-MT), prefeito de Cuiabá;
- Gianni Nogueira (PL-MS), vice-prefeita de Dourados (MS).
Vereadores:
- Carlos Bolsonaro (PL-RJ);
- Zoe Martinez (PL-SP);
- Priscila Costa (PL-CE) –também é vice-presidente do PL Mulher;
- Bella Carmelo (PL-CE);
- Moana Valadares (PL-SE).
Presidente fala ao telefone com atriz que venceu o Globo de Ouro e diz que prêmio não poderia ter vindo em momento “melhor”, a 2 dias de evento em “defesa da democracia” para “combater os fascistas”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou na noite desta 2ª feira (6.jan.2025) para Fernanda Torres e deu os parabéns pelo Globo de Ouro na categoria “Melhor Atriz em Filme de Drama”. Ele aproveitou o prêmio para promover o ato organizado pelo governo em memória ao 8 de Janeiro de 2023. Segundo o petista, a vitória da brasileira no evento internacional não poderia ter vindo em momento “melhor”.
A atriz foi premiada pela interpretação de Eunice Paiva (1929-2018), mulher de Rubens Paiva (1929-1971), deputado cassado e morto durante a ditadura cívico-militar brasileira, no filme “Ainda Estou Aqui”. O longa-metragem foi dirigido por Walter Salles.
“O Brasil merecia isso. E sobretudo isso acontecer para você faltando 2 dias para a gente fazer o ato em defesa da democracia […] Quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano defesa da democracia, contra a extrema-direita e contra os fascistas“, disse Lula.
O evento para relembrar quando extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal) será realizado na praça dos Três Poderes, em Brasília, na 4ª feira (8.jan), a partir das 11h.
O vídeo da conversa entre o presidente e a artista foi compartilhado nas redes sociais de Lula e da primeira-dama Janja Lula da Silva.
“Eu e a Janja parabenizamos essa grande artista mais uma vez. O país inteiro vibrou. Somos filhos de um Brasil que vale a pena, Fernanda”, escreveu o petista no X (ex-Twitter).
Assista (3min18s):
PRÊMIO EM HOLLYWOOD
O filme “Ainda Estou Aqui” é baseado na obra do escritor Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice de Paiva.
Fernanda Torres desbancou estrelas de Hollywood como Angelina Jolie, Nicole Kidman e Kate Winslet para levar o troféu. A conquista da atriz representa a quebra do jejum do cinema brasileiro no Globo de Ouro, que já durava 26 anos.
Evento também contará com a participação de representantes do Congresso e Judiciário, além de integrantes de movimentos sociais
Os chefes das Forças Armadas participarão do ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para relembrar a destruição causada pelo 8 de Janeiro. O evento será realizado na Praça dos Três Poderes na 4ª feira (8.jan.2025), a partir das 9h30. A data marca 2 anos do ataque.
O Poder360 apurou que o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen (Marinha), o general Tomás Paiva (Exército) e o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno (Aeronáutica) comparecerão a pedido de Lula. A ideia é dar simbolismo institucional ao ato depois que o relatório da PF (Polícia Federal) sob uma tentativa de golpe de Estado em 2022 apontou participação ativa de integrantes das Forças, inclusive do Alto Comando.
O 1º evento será realizado no Palácio do Planalto, com a reintegração e a entrega de obras de arte destruídas. Depois, às 10h30, haverá o descerramento da obra “As Mulatas” (1962), de Di Cavalcanti, danificada durante a invasão.
Haverá ainda um ato simbólico com a participação de Lula. O cerimonial prevê que o presidente descerá a rampa do Palácio do Planalto com integrantes dos Três Poderes, semelhante à caminhada feita um dia após os ataques em 2023.
Além dos comandantes das Forças Armadas e integrantes dos Três Poderes, também participarão da cerimônia representantes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas) e de movimentos sociais.
Em 2023, Lula também realizou um evento para relembrar o 1º aniversário do ataque aos Três Poderes.
PT DIVULGA
O PT (Partido dos Trabalhadores) publicou em suas redes sociais um vídeo convocando para o ato “em defesa da democracia”, com a participação de representantes dos Três Poderes, entidades da sociedade civil, de classes e religiosas.
Assista:
🇧🇷 Participe do abraço à Praça dos Três Poderes em 8/1, às 10h
Venha abraçar a Democracia, junto com Lula! Participe do ato suprapartidário com representantes dos Três Poderes, de entidades da sociedade civil, de classes e religiosas pelos dois anos das tentativas de golpe de… pic.twitter.com/fbjwYesC9p
— PT Brasil (@ptbrasil) December 31, 2024
8 de Janeiro
Em 8 de janeiro de 2023, extremistas invadiram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Depredaram prédios e quebraram vidros, mesas, cadeiras, computadores, além de revirar gabinetes e danificar obras de arte. A estimativa é de que o prejuízo ao erário tenha superado R$ 20 milhões.
No Congresso, os radicais quebraram vidraças, entraram em gabinetes e atearam fogo no Salão Verde. No Planalto, o estrago foi maior. Com exceção do gabinete de Lula, que é blindado, quase todas as salas foram invadidas e tiveram cadeiras e móveis jogados no chão e danificados.
No Supremo, as cadeiras dos ministros foram arrancadas e um brasão da República foi retirado do local e levado até a área externa. O plenário ficou completamente destruído.
Ao menos 265 pessoas já foram presas por envolvimento no ataque.
Goiânia
– Em defesa das advogadas criminalistas e para reforçar a cultura de respeito, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) realiza ato, nesta segunda-feira (25/3), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, a partir das 9h.
A ação, com alusão ao Mês da Mulher, conta com a articulação e organização de sete comissões temáticas da OAB: Comissão Especial de Defesa do Tribunal do Júri, da Mulher Advogada, Direitos Humanos, Execução Penal, Direitos e Prerrogativas, Criminal e Penal Econômico.
O presidente da Comissão Especial de Defesa do Tribunal do Júri, Danilo Vasconcelos, avalia que a mulher advogada não pode ser desrespeitada, diminuída ou tratada diferente.
“Há uma falácia de que a seara criminal não é para mulheres. Queremos conscientizar que a mulher advogada deve estar onde ela quiser. Não há garra e competência como de uma criminalista”.
A presidente da Comissão da Mulher Advogada (CMA), Fabíola Ariadne, destaca que “é crucial reconhecer o papel essencial das advogadas criminalistas. Elas não apenas defendem a justiça, e, portanto o estado democrático de direito, mas também enfrentam desafios únicos e discriminatórios em um campo ainda predominantemente masculino”.
“Por isso, esta homenagem é uma forma reconhecer e honrar seu trabalho e compromisso, e também reafirmar nosso apoio à igualdade de gênero no mundo jurídico e além dele”, disse.
Já o presidente da Comissão Especial de Execução Penal (CEDEP), Matheus Borges, afirma que “será um ato de reconhecimento da força feminina e de sua importância no âmbito jurídico”.
O presidente da Comissão de Direito Penal Econômico, Gilles Gomes, destacou a ação. “A iniciativa das mulheres advogadas das comissões temáticas da OAB/GO deve ser prestigiada por toda a advocacia criminal, cabendo aos homens advogados desafiar outros homens sobre sexismo, violência e misoginia, e denunciar e testemunhar esses casos, ocorram onde ocorreram.
Serviço
Assunto: Ato em defesa das prerrogativas e da livre atuação destas profissionais no seara criminal
Data: Segunda-feira (25 de março)
Horário: 9h



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