Por Gil Campos: Goiânia, 5 de dezembro de 2024 – O Brasil encerrou 2022 com 7,9 milhões de empresas ativas, conforme apontou o Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre elas, 32,9% (2,6 milhões) eram empregadoras, abrangendo 40,5 milhões de pessoas ocupadas. Deste total, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariados, com uma média salarial de R$ 3,1 mil mensais.
Empresas em números
Os dados são parte da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo (2022) e não incluem microempreendedores individuais (MEIs), órgãos públicos ou entidades sem fins lucrativos.
Das empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022, representando uma taxa de nascimento de 15,3%, e geraram 1,7 milhão de empregos assalariados.
Em contrapartida, a taxa de mortalidade de empresas no país foi de 9,2%, sendo maior nas regiões Centro-Oeste (10%) e Norte (9,6%), com destaque negativo para o Distrito Federal (11,2%).
Sobrevivência empresarial
Das empresas criadas em 2017, apenas 37,9% sobreviveram até 2022, segundo o estudo. As taxas mais altas de sobrevivência após cinco anos foram registradas no Sudeste e no Sul, enquanto o Amapá apresentou a menor taxa (27,9%) e Sergipe a maior (40,5%).
Empreendedorismo em alta
O levantamento destacou 70.032 empresas de alto crescimento, aquelas com aumento médio de pelo menos 10% ao ano no número de empregados durante três anos consecutivos. Essas organizações empregaram 8 milhões de pessoas, representando 13,8% das empresas com mais de 10 funcionários.
Entre elas, 6.623 eram “gazelas”, empresas com até cinco anos de existência, que geraram 409,5 mil empregos assalariados e pagaram salários equivalentes a 2,1 salários mínimos.
Análise crítica
Os dados refletem um mercado em recuperação e adaptação após os impactos da pandemia, com indicadores positivos de nascimento e crescimento de empresas. No entanto, a alta taxa de mortalidade e os desafios de sobrevivência revelam a necessidade de políticas públicas voltadas à sustentabilidade do empreendedorismo, principalmente nas regiões mais afetadas.
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